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RESULTADOS DO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2012 Produção avançando de acordo com cronograma Primeira receita contabilizada: R$150,7 milhões Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2012 A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (Bovespa: OGXP3), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, anuncia hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2012. Principais Métricas Financeiras 3T 2012 Acumulado 2012 Receita (R$ mm) 150,7 150,7 EBITDA Pro forma¹ (R$ mm) (51,6) (305,1) Lucro Líquido/Prejuízo (R$ mm) (343,6) (887,1) Preço realizado do óleo por barril (US$)² 95 95 CAPEX (R$ mm) (1.115) (3.186) Volume de Produção (kboepd) 9,3 9,7 ³ Notas: ¹ Considera resultado da OGX Campos ² Refere-se somente à carga contabilizada como receita (entregue no dia 26/07/12) ³ Volume de produção de 31/01/12 a 30/09/12 "A OGX alcançou um importante marco nesse terceiro trimestre, apresentando receitas de vendas de aproximadamente 800 mil barris pela primeira vez desde o início de sua produção comercial. Estamos bastante satisfeitos por termos atingido esse marco, e, além disso, obtivemos uma taxa de sucesso de 80% em nossa campanha exploratória e de delimitação desde o início do ano, comentou Luiz Carneiro, Diretor Presidente da OGX. A produção na Bacia de Campos está avançando dentro do cronograma previsto e o terceiro poço produtor do Campo de Tubarão Azul será conectado nas próximas semanas. No âmbito exploratório, iniciamos a perfuração de novos prospectos na Bacia de Campos e continuamos com fortes expectativas em nossas atividades. Adicionalmente, seguimos com o desenvolvimento do campo de Tubarão Martelo, na bacia de Campos, e do projeto do Campo de Gavião Real na Bacia do Parnaíba onde estimamos iniciar 1

a produção comercial de gás no começo de 2013. Esperamos investir em 2013 cerca de US$1,2 bilhão em capex para continuar entregando resultados consistentes, tanto na exploração quanto na produção", adicionou Carneiro. PRINCIPAIS DESTAQUES Produção: As atividades de produção da OGX estão progredindo de acordo com o cronograma previsto. Produção total no terceiro trimestre de 856,8 mil boe no Campo de Tubarão Azul (Bacia de Campos) Perfuração de três poços de produção no Campo de Tubarão Martelo (Bacia de Campos), com início de produção esperado para final de 2013 após a chegada do FPSO OSX-3 Terceiro poço de produção no Campo de Tubarão Azul, TBAZ-1HP, sendo completado e a ser conectado ao FPSO OSX-1 nas próximas semanas Fase final de engenharia de reservatório para instalação do FPSO OSX-2, com entrega prevista para 2S13 Todos os poços de produção do projeto Gavião Real, na Bacia do Parnaíba, já foram perfurados e estão em fase de completação e interligação à Unidade de Tratamento de Gás (UTG). Produção comercial está prevista para começar no início de 2013 Venda em outubro de aproximadamente 800 mil barris de óleo à Reliance Industries Ltd Exploração: A OGX continua com sua bem sucedida campanha exploratória no terceiro trimestre. Obtenção da autorização ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para início de perfuração nos blocos BM-C-37 e BM-C-38, na Bacia de Campos Novas importantes descobertas na acumulação de Bom Jesus, na Bacia do Parnaíba Participação na Ronda Colômbia 2012, da Agência Nacional de Hidrocarburos (ANH), saindo vencedora de um bloco exploratório na Bacia do Vale Inferior Madalena Obtenção da qualificação de operador A pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), permitindo a OGX operar em blocos de águas profundas e ultraprofundas, além de águas rasas e em terra 2

