Informativo Semanal de Economia Bancária



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Transcrição:

1 Comentário Semanal Sem grandes novidades no Relatório Focus desta segunda-feira, apenas pequenos ajustes nas previsões para o IPCA e a Produção industrial de 2010, as atenções estarão voltadas esta semana para as publicações pelo BC das Notas de Política Monetária, Setor Externo, Crédito e Política Fiscal. Nesse sentido, vale ressaltar o desempenho esperado para o setor de crédito em outubro, na nota a ser divulgada na quarta-feira. Segundo nossa pesquisa de crédito realizada nas últimas semanas, verificamos evolução positiva de 1,2% nos saldos de operações para Pessoa Física e 0,5% em Pessoa Jurídica. Apesar desse crescimento ser mais forte do que o observado em setembro, os números são um pouco abaixo do esperado nas concessões, possivelmente indicando um ritmo marginal mais lento de recuperação do crédito. No segmento de PF, o desempenho deverá ser mais favorável nas operações com cartão e no crédito pessoal, compensando uma retração das concessões para financiamento de veículos, provavelmente pela queda nas vendas após a recomposição da alíquota do IPI. Em PJ, segundo nossa pesquisa, as concessões voltam a recuar, com queda no segmento de grandes empresas e aumento em pequenas e médias. Se estes números se confirmarem, a mudança na composição das carteiras pode pressionar os spreads (mais cartão de crédito e menos financiamento a veículos em PF e mais empréstimos para pequenas empresas e menos para grandes companhias no segmento de PJ). Nos EUA, apesar da semana reduzida pelo feriado de Ação de Graças na quinta, a agenda de indicadores é intensa até a quarta-feira, com a revisão do PIB do 3T09 e os importantes dados sobre a renda, gastos e confiança do consumidor, de cuja recuperação depende a economia norteamericana, dado o elevado peso do consumo no PIB do país. Em paralelo, é preciso acompanhar o debate sobre a questão da regulamentação do setor financeiro mundial. É verdade que o Brasil já adota regras mais rígidas que as internacionais em alguns aspectos e existe a expectativa de que eventuais medidas sejam finalizadas apenas no segundo semestre de 2010, pois serão definidas no âmbito das instituições multilaterais, como o G-20 e o BIS. Contudo, as mudanças deverão trazer repercussões também sobre o setor bancário brasileiro, conforme sinaliza o BC. Índice Indicadores Nacionais... pág. 2 Indicadores Internacionais... pág. 2 Destaques da Semana... pág. 3 a 4 Indicadores Úteis... pág. 5 e 6

2 Indicadores Nacionais Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 23/11 (seg) Arrecadação de impostos Out/09 65.997M 51.520M 23/11 (Seg) BC: Nota de Mercado Aberto Out/09 - - 24/11 (Ter) BC: Nota de Setor Externo Out/09 - - 25/11 (Qua) BC: Nota de Crédito Out/09 - - 25/11 (Qua) FGV: Confiança do Consumidor Nov/09-114,5 25/11 (Qua) Tesouro: Resultado Fiscal do Governo Central Out/09 - R$ 12,4 bi - R$ 7,63 bi 26/11 (Qui) IBGE: Taxa de desemprego Out/09 7,6% 7,7% 26/11 (Qui) IBGE: IPCA-15 Nov/09 0,34% 0,18% 26/11 (Qui) BC: Nota de Política Fiscal Out/09 - - 27/11 (Sex) FGV: IGP-M (M/M e A/A) Nov/09 0,15% / -1,51% 0,05% / -1,31% Indicadores Internacionais Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de Mercado Anterior 23/11 (Seg) EUA: Índice de atividade / Fed Chicago Out/09 - -0,81 23/11 (Seg) EUA: Venda de casas existentes Out/09 2,3% 9,4% 24/11 (Ter) EUA: PIB anualizado T/T (revisado) 3T/09 2,9% 3,5% 24/11 (Ter) EUA: S&P/CaseShiller Set/09-146 24/11 (Ter) EUA: Confiança do Consumidor Nov/09 47,5 47,7 24/11 (Ter) EUA: Ata do FOMC - - - 25/11 (Qua) EUA: Renda Pessoal Out/09 0,2% 0% 25/11 (Qua) EUA: Gastos Pessoais Out/09 0,5% -0,5% 25/11 (Qua) EUA: Pedidos de bens duráveis Out/09 0,5% 1% 25/11 (Qua) EUA: Venda de casas novas Out/09 0,8% -3,6% 26/11 (Qui) Japão: Taxa de desemprego Out/09 5,4% 5,3% 27/11 (Sex) Z. do Euro: Confiança do consumidor, econômica e industrial Nov/09-17 / 88,0 / -19-18 / 86,2 / -21

