ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos
Difteria amígdalas, faringe, laringe, nariz. Manifestação clínica típica: presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas aderentes, que se instalam nas amígdalas. comprometimento estado geral, prostração e palidez. Dor garganta discreta, febre não muito elevada (37,5-38,5 C). Agente etiológico - Corynebacterium diphtheriae, bacilo gram positivo, produtor da toxina diftérica. Reservatório: homem, doente ou portador assintomático. transmissão: Contato direto através de gotículas na tosse, espirro ou fala. incubação: 1 a 6 dias, podendo ser mais longo.
transmissibilidade: media, até 2 semanas após o início dos sintomas. portador crônico não tratado pode transmitir a infecção por 6 meses. imunidade naturalmente adquirida pela passagem de anticorpos maternos via transplacentaria; através da vacinação com toxoide diftérico. Diagnóstico: Isolamento e identificação do bacilo. Tratamento: Específico = Soro antidiftérico (SAD); Antibioticoterapia = Eritromicina, Penicilina Cristalina e G Procaína; suporte = Repouso, equilíbrio hidreletrolitico, nebulização, aspiração frequente de secreções. Notificação compulsória, investigação imediata obrigatória
MEDIDAS DE CONTROLE: Medida + segura e efetiva = imunização. Vacinação - Os menores de 1 ano, receber 3 doses da vacina combinada DTP + Hib + hepatite B (contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Haemophilus influenzae) = esquema convencional.
Sarampo Período prodrômico ou catarral: 6 dias; febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso nariz, conjuntivite e fotofobia. Período exantemático: acentuação sintomas, prostração importante e exantema (maculopapular, cor avermelhada, distribuição céfalo-caudal). Cerca de 5 a 6 dias. Período de convalescença ou de descamação furfurácea: manchas escurecidas, descamação fina, lembrando farinha. Agente etiológico: Vírus RNA, gênero Morbillivi-rus, família Paramyxoviridae. Reservatório e fonte de infecção - O homem.
transmissão: pessoa a pessoa, secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. incubação: 10 dias (7 a 18 dias) exposição até febre. transmissibilidade: 4 a 6 dias antes exantema, até 4 dias após. Diagnóstico: Clínico, laboratorial e epidemiológico. Tratamento: sintomático (Antitérmicos, hidratação oral, nutrição e higiene dos olhos, pele e vias aéreas superiores). Notificação compulsória nacional e investigação epidemiológica obrigatória imediata. MEDIDAS DE CONTROLE: vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e caxumba) aos 12 meses de idade e a segunda dose entre 4 a 6 anos de idade.
Varicela exantema maculo-papular e distribuição centrípeta. crianças doença é benigna e auto-limitada. adolescentes e adultos quadro clínico é mais exuberante Sinonímia - Catapora. Agente etiológico: vírus família Herpetoviridae, Varicella-zoster. Reservatório: O homem. transmissão: Pessoa a pessoa, contato direto ou por secreções respiratórias; Período de incubação - 14 a 16 dias transmissibilidade - 1 a 2 dias antes da erupção até 5 dias após o surgimento vesículas.
Diagnóstico: clínico-epidemiológico; Exames laboratoriais Tratamento: Sintomático Antihistamínicos sistêmicos, para atenuar o prurido, e banhos de permanganato de potássio. Tópico: Compressas de permanganato de potássio e água boricada a 2%, várias vezes ao dia. Específicos antivirais Características epidemiológicas: mais frequente no final do inverno e início da primavera. Não é doença de notificação compulsória. MEDIDAS DE CONTROLE: Vacinação
Herpes Zoster Mais frequente na idade adulta e nos idosos. Sinonímia - Zoster, cobreiro, fogo selvagem. Agente etiológico - Varicella-zoster (mesmo da Varicela) transmissão: reativação do vírus da Varicela em latência Diagnóstico: isolamento do vírus em linhagens celulares de cultura de tecidos susceptíveis Tratamento: Aciclovir, predinizona (reduz a intensidade e a duração da dor), analgésicos e Loções contendo Calamina; lesões crosta, Capsaicin creme pode ser aplicado. Herpes Zoster e Aids: incidência signiicativamente maior entre indivíduos HIV positivos