Implantação de horto medicinal na Associação Olga Chaves Rocinha em Bambuí - MG



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Transcrição:

VIII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí II Mostra de Extensão Implantação de horto medicinal na Associação Olga Chaves Rocinha em Bambuí - MG André de Souza Gontijo 1 ; Bruna Guimarães Santos 1 ; Marcos Rogério Vieira Cardoso 2 1 Estudante de graduação em agronomia do IFMG Campus Bambuí, MG, Brasil. Bolsista pibex/ifmg. E-mail: agrogontijo@hotmail.com; bruna_gsantos@hotmail.com. 2 Professor orientador do ifmg campus bambuí, mg. E-mail: marcos.cardoso@ifmg.edu.br RESUMO A utilização de plantas medicinais, tanto na farmacopéia como na medicina caseira, é praticada desde os primórdios da civilização humana. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 80% da humanidade não têm acesso ao atendimento primário de saúde, por estarem muito distantes dos centros de saúde ou por não possuírem recursos para adquirir os medicamentos prescritos, por isso fazem uso de plantas para curarem suas enfermidades (AKERELE, 1993, apud JUNIOR, V. F. da V., 2008). O cultivo de plantas medicinais vem se destacando hoje em dia, por ser uma opção de medicamentos de baixo custo e fácil manutenção, e por não requerer uma área muito grande, nem depender de custos elevados para sua implantação. A região de Bambuí MG, onde será implantado o horto, ainda preserva a tradição do cultivo e uso de plantas medicinais, sendo, muitas das vezes, manipuladas de forma incorreta. O projeto visa implantar um horto na Associação Olga Chaves (Rocinha), e difundir conhecimentos e técnicas de cultivo e utilização de plantas medicinais e aromáticas, às crianças atendidas, pais, colaboradores da Rocinha e comunidade. Palavras-chave: Tecnologia social; horto medicinal; medicamentos fitoterápicos. INTRODUÇÃO O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo quanto a espécie humana. Na pré-história, o homem procurava amenizar suas dores ou tratar suas moléstias através da ação dos princípios ativos existentes nos vegetais, embora de modo totalmente empírico ou

intuitivo baseado em descobertas ao acaso (VAN DEN BERG, 1987, apud LAMEIRA E PINTO, 2008). Após a Segunda Guerra Mundial, com a descoberta dos antibióticos e o incremento cada vez maior à base de drogas sintéticas, houve um relativo abandono e inclusive um certo cepticismo a respeito das drogas naturais (LAMEIRA E PINTO, 2008). Entretanto, com aparecimento de efeitos colaterais provocados pelas drogas sintéticas e pelo fato de serem uma fonte curativa de baixo custo, elas passaram novamente a serem valorizadas. Ainda hoje nas regiões mais pobres do país e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, plantas medicinais são comercializadas em feiras livres, mercados populares e encontradas em quintais residenciais. O conhecimento sobre plantas medicinais simboliza muitas vezes o único recurso terapêutico de muitas comunidades e grupos étnicos (MACIEL ET AL., 2002). A utilização de plantas terapêuticas para o tratamento de inúmeras enfermidades, em nossos dias, deixou de ser apenas um tratamento alternativo e passou a ser mais uma linha de terapia a ser utilizada, considerando a alta taxa de utilização. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que 37% da população mundial já utilizaram algum tratamento com princípios ativos obtidos de plantas medicinais. Sendo assim, sua utilização correta torna-se de fundamental importância para os benefícios, não só na escolha da planta certa, como também na forma apropriada de uso (LAMEIRA E PINTO, 2008). O projeto tem como objetivo principal implantar um horto medicinal na Associação Olga Chaves (Rocinha) e, como objetivos específicos fazer a manutenção do mesmo, promover dia de campo com cartilha explicativa sobre informações gerais de plantas medicinais, bem como: a instalação do horto, plantio, manejo e forma de colheita e preparo das plantas para consumo, sendo ofertados para as crianças atendidas, pais, colaboradores da Rocinha e comunidade. MATERIAL E MÉTODOS O projeto está sendo realizado na Associação Olga Chaves de Miranda Rocinha, uma organização filantrópica sem fins lucrativos que sobrevive por meio de doações de empresas públicas e privadas, situada na cidade de Bambuí, Estado de Minas Gerais. A Associação mantêm atualmente cerca de 150 crianças.