3 Destaques da Semana Crédito e Bancos O Banco Mercantil do Brasil apurou lucro de R$ 7 mi no 3T09, valor 42% abaixo do verificado no 2T09. No 3T08, entretanto, o lucro havia sido próximo de zero. Na comparação com o 2T09, houve retração da carteira de crédito (de R$ 4,12 bi para R$ 4,03 bi) e uma conseqüente queda de 5% das receitas com operações de crédito. As despesas com PDD somaram R$ 81 mi, 2,5% superiores ao 2T09 e 68,8% acima do 3T08. Houve crescimento de 6,9% da receita de prestação de serviços (R$ 31 mi) e de 14,1% das Outras Despesas Administrativas (R$ 113 mi), além de recuo de 4,6% da Despesa com Pessoal (R$ 63 mi). O nível de depósitos, que teve forte queda do terceiro para o quarto trimestre de 2008 em razão da crise, cresceu 6,46% em relação a junho desse ano, somando R$ 3,96 bi, e já é 5,81% maior que em setembro de 2008. O Panamericano lucrou R$ 46,7 mi no 3T09, resultado 6,8% menor que o 2T09 e 28,5% abaixo do 3T08. O ROAE anualizado atingiu 13,0%, taxa 1,5 p.p. menor que a do 2T09 e 9,3 p.p. abaixo do 3T08. A carteira de crédito somou R$ 9,3 bi, 2,7% acima da verificada no 2T09 e 1,6% menor que no 3T08. A receita com operações de crédito foi de R$ 617,6 mi, valor 24% maior que o do 2T09 e 6,3% abaixo do 3T08. Já as despesas com PDD foram de R$ 588,6 mi, queda de 14,1% ante o 2T09 e 14,2% maior que o do 3T08. Nível de Atividade e Preços Os dados do CAGED mostraram criação líquida de 231 mil postos de trabalho em outubro, reflexo da abertura de 1,43 milhão e corte de 1,20 milhão de vagas. Esse número, o maior da série para esse mês, foi encarado com otimismo pelo mercado, que previa a criação de 180 mil vagas, e confirma evolução positiva do mercado de trabalho no pós-crise. O setor que mais contribuiu para esse resultado foi o da indústria de transformação (74.552 vagas líquidas), seguido dos serviços (69.581 vagas líquidas) e do comércio (68.516 vagas líquidas). O setor agropecuário foi o único que apresentou fechamento de postos (-11.569), devido em grande parte à entressafra na região sudeste. Os dados do emprego aumentam a ansiedade em relação ao comportamento da inflação e à conseqüente elevação dos juros em 2010. 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0-500.000-1.000.000 jan/08 Criação de Vagas Formais - CAGED abr/08 jul/08 out/08 jan/09 Média M óvel 12m abr/09 jul/09 M ensal Estudo do IBGE sobre as contas nacionais regionais mostra que os oito estados com maiores PIB em 2007 SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC, e DF eram os mesmos em 1995. Houve, entretanto, diminuição da participação do grupo no PIB total de 81,5% para 78,7% no período. A participação da região Sudeste continuava sendo a maior em 2007, mas foi a única a recuar (de 59,1% para 56,4%). Esse movimento foi liderado por SP (queda de 3,4 p.p.), que perdeu participação na indústria geral (-9,1 p.p.) resultado da migração de plantas industriais para outros estados, perdeu um pouco em serviços (-1,5 p.p.) e ganhou em agropecuária (1,4 p.p.). Já o Nordeste teve o maior avanço, tendo sua participação no PIB subido de 12% para 13,1% (veja a tabela abaixo). No ano de 2007, o estado do MT foi o que mais cresceu (11,3%), e SP ficou na quarta posição (7,4%). O DF, seguido de SP e RJ, terminou aquele ano ainda como o estado com maior PIB per capita (R$ 40.696), cerca de três vezes o nacional (R$ 14.465). Já o Piauí, logo atrás de Maranhão e Alagoas, teve o pior PIB per capita (R$ 4.662). Participação das grandes regiões no PIB a preço de mercado (%) Grandes regiões 1995 2000 2005 2007 out/09 Variação real do PIB em 2007 Norte 4,2 4,4 5,0 5,0 3,8% Nordeste 12,0 12,4 13,1 13,1 4,8% Sudeste 59,1 58,3 56,5 56,4 6,4% Sul 16,2 16,5 16,6 16,6 6,5% Centro-Oeste 8,4 8,4 8,9 8,9 6,8% Brasil 100 100 100 100 6,1%

