Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da"

Transcrição

1 Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da Atenção BásicaB

2 Características Atuais do Diagnóstico do HIV/AIDS Predomina o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV e Aids (43,6% dos diagnósticos) ( sticos Perdas de oportunidades de diagnóstico na atenção básicab Serviços especializados Paciente sintomático tico Diagnóstico tardio

3 Diagnóstico Tardio Baixa Reconstituição Imune Baixa Adesão Resistência Progressão da Doença Infecções Oportunísticas Internações Falha Terapêutica Óbito

4 Por que a Detecção Precoce? 51 milhões de pessoas da população brasileira sexualmente ativa nunca fizeram teste anti-hiv; O diagnóstico HIV é realizado, em média, 5 anos após s a infecção; A aids atinge todos os segmentos da população.

5 Importância da Detecção Precoce Redução da transmissão Mais tempo para trabalhar a adesão antes do início da TARV Início do tratamento antes de adoecer Melhor reconstituição imune e resposta terapêutica Maior sobrevida e melhor qualidade de vida Evita infecções oportunísticas graves Menor custo

6 Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas de Saúde da Atenção BásicaB

7 Sorologia Anti- HIV Quando Oferecer?

8 Saúde da Criança Puericultura e Imunização Controle de infecções respiratórias rias e doenças diarréicas icas agudas Verificar se a mãe fez Anti-HIV no Pré-Natal ou Teste Rápido no Parto - Se não Testar a mãe Sinais indicativos de infecção pelo HIV/ AIDS nas crianças: Retardo do crescimento e desenvolvimento ( respiratórias ) Infecções bacterianas de repetição Hipertrofia de parótidas Linfiadenomegalia persistente Hepatoesplenomegalia ( P.jiroveti ) Imunodepressão e infecções oportuníticas

9 Saúde da Mulher Planejamento Familiar Detectar Vulnerabilidades Testar o casal Presença de DSTs nela ou no parceiro Testar o casal Prevenção do Câncer do colo uterino Testar o casal Pré-Natal Oferecer 2 testes Anti-HIV a 100 % das gestantes Acompanhar a adesão ao Protocolo de Prevenção da Transmissão Vertical Testar o pai e os outros filhos Grupo de mães e gestantes Grupo de mães e gestantes Orientar quando fazer o teste

10 Saúde do Idoso Controle de Hipertensão e Diabetes Visita domiciliar pacientes acamados Grupo de caminhada Investigar a vida sexual do idoso nos últimos 10 anos Identificar comportamento Vulnerável atual ou no passado Abordar com idoso o uso de presservativo

11 Saúde do adolescente Sexualidade e Prevenção das DST/ AIDS, Gravidez na Adolescência Uso de Drogas Esporte e Lazer Grupo de Debates Oferecer teste a todo adolescente com comportamento Vulnerável ou evidência de infecção pelo HIV/ AIDS Grupo + Vulnerável altos níveis hormonais, impulsividade, inconseqüência e inexperiência Orientações para o início e uma vida sexual saudável e segura

12 Controle de Doenças Transmissíveis Tuberculose DST/ AIDS Prevenção, controle e tratamento Endemias Dengue, Calazar, Doenças de Chagas Hanseníase ase Atendimento anti-rábico humano

13 Ações Epidemiológicas Busca ativa de faltosos Busca ativa do paciente positivo que não foi buscar o exame Abordagem consentida Notificação Compulsória e Investigação Epidemiológica Unidade de referência

14 Detecção Precoce do HIV/AIDS na Demanda Espontânea Em todo atendimento buscar: Fatores de Vulnerabilidade à Transmissão do HIV Múltiplos parceiros sexuais Parceiro com múltiplos parceiros sexuais no presente ou no passado DST atual ou no passado e parceiros sexuais Profissionais do sexo Usuários de drogas injetáveis Politransfundidos Homo ou bissexuais Contaminação acidental e violência sexual Parceiros sexuais e filhos de portadores de HIV/ AIDS PRECOCE: Detecta antes de adoecer

15

16

17

18

19

20 Resolução CFM 1665/ de maio de É vedada a realização compulsória de sorologia para HIV. - É dever do médico m solicitar à gestante, durante o acompanhamento pré natal, a realização de exame para detecção de infecção por HIV, com aconselhamento pré e pós- p teste, resguardando o sigilo profissional. - É dever do médico m fazer constar no prontuário rio médico m a informação de que o exame foi solicitado, bem como o consentimento ou a negativa da mulher em realizá-lo. lo.

