SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS PARA O SETOR DE SANEAMENTO
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- Giovanni Lencastre de Paiva
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1 SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS PARA O SETOR DE SANEAMENTO
2 SUMÁRIO Quem Somos Contexto Experiências da FGV/IBRE Sistema de Custos Referenciais para o Setor de Saneamento Básico
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5 LINHA DO TEMPO
6 DIFERENCIAL IBRE EM PESQUISA DE PREÇOS
7 CONTEXTO
8 PROBLEMAS NA GESTÃO CONTRATUAL Em geral, contratos de concessão possui as seguintes características: Projetos de Médio e Longo Prazo Podem possuir Assimetria de Informação Sujeitos a Desequilíbrios Econômico Financeiros Concessionário alega desequilíbrio Não há reclamação => Usuário perde Concessionário alega desequilíbrio Não há reclamação => Usuário perde
9 SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS Os principais objetivos são ampliar os seguintes atributos do processo: Tecnicidade, Experiência e Transparência Economicidade, como consequência. Principalmente através da divulgação periódica: Composições insumos e preços de referência de cada projeto Indicadores para reajuste de tarifas de cada projeto Formulas paramétricas desenvolvidas para cada contrato de cada projeto. Questionamentos de preços e tarifas (TCU) Com isto, reduz-se: Percepção de Risco para o concessionário Incidência de desiquilíbrios contratuais ao longo da concessão E eleva-se o bem estar do usuário de infraestrutura.
10 SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS
11 COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS Prioriza Atualização tecnológica das composições MDO, Equipamentos e Materiais COMPOSIÇÕES DE CUSTOS Permite Melhor avaliação dos orçamentos dos concessionários Favorece Transparência, Economicidade e Eficiência na gestão dos projetos
12 PESQUISA DE PREÇOS DE REFERÊNCIA Permite Maior transparência nos processos de compras PESQUISA DE PREÇOS DE REFERÊNCIA Agiliza Os processos de compras, orçamento, planejamento e gestão Proporciona Economia de recursos nas compras públicas
13 ÍNDICES DE PREÇOS Favorece Gerenciamento de Contratos ÍNDICES DE PREÇO Acompanha Reduz Evolução de Custos e Orçamentos Riscos Permite Construção de fórmulas paramétricas mais eficazes
14 EXPERIÊNCIAS DA FGV/IBRE
15 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Manutenção e criação de Composições de Custos Unitários do SICRO com um limite máximo e total de (dez mil) composições. Pesquisa e Cálculo de Preços Referenciais de até (dois mil) insumos da Construção Civil, relacionados às Obras Rodoviárias, Ferroviárias e Hidroviárias. Pesquisa e Cálculo dos Salários Médios, e Estimativas dos Encargos Sociais, Complementares e Adicionais de até 200 (duzentas) categorias profissionais de Mão de Obra.
16 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Revisão das estruturas de ponderações e o cálculo mensal dos Índices de Reajustamento de Obras Rodoviárias, Ferroviárias e Hidroviárias; Desenvolvimento de até estudos especiais originados, em sua maioria, em acórdãos do Tribunal de Contas da União que sugeriam melhorias ao sistema tais como: a adequação dos custos em função do Fator de Influência de Chuvas-FIC; a adequação dos custos em função do Fator de Interferência do Tráfego- FIT; a criação de composições de custos de carga, descarga e manobras; criação de composições de custos para a abertura e manutenção de caminhos de serviços; classificação e nova metodologia para definição dos custos de referência dos canteiros de obras e instalações industriais.
17 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Apoio Técnico à Coordenação Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes CGCIT, na análise de composições e nas pesquisas decorrentes dos pleitos internos e externos, objetos das reuniões da Câmara Técnica. Câmara Técnica (Portaria nº 123, de 27/01/2014): Objetivo: fórum permanente de discussão entre os gestores públicos da área de custos do DNIT e as entidades representativas do setor de construção e operação da infraestrutura nacional de transportes. Participantes: DNIT; ANEOR; ABCE. Observadores Permanentes: TCU; CGU; MPF e Polícia Federal.
18 AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES - ANTT Manutenção Composições de Custos Unitários com um limite máximo e total de (três mil e cento e noventa e oito) composições. Pesquisa e Cálculo de Preços Referenciais de até (um mil e noventa) insumos relacionados a Obras Ferroviárias em 22 Unidades da Federação Pesquisa e Cálculo dos Salários Médios, e Estimativas dos Encargos Sociais, Complementares e Adicionais de até 70 (setenta) categorias profissionais de Mão de Obra. Desenvolvimento de um novo Índice de Preços para o setor ferroviário.