Outros: Em outubro, o acionista controlador Eike Batista outorgou à Companhia o direito de exigir que o mesmo subscreva novas ações ordinárias de emissão da Companhia, ao preço de exercício de R$6,30 por ação, até o limite máximo do valor equivalente a US$1,0 bilhão, condicionado à necessidade da Companhia de capital social adicional e à ausência de alternativas mais favoráveis OUTLOOK PARA 2013 Além do grande foco em produção, a OGX conta com interessantes prospectos a serem perfurados nos próximos meses. Perfuração de poços exploratórios Bacia de Campos: 5-6 poços nos blocos BM-C-37 e BM-C-38 (1-2 poços a serem perfurados em 2012) Cancun Tulum Cozumel Viedma Cotopaxi Poços perfurados Poços perfurados Poços planejados para 2012/2013 Poços planejados para 2012/2013 Prospecto Bloco Volume Recuperável Estimado Total (P Mean ) Participação Volume Recuperável Estimado OGX (P Mean ) Início de Perfuração Cozumel BM-C-37 209-270 mmboe 70% 146-189 mmboe 4T12 Tulum BM-C-37 194-280 mmboe 70% 136-196 mmboe 4T12 Cancun BM-C-37 184-294 mmboe 70% 129-206 mmboe 1T13 Viedma BM-C-38 245-313 mmboe 70% 172-219 mmboe 1T13 Cotopaxi BM-C-38 30-40 mmboe 70% 21-28 mmboe 1T13 Total - 861-1.196 mm boe 70% 603-837 mm boe - 3

Bacia de Santos: 1 poço até o final do período exploratório em março de 2013 Bacia do Parnaíba: 10 poços Bacia do Espírito Santo: 3 poços juntamente com a Perenco, operadora dos blocos Atualização da certificação de recursos e reservas Capex Estimativa anual de 2013: US$1,2 bilhão Abertura Capex 2013 Exploração 20% Desenvolvimento 80% Com a aproximação do final do período de concessão exploratória nas bacias de Campos e Santos, a OGX está gradualmente reduzindo sua frota de sondas, na medida em que migra nessas bacias da fase de exploração para produção, resultando na diminuição do capex para 2013. DESTAQUES FINANCEIROS Despesas A OGX desembolsou US$588 milhões no terceiro trimestre. Comparado com o trimestre anterior, a Companhia obteve um ligeiro aumento devido a gastos com sua operação terrestre (montagem final da UTG e duas sondas adicionais) e com o desenvolvimento dos campos de Tubarão Martelo e Tubarão Azul. A Companhia começou a otimizar e racionalizar seus gastos, principalmente em exploração, enquanto se direciona à fase de desenvolvimento. No final de setembro, a Companhia devolveu uma de suas sondas de perfuração offshore, que deve impactar o capex de exploração no primeiro trimestre de 2013. 4

Gastos Regime de Competência (US$ milhões)¹ 734 81 653 521 460 56 5 588 550 38 67 1T12 2T12 3T12 Posição de caixa Capex SG&A/G&G Capex Parnaíba² Notas: ¹ Considera taxas de câmbio médias equivalentes a: BRL 1,77/USD (1T12); BRL 1,96/USD (2T12); BRL 2,03/USD (3T12) ² Finalização da montagem da UTG e duas sondas terrestres adicionais A OGX mantém uma sólida posição de caixa, de aproximadamente US$2,5 bilhões. Considerando as operações do quarto trimestre, a OGX espera encerrar 2012 com uma posição de caixa de aproximadamente US$1,8-1,9 bilhão. Fluxo de caixa (U S$ milhões)¹, ² Fluxos de caixa (US$ milhões) 1.500 (157) (597) 2.862-3.608 (474) 268 (463) 2.939 (65) 203 (585) 2.492 1.800-1.900 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12E Atividades de financiamentos Atividades operacionais Atividades de investimento Notas: ¹ Considera taxas de câmbio médias equivalentes a: BRL 1,77/USD (1T12); BRL 1,96/USD (2T12); BRL 2,03/USD (3T12) ² Considera taxas de câmbio de final de período equivalentes a: BRL 1,88/USD (4T11); BRL1,82/USD (1T12); BRL 2,02/USD (2T12); BRL 2,03/USD (3T12) BACIA DE CAMPOS Teste de Longa Duração concluído no Campo de Tubarão Azul (OGX-26HP) Produção total de 856,8 mil boe no trimestre 5