21 Testes Diagnósticos

22 ELISA - + Teste Rápido - + Soro Não Reagente Imunofluorescência e/ou Western Blot - + Collher 2ª 2 Amostra 1ª Amostra Reagente

23 Testes Rápidos R Diagnóstico Kit Kit 2 + Soro Não Reagente - Kit 3 + Collher 2ª. Amostra após 30 dias 1ª.. Amostra Reagente

24 Metas para a Detecção Precoce

25 Estimativa de Pessoas com HIV / AIDS para Cada Equipe do PSF Parâmetro N o de Pessoas Freqüência Relativa População área de abrangência ,00 % População de 15 a 49 anos ,00 % Homens ,50 % Mulheres ,50 % Portadores do HIV 11 0,61 % Homens Portadores do HIV 7 0,80 % Mulheres Portadoras do HIV 4 0,42 % N o de Gestantes/ Ano (17/ 1000 habitantes) / Gestantes HIV + 0,2 0,42 % Gestante HIV + para cada 5 equipes do PSF 1 por ano

26 Meta de Anti-HIV por Equipe do PSF População Gestantes 17/ 1000 hab./ ano = 60 2 Exames por gestante = 120 Outras demandas = exames/ 1000 habitantes / ano 180 exames/ equipe/ ano 15 exames/ equipe/ mês

27 Conclusões A atuação do PSF é fundamental para: Prevenir a transmissão Detectar precocemente a infecção pelo HIV/ AIDS Trabalhar a adesão Desconstruir o Preconceito Contribui na redução da morbidade, da mortalidade e da resistência do HIV ao TARV Torna a assistência mais humana, mais acessível, menos onerosa para os serviços e os pacientes Trabalha a adesão com muito mais eficácia obter o sucesso terapêutico a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes

28 A atuação do PSF na atenção às pessoas que vivem com HIV/ AIDS é de fundamental importância para que as ações dos Serviços de Referência sejam efetivas

29 OBRIGADO!!!

Eixo 1: Política de Atenção à Saúde: Gestão, Acesso, Qualidade e

Eixo 1: Política de Atenção à Saúde: Gestão, Acesso, Qualidade e Corina Bontempo Duca de Freitas/ Coordenação de Pesquisa e Comunicação Científica ESCS/FEPECS/SESDF Eixo 1: Política de Atenção à Saúde: Gestão, Acesso, Qualidade e Financiamento Avaliação de processos

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 3. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 3. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 3 Profª. Lívia Bahia Atribuições comuns a todos os profissionais da Atenção Básica: Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no

Leia mais

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids História da vigilância do HIV e Aids Pré 2004 Múltiplas definições de caso de AIDS (1984-98). A notificação de HIV não era uma recomendação

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TERESINA Ayla Maria Calixto de Carvalho Alba Alves Costa Marques Telma Maria Evangelista

Leia mais

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO FICHA DE OBSERVAÇÃO ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Acadêmico: Curso: Período: Turno: Disciplina: Atenção Primária à Saúde e Estratégia de Saúde da Família Local: Profissional

Leia mais

Um Olhar da Arte sobre a Saúde Pública: Ampliando Conceitos 1

Um Olhar da Arte sobre a Saúde Pública: Ampliando Conceitos 1 S u m á r i o ' ' * Sy. s.-' ; ; «. ""'- at1 " ' ' «js > rf f " r ' ' ~. % V. Sobre os Autores III Prefácio VIII Um Olhar da Arte sobre a Saúde Pública: Ampliando Conceitos 1 Introdução...1 Arte, Vida

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 8 Profª. Lívia Bahia HIV/AIDS A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, do inglês acquired immune deficiency syndrome) é causada

Leia mais

HIV NA GRAVIDEZ Resumo:

HIV NA GRAVIDEZ Resumo: HIV NA GRAVIDEZ Patrick Leandro B. Henriques Lucinete L. B. Henriques Fabrícia Martins Resumo: A transmissão vertical do HIV, ou seja, a passagem do vírus da AIDS da mãe portadora para a criança, durante

Leia mais

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola.

