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Transcrição:

Setembro/2016 RELATÓRIO ECONÔMICO

ÍNDICE Indicadores Financeiros Pág. 3 Projeções Pág. 4-5 Cenário Externo Pág. 6 Cenário Doméstico Pág. 7 Renda Fixa e Renda Variável Pág. 8

INDICADORES FINANCEIROS Fonte: Santander Brasil Asset Management

PROJEÇÕES ECONOMIA GLOBAL INDICADORES MACROECONÔMICOS GLOBAIS Última atualização 6/9/2016 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 PROJEÇÕES 2016 2017 GLOBAL (*) (0,2) 4,9 3,6 3,0 3,0 2,9 2,8 3,7 3,7 DESENVOLVIDOS (3,8) 2,6 1,3 1,1 0,9 1,6 1,8 1,6 1,3 ESTADOS UNIDOS (2,8) 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,4 1,5 1,6 ZONA DO EURO (4,4) 2,0 1,6 (0,8) (0,3) 0,9 1,5 1,6 1,3 ALEMANHA (5,6) 3,9 3,7 0,6 0,4 1,6 1,7 1,6 1,3 FRANÇA (2,9) 2,0 2,1 0,2 0,7 0,2 1,2 1,6 1,2 REINO UNIDO (4,3) 1,9 1,6 0,7 1,7 2,6 2,2 1,7 0,8 JAPÃO (5,5) 4,7 (0,5) 1,7 1,6 (0,1) 0,5 0,5 0,5 EMERGENTES 3,1 7,0 5,7 4,8 4,7 4,2 3,5 4,6 5,2 ASIA EX-JAPÃO 7,7 9,7 7,9 6,7 6,5 6,7 6,8 6,7 6,6 CHINA 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,3 6,9 6,5 6,0 AMÉRICA LATINA (1,3) 6,0 4,6 3,1 2,7 1,3 (1,3) (0,2) 1,5 BRASIL (0,2) 7,6 3,9 1,9 3,0 0,1 (3,8) (3,2) 1,5 (*) Calculado pelo poder de compra (*) As áreas sombreadas são projeções Fonte: Santander Brasil Asset Management

PROJEÇÕES ECONOMIA BRASILEIRA INDICADORES MACROECONÔMICOS Última atualização 6/9/2016 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 PROJEÇÕES 2016 2017 PIB crescimento real (%) 5,1 (0,1) 7,5 3,9 1,9 3,0 0,1 (3,8) (3,2) 1,5 Inflação (IPCA/IBGE) (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 7,5 5,0 Inflação (IGPM/FGV) (%) 9,8 (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 8,2 6,0 Taxa de câmbio média (R$/US$) 1,84 1,99 1,73 1,67 1,95 2,16 2,35 3,34 3,48 3,42 Taxa de câmbio final (R$/US$) 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,30 3,50 Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,50 10,75 Resultado primário do setor público (% do PIB) (*) 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,8 (0,6) (1,9) (2,7) (2,2) (*) As áreas sombreadas são projeções. Fonte: Santander Brasil Asset Management

CENÁRIO EXTERNO Cenário de liquidez elevada continuará, mesmo se o FED subir juros em dezembro inflação precisa se materializar para que as autoridades monetárias tomem medidas mais agressivas. Mais de dois meses depois do Reino Unido decidir por sair da União Europeia, o diagnóstico inicial é que o impacto do referendo será muito mais concentrado na economia local, e que, provavelmente, o reflexo em outros países será pequeno. Ao menos é o que indicam as últimas divulgações dos indicadores de confiança. Enquanto a deterioração da confiança econômica tem sido significativa e generalizada no Reino Unido, o mesmo não tem ocorrido nem em outros países europeus, nem nos Estados Unidos e nos países emergentes. Em reação a forte queda nos indicadores de confiança, o Banco Central da Inglaterra anunciou um amplo pacote de estímulo monetário, incluindo a redução na taxa de juros e a retomada da compra de títulos públicos e privados. Outros bancos centrais, como o Banco Central Europeu e o Banco Central do Japão, já comunicaram que estão prontos para agir caso seja necessário. Contudo, acreditamos que uma deterioração adicional no cenário de crescimento e A economia americana continua exibindo sinais de resiliência. Apesar de o PIB do 2º Trimestre de 2016 ter desapontado as expectativas de mercado, o consumo privado continua apresentando taxas de crescimento robustas e as previsões para o 3º Trimestre de 2016 apontam para uma forte aceleração da taxa de expansão. Adicionalmente, o mercado de trabalho continua registrando resultados muito positivos. Por outro lado, sinais de aceleração da inflação são quase inexistentes. Diferentemente do indicado pelos preços de mercado, o Fed não descarta novos aumentos de juros ainda este ano, devido aos sinais já mencionados da força da economia americana. Nosso cenário base segue incorporando uma nova elevação dos juros na reunião de dezembro. Contudo, independentemente da decisão de subir os juros este ano ou não, está ficando cada vez mais claro que a autoridade monetária americana acredita que a taxa de juros de longo prazo do país é mais baixa do que foi no passado. Consequentemente, o ciclo de aperto monetário nos EUA provavelmente será mais gradual. Essa visão foi corroborada pelos discursos e artigos discutidos recentemente no simpósio em Jackson Hole.