Entrega de uma carga de aproximadamente 800 mil barris à Shell em julho Entrega de uma carga de aproximadamente 800 mil barris à Reliance Industries em outubro Obtenção da autorização ambiental do IBAMA para início de perfuração nos blocos BM-C-37 e BM-C-38 Início de perfuração no prospecto de Cozumel, no bloco BM-C-37 Desenvolvimento do Campo de Tubarão Azul Desde o início da produção em 31 de janeiro, o Campo de Tubarão Azul produziu mais de 2,5 milhões de barris de óleo e entregou quatro cargas. A produção média diária durante os nove meses de produção de 31 de janeiro a 31 de outubro foi de 9,7 kboepd e, somente neste trimestre de 9,3 kboepd. O FPSO OSX- 1 continua apresentando excelente eficiência operacional, com 98,5% em média desde o primeiro óleo. O poço OGX-26HP foi reconectado ao FPSO OSX-1 na primeira semana de agosto, após um pouco mais de um mês parado para troca da Bomba Centrífuga Submersa. Desde então os dois poços produtores, OGX- 26HP e OGX-68HP, vêm produzindo em linha com as nossas expectativas, com vazões estáveis e acima de 5,0 kboepd na média por poço. O terceiro poço produtor do campo, TBAZ-1HP, encontra-se em fase de completação e nas próximas semanas iniciará a conexão ao FPSO OSX-1. O poço deverá entrar em operação no início de dezembro deste ano. BM-C-41 TUBARÃO AZUL Poços exploratórios perfurados Poços produtores perfurados 6

A média de produção total do mês de outubro foi de 10,3 Kboepd, em linha com os meses anteriores. Produção Média Mensal (kboepd) 11,6 10,3 9,1 9,0 9,2 10,6 10,4 10,3 7,0 Dias Efetivos de Produção Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 OGX-26HP 29 31 30 29 20-27 30 31 OGX-68HP - - - 17 30 31 31 30 31 Total 29 31 30 46 50 31 58 60 62 Média por poço(kboepd)¹ 11,6 10,3 9,1 6,1 5,5 7,0 5,7 5,2 5,2 Nota: ¹ Considera volume total produzido dividido por número total de dias efetivos em produção Em julho, a OGX entregou o último carregamento de aproximadamente 800 mil barris referente ao primeiro contrato de venda de óleo da Companhia à Shell, resultando em receitas de vendas de R$150,7 milhões após a declaração de comercialidade do Campo de Tubarão Azul. Em 15 de outubro, em sequência à declaração de comercialidade e término do Teste de Longa Duração (TLD), foi entregue o quarto carregamento de aproximadamente 800 mil barris à Reliance Industries Ltd, uma das maiores refinarias do mundo e maior empresa privada da Índia. 7

A tabela abaixo mostra o EBITDA pro-forma do FPSO OSX-1 após a entrega das primeiras cargas: Cargas entregues 1ª ¹ 2ª ¹ 3ª ² 4ª ³ Total Data de entrega 28/3/2012 21/4/2012 26/7/2012 15/10/2012 Período de operação 51 dias 27 dias 98 dias 80 dias Produção referente às cargas embarcadas - em barris (bbls) 547.376 246.809 789.774 809.495 2.393.454 R$ ('000) Receita Líquida 118.003 55.996 150.686 169.145 493.830 Impostos sobre as vendas - - - - - Royalties (10.687) (4.938) (14.842) (15.772) (46.239) Leasing (24.078) (13.222) (52.708) (41.998) (132.006) Serviços OSX (13.944) (7.236) (28.071) (22.499) (71.750) Logística (12.005) (7.410) (27.795) (18.405) (65.615) Outros (871) 36 (1.183) (1.529) (3.547) EBITDA 56.418 23.226 26.087 68.942 174.673 Conforme apresentado na tabela acima, a terceira carga entregue apresentou EBITDA / barril relativamente inferior às outras cargas, devido a: i) menor produtividade durante os 98 dias de produção em função do fechamento do poço OGX-26HP para troca da bomba centrífuga submersa por pouco mais de um mês; ii) queda do preço do óleo tipo Brent (com desconto já aplicado) desde a primeira carga de USD 122 para USD 95 por barril na terceira carga; iii) aumento de custos devido a desvalorização cambial de 14% entre 28 de março e 26 de julho; e iv) aumento nos custos de logística (embarcações e combustível) em função da obrigatoriedade de uso de barcos de apoio imposta pelo IBAMA após a entrega da segunda carga. % EBITDA / Receita Líquida 47,81% 41,48% 17,31% 40,76% 35,37% EBITDA / barril - (R$/barril) 103,07 94,11 33,03 85,17 72,98 Notas: ¹ Vendas ocorridas durante o Teste de Longa Duração e antes da declaração de comercialidade - não transitam pelo Resultado contábil, sendo registradas como redução do "Imobilizado" ² Venda ocorrida após o Teste de Longa Duração e a declaração de comercialidade - registrada como receita contábil 3 Venda ocorrida após o Teste de Longa Duração e a declaração de comercialidade - registrada como receita contábil. Valor líquido da despesa de venda associada aos custos de frete Na quarta carga, com a produção dos dois poços estabilizada e um preço de venda realizado do óleo mais alto, a Companhia obteve uma melhora na rentabilidade da operação. 8