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola. ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola. ANEXO II Credenciamento/ Descredenciamento/Teto Financeiro. ANEXO III - Pactuação das metas para 2014 das diretrizes, objetivos e indicadores

Leia mais

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS São Caetano do Sul Alexandre Yamaçake Número de jovens com HIV cresce no Brasil.

Leia mais

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Uma boa assistência médica à população e, especificamente, a garantia de acesso e frequência ao cuidado pré natal de qualidade, são necessidades e direitos

Leia mais

Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS)

Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS) Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS) Resultados da Consulta aos Pesquisadores e aos Representantes das Áreas Técnicas do Ministério da Saúde (MS) No processo de consulta, foram obtidas 81

Leia mais

JADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais

JADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais JADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais Conflitos de Interesse Não tenho Meta 90/90/90 em 2020 Diagnóstico Tratamento (Adesão + Retenção+ Vinculação) Supressão viral 90% 90%

Leia mais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais HIV/aids Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento Prof. Valdes R. Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Introdução SIDA ou aids é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana

Leia mais

Vigilância Integrada Epidemiológica

Vigilância Integrada Epidemiológica Vigilância Integrada Epidemiológica Respaldo Legal da VE Constituição Federal de 1988; Lei nº 8.080 de 16/09/1990 Lei Orgânica da Saúde; Lei nº 6.259 de 30/10/1975 - Dispõe sobre a organização das ações

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS COPATROCINADORES UNAIDS 2015 ACNUR O QUE É ACNUR? Estigma e discriminação continuam a ser um importante obstáculo para

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: 2018 Gestão Eixo/Diretriz: PROGRAMAR MODELO DE GESTÃO COM CENTRALIDADE NA GARANTIA DE ACESSO, GESTÃO PARTICIPATIVA COM FOCO EM RESULTADOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E FINANCIAMENTO.

Leia mais

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1

AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 Marilse Ribeiro Neves 2, Thaís De Matos Trindade 3, Ana

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE 22 de março de 2016 Página 1/6 DEFINIÇÃO DE CASO CONFIRMADO Todo indivíduo com diagnóstico bacteriológico (baciloscopia ou cultura para BK ou teste rápido molecular para tuberculose) E indivíduos com diagnóstico

Leia mais

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores - 24 Estado: SANTA CATARINA Status: Pactuação Homologada Ano de Referência: 24 Município: SAO JOSE DO CEDRO Data: /6/27 Hora: 6:52 Região de Saúde:

Leia mais

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015 HIV/AIDS - 215 3/11/215 Página 1 de 6 1. Descrição da doença A AIDS é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual (sexo desprotegido) e sanguínea,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. HIV/AIDS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HIV/AIDS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Diagnóstico - investigação laboratorial após a suspeita de risco de infecção pelo HIV. janela imunológica é

Leia mais

PREFEITURA DO RECIFE

PREFEITURA DO RECIFE PREFEITURA DO RECIFE - 2018 1 ENFERMEIRO 86 Vagas ENFERMEIRO PLANTONISTA 33 Vagas ENFERMEIRO PLANTONISTA SAMU 09 Vagas Cargos e Vagas ENFERMEIRO UBS 30H 23 ENFERMEIRO USF 40H 03 ENFERMEIRO 40H 18 TÉC.