4 Fonte: IBGE A segunda prévia do IGP-M de novembro variou 0,09%, taxa pouco superior à de outubro (0,04%). O IPA subiu de 0,02% na edição passada para 0,09% nesta, tendo a aceleração dos produtos agropecuários (de -1,05% para 0,71%) mais que compensado a desaceleração dos industriais (de 0,37% para 0,07%). O IPC também apresentou leve aceleração (de 0,03% para 0,07%), liderada pelos preços dos alimentos (de -0,96% para -0,38%). A inflação do INCC se manteve próxima da estabilidade (de 0,13% para 0,12%). Já o IGP-10 variou 0,07% em novembro, taxa 0,03 p.p. inferior à apurada em outubro. O IPA permaneceu relativamente estável, indo de 0,09% para 0,08% entre outubro e esse mês. A aceleração dos preços dos bens agropecuários foi compensada pela desaceleração dos produtos industriais. O IPC variou 0,02%, ante 0,11% em outubro. As classes Alimentação, Habitação, Vestuário e Despesas Diversas contribuíram para a queda. O INCC subiu 0,11%, abaixo da taxa de 0,20% em outubro. Cenário Internacional Nos EUA, os indicadores econômicos ficaram abaixo do esperado pelo mercado sugerindo que a recuperação americana ainda está no começo. O IPP caiu 1,9% (esperado de -1,8%) e o IPC caiu 0,2% (esperado de -0,3%) em termos anualizados. A Produção Industrial, apesar do crescimento marginal pelo 4º mês consecutivo, teve expansão de apenas 0,1% (esperado de 0,4%). Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada também manteve trajetória de recuperação, mas reduziu o ritmo de avanço para apenas 0,2 p.p atingindo 70,7% (consenso 70,8%) e ainda se situa em patamar bem inferior ao observado no momento anterior à crise, acima de 80%. Isto sugere menor ímpeto na recuperação da economia americana, onde o mercado de trabalho ainda mostra grande fragilidade e reforça os discursos favoráveis à manutenção dos estímulos econômicos no país. Capacidade Instalada 85 80 75 70 65 60 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 Capacidade Instalada ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 Produção Industrial Mercados Financeiros O Ibovespa fechou a semana em 66.327,9 pontos, com alta semanal de 2,92%. No acumulado anual a alta é de 76,64%. No setor financeiro, o Itaú Unibanco apresentou alta semanal de 0,93%; o Banco do Brasil, queda de -1,35%; o Bradesco subiu 1,09% e o Santander, alta de 2,87%. Variação Empresa Código Semanal Mensal Anual Ibovespa IBOV 2,92% 7,77% 76,64% Petrobras PETR4 4,48% 9,87% 68,56% Vale do Rio Doce VALE5 4,68% 7,73% 77,90% BANCOS Santander SANB11 2,87% 5,76% -5,49% Itaú Unibanco ITUB4 0,93% 10,72% 56,32% Bradesco BBDC4 1,09% 2,08% 56,18% Bco. Do Brasil BBAS3-1,35% 8,65% 108,79% BIC BICB4 1,75% 10,59% 318,49% Banrisul BRSR6-2,41% 5,57% 116,79% Daycoval DAYC4 0,00% 2,73% 77,36% Panamericano BPNM4 8,15% 29,62% 240,96% ABC ABCB4 0,46% 11,11% 111,95% Cruzeiro do Sul CZRS4 3,35% 5,78% 116,00% Sofisa SFSA4-5,14% -9,95% 38,33% Pine PINE4-3,18% 0,19% 188,30% Paraná Banco PRBC4-0,80% 5,53% 296,80% Indusval IDVL4-5,72% -13,21% 94,24% 2,5 1,5 0,5-0,5-1,5-2,5-3,5-4,5 Produção Industrial