A tabela seguinte demonstra as taxas diárias efetivas (em USD) de cada um dos custos associados com a operação do FPSO OSX-1: Custo Diário (USD '000) 1ª carga 2ª carga 3ª carga 4ª carga Média Leasing (268) (262) (268) (259) (264) Serviços OSX (155) (143) (143) (139) (144) Logística (134) (147) (141) (113) (131) Outros (10) 1 (6) (9) (7) Total (567) (551) (557) (520) (546) Desenvolvimento do Campo de Tubarão Martelo Após a declaração de comercialidade do campo e de ter submetido o Plano de Desenvolvimento, recebemos da ANP a licença para iniciar a perfuração dos poços produtores. A OGX está finalizando a perfuração de três poços horizontais produtores (TBMT-2HP, TBMT-4HP e TBMT-6HP) e estima conectá-los ao FPSO OSX-3, que tem sua chegada prevista para o 3T13. O campo de Tubarão Martelo deverá entrar em produção no último trimestre de 2013. Importante ressaltar que durante a última semana estamos realizando teste de produção do poço TBMT-2HP e até o momento os resultados estão totalmente dentro do previsto. BM-C-39 TUBARÃO MARTELO BM-C-40 Poços exploratórios perfurados Poços produtores perfurados 9

Campanha Exploratória da Bacia de Campos Em 5 de outubro deste ano, a OGX obteve a autorização ambiental do IBAMA para início de perfuração nos blocos BM-C-37 e BM-C-38. Esta autorização possibilitará a Companhia avançar com a campanha exploratória em uma região que hoje considera bastante promissora e onde pretende utilizar o conhecimento adquirido pela sua equipe técnica, assim como duas de suas sondas para prosseguir com a perfuração de poços pioneiros e de delimitação. Destacamos a seguir alguns resultados obtidos no terceiro trimestre: Villarrica: Foi concluída a perfuração do poço pioneiro da acumulação, OGX-87, e constatado 8 metros de net pay na seção maastrichiana e 2 metros na seção paleocênica. Fuji: Foi concluída a perfuração do quarto poço de delimitação da acumulação, OGX-90D, onde foi identificado 2 metros de net pay na seção albiana. Cozumel: Foi iniciada a perfuração do poço pioneiro da acumulação, OGX-99, que continua em andamento. BACIA DO PARNAÍBA Obtenção de Licença de Operação para início da produção de gás natural Duas descobertas importantes na acumulação de Bom Jesus Início de perfuração de cinco poços pioneiros exploratórios Desenvolvimento dos Campos de Gavião Real e Gavião Azul O desenvolvimento do projeto do Campo de Gavião Real se encontra dentro do cronograma previsto e obteve substancial progresso nos últimos meses, com duas sondas focadas no desenvolvimento da produção. A perfuração de todos os 16 poços produtores previstos para esta fase do projeto foi finalizada, dos quais 11 já foram completados e os demais 5 poços estão em fase de completação e de interligação à UTG. Também já foi concluída a perfuração do primeiro poço de descarte, GVR-15D, que atuará em conjunto com um segundo poço de descarte (GVR-16D), em fase de perfuração. Os 11 poços já completados foram testados com abertura de produção - choke (3/4 ) e apresentaram vazões médias de 400 500 mil m 3 /dia cada. Adicionalmente, obtivemos a Licença de Operação (LO) no final de setembro, emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA/MA), autorizando o início da produção e escoamento de gás natural nos campos Gavião Real e Gavião Azul. 10

O projeto encontra-se em fase final, conforme a descrição das atividades atuais no site: i) montagens mecânicas, cabeamento elétrico e instrumentação; ii) teste das malhas de controle nos clusters e na UTG; iii) concluído o lançamento dos dutos; iii) construção do prédio administrativo, com escritório, oficinas e laboratório, todo em estrutura metálica pré-fabricada; e iv) testes de estanqueidade nos tanques em fase final. A produção de gás natural no Campo de Gavião Real será iniciada no quarto trimestre desse ano, com o comissionamento da UTG, e das turbinas do Complexo Termelétrico MPX Parnaíba. A geração comercial de energia elétrica se dará no início de 2013. Tanques de gás UTG Visão geral UTG Planta de processamento UTG Instalação do Cluster Campanha Exploratória da Bacia do Parnaíba Após a descoberta da acumulação de Bom Jesus no ano passado, identificada através do poço OGX-34, a OGX deu sequência à perfuração de poços de delimitação para comprovar a extensão desta acumulação. Com isso, além da perfuração e do teste de formação realizado no poço OGX-88, foi concluída a 11