Leia mais

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS RESULTADO FINAL DA OFICINA DE SELEÇÃO DE PRIORIDADES DE PESQUISA EM SAÚDE PARA A EDIÇÃO 2015/2016 DO PROGRAMA PESQUISA PARA O SUS: GESTÃO COMPARTILHADA EM SAÚDE (PPSUS) DO ESTADO DE ALAGOAS (AL) A Fundação

Leia mais

Faculdade de Medicina

Faculdade de Medicina Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Módulo ABS da Criança AIDS perinatal Atenção Básica de Saúde da Gestante e do RN TRANSMISSÃO MATERNO- INFANTIL DO HIV Taxa de transmissão vertical sem

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1 Profª. Lívia Bahia pública; Doenças Sexualmente Transmissíveis Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino As Doenças Sexualmente

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Orientações para o atendimento no PS - 2016 Atualizado por CCIH/HU-USP Risco de transmissão Quadro 1 Agente Material Exposição Risco estimado HIV sangue percutânea

Leia mais

REFEITURA MUNICIPAL DE BRAZOPOLIS EDITAL

REFEITURA MUNICIPAL DE BRAZOPOLIS EDITAL ANEXO II - ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS CARGOS REQUISITOS ATRIBUIÇÕES Agente Comunitário de Saúde 1º Grau Completo e residir no bairro a que concorre Realização do cadastramento das Famílias; Participação na

Leia mais

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO

Resumo. Palavras-Chave: Sífilis. Puérpera. Fatores de Risco. INTRODUÇÃO FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À INFECÇÃO POR T. PALLIDUM EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM MATERNIDADE PÚBLICA DO SUL DO MARANHÃO. Dailane Ferreira Sousa 1 ; Rita de Cássia Sousa Lima Neta 2 ; Janaina Miranda Bezerra

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO CONHECIMENTOS GERAIS (10 QUESTÕES): SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONCURSO PÚBLICO ESF EDITAL Nº 001/2019 ANEXO I PROGRAMA DE PROVA SISTEMA UNICO DE SAÚDE Legislação do SUS Participação da Comunidade e

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Coordenação Geral das Políticas Públicas em Saúde - SMS/PMPA

POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Coordenação Geral das Políticas Públicas em Saúde - SMS/PMPA POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Coordenação Geral das Políticas Públicas em Saúde - SMS/PMPA POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Histórico: Em outubro de 2014,

Leia mais

METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017

METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017 METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017 MARÇO/2017 Resolução CIT nº 8 de 24 de Novembro de 2016 Dispõe sobre o processo de pactuação interfederativa de indicadores

Leia mais

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018

Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018 Vigilância no pré-natal, parto e puerpério 2018 Doenças de transmissão vertical Principais doenças e formas de transmissão vertical Outras DTV: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Chikungunya ZIKA Momento

Leia mais

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasília, 03 de junho de 2004 OBJETIVOS Discutir as principais questões relacionadas

Leia mais

Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF 09 - Vila Ester, em São Borja-RS

Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF 09 - Vila Ester, em São Borja-RS Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF 09 - Vila Ester, em São Borja-RS Tania Mara Fontella de Sá Orientadora: Lenise Patrocinio Pires Cecilio Co-orientadora: Aline Basso da Silva Introdução

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

Hepatites. Introdução

Hepatites. Introdução Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo

Leia mais

Tema Sífilis Congênita

Tema Sífilis Congênita Tema Sífilis Congênita Palestrante Maria Ignez Estades Bertelli médica pediatra e diretora da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul Importância A transmissão

Leia mais

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral Curso Técnico Subsequente em Curso Técnico em Enfermagem Nome do Curso - Curso Técnico em Enfermagem CÂMPUS Florianópolis/SC MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA TUBERCULOSE Objetivos - O principal objetivo da vigilância epidemiológica é identificar

Leia mais

Quadro síntese dos indicadores para o monitoramento da Atenção Básica

Quadro síntese dos indicadores para o monitoramento da Atenção Básica Quadro síntese dos indicadores para o monitoramento da Atenção Básica Apresentamos os indicadores para o monitoramento da Atenção Básica. Estes indicadores representam a síntese das discussões ocorridas

Leia mais

Integração da atenção primária e vigilância em saúde: desafios e estratégias para o fortalecimento das ações de saúde

Integração da atenção primária e vigilância em saúde: desafios e estratégias para o fortalecimento das ações de saúde Integração da atenção primária e vigilância em saúde: desafios e estratégias para o fortalecimento das ações de saúde Wanessa Tenório Gonçalves Holanda de Oliveira Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância

Leia mais

18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae.

