30 anos de SUS Saúde no Brasil e a evolução do tratamento do câncer 26 de setembro de 2018 Copyright 2017 IQVIA. All rights reserved.
60 55 A taxa de mortalidade infantil diminui em 75% nos últimos 26 anos Evolução da mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos no Brasil e países comparáveis* 50 45 40 35 30 Argentina Brasil Colômbia México Rússia Turquia -75% 25 20 15 10 5 0 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 * Países diretamente comparáveis: Sistemas de saúde, nível de desenvolvimento e gastos similares, conforme detalhado no estudo Alternativas para ampliação do acesso à saúde no Brasil Um estudo em oncologia Fonte: World Bank - https://data.worldbank.org/indicator/sp.dyn.imrt.in (consulta realizada em Ago /2018) 1
Expectativa de vida (anos) A expectativa de vida aumentou em 16%, ou cerca de 10 anos Expectativa de vida no Brasil e países comparáveis* - 1990 a 2016 78 México Argentina Turquia Brasil Colômbia Rússia 76 74 72 70 +16% 68 66 64 62 60 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Expectativa de vida hoje no Brasil é a maior da história, 76 anos, 22 anos mais em relação ao registrado na década de 1960 * Países diretamente comparáveis: Sistemas de saúde, nível de desenvolvimento e gastos similares, conforme detalhado no estudo Alternativas para ampliação do acesso à saúde no Brasil Um estudo em oncologia Fonte: https://data.worldbank.org (consulta realizada em Ago /2018) / https://ww2.ibge.gov.br (consulta realizada em Ago /2018) 2
Programa Nacional de Imunização viabilizou importantes conquistas 19 vacinas, 20 doenças 80% de cobertura vacinal média Cobertura nacional, gratuita Transferência de tecnologia Impacto significativo no controle ou erradicação de doenças Exemplos Fonte: Como as vacinas mudaram um País. INTERFARMA 2018. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 3
O Brasil foi pioneiro no tratamento do HIV/Aids Avanço no atingimento da meta 90/90/90 até 2020 DALYs por 100,000 habitantes 84% Parcela dos pacientes vivendo com HIV/Aids que foram diagnosticados 600 72% Parcela dos pacientes diagnosticados que estão em tratamento antirretroviral Brasil Colômbia México Argentina 88% Parcela dos pacientes em tratamento que alcançaram supressão da carga viral 0 1990-4% Ano 2016 Fonte: Relatório de monitoramento clínico do HIV. Ministério da Saúde. 2017. Nota: o indicador 90/90/90 mede as perdas entre as etapas do tratamento; preve que 90% dos pacientes vivendo com HIV/Aids deveriam ser diagnosticados; destes 90% deveriam entrar em tratamento antirretroviral; por fim, 90% dos pacientes em tratamento antirretroviral deveriam alcançar a supressão da carga viral. Fonte: IHME; Nota: DALY é uma métrica que mede perda de anos de vida saudável em uma população devido à morte precoce ou anos vividos com debilidade. 4
Argentina Brasil Colômbia México Rússia Turquia Atingimos um nível respeitável de acesso universal à saúde Indicador UHC - Universal Health Coverage por país (2015) 80 70 60 76 77 76 76 63 71 50 40 30 20 10 0 UHC - Universal Health Coverage, é um dos 17 SDG - Sustainable Development Goals que a WHO World Health Organization estabeleceu para mensurar o acesso à saúde no mundo Fonte: The World Bank - http://databank.worldbank.org/data/reports.aspx?source=universal-health-coverage (consulta realizada em Ago /2018). WHO - http://www.who.int/universal_health_coverage/en/ (consulta realizada em Ago /2018) 5