perfuração de mais dois poços de delimitação na região, OGX-91D e OGX-95, ambos com descobertas de hidrocarbonetos na seção carbonífera de 23 e 4 metros de net pay, respectivamente. Após a avaliação dos resultados dos poços, a OGX submeteu o Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) da região à ANP, que já foi aprovado. Iniciamos a perfuração de cinco novos prospectos nesta bacia, Fazenda Santa Maria (OGX-92), Rio Corda (OGX-93), Peritoró (OGX-96), Basílios (OGX-97) e Norte Califórnia (OGX-98). Os poços OGX-92 e OGX-93 foram concluídos, nos prospectos de Fazenda Santa Maria e Rio Corda, porém não apresentaram indícios de hidrocarbonetos. No momento, três poços exploratórios continuam em andamento, sendo eles: OGX- 96, o primeiro poço exploratório no bloco PN-T-50, no prospecto Peritoró, OGX-97 no prospecto Basílios e OGX-98 no prospecto Norte Califórnia. BACIA DE SANTOS Neste trimestre, a perfuração do poço de delimitação da acumulação de Natal, OGX-89D, foi concluída, onde foi identificado 7 metros de net pay na seção santoniana, comprovando a extensão da acumulação. Concluímos a perfuração do poço OGX-85, onde confirmamos calcários microbiais com presença de gás e óleo leve, identificados em arenitos e rochas vulcânicas, conforme informado à ANP. A Companhia ainda está analisando a viabilidade econômica da descoberta. Atualmente estamos perfurando o poço OGX-94DA, na acumulação de Curitiba, onde já identificamos 32 metros de net pay na seção santoniana/campaniano. A perfuração continua em andamento, mirando a seção albiana e esperamos ter maiores informações nas próximas semanas. Na sequência, a OGX irá avaliar todos os resultados obtidos na Bacia de Santos para definir o ring fence dos potenciais campos e todo o plano de desenvolvimento para a área. Adicionalmente, foi devolvido em setembro à ANP, o bloco exploratório BM-S-29, do qual a OGX detinha 100% de participação. Após o término do prazo do Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) dessa área, a Companhia optou pela não continuidade do seu desenvolvimento. 12

OUTRAS BACIAS Bacia do Espírito Santo Embora não tenhamos realizado perfuração nesta bacia no terceiro trimestre, planejamos retomar nossa campanha exploratória antes do final do período exploratório em outubro de 2014, com perfurações nos blocos localizados ao sul da Bacia (BM-ES-39, BM-ES-40 e BM-ES-41), considerada uma nova e promissora área de petróleo e gás natural. Adicionalmente, em outubro, foi devolvido à ANP, o bloco exploratório BM-ES-38, do qual a OGX detinha 50% de participação. Após a análise dos resultados obtidos no bloco, a OGX optou por não proceder com o segundo período exploratório. Colômbia Neste trimestre, finalizamos a aquisição de dados sísmicos 2D e 3D na bacia do Vale Inferior Madalena (bloco VIM-5), e devemos perfurar o primeiro poço exploratório na Colômbia em 2013. Além disso, participamos da Ronda Colômbia 2012, da ANH, onde fomos vencedores de um novo bloco exploratório na bacia do Vale Inferior Madalena, bloco VIM-19, aguardando apenas a confirmação da ANH. OUTROS DESTAQUES Equipamentos de Exploração e Produção Seguindo nosso plano gradual de devolução das sondas de perfuração, de acordo com o maior foco no desenvolvimento da produção nas bacias de Campos e Santos, devolvemos a sonda Ocean Ambassador logo após a perfuração do poço TBMT-4HP, e o término do contrato com a Diamond Offshore. Qualificação de Operador A Em outubro, a OGX obteve a qualificação de operador A pela ANP, permitindo a OGX operar em blocos de águas profundas e ultra-profundas, além de águas rasas e em terra, onde já operava como Operador B. Opção (Put) Acionista Controlador Em outubro, acionista controlador Eike Batista, outorgou à Companhia o direito de exigir que o mesmo subscreva novas ações ordinárias de emissão da Companhia, ao preço de exercício de R$6,30 por ação, até o limite máximo do valor equivalente a US$1,0 bilhão ( Put ou Opção ). A Opção poderá ser exercida a qualquer momento até 30 de abril de 2014 e está condicionada à necessidade de capital social 13