19 SANEAMENTO
20 CONTEXTO 2007: A Lei /07, estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. 2013: O Plano Nacional de Saneamento Básico Plansab, de 2013, definiu o ano de 2033 como meta para universalização dos serviços da água e esgoto e estimou em R$ 304 Bilhões (valores de dezembro de 2012) as necessidades de investimentos em abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, em áreas urbanas e rurais das macrorregiões do Brasil, entre o ano base de 2014 e o ano : PPI - Estruturação de projetos de participação privada, tais como concessões, subconcessões, e parcerias público-privadas, visando à universalização dos serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário. Estudos que levarão à modelagem das futuras concessões, em parceria com as equipes dos Estados ficaram a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES.
21 ÍNDICES DE CUSTOS DE OBRAS DE SANEAMENTO TRABALHO EM DESENVOLVIMENTO Criação de um conjunto de índices de preços que reflitam a evolução dos custos das obras civis de sistemas de saneamento Esgoto e Água; OBJETIVO Balizar contratos com Fornecedores e/ou Clientes; Redução de Riscos: Reajuste de contratos de médio e longo prazo; Permitir a construção de fórmulas paramétricas mais eficazes. VANTAGENS Minimizar a possibilidade de desequilíbrio econômico na relação entre contratado e contratante; Gerar maior segurança às partes envolvidas para realizar transações de médio e longo prazo; Maior aderência com a variação efetiva do contrato (acompanha a evolução específica dos custos).
22 ESTRUTURA DE PONDERAÇÃO ÍNDICES DE CUSTOS DE OBRAS DE SANEAMENTO SISTEMA DE ESGOTO 100,00% BACIA 68,54% LIGAÇÕES DOMICILIARES 8,48% REDE COLETORA 47,09% ESTAÇÃO ELEVATÓRIA 3,98% EMISSÁRIOS TERRESTRES 8,34% CAIXAS DE VENTOSA, DESCARGA E PASSAGEM 0,65% ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 29,04% SERVIÇOS PRELIMINARES 0,62% TRATAMENTO PRELIMINAR 2,26% TRATAMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO 17,89% PÓS-TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LODO 3,51% ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO 1,42% CASA DE APOIO 0,67% SERVIÇOS COMPLEMENTARES - REDE HIDRÁULICA, DRENAGEM E ELÉTRICA 1,30% URBANIZAÇÃO 1,38% CANTEIRO DE SERVIÇOS 2,43% CANTEIRO DE SERVIÇOS 2,43%
23 ESTRUTURA DE PONDERAÇÃO ÍNDICES DE CUSTOS DE OBRAS DE SANEAMENTO SISTEMA INTEGRADO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 100,00% SISTEMA DE CAPTAÇÃO/RECALQUE E ADUÇÃO DE ÁGUA BRUTA 6,57% POÇO DE ESTAÇÃO DE RECALQUE DE ÁGUA BRUTA 5,51% CASA DE SUBESTAÇÃO 0,05% INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA CAPTAÇÃO/ERAB 1,00% SISTEMA DE ADUÇÃO DE ÁGUA TRATADA E BRUTA 71,14% ADUTORA DE ÁGUA BRUTA 6,19% ADUTORA DE ÁGUA TRATADA 57,47% POÇOS DE VISITA, VENTOSA E DESCARGAS 2,05% UNIDADES DE CONTROLE 1,96% SISTEMA DE RESERVAÇÃO DE ÁGUA TRATADA 1,74% RESERVATÓRIOS 1,74% ETA - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 20,06% BLOCO HIDRÁULICO 8,65% CASA DE QUÍMICA 1,84% TRATAMENTO DE LODO 2,41% RESERVATÓRIO DE LAVAGEM 0,66% RESERVATÓRIO DE CONSUMO 0,22% ER 4,82% INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA ÁREA DA ETA 1,45% CANTEIRO DE SERVIÇOS 0,50% CANTEIRO DE SERVIÇOS 0,50%
24 COBERTURA 18,2 % Coberto pela pesquisa do DNIT % Coberto pela pesquisa da ANTT 53,0 28,9 % Não Coberto = Necessidade de Investimento!
25 CONCLUSÃO Diante deste contexto, a FGV/IBRE está mobilizada para o desenvolvimento e implantação de Sistemas Referenciais de Preços e Composições de Custos Unitários para apoiar integralmente a gestão dos contratos de Concessões no país, contribuindo para o processo de geração de valor à sociedade, permitindo maior transparência, agilidade e economicidade na avaliação, execução e fiscalização por parte dos poderes concedentes, órgãos reguladores e de controle.
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