Medição para Investimento de Impacto Socioambiental

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Transcrição:

Conservação de Água e Energia Elétrica 14 de outubro de 2014 Medição para Investimento de Impacto Socioambiental Insper

Núcleo de Medição para Investimentos de Impacto Outubro de 2014

EQUIPE Coordenação geral Sérgio G. Lazzarini (Insper) Supervisão técnica Conselho Naercio Menezes Angélica Rotondaro Filho (Universidade St. Gallen) (Insper) Conselho Sandro Cabral (UFBA) Conselho Andrea Minardi (Insper) Supervisão técnica João Manoel Pinho de Mello (Insper) Coordenação de projetos Leandro S. Pongeluppe (Insper) Coordenação de projetos Nobuiuki C. Ito (Insper)

INVESTIMENTOS DE IMPACTO Investimentos de impacto buscam resultado socioambiental mensurável além de retorno financeiro. A princípio, podem abarcar não somente atividades de cunho específico socioambiental, mas também projetos de empresas e governos com foco em resultado econômico, porém com possibilidade de gerar impacto socioambiental positivo. Aporte de $ INVESTIDORES DE IMPACTO EMPREENDIMENTO DE IMPACTO Renda de comunidades-alvo Índices de educação Sustentabilidade ambiental Indicadores de qualidade de vida Segurança e vários outros... Retorno atrelado a resultado socioambiental mensurável

EXEMPLO: SOCIAL IMPACT BONDS Instrumento desenvolvido pela Social Finance, uma ONG inglesa. Prisão Gastos do governo se houver uma elevada reincidência dos presos

EXEMPLO: SOCIAL IMPACT BONDS Instrumento desenvolvido pela Social Finance, uma ONG inglesa. Prisão... causando uma redução de reincidência e, logo, economia dos gastos do governo... INVESTIDORES DE IMPACTO Apoiam iniciativas de apoio à reintegração dos presos à sociedade... que então bonifica investidores se as metas foram atingidas em relação a prisões não afetadas ( grupo de controle )

OUTRO EXEMPLO: ENSINO DE BAIXA RENDA Empresa gerencia as atividades de ensino e demais operações da escola Fundo financia instalações, equipamentos, materiais, etc...... captando de investidores de impacto ESCOLA EXECUTORA INSTITUTIÇÃO FINANCEIRA Investidor Investidor Investidor Investidor Avalia metas ligadas ao desempenho dos alunos em provas do governo e/ou colocação futura Estabelecem metas, suportam despesas básicas e repassam prêmio ao executor de acordo com metas atingidas de desempenho dos alunos CENTRO DE AVALIAÇÃO Fonte: LAZZARINI, S. G. ; CABRAL, S. ; MACHADO, S. J. ; BARBOSA, M.. Títulos de impacto social. HSM Management, p. 16-19, 17 set. 2012. ONG e suas PARCEIRAS Doador Doador Doador Doador

EXEMPLO NO SETOR PÚBLICO: A PPP DA ROTA TURÍSTICA LUND (MG) Gruta de Maquiné Fonte: Secretária de Turismo de Minas Gerais. Sérgio Mourão Acervo Setur MG Fonte: Agência Minas. Disponível em: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/rota-dasgrutas-peter-lund-e-uma-viagem-no-tempo/ Acessado em 26 de ago. 2013. Gruta Rei do Mato Fonte: Secretária de Turismo de Minas Gerais. Acervo Setur MG

Contraprestação Mensal (CP) PPP DA ROTA TURÍSTICA LUND : COMPENSAÇÃO DO INVESTIDOR CONDICIONAL AO IMPACTO GERADO R$200.000 R$100.000 R$0 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 (R$100.000) (R$200.000) (R$300.000) (R$400.000) Nota de Desempenho Social CP Positiva (governo paga ao concessionário) CP Negativa (concessionário paga ao governo) Notas: Estimativa para uma visitação média de 249 mil visitantes. A definição da Nota Final de Desempenho Social é resultante da avaliação sobre 18 indicadores de impacto em três grandes blocos: i) Manejo do Patrimônio Natural e Histórico Cultural; ii) Visitação; e iii) Relações com o entorno. A Contraprestação Mensal (CP) é definida pela oferta realizada pelo concessionário em função da Nota Final de Desempenho; número de visitantes, ticket médio dos visitantes e deduções e compartilhamentos pré-estabelecidos pelo governo no edital. Informações disponíveis em <http://www.ppp.mg.gov.br/projetos-ppp/projetos-em-elaboracao/rota-lund-1/aviso-deconsulta-publica-ppp-rota-lund>

UM NOVO MODELO MÉTRICAS: medidas objetivas de desempenho socioambiental para aumentar a confiança do investidor e a percepção de resultados sociais efetivos. INCENTIVOS: pagamento variável de acordo com metas alcançadas de forma a gerar alinhamento e ênfase em resultados. Necessidade de uma terceira parte isenta validando métricas e resultados ALAVANCAGEM: utilizar o mercado financeiro como agente multiplicador de iniciativas sociais.