O Brasil está envelhecendo Pirâmides etárias do Brasil em 1998, 2018 e 2048 Homens 0,4 0,5 0,9 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 3,5 4,4 5,3 6,2 6,9 7,4 8,1 9,1 9,2 1988 80 + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 Mulheres 0,6 0,7 1,0 1,3 1,8 2,1 2,5 2,9 3,6 4,4 5,3 6,2 6,8 7,2 7,8 8,8 8,9 Homens 1,6 1,4 2,2 3,1 4,1 5,1 5,9 6,4 7,2 8,1 8,6 8,5 8,7 8,4 7,8 7,4 7,6 2018 Mulheres 80 + 2,5 75-79 1,9 70-74 2,7 65-69 3,7 60-64 4,7 55-59 5,7 50-54 6,4 45-49 6,9 40-44 7,7 35-39 8,5 30-34 8,7 25-29 8,6 20-24 8,6 15-19 8,1 10-14 7,4 5-9 7,1 0-4 7,2 5,4 3,9 5,2 6,5 7,3 7,6 8,0 7,8 7,4 7,2 7,3 7,3 7,0 6,7 6,4 6,2 6,0 Homens 2048 80 + 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 Mulheres 8,9 5,1 6,3 7,5 8,1 8,1 8,3 7,9 7,3 7,0 7,2 7,1 6,8 6,4 6,2 5,9 5,7 143 milhões 7 milhões > 65 anos 208 milhões 19 milhões > 65 anos 233 milhões 49 milhões > 65 anos Fonte: IBGE 6
A incidência do câncer aumenta com a idade Taxa de incidência do câncer no mundo em 100.000 habitantes 2016 1.300 1.200 1.100 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 População brasileira > 65 anos (milhões) 0 1-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 7 19 1988 2018 2048 Homens Mulheres 49 Fonte: GHDx - http://ghdx.healthdata.org/gbd-results-tool (consulta realizada em Ago /2018) 7
A mortalidade por câncer triplicou nos últimos 30 anos e duplicará nos próximos 30 Projeção da mortalidade do câncer (número de óbitos) +91% 411,376 350,058 288,740 +187% 227,422 167,677 79,210 110,799 Ano Mortes por 100,000 habitantes 1988 1998 2008 2018 2028 2038 2048 55 109 176 Fonte: Observatório de Oncologia, IBGE 8
Câncer já é a principal causa de morte em 516 cidades Regiões e Municípios onde o câncer é a principal causa de morte - 2015 Perfil das cidades Histograma por faixa de idade média 96 119 118 453 cidades com idade média superior à media do Brasil (33) 65 43 20 29 17 5 3 1 <30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 >50 Estudo CÂNCER COMO A PRIMEIRA CAUSA DE MORTE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Observatório de Oncologia Agosto / 2018 - https://observatoriodeoncologia.com.br/cancer-como-a-primeira-causa-de-morte-nos-municipios-brasileiros-em-2015/ 9
A relevância do câncer aumenta e demanda mais atenção Ranking de mortalidade causas de morte 1 Cardiovascular 2 Diarreia / T.R.I / outras 3 4 5 1990 2016 Câncer Desordens neonatal Diabetes / Uro. / Sang. / Endo. Cardiovascular 1 Câncer Diabetes / Uro / Sang. / Endo. Neurológicas Diarreia / T.R.I / outras 2 3 4 5 Número do mortes por 100.000 hab. 1990 2016 Crescimento 171 180 +5% 69 108 +58% 30 57 +91% 16 43 +161% 74 38-49% 6 Respiratório crônico Respiratório crônico 6 7 Outras não comunicáveis Cirrose 7 8 Neurológicas Aparelho digestivo 8 9 Cirrose Desordens neonatal 9 43 11-75% 10 Aparelho digestivo HIV / Aids e tuberculose 10 10 10-2% 11 HIV / Aids e tuberculose Outras não comunicáveis 11 12 Deficiências nutricionais Mentais 12 Fonte: IHME, GHDx; ranking não inclui mortes por violência e acidentes. 10
A atenção oncológica inclui a prevenção, o diagnóstico e o tratamento Prevenção e detecção precoce Acesso à confirmação diagnóstica Tratamento adequado e em tempo oportuno Políticas de atenção Oncológicas do SUS Acessado em Agosto / 2018 - http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/16/13.politicas-de-atencao-oncologica.pdf 11
A prevenção é a principal forma de reduzir o impacto social do câncer Fatores de risco 30-50% dos casos de câncer Prática de sexo não seguro Compartilhamento de agulhas Obesidade podem ser prevenidos 1 Inatividade física Consumo de tabaco Exposição à poluição ambiental Consumo de álcool Prevenção é a Infecções Exposição a agentes cancerígenos e à radiação Exposição ao sol forma mais custo-efetiva de combater o câncer Fonte: (1) Organização Mundial da Saúde (OMS) 12
