ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos
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1 ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos
2 Tétano Acidental: causa: ação exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico = provoca hiperexcitabilidade do sistema nervoso central febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísticas = causando dificuldade deglutição (disfagia), contratura músculos masseteres (trismo e riso sardônico), pescoço (rigidez de nuca) e região dorsal (opistotono); rigidez muscular é progressiva, atingindo os músculos reto-abdominais e diafragma, levando a insuficiência respiratória Agente etiológico - Clostridium tetani, bacilo gram-positivo, anaeróbio esporulado.
3 transmissão: introdução esporos em solução de continuidade (ferimentos superficiais ou profundos), contaminados terra, poeira, fezes de animais ou humanas. incubação: 1 dia a meses (geralmente 3 a 21 dias). transmissibilidade - não é contagiosa, não transmitida diretamente de pessoa a pessoa. Diagnóstico: Clinico/epidemiologico, não dependendo de confirmação laboratorial. Tratamento: internação em unidade com mínimo de ruído, luminosidade, temperatura estável e agradável. Casos graves = indicação de UTI
4 Enfermagem: Sempre atentar mudança de decúbito evitar escaras durante internação; Doença de notificação compulsória. MEDIDA DE CONTROLE: Vacinação - Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus Influenzae tipo b) <12 meses; DTP e dt; dtpa Gestante Tétano Neonatal: recém-nascido (primeiros 28 dias de vida), > freqüência na 1 semana de vida (60%) e nos 15 dias (90%); manifestação clinica dificuldade de sucção, irritabilidade, choro constante. Sinonímia - Mal de sete dias (conhecimento popular).
5 Toxoplasmose Toxoplasmose febril aguda: assintomática; exantema; Às vezes acomete pulmão, miocárdico, fígado ou cerebro. Linfadenite: linfadenopatia localizada, mulheres. Toxoplasmose ocular: coriorretinite lesão mais frequente (30 a 60%); algumas vezes chega à cegueira. Toxoplasmose neonatal: infecção intra-uterina, variando de assintomática à letal. Toxoplasmose no imunodeprimido: AIDS, doença de Hodgkin e uso de imunossupressores. Toxoplasmose e gravidez: geralmente não detectada (mãe assintomática). testes sorológicos na gestação (pré-natal).
6 Diagnóstico: clínica e confirmação por estudo sorológico. Sinonímia: Doença do gato. Agente etiológico: Toxoplasma gondii, protozoário coccídio intracelular, família Sarcocystidae, classe Sporozoa. Reservatório: hospedeiro definitivo gatos e outros felídeos; intermediário homens, aves, outros mamíferos. transmissão: três vias: Ingestão de oocitos provenientes do solo, areia, latas de lixo contaminado com fezes de gatos infectados; Ingestão de carne crua ou mal cozida infestada com cistos, especialmente carne de porco e carneiro; Infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriram a infecção durante a gravidez.
7 incubação: 10 a 23 dias ingestão de carne; 5 a 20 dias, ingestão de oocistos de fezes de gatos. transmissibilidade: Não se transmite diretamente de uma pessoa a outra, com exceção das infecções intra-uterinas. Os oocistos expulsos por felídeos esporulam e se tornam infectantes depois de 1 a 5 dias, podendo conservar essa condição por 1 ano. Tratamento - Recomenda-se o tratamento em gestantes, recémnascidos e pacientes imunodeprimidos. Notificação - Não é doença de notificação compulsória.
8 Raiva zoonose viral, caracteriza encefalite progressiva aguda e letal; letalidade de 100%. transmitida por cães e gatos em áreas urbanas = cadeia de transmissão animal doméstico/homem. Agente etiológico - Vírus da Raiva Humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Reservatório: cão e gato. No Brasil, morcego cadeia silvestre.
9 O vírus penetra no organismo, multiplica -se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. Há relatos de casos de transmissão inter-humana na literatura, que ocorreram por transplante de córnea e outros órgãos.
10 incubação: variável, dias até anos, média 45 dias homem, e 10 dias a 2 meses cão. transmissibilidade: cães e gatos 2 a 5 dias antes dos sinais clínicos. Morte do animal em média 5 a 7 dias. Diagnóstico laboratorial: em vida = imunoluorescência direta em impressão córnea, raspado mucosa lingual (swab), tecido bulbar de folículos pilosos (biópsia de pele da região cervical) Tratamento: protocolo Milwaukee o mais precoce possível Notificação: Todo caso humano suspeito imediatamente notificado aos níveis regional, central e federal. profilaxia = vacinas e soro, quando indivíduos expostos ao vírus rábico. Vacinas humana e animal são gratuitas.
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