ALGUMAS ABORDAGENS ATUAIS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO CERTIFICAÇÃO SISTEMAS DE RATING PRINCÍPIO DA ADICIONALIDADE Avaliação externa indicando se a empresa ou projeto atingiram determinados critérios préestabelecidos. Várias métricas e indicadores. O quanto o projeto adicionou de impacto em relação a grupos de controle. Poucas métricas de alta relevância.

Indicador escolhido ex.: Renda média mensal (R$ per capita) O PRINCÍPIO DA ADICIONALIDADE 140 130 120 Impacto 110 100 90 80 Verificação do impacto: (i) antes e depois ; e (ii) comparando com grupo de controle. 70 Antes (t= 0) Início do Projeto de Impacto Depois (t = 1) Comunidade Tratada Comunidade Controle

ATUAÇÃO DO METRICIS Auxílio ao estabelecimento de métricas de alta relevância para impacto socioambiental de projetos específicos. Aplicação de metodologias robustas de medição de impacto, com base no princípio de adicionalidade. Poucos indicadores com grupos de controle. Validação das medidas de impacto efetuadas nos projetos. Transferência de conhecimento: atualização constante das melhores práticas de medição e auxílio no refinamento da metodologia.

Missão Oferecer às empresas, organizações, investidores e sociedade mecanismos de avaliação social confiáveis direcionados a investimentos de impacto, possibilitando assim uma expansão desse tipo de investimento no Brasil Visão Ser um núcleo de referência de avaliação apoiando investimentos de impacto no Brasil

A QUEM SE DESTINA Empresas, institutos e fundações lidando com projetos socioambientais interessadas em medição mais precisa de impacto. Governos executando projetos públicos ou PPPs cujos contratos de execução incluem indicadores socioambientais. Fundos de investimento interessados em medição de impacto mais rigorosa de projetos para exposição a sócios ou outros investidores.

POSICIONAMENTO NO ECOSSISTEMA DE IMPACTO

O PLANO DE MEDIÇÃO: ETAPAS ETAPA 1: Delimitação do setor de Impacto Definição do setor de atuação do projeto de impacto. ETAPA 2: Benchmarking Pesquisa na literatura o que já foi feito neste setor em matéria de medição de impacto. ETAPA 3: Definição da Teoria de Mudança Expor a teoria de mudança sobre a qual o projeto se estrutura. ETAPA 4: Definição dos Indicadores Expor no máximo três indicadores a serem utilizados para verificação do impacto ETAPA 5: Definição dos Grupos Tratado e de Controle Identificação dos grupos tratado e controle a serem utilizados na medição. ETAPA 6: Plano Amostral Definição do tamanho amostral a ser trabalhado, bem como o nível de desagregação que será aplicado nas análises. ETAPA 7: Execução de Medição Realizar a medição contando com uma equipe especializad a em coleta de dados. ETAPA 8: Cronograma de Medição Estabelecim ento do horizonte de tempo até a segunda medição.

NÍVEIS (TIERS) DE MEDIÇÃO Guidelines desenvolvidas pelo Insper Metricis. Definição de três níveis (tiers) de medição, variando quanto ao nível de confiabilidade da medida (nível 3 = máxima confiabilidade). Nível 3 Grupo tratado definido por meio de aleatorização (Randomized Controlled Trial, RCT) Nível 2 Comparação dos tratados com grupo de controle composto por indivíduos com características similares Nível 1 Comparação dos tratados com dados agregados locais ou regionais

GOVERNANÇA O Metricis é um núcleo do atual Centro de Políticas Públicas (CPP) do Insper, com larga experiência em pesquisas e avaliação de políticas sociais. Coordenação e governança: Coordenação geral: Sérgio Lazzarini. Supervisão técnica: Naercio Menezes Filho (coordenador CPP) Coordenação de projetos: Leandro Pongeluppe Gestão e interface externa: Fernanda Batolla Conselho composto por Sérgio Lazzarini, Naercio Menezes Filho, Angélica Rotondaro (University of St Gallen), Sandro Cabral (UFBA) e outros membros externos a serem definidos. Cada projeto tem um steering committee envolvendo um membro do conselho do Metricis, representantes das empresas/organizações envolvidas e representantes dos apoiadores dos projetos-piloto.