O diagnóstico tardio ainda é um desafio, apesar de melhoras recentes % de pacientes diagnosticados em estágios avançados (III e IV) 61% 55% Todos os tipos de câncer 30% O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento aumentam as chances de cura e sobrevida do paciente Houve uma melhora no diagnóstico precoce, porém ainda estamos muito longe das taxas de países desenvolvidos como UK. Brasil 2010 Brasil 2016 Reino Unido 2012-13 Fonte: TCU Política Nacional de Atenção Oncológica (2010), Análise IQVIA (2016), www.cancerresearchuk.org (Reino Unido) 13
O tempo de espera para a quimioterapia e radioterapia aumentou nos últimos 6 anos Tempo de espera e % dos diagnosticados Quimioterapia Radioterapia Tempo de espera (dias) 83 85 Tempo de espera (dias) 120 127 % que iniciam em até 30 dias 34 31 % que iniciam em até 30 dias 13 10 % que iniciam em até 60 dias 55 53 2010 % que iniciam em até 60 dias 30 28 2010 2016 2016 Fonte: GHDx - http://ghdx.healthdata.org/gbd-results-tool (consulta realizada em Ago /2018). Estudo Alternativas para ampliação do acesso à saúde no Brasil Um estudo em oncologia 14
O nº de CACONs / UNACONs aumentou 20% de 2010 e 2016, porém ainda há regiões carentes de atendimento especializado Nº de CACONs / UNACONs no Brasil e necessidade de tratamentos Distribuição dos pacientes, CACONS e UNACONS CACON/UNACON +12% 420 375 111 (30%) 105 (25%) Unidades faltantes Nº de CACONS/UNACONS na região 264 (70%) 315 (75%) Unidades existentes Tons mais azuis indicam maior concentração de pacientes 2010 2016 Fonte: TCU, Relatório de Auditoria Operacional Política Nacional de Atenção Oncológica; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016. Sistema de Informações Ambulatoriais SIA/SUS; 1 CNES; ² DataSUS; Estudo Alternativas para ampliação do acesso à saúde no Brasil Um estudo em oncologia Ainda que o número de CACONS e UNACONS tenha aumentado, quando comparamos a distribuição dos pacientes com a de centros de atendimento ainda é possível identificar áreas carentes de serviços. A região entre o interior da Bahia e o norte de Minas Gerais concentram pacientes (manchas roxas) sem centros de atendimento proximos (pinos). 15
Esforços estão sendo realizados para incorporar tratamentos mais modernos no âmbito do SUS Tecnologias oncológicas incorporadas pela CONITEC 2012 a 2018 Medicamentos 11 6 Diretrizes e protocolo terapêuticos Procedimentos 4 3 Exames 1 Vacina Fonte: http://conitec.gov.br/index.php/decisoes-sobre-incorporacoes 16
Tratamentos câncer de mama A tecnologia avança rapidamente e o tratamento do câncer se torna mais complexo e personalizado Segmentação do tratamento segundo biomarcadores 1996 2006 2016 Exames diagnósticos mais complexos 25% de toda a pesquisa global é direcionada ao câncer Até 2021 espera-se que terapias oncológicas representem 50% de todos os lançamentos de novos medicamentos 90% da pesquisa em oncologia está direcionada à medicina personalizada Dos 42 novos tratamentos oncológicos lançados globalmente entre 2011-15, 23 tem registro no Brasil* Destes 23, 1 foi incorporado pela CONITEC e 2 tem uso relevante via reembolso APAC**. Fonte: IQVIA Institute for Human Data Science, DATASUS, Estudo Alternativas para ampliação do acesso à saúde no Brasil Um estudo em oncologia ; Nota: * Com base em análise realizada em agosto de 2017. ** >10 casos de uso em análise de reembolsos via APAC. 17
Propostas Fomentar um intenso e construtivo debate que colabore para mais e novos avanços. T Promoção e prevenção à saúde Coleta e uso de dados do mundo real Agilidade no diagnóstico Modelos de remuneração Protocolos e diretrizes terapêuticas Tratamento Fonte: Estudo Alternativas para ampliação do acesso à saúde no Brasil Um estudo em oncologia 18
Copyright 2017 IQVIA. All rights reserved. Sydney Clark IQVIA sydney.clark@iqvia.com 55.11.5185.1540 55.11.97265.9021