CENÁRIO DOMÉSTICO Execução do ajuste fiscal segue fundamental para a consolidação da recuperação e para o início do ciclo de queda da Selic Diante da conclusão do processo impeachment, o foco principal do lado político está concentrado na habilidade do governo em articular, no Congresso, a agenda de ajuste fiscal e reformas estruturais. Sobre esse tema, podemos destacar quatro pontos importantes: 1. A primeira, e mais importante, matéria que precisa ser aprovada pelo Congresso este ano é a PEC que impõe um teto para o crescimento dos gastos públicos. No Brasil, a aprovação de qualquer emenda constitucional é normalmente um processo longo e difícil, uma vez que necessita de uma grande base de apoio nas duas casas do Congresso. Dessa forma, se a PEC for aprovada ainda em 2016, será uma evidência forte do grau de apoio parlamentar elevado que esse governo conseguiu reunir. 2. A reforma da previdência também é essencial para o governo conseguir assegurar uma situação fiscal mais sustentável no longo prazo. Fontes do governo cogitaram enviar a proposta ainda antes das eleições municipais, como forma de sinalizar o compromisso do Planalto com o ajuste fiscal. Contudo, forças políticas da própria base, interessadas em evitar o desgaste durante as eleições municipais, devem deixar o envio da proposta para o mês de novembro. Independentemente da data, dado o calendário apertado até o final de 2016, a matéria deve tramitar no Congresso até meados de 2017. 3. O mercado também acompanhará com lupa o andamento de outras votações menos importantes, na tentativa de inferir o apoio real que o Planalto possui. 4. Também é crucial que as medidas e reformas enviadas ao Congresso não sejam desidratadas ao ponto de não mais garantirem uma trajetória sustentável para o gasto público. Não promovemos alterações substanciais em nossas projeções. A recuperação dos indicadores de confiança foi mais forte do que esperávamos, implicando em um viés positivo para a nossa projeção de crescimento da demanda doméstica, especialmente para os investimentos. Por outro lado, devido ao recente rali nos mercados emergentes, a taxa de câmbio real brasileira registrou forte apreciação nos últimos meses, aumentando nossa preocupação com o impacto dessa perda de competitividade na contribuição do setor externo para o crescimento do país. Dessa forma, decidimos manter nossa projeção para o crescimento do PIB em -3,2% para 2016 e -1,5% para 2017. Recentemente, o IPCA tem sido pressionado por diversos choques nos preços de alimentos, mas já começamos a ver sinais crescentes de que essas fontes de pressão estão se dissipando. Adicionalmente, continuamos com uma visão mais construtiva para a inflação no médio prazo, acreditando que os preços mais baixos de serviços e bens comercializáveis levará a continuidade do processo de desinflação iniciado este ano. Devido às surpresas de curto prazo, revisamos nossa previsão para o IPCA de 2016 de 7,3% para 7,5%, mas mantivemos nossas expectativas para 2017 em 5,0%. O IPCA mais pressionado no curto prazo impediu que o BCB se afastasse da postura mais conservadora adotada recentemente. Entretanto, no último comunicado da sua última reunião de política monetária, o BCB enumerou as condições sob as quais o início do ciclo de redução na taxa básica de juros seria possível. Essas condições são: (i) que a persistência dos efeitos do choque de alimentos na inflação seja limitada; (ii) que a desinflação dos componentes mais sensíveis à política monetária (serviços, principalmente) ocorra em velocidade adequada; e (iii) que ocorra redução da incerteza sobre a aprovação e implementação dos ajustes fiscais. Dentre as três condições, a terceira é definitivamente a mais difícil de se alcançar em um período curto de tempo. Entretanto, nós continuamos convictos de que o início do ciclo de corte de juros está próximo, devendo ocorrer em algum momento do último trimestre do ano. Independentemente do momento exato do início (nosso cenário central ainda considera a primeira queda em outubro), seguimos projetando um ciclo de corte de 350 bps, com a taxa Selic atingindo 10,75% em 2017. A perspectiva de recuperação da atividade doméstica e o Real mais apreciado são fatores negativos para a conta corrente. De fato, nos últimos meses, dados da balança de pagamentos mostraram que o ajuste na conta corrente brasileira está perto do fim. Contudo, a balança de pagamentos deve continuar sendo totalmente financiada por investimento externo (IED e portfólio), uma vez que a melhora do cenário doméstico tem tornado o país mais atrativo. O fluxo de recursos estrangeiros elevado, combinado com um cenário global favorável para as economias emergentes, deve continuar contribuindo para um câmbio mais apreciado nos próximos meses. No entanto, déficits em conta corrente mais elevados e taxas de juros mais baixas podem prejudicar a dinâmica de fortalecimento do real no médio prazo.

