Desafios para a promoção, prevenção e tratamento do câncer: O panorama global e o Brasil

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1 Desafios para a promoção, prevenção e tratamento do câncer: O panorama global e o Brasil André Medici Economista de Saúde, Editor do Blog Monitor de Saúde ( ABRALE, São Paulo (SP), 27 de Setembro de 2016

2 Sumário da Apresentação Alguns dados globais O hiato do financiamento Incidência de câncer no Brasil Cobertura e equidade do câncer no Brasil Alguns dados sobre o Financiamento Comentarios Finais

3 1. Alguns Dados Globais Em 2013, 70% das mortes globais eram atribuíveis a doenças crônicas. Destas mortes, 15% estariam associadas ao câncer. Países de renda alta: 1,0 milhão de mortes. Países de renda média:1,9 a 2,1 milhões de mortes Países de renda baixa: 1,2 a 1,4 milhões de mortes. Total: 4,4 milhões de mortes

4 Entre as doenças crônicas, o câncer era em 2012 a principal causa de mortalidade entre as pessoas de 0 a 69 anos de idade Fonte: Gelband, G. et al. Cancer, Ed DCP3, Report No. 3, 2016

5 A situação é mais grave nos países de renda média e baixa A mortalidade por câncer representa mais de dois terços das mortes prematuras. A situação tende a se agravar com o envelhecimento e o rápido declínio das mortes por doenças transmissíveis. 68% dos novos casos de câncer se concentram em regiões em desenvolvimento e só 32% na Europa e Ásia Central e América do Norte. Mas 73% das mortes por câncer se encontram em regiões em desenvolvimento. Portanto, a sobrevivência por câncer é maior nas regiões de renda alta.

6 Incidência do Câncer por Idade e Sexo: 2012 Estimativas Globais OMS: World Cancer Report, 2014.

7 Distribuição regional estimada dos novos casos e mortes por câncer em ,0 milhões de novos casos 4,4 milhões de mortes Fonte: Gelband, G. et al. Cancer, Ed DCP3, Report No. 3, 2016

8 ...nas regiões mais pobres as mortes são proporcionalmente maiores que os novos casos Fonte: Gelband, G. et al. Cancer, Ed DCP3, Report No. 3, 2016

9 Os impactos na mortalidade são diferenciados segundo o tipo de câncer (existem tratamentos efetivos) Incidência e Mortalidade por Cancer (por 1000 hab) em países de média e Baixa renda (2012) Fonte: Gelband, G. et al. Cancer, Ed DCP3, Report No. 3, 2016

10 Número de mortes (0 a 69 anos) anuais estimadas por câncer segundo o tipo de câncer e o grupo de países por nivel de renda (em milhares) Tipo de Câncer Baixa Renda Renda Média Baixa Renda Média Alta Alta Renda Total* Pulmão, Laringe, etc ,200 Figado Seio Estômago Intestino Cérvico-Uterino Ovário Leucemia Prostata Outros ,220 Total 350 1,170 1,720 1,000 4,400 % de Todas as Causas 6% 6% 22% 37% 14% (*) Por serem estimativas os totais não necessariamente fecham a soma das parcelas Fonte: Gelband,G. et al. Cancer, Ed DCP3, Report No. 3, 2016

11 Estimativa dos casos de câncer na América Latina e Caribe: 2012 OMS: World Cancer Report, 2014

12 Mas apesar disso, avanços na medicina e na saúde pública tem levando à redução do número de mortes por câncer. Redução % do Número de Mortes por Câncer por Nível de Renda dos Países ( ) Tipo de Câncer e Demais Doenças Países de Renda Baixa Países de Renda Média Baixa Países de Renda Média Alta Países de Alta Renda Todos os Tipos Pulmão, Boca, Exôfago (ligados ao tabaco) Cervical, figado, estômago (ligados a infecções) Demais tipos de câncer Todas as demais doenças

13 Algumas conclusões preliminares O câncer já é a maior causa de morte nos países de renda média. Continuará a crescer em função do envelhecimento da população e da redução relativa do peso de outras doenças. Nos países de alta renda, a maioria das pessoas que desenvolvem câncer atualmente são curadas, mas isso não ocorre nos países em desenvolvimento, onde a prevenção é debil e a identificação tardia. Muitas causas são previníveis através de mudanças comportamentais e ações de saúde pública, como redução do uso do tabaco e a vacinação contra o HPV e a hepatite B. Muitos casos de câncer podem ser curados efetivamente se identificados de forma precoce, como o câncer de mama, cervical, alguns cânceres infantis e outros. Se houvesse prevenção, promoção e identificação precoce de novos casos, muitas das mortes por câncer nos países em desenvolvimento seriam evitadas. As mortes por câncer vem se reduzindo, mas não em menor proporção que a mortalidade geral por todas as causas.