5 Indicadores Úteis Indicadores do Mercado 19/11/09 13/11/09 19/10/09 Var. (p.p.) semanal e mensal Meta Selic (% a.a.) 8,75 8,75 8,75 0/0 Juros DI de Janeiro de 2011 (%a.a.) 10,16 10,28 10,48-0,12p.p. / -0,32 p.p. Juros DI de Janeiro de 2012 (%a.a.) 11,63 11,59 11,73 0,04p.p. / -0,10p.p. Juros US$ 180 dias (Swap cambial taxa % anualizada) -1,22 1,55 1,65-2,77p.p. / -2,87p.p. Juros US$ 360 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 0,51 1,99 1,97-1,48p.p. / -1,46p.p. Taxa de câmbio (Ptax) 1,73 1,73 1,71 0,0% / 1,17% Fed Funds (%) 0,25 0,25 0,25 0/0 T-BOND (10 anos - %) 3,34 3,42 3,39-0,08p.p. / -0,05p.p. T-BOND (30 anos - %) 4,28 4,36 4,20-0,08p.p. / 0,08p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil FOCUS Indicadores Selecionados 2009 2010 19/11/09 13/11/09 19/10/09 Tendência* 19/11/09 13/11/09 19/10/09 Tendência* IPCA (%) 4,26 4,26 4,29 4,43 4,41 4,50 PIB (% de crescimento) 0,21 0,21 0,18 5,00 5,00 4,80 Meta Selic (%a.a.) 8,75 8,75 8,75 10,50 10,50 10,50 Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen.. Indicadores de Crédito Evolução Recente Set/09 Ago/09 Set/08 Var. (mensal e 12 meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 1.347,4 1.326,7 1.152,8 1,6% e 16,9% Saldo das Operações de Crédito com PF (R$ bi) 307,9 302,7 270,5 1,7% e 13,8% Saldo das Operações de Crédito com PJ (R$ bi) 386,0 383,9 368,5 0,5% e 4,7% Taxa Média de Inadimplência Total (%) 5,8 5,9 4,0-0,1p.p. e 1,8p.p. Taxa Média de Inadimplência PF (%) 8,2 8,4 7,3-0,2p.p. e 0,9p.p. Taxa Média de Inadimplência PJ (%) 4,0 3,9 1,6 0,1p.p. e 2.4p.p. Fonte: Banco Central do Brasil Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas Saldo das Operações de Crédito Out/09 Set/09 JuL/09 2009 2010 Var. (p.p) Mensal Out/09 Set/09 Jul/09 Var. (p.p) Mensal Operações de Crédito Total (% crescimento) 17,9 16,9 16,3 1,0 18,8 18,0 17,9 0,8 Operações de Crédito - PF (% crescimento) 17,7 16,8 16,2 0,9 18,6 18,4 17,4 0,2 Operações de Crédito - PJ (% crescimento) 15,7 15,8 15,5-0,1 18,1 18,2 19,1-0,1 Taxa Média de Inadimplência Total (%) 5,7 5,3 5,8 0,4 5,0 4,8 4,9 0,2 Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Spread Bancário Set/09 Ago/09 Set/08 Var.(p.p.)Mensal Spread Bacen Total (p.p.) 26,0 26,3 26,4-0,3 Spread FEBRABAN Total (p.p.) 19,0 19,3 19,8-0,3 Spread Bacen PF (p.p.) 33,4 34,3 38,6-0,9 Cheque Especial pré 154,5 152,9 157,8 1,6 Crédito Pessoal pré 34,4 34,3 41,6 0,1 Aquisição de Veículos pré 14,5 16,1 18,4-1,6

6 Aquisição de Outros Bens pré 42,6 45,7 44,7-3,1 Spread FEBRABAN PF (p.p.) 26,8 27,3 31,8-0,5 Spread Bacen PJ (p.p.) 17,7 17,8 14,7-0,1 Desconto de Duplicatas pré 31,8 31,8 27,4 0,0 Capital de Giro pré 21,4 22,1 19,1-0,7 Conta Garantida pré 71,4 71,4 61,1 0,0 Aquisição de Bens pré 6,7 6,9 5,0-0,2 Spread FEBRABAN PJ (p.p.) 13,2 13,3 11,9-0,1 Fonte: FEBRABAN e Banco Central do Brasil Superintendência de Economia FEBRABAN Rubens Sardenberg Economista-chefe Jayme Alves Economista sênior Rachel Peixoto Bernardo Bordallo Claudia Bruschi