EQUIPE E CONTATO SÉRGIO LAZZARINI (Coordenador) Professor Titular e Diretor de Pesquisa do Insper, escola onde leciona desde 2002. No primeiro semestre de 2010 e em janeiro de 2012, foi visitante na Harvard University. Tem pesquisado, recentemente, estratégias empresariais em mercados emergentes, como se estabelecem relações entre as empresas privadas e o setor público, e o campo emergente dos investimentos de impacto. É PhD em Administração (nas áreas de Organização e Estratégia) pela John M. Olin School of Business, Washington University. SergioGL1@insper.edu.br NAÉRCIO AQUINO DE MENEZES FILHO Professor Titular (cátedra IFB) e coordenador do Centro de Políticas Publicas do Insper, professor associado da Universidade de São Paulo, colunista do jornal Valor Econômico e consultor da Fundação Itaú Social. Naercio é PhD em economia pela University College London e publicou vários artigos acadêmicos em revistas nacionais e internacionais. nercioamf@insper.edu.br ANGÉLICA ROTONDARO PhD em Estudos Organizacionais pela Universidade de St. Gallen (Suíça). Diretora executiva do hub Office da Universidade de St.Gallen para a América do Sul e consultora na área de sustentabilidade com foco em analise de cadeia de valor, negócios inclusivos e construção sustentável. Em 2010 atuou na organização e aplicação de projeto de análise de impacto em geração de renda para a SIPPO (Governo Suíço) em comunidades de pequenos produtores agrícolas no Peru. Entre 2001 e 2006 foi vice-presidente executiva do Instituto Holcim e responsável pelo relacionamento com comunidades e a elaboração e construção participativa do programa Ortopolis Barroso (MG) selecionado como estudo de caso pelo UN Global Compact e referência como projeto modelo pelo IAF (InterAmerican Foundation). Por mais de 20 anos atuou nas áreas de comunicação e relação com a comunidade nas empresas Kodak, Bayer, ABB, Bechtel e Holcim. angelica.rotondaro@unisg.ch

EQUIPE E CONTATO SANDRO CABRAL Professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Realiza diversas pesquisas sobre a gestão eficiente de serviços públicos (prisões, polícia, saúde, ferrovias, dentre outros) e atualmente coordena os cursos de Mestrado e Doutorado em Administração da UFBA. É Doutor pela UFBA em colaboração com a Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. E-mail: scabral@ufba.br ANDREA MINARDI Professora Associada do Insper, membro do Comitê Executivo do BALAS (Business Association of Latin American Studies). Foi Diretora Acadêmica de Graduação (jan. 2010 a jun. 2012), membro do Conselho Fiscal da ANGRAD (Associação Nacional dos Cursos de Administração jan. 2010 a dez. 2013) e Diretora da Sociedade Brasileira de Finanças (ago. 2009 a jul. 2011). Leciona as disciplinas de Finanças Corporativas, Investimentos Financeiros, Private Equity e Venture Capital, Rico de Crédito e Opções Reais para as Graduações e Mestrados em Economia e em Administração e programas executivos. É pesquisadora nas áreas de finanças corporativas e opões reais. É autora do livro "Teoria de Opções Aplicada a Projetos de Investimento" e de diversos artigos publicados. É bacharel em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, mestre e doutora em Administração de Empresas com especialização em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas - São Paulo, e foi aluna visitante do programa de doutorado em Administração na University of Texas at Austin. minardi@insper.edu.br

EQUIPE E CONTATO LEANDRO SIMÕES PONGELUPPE Mestrado Administração com ênfase em Economia das Organizações pela FEA/USP. Professor auxiliar no Insper nas disciplinas de Estratégia. Pesquisador do Center for Organization Studies (CORS/USP). Possui formação em Relações Internacionais (PUC-SP) e Administração (FEA/USP). Trabalhou em projetos sobre Inovações Inclusivas para a Base da Pirâmide, no âmbito do Accenture Institute for High Performance. LeandroSP@insper.edu.br NOBUIUKI COSTA ITO Doutorando em Administração na Universidade de São Paulo, Mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2010) e Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (2003). Foi militar do Exército por 12 anos, alcançando o posto de Capitão. Atualmente, é pesquisador do Centro de Conhecimento em Agronegócios (PENSA) e atua como professor em cursos de MBA. Como pesquisador, tem foco na coordenação e competitividade de cadeia de suprimentos e nos fundamentos econômicos da Estratégia Empresarial. NobuiukiCI@insper.edu.br

APOIO E PARCEIROS O Insper Metricis e a Universidade de St.Gallen cooperam em projetos de pesquisa em investimento de alto impacto e são membros cofundadores da plataforma de conhecimento Impact Investing Latin America IILA Durante o desenvolvimento do conceito da metodologia de medição, o grupo de trabalho contou com o apoio do Latin America Impact Economy Innovation Fund:

www.insper.edu.br