14 2. O Hiato do Financiamento Os gastos com câncer aumentam exponencialmente, especialmente com tratamento. Mas os gastos, ainda que aumentem, estão aquém das necessidades de financiamento. Por isso é necessário, por um lado, aumentar o compromisso dos governos com os gastos com promoção, prevenão e tratamento de câncer Mas por outro, é necessário estabelecer estratégias custoefetivas para implementar soluções sustentáveis para enfrentar o câncer nos países em desenvolvimento.

15 Câncer: Novos Casos x Custos 13,2 milhões 2010 US$290 bilhões 21,6 milhões 2030 US$ 458 bilhões Casos Novos de Câncer Segundo Nível de Desenvolvimento (milhões de casos) ,1 6,1 8,5 7,1 Paises Desenvolvidos Paises Em Desenvolvimento Fonte: American Câncer Society, 2016

16 ...mais existem várias formas de medir os impactos econômicos As perdas econômicas associadas aos anos de vida precoce (por doença e por morte) do câncer ao nivel mundial, chegariam a US$895.2 bilhões em 2012, de acordo com a pesquisa realizada pela Livestrong para a America Cancer Society. Quanto custaria em esforços dos governos e da sociedade para evitar estas perdas globais? Qual destes custos estariam associados à promoção, à prevençao e ao tratamento? Quanto dos recursos disponíveis para financiar o câncer vão para as populações que mais necessitam? Perdas Econômicas Associadas Ao Câncer em 2012

17 Os custos do câncer dependem da dimensão considerada Impacto anualizado à longo prazo US$ 2,5 trilhoes + Custos Sociais US$ 1,16 trilhoes + Custos Econômicos US$ 895 bilhões Custos médicos US$290 bilhões

18 Conjuto de procedimentos e políticas essenciais para a prevenção do câncer Medidas de carater geral Educação sobre riscos do tabaco Valor da vacinação contra HPV e hepatite B Valor do diagnóstico e tratamento precoce Tratamento paliativo, incluindo alguns opioides Custo Per-capita Ano de todas estas Intervenções: Países de Renda Baixa: US$ 1,70 Países de Renda Média Baixa: US$ 1,73 Países de Renda Média Alta: US$ 5,72 BRASIL (2016): US$1,194 milhões Fonte: Gelband,G. et al. Cancer, Ed DCP3, Report No. 3, 2016 Medidas específicas Taxação do tabaco, eliminação da propaganda, proibição em locais públicos; Vacinação Obrigatória contra o HPV (escolas) e Hepatite B (incluindo dose ao nascer); Exames e tratamento de lesões precanceríginas de câncer cervical e tratamento precoce quando identificado; Cirurgias desobstrutivas e tratamento precoce de câncer colo-retal Identificação e tratamento curativo contra câncer de mama em estágio precoce; Identificação e tratamento precoce de alguns tipos de câncer infantil.

19 3. A incidência de câncer no Brasil Terceira principal causa de mortalidade em 2016, segundo o INCA. Atendimentos do SUS entre 2010 e 2015 passaram de 292 mil para 393 mil. A estimativa de casos em 2015 estava ao redor de 576 mil novos casos (incluindo não melanoma) e 394 mil (excluindo não melanoma). Gastos do Ministério da Saúde com câncer passaram de R$2,1 para R$3,5 bilhões (pouco mais de US$ 1 bilhão de aumento em 10 anos).