18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae. 1 (2017 - CS-UFG UFG) No Brasil, a prevalência de sífilis em gestantes é de 1,6%. É uma doença de transmissão sexual ou materno-fetal com caráter sistêmico e de evolução crônica. Em mulheres grávidas,

Leia mais

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho A taxa de detecção em menores de cinco anos caiu 36% nos últimos seis anos. Boletim epidemiológico indica que 827 mil pessoas vivam com HIV/Aids

Leia mais

ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL

ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL Setembro 2010 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Maria Cristina

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2014 Tuberculose Chagas, Malária Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita

Leia mais

ESTADO DO PARÁ MUNICIPIO DE NOVA TIMBOTEUA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA TIMBOTEUA CONCURSO PÚBLICO - Edital N.º 02/2015/PMNT

ESTADO DO PARÁ MUNICIPIO DE NOVA TIMBOTEUA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA TIMBOTEUA CONCURSO PÚBLICO - Edital N.º 02/2015/PMNT ESTADO DO PARÁ MUNICIPIO DE NOVA TIMBOTEUA PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA TIMBOTEUA CONCURSO PÚBLICO - Edital N.º 02/2015/PMNT O Prefeito Municipal de Nova Timboteua, no uso de suas atribuições legais, justificado

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADORES UNAIDS 2015 UNICEF O QUE É UNICEF? O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acredita que promover os

Leia mais

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer. Vigilância Epidemiológica Histórico: Antes da primeira metade da década de 60. Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de Doenças Transmissíveis. Tratava-se da vigilância de pessoas,

Leia mais

Objetivo Principal Fique Sabendo Jovem!

Objetivo Principal Fique Sabendo Jovem! O Projeto Fique Sabendo Jovem surge através de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e UNICEF através do número crescente de casos HIV/AIDS em adolescentes e jovens adultos ( 15 a 24

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 4 Profª. Lívia Bahia Atenção Básica e Saúde da Família Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS Existente desde o início da década de 1990, porém

Leia mais

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE Herlon Guimarães Diretor da DUVAS OBJETIVOS Identificar novos problemas de saúde pública; Detectar epidemias; Documentar a disseminação de doenças; Estimar a magnitude

Leia mais

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil:

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: Panorama epidemiológico e atividades colaborativas Patricia Werlang CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br 27/06/2018

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA

NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA Luanna Mayara dos Santos Bezerra 1 ; Lycia Gama Martins 2 ; Demetrius Lucena Sampaio 3 Introdução

Leia mais

PONTOS DE ESTUDO. 1. Meios de pagamentos e atuação do Banco Central no mercado brasileiro;

PONTOS DE ESTUDO. 1. Meios de pagamentos e atuação do Banco Central no mercado brasileiro; CRATO DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS Setor de Estudo: MACROECONOMIA 1. Meios de pagamentos e atuação do Banco Central no mercado brasileiro; 2. Modelos de determinação de renda: caso clássico; 3. Modelos

Leia mais

Hepatites e Infecção pelo HIV

Hepatites e Infecção pelo HIV Hepatites e Infecção pelo HIV Sirlene Caminada Programa Estadual de Hepatites Virais- Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac Coordenadoria de Controle de Doenças- SES-SP HEPATITE C

Leia mais

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde - 2018 Histórico Painel criado em 2015 para análise de indicadores estratégicos para a vigilância em saúde do Ceará. Monitorado quadrimestralmente

Leia mais

Causas responsáveis pelos maiores gastos globais com internação - SUS Brasil,

Causas responsáveis pelos maiores gastos globais com internação - SUS Brasil, Causas responsáveis pelos maiores gastos globais com internação - SUS Brasil, 1995-2 45.. 4.. 35.. 3.. Valor gasto 25.. 2.. 15.. 1.. 5.. 1995 1996 1997 1998 1999 2 1 Parto espontâneo (normal) 2 Pneumonia

Leia mais

Aids em Pedia tria edia

Aids em Pedia tria edia Aids em Pediatria AGENDA Considerações epidemiológicas atuais Prevenção da transmissão vertical Diagnóstico em Pediatria Noções básicas de tratamento Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº

Leia mais

Introdução à Bioestatística Turma Nutrição

Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Aula 6: Avaliação da Qualidade de Testes de Diagnóstico Avaliando