MERCADO Renda Fixa Em agosto o destaque do cenário internacional foi a mudança para um tom mais conservador por parte de membros do Banco Central Americano (Fed), enfatizando a possibilidade de alta de juros ainda este ano. Adicionalmente, os dados de mercado de trabalho seguem robustos, o que aumenta a probabilidade de pelo menos uma alta em 2016. Com isso, o mercado passou a atribuir uma maior chance de alta para os próximos meses, fazendo com que as moedas e os títulos de renda fixa sofressem com esta mudança. O cenário doméstico foi marcado pela aprovação do impeachment, porém pela reação dos mercados este fato já estava amplamente precificado. Daqui em diante o foco dos investidores se dará na aprovação das propostas de ajuste fiscal, sendo que a PEC que limita o crescimento dos gastos públicos será o primeiro grande teste deste novo governo. A evolução da inflação corrente, muito pressionada nas últimas semanas em função da alta dos preços de alguns alimentos, também será monitorada com atenção pelos investidores, afinal este é um dos riscos apontados pelo Banco Central em suas comunicações. Mas avaliamos que o início do processo de queda de juros está se aproximando. Renda Variável A temporada de divulgação de resultados do segundo trimestre, que terminou em agosto, trouxe resultados levemente abaixo do esperado. Mesmo assim, o Ibovespa encerrou o mês de Agosto com alta de 1,03% em reais e 1,79% em dólares, contra uma alta de 0,90% em média dos outros mercados emergentes todos medidos em dólares. Há uma expectativa que a recuperação da economia, a convergência da inflação e a melhora do ambiente de negócios, traga no médio prazo recuperação da atividade empresarial (recuperação de vendas e margens), reduzindo ainda mais o Risco Brasil, que fechou o mês de agosto em 260 pontos, contra 291 em julho (chegou a ultrapassar a marca de 500 pontos no final do ano passado). Essa queda reflete menores incertezas em relação ao futuro da economia e, por consequência, aumenta a atratividade no mercado de ações brasileiro. Diferentemente do observado no mês passado, a alta dos juros nos EUA parece estar mais próxima. No final do mês, a presidente do Fed Janet Yellen, deu indicações que os juros poderiam subir ainda esse ano, causando certo nervosismo nos investidores, principalmente nos mercados emergentes. Em relação à performance das ações, o setor de siderurgia teve a ação com melhor desempenho, (Metalúrgica Gerdau GOAU4, +36,40%) e o com o pior desempenho (Cia Siderúrgica Nacional CSNA3-22,31%), ambas influenciadas pelos resultados do segundo trimestre. Vale destacar o desempenho de Petrobrás, as ações preferenciais se valorizaram 14,40%, numa clara reação à melhora no ambiente regulatório e à expectativa de desinvestimentos em ativos não essenciais, o que poderia reduzir o endividamento da empresa que é atualmente superior a 100 bilhões de dólares. CIO Eduardo Castro Departamento Econômico Ricardo Denadai Danilo Passos Clayton Calixto

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