20 Taxas Brutas Estimadas por tipo de câncer no Brasil (2014) - homens Fonte: Ministério da Saúde- INCA

21 Taxas Brutas Estimadas por tipo de câncer no Brasil (2014) - mulheres Fonte: Ministério da Saúde- INCA

22 Coeficientes de incidência estimada por Região: Homens 2014 Fonte: Ministério da Saúde- INCA

23 Fonte: Ministério da Saúde- INCA Coeficientes de incidência estimada por Região: Mulheres 2014

24 Incidência de Câncer x Idade no Brasil Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

25 Incidência de Câncer x Idade no Brasil Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

26 Incidência de Câncer x Renda Percapita no Brasil Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

27 Comparação entre os principais tipos de câncer: Países Ricos, Brasil e América Latina Ranking Homens Mulheres Paises Ricos América Latina e Caribe Brasil Paises Ricos América Latina e Caribe Brasil 1º. Pulmão, Traquéia e Brônquios (25%) Pulmão, Traquéia Brônquios (14%) e Próstata (32%) Mama (22%) Mama (19%) Mama (28%) 2º. Colon-Reto (12%) Estômago (11%) Pulmão, Traquéia e Brônquios (9%) Pulmão, Traquéia Brônquios (14%) e Colo e Corpo de Útero (15%) Colo e Corpo de Útero (12%) 3º. Estômago (7%) Próstata (11%) Colon e Reto (7%) Colon-Reto (11%) Leucemia (7%) Colon-Reto (8%) 4º. Próstata (6%) Leucemia (9%) Estômago (6%) Ovário (6%) Colon-Reto (7%) Glândula Tiróide (6%) 5º. Fígado (5%) Linfomas, Myelomas (8%) Cavidade (5%) Oral Colo e Corpo de Útero (5%) Pulmão, Traquéia Brônquios (6%) e Pulmão, Traquéia e Brônquios (5%) 6º. Linfomas, Myelomas (5%) Colon-Reto (7%) Esôfago (4%) Estômago (4%) Ovário 5% Estômago (4%) Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

28 Mas os problemas continuam a ser comportamentos de risco: tabaco, por exemplo Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

29 4. Cobertura e Equidade do Câncer no Brasil O Acesso é tardio, precário e desigual. A maioria da população é atendida quando os casos já estão avançados. O acesso a diagnóstico, ainda está longe de ser universal. E o atendimento ainda é bastante inequitativo.

30 Cobertura de Exame Clínico de Mama Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

31 Cobertura de Mamografia Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

32 Existe inequidade no acesso a diagnóstico... Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

33 ...ainda mais quando aumenta a tecnologia Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

34 Mas a incidência de câncer ainda é diretamente proporcional a renda... Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

35 ...embora tenda a aumentar ao longo do tempo para todos os níveis de renda. Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

36 As diferenças na incidência entre níveis de renda estão se reduzindo... Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

37 ...mas as diferenças no acesso não estão! Fonte: Medici, A e Beltrão, K., Aspectos Socioeconômicos do Câncer, 2013

38 5. Alguns dados sobre Financiamento Gastos e financiamentos sobre o cancer no Brasil necessitam de maiores dimensões Os impactos da crise poderão reduzir o financiamento Os gastos são muito mais centrados em tratamento e menos em promoção, prevenção e detecção precoce

39 Gastos Federais com Saúde Fonte: Medici, A.C., Financiamento da Saúde e Ciclo Econômico no Brasil, in

40 Gastos Federais com Saúde

41 Gastos do SUS com Câncer (Em R$ milhões)

42 Mas existem outros aspectos a considerar Gastos dos Planos de Saúde Gastos das famílias Gastos com câncer entram na dimensão de gastos catastróficos das famílias Faltam calcular as perdas indiretas O custo do impacto social nas famílias As perdas econômicas globais, dado que afeta muitas pessoas em idade ativa.

43 Comentários Finais A sustentabilidade do câncer depende do mix de recursos do SUS e da saúde suplementar. A prioridade dos recursos públicos deve estar dirigida para quem não tem capacidade de pagamento Maiores gastos com promoção e prevenção e tratamento precoce evitariam mortes, melhorariam a qualidade de vida e reduziriam custos. É imperioso reduzir as iniquidades, começando com o acesso ao diagnóstico precoce, tratamento e medicamentos A gestão do câncer para ser eficiente, como demonstra a experiênci recente, deve ocorrar através de sistemas de gestão autônomos (OSS, PPPs, etc.)

44 Muito Obrigado

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