ROTAVÍRUS Juliana Aquino
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- Suzana Zagalo Klettenberg
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1 Juliana Aquino
2 A infecção pelo rotavírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada à quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Estima-se que essa doença seja responsável por 5 a 10% de todos os episódios diarreicos em crianças menores de 5 anos. Também aparece como causa freqüente de hospitalização, atendimentos de emergência e consultas médicas, sendo responsável por consideráveis gastos médicos. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico ou com deficiência imunológica parece estarem sujeitas a doença de maior gravidade.
3 AGENTE CAUSADOR É um RNA vírus da família dos Reoviridae. MODO DE TRANSMISSÃO Rotavírus são isolados em alta concentração em fezes de crianças infectadas e são transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa e também através de fômites. A máxima excreção viral se dá no 3º e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarréia.
4 DIAGNÓSTICO A anamnese com dados de história, antecedentes epidemiológicos e o exame clínico podem sugerir fortemente a infecção pelo rotavírus, no entanto como as manifestações clínicas da infecção não são específicas, a confirmação laboratorial é necessária para a vigilância epidemiológica. Na forma clássica, mais freqüente em crianças de 6 meses a dois anos, a doença se manifesta como quadro abrupto de vômito, que na maioria das vezes precede a diarréia, e a presença de febre alta.
5 É comum observar-se formas mais leves ou quadros subclínicos entre adultos. Em crianças até os 4 meses pode haver infecção assintomática, aventando-se a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural. A diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias. Via de regra, a primeira infecção é a de maior gravidade. O exame laboratorial específico é a investigação do vírus nas fezes do paciente. A época ideal para detecção do vírus nas fezes vai do primeiro ao quarto dia de doença, período de maior excreção viral.
6 TRATAMENTO Por ser, em geral, doença auto limitada, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e distúrbios hidreletrolíticos.
7 Como esta virose é tratada? Não há um tratamento específico para o rotavírus. Nos casos mais leves, a prevenção da desidratação pode ser feita pela administração de soro caseiro (água com sal e açúcar) ou soro de reidratação oral (SRO) em grande quantidade, visando restabelecer o equilíbriohidroeletrolítico perdido com a diarreia.
8 Como esta virose é tratada? É recomendável aumentar a oferta de líquidos como água, sucos, chás e água de côco para repor a quantidade de líquidos perdida com os vômitos e a diarreia. Não é recomendado o uso de antibióticos e antidiarreicos. O tratamento deve ser orientado por um médico.
9 Como esta virose pode ser evitada? Para prevenir a contaminação devem ser adotadas medidas de higiene, embora elas sejam pouco efetivas em crianças. Estas medidas incluem: Lavar bem as mãos com água limpa e sabão. Lavar os alimentos e as frutas a serem consumidos crus em solução desinfetante. Usar água tratada para beber ou para preparar alimentos.
10 Como esta virose pode ser evitada? Lavar sempre as mãos após usar o banheiro e antes de preparar alimentos. Desprezar adequadamente fezes e fraldas contendo material fecal.
11 A vacina que previne a doença faz parte do Calendário Nacional de Vacinação desde A Vacina Oral de Rotavírus Humano atenuado é aplicada em duas doses para crianças aos 2 meses e aos 4 meses de idade
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