Leia mais

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde Fernanda Lopes Rio de Janeiro, maio de 2011 O mandato do UNFPA

Leia mais

QUANTIDADE CARGA HORÁRIA SEMANAL

QUANTIDADE CARGA HORÁRIA SEMANAL LEI MUNICIPAL Nº 620, EM 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Cria empregos destinados a atender ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde PACS, Agentes Indígenas de Saúde - AIS, Agentes Indígenas de Saneamento

Leia mais

Currículo Disciplina Carga Horária. Aspectos Éticos e Bioéticos na Assistência de Enfermagem ao Paciente Grave ou de Risco

Currículo Disciplina Carga Horária. Aspectos Éticos e Bioéticos na Assistência de Enfermagem ao Paciente Grave ou de Risco Currículo Disciplina Carga Horária Aspectos Éticos e Bioéticos na Assistência de Enfermagem ao Paciente Grave ou de Risco Assistência de Enfermagem a Criança a ao Adolescente Grave ou de Risco Estágio

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2015 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional em residentes de Ponta Grossa, 2010 a 2014

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional em residentes de Ponta Grossa, 2010 a 2014 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos

Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos Prevenção, Diagnóstico e Tratamento para Todos Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais FAÇA O TESTE DE AIDS, SÍFILIS E HEPATITE Linha do tempo

Leia mais

CAXIAS MA 2018

CAXIAS MA 2018 CAXIAS MA 2018 1 Enfermeiro ESF: 10 Vagas - 40h -> R$ 4.000,00 Enfermeiro Plantonista: 05 Vagas - 30h -> R$ 2.500,00 Enfermeiro Intensivista: 03 Vagas - 30h -> R$ 2.500,00 Cargos, Vagas e Carga Horária:

Leia mais

Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro

Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro Julho - 2011 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro Organização Elcio Nogueira Gagizi

Leia mais

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde Guia de Dicas de Políticas Públicas 65 RESULTADO SISTÊMICO 5 Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde Garantir a oferta de um pré-natal de qualidade é uma

Leia mais

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Epidemiologia

Leia mais

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018 RELATÓRIO INFORMATIVO ATUALIZAÇÃO GLOBAL DA AIDS 2019 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018 37,9 milhões [32,7 milhões 44,0 milhões] de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV. 23,3 milhões [20,5 milhões

Leia mais

PARECER CREMEB Nº 17/15 (Aprovado em Sessão Plenária de 04/12/2015)

PARECER CREMEB Nº 17/15 (Aprovado em Sessão Plenária de 04/12/2015) PARECER CREMEB Nº 17/15 (Aprovado em Sessão Plenária de 04/12/2015) PROCESSO CONSULTA Nº 000.014/15 ASSUNTO: Aplicação do Termo de Consentimento informado para realização de exames diagnósticos de HIV.

Leia mais

Histórico - Epidemiologia

Histórico - Epidemiologia Zarifa khoury Histórico - Epidemiologia ü 1º. Caso de aids em criança descrito em 1982 18 meses após primeiros casos descritos em adultos. TV pode ocorrer durante a gravidez, parto ou amamentação CARGA

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011 Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

SIMPÓSIO SATÉLITE O ACESSO AOS ARV E A COOPERAÇÃO SUL-SUL: DA UTOPIA À REALIDADE. Rosa Alencar Coordenação Estadual DST/AIDS- SP CRT-DST/Aids

SIMPÓSIO SATÉLITE O ACESSO AOS ARV E A COOPERAÇÃO SUL-SUL: DA UTOPIA À REALIDADE. Rosa Alencar Coordenação Estadual DST/AIDS- SP CRT-DST/Aids SIMPÓSIO SATÉLITE O ACESSO AOS ARV E A COOPERAÇÃO SUL-SUL: DA UTOPIA À REALIDADE Rosa Alencar Coordenação Estadual DST/AIDS- SP CRT-DST/Aids Maio 2009, Rio de Janeiro Início da Distribuição de Antirretrovirais

Leia mais

PORTARIA Nº 3.242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011

PORTARIA Nº 3.242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 PORTARIA Nº 3.242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 Dispõe sobre o Fluxograma Laboratorial da Sífilis e a utilização de testes rápidos para triagem da sífilis em situações especiais e apresenta outras recomendações.