O projeto teve início em março de 2015 e previsão de término para março de 2016. Inicialmente, foi realizada a escolha da área para implantação do projeto. A área escolhida apresenta-se com pouca declividade e próxima ao prédio principal, o que facilita o acesso das crianças ao horto. Foi realizada a retirada de entulhos, e aplicação de herbicida, pois a área encontrava-se com uma alta incidência de plantas invasoras. Foram utilizadas ferramentas como enxada, enxadão para revolver (arar) o solo que encontrava-se compactado. Adicionou-se terra de outro solo e esterco (doado pelo IFMG - campus Bambuí), com intuito de melhorar a fertilidade do solo para o plantio das mudas e foram feitos dois canteiros de 0,45 cm x 11 m. Inicialmente, as mudas serão doadas pelo IFMG campus Bambuí, que cederá as mudas disponíveis, e as demais estão sendo adquiridas aos poucos em viveiros particulares e em residências de moradores da região, para que se consiga o maior número de espécies diferentes possível. A irrigação da área será feita manualmente pelos alunos e funcionários da Rocinha, utilizando mangueiras disponibilizadas pela própria Associação. Também serão elaboradas cartilhas, contendo informações sobre o uso e cultivo das plantas medicinais abrangidas no projeto, as quais serão utilizadas em aulas ministradas para as crianças atendidas, onde elas aprenderão sobre o cultivo, propriedades fisiológicas, recomendações e formas de uso de cada uma delas. Essas cartilhas também serão distribuídas para toda a comunidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO As etapas já concluídas do projeto não contaram com a participação das crianças da Rocinha, por questões de segurança, devido à necessidade de manuseio de ferramentas como enxadas, por exemplo. Porém, as etapas de cultivo, manipulação e dia de campo contarão com a participação e colaboração das crianças da Rocinha e da comunidade de Bambuí.

O projeto está passando por etapa muito importante, onde estão sendo implantadas novas espécies, e os alunos bolsistas estão aprofundando seus conhecimentos na área para que possam repassar esses conhecimentos da melhor maneira possível para todos. O projeto conta com a colaboração e empenho dos funcionários da Rocinha, que desde o início das atividades se prontificaram a ajudar (desde a disponibilização da área até mesmo com a irrigação das mudas transplantadas), por entenderem a importância do cultivo dessas plantas para toda a comunidade. CONCLUSÕES Algumas etapas do projeto estão um pouco atrasadas, devido a imprevistos ocorridos, como a indisponibilidade de algumas mudas e a falta de chuvas na região, que faz com que a irrigação do local fique comprometida. Entretanto, esses imprevistos estão sendo superados, e uma readequação do cronograma está sendo feita, para que as próximas etapas sejam cumpridas dentro do prazo estipulado. O horto medicinal pretende trazer para a população uma série de informações sobre o cultivo das plantas, bem como suas propriedades medicinais, cultivo, manejo do horto, modo de coleta e preparo das plantas, além de servir como terapia e lazer para as crianças que são atendidas na Rocinha. Portanto, faz-se necessário a continuidade desse projeto, uma vez que, sendo o horto medicinal um processo contínuo, com o passar do tempo atenderá cada vez mais um número maior de pessoas. AGRADECIMENTOS Ao Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG Campus Bambuí, pelo Programa de Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX), possibilitando a execução do projeto, e também aos funcionários da Associação Olga Chaves, por abraçarem essa idéia e ajudarem na execução do projeto.

REFERÊNCIAS BLIBIOGRAFICAS JUNIOR, V. F da V. Estudo do consumo de plantas medicinais na Região Centro-Norte do Estado do Rio de Janeiro: aceitação pelos profissionais de saúde e modo de uso pela população. Revista brasileira farmacognosia. vol.18. João Pessoa Apr./June 2008. LAMEIRA, O. A.; PINTO, J. E. B. P. Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Embrapa Amazônia Oriental, 2008. Belém PA. MACIEL, M. A. M.; PINTO, A. C.; VEIGA, V. F.; GRYNBERG, N. F.; ENCHEVARRIA, A. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Quim. Nova, Vol. 25, No. 3, 429-438, 2002.