Leia mais

A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1

A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1 A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1 Brum. C. N. ; Zuge. S. S. ; Ribeiro, A. C. ; Tronco, C. S. ; Tolentino, L. C. ; Santos, É. É. P. ;Padoin, S. M. M.

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

Tabela 1: HIV positive por categoria de transmissão , 1995 e 1996.

Tabela 1: HIV positive por categoria de transmissão , 1995 e 1996. Ucrânia A Ucrânia é um país localizado na Europa Oriental, na fronteira com o Mar Negro, entre a Polônia, Romênia, Moldávia e no oeste e no leste da Rússia. Os dados disponíveis sobre HIV e AIDS na Ucrânia

Leia mais

ANEXO I EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 01/ CONHECIMENTO ESPECÍFICO

ANEXO I EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 01/ CONHECIMENTO ESPECÍFICO ANEXO I EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2007 CONTEÚDOS BÁSICOS 1 - CONHECIMENTO ESPECÍFICO CARGO: MÉDICO 1. Lei 8080/90 2. Lei 8142/90 3. Epidemiologia & saúde; 4. Medicina ambulatorial: condutas clínicas

Leia mais

Vigilância no prénatal, puerpério 2017

Vigilância no prénatal, puerpério 2017 Vigilância no prénatal, parto e puerpério 2017 Doenças de transmissão vertical Outras: HTLV Tuberculose Malária Chagas Dengue Zika Chikungunya Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis

Leia mais

Coinfecção Tuberculose-AIDS. Gilberto Ramos Sandin

Coinfecção Tuberculose-AIDS. Gilberto Ramos Sandin apresentam Coinfecção Tuberculose-AIDS Gilberto Ramos Sandin TB em números, 2016 TB no mundo 6,3 milhões de novos casos notificados (61% da incidência estimada 10,4 mi) 9ª causa de morte global Mortalidade

Leia mais

Respostas frente a aids no Brasil: aprimorando o debate II Acesso a serviços: novas estratégias para antigos problemas?

Respostas frente a aids no Brasil: aprimorando o debate II Acesso a serviços: novas estratégias para antigos problemas? Acesso a serviços: novas estratégias para antigos problemas? Alexandre Grangeiro Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2009 Depende da definição: Novas estratégias? Sim Se o novo é fazer o conhecido e o que

Leia mais

Tuberculose no Brasil 2016 e 2017

Tuberculose no Brasil 2016 e 2017 Tuberculose no Brasil 2016 e 2017 69 mil casos novos de TB diagnosticados Cerca de 4,5 mil mortes por tuberculose em 2016 De acordo com a nova classificação da OMS 2016-2020, o Brasil ocupa a 20ª posição

Leia mais

Linha de Cuidado do Adulto: Atenção Integral à Saúde da Mulher

Linha de Cuidado do Adulto: Atenção Integral à Saúde da Mulher Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub- Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Atenção Primária Coordenação de Linhas de Cuidado e Programas Especiais

Leia mais

Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer. Profª Sandra Costa Fonseca

Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer. Profª Sandra Costa Fonseca Vigilância Epidemiológica Informar para conhecer Profª Sandra Costa Fonseca Lições da varíola Uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade Quase 500 milhões de mortes só no século XX

Leia mais

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo COGESPA 2016 PREVENÇÃO Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo Diminuir a incidência de HIV/Aids entre as mulheres

Leia mais

Distribuição das doenças e agravos segundo características relacionadas às pessoas, ao tempo e ao espaço (I): Séries temporais

Distribuição das doenças e agravos segundo características relacionadas às pessoas, ao tempo e ao espaço (I): Séries temporais Distribuição das doenças e agravos segundo características relacionadas às pessoas, ao tempo e ao espaço (I): Séries temporais IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 1 2 3 4 5 Garantir que 30 milhões de

Leia mais

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria.

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. ////////////////////////////////// AIDS& hepatites //// Saúde corporativa Especial Carnaval // Na folia ou na calmaria o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. Paraná AIDS/

Leia mais