adicional da Companhia e à ausência de alternativas mais favoráveis, condições estas que serão determinadas pela maioria dos membros independentes do Conselho de Administração da Companhia. Essa opção enfatiza a confiança do acionista controlador na qualidade do corpo técnico e ativos da Companhia, bem como nas novas oportunidades que o setor de óleo e gás oferece. Gestão de Pessoas A OGX encerrou o terceiro trimestre de 2012 com 382 colaboradores próprios e 6.111 terceirizados, responsáveis pela condução de todas as atividades administrativas, de exploração e produção de petróleo, representando um aumento de aproximadamente 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Adicionalmente a nossa estratégia de contratação de renomados fornecedores mundiais para a condução de atividades operacionais, mantivemos uma estrutura enxuta de alta performance focada na excelência gerencial. Nossa equipe é formada por profissionais com vasta experiência no setor de óleo e gás, além de jovens de grande potencial formados nas melhores universidades do país. PRÓXIMOS EVENTOS A OGX tem em vista importantes eventos para os próximos meses, incluindo: Conexão do terceiro poço produtor no Campo de Tubarão Azul Início do comissionamento da UTG e produção de gás na Bacia do Parnaíba Resultados dos testes e perfurações na Bacia de Santos Perfuração de importantes prospectos nos blocos BM-C-37 e BM-C-38 na Bacia de Campos Continuação da campanha de exploração e delimitação, nas bacias de Santos, Parnaíba e Espírito Santo RESULTADOS FINANCEIROS As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em bases consolidadas, de acordo com os padrões internacionais de demonstrações contábeis (IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board IASB e em Reais, exceto quando indicado o contrário. 14

Demonstração de Resultados R$ ('000) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 9M12 9M11 3T12 3T11 Receita líquida de vendas 150.686-150.686 150.686-150.686 Custo dos produtos vendidos (CPV) ¹ (124.599) - (124.599) (124.599) - (124.599) Despesas de exploração (172.567) (125.157) (47.410) (36.231) (50.175) 13.944 Despesas administrativas e gerais (158.611) (179.653) 21.042 (41.462) (71.820) 30.358 EBITDA (305.091) (304.810) (281) (51.606) (121.995) 70.389 Depreciação (14.665) (3.039) (11.626) (11.574) (1.210) (10.364) Amortização (7.337) (4.170) (3.167) (3.798) (1.692) (2.106) Stock option (47.291) (22.477) (24.814) (41.701) (4.131) (37.570) Poços/Áreas secos ou subcomerciais (460.235) - (460.235) (294.712) (294.712) EBIT (834.619) (334.496) (500.123) (403.391) (129.028) (274.363) Receita financeira 222.237 345.749 (123.512) 60.146 102.823 (42.677) Despesa financeira (329.153) (133.170) (195.983) (127.305) (101.589) (25.716) Resultado financeiro líquido (106.916) 212.579 (319.495) (67.159) 1.234 (68.393) Variação cambial (366.080) (4.191) (361.889) (26.764) (12.723) (14.041) Derivativos 18.294 (81.815) 100.109 (4.205) 150.318 (154.523) EBT (1.289.321) (207.923) (1.081.398) (501.519) 9.801 (511.320) (-) Imposto de renda 389.151 30.625 358.526 157.900 (35.779) 193.679 Prejuízo líquido do exercício (pro forma) (900.170) (177.298) (722.872) (343.619) (25.978) (317.641) Incorporação OGX Campos 13.102-13.102 Prejuízo líquido do exercício (contábil) (887.068) (177.298) (709.770) (343.619) (25.978) (317.641) Atribuído a: Acionistas não controladores (21.306) (17.167) (4.139) (288) (8.488) 8.200 Acionistas controladores (865.762) (160.131) (705.631) (343.331) (17.490) (325.841) Notas: ¹ Total não inclui as parcelas do custo do produto vendido (CPV) referentes à depreciação, amortização e royalties, as quais são apresentadas em linha específicas do quadro acima Balanço Patrimonial BALANÇO PATRIMONIAL 30/set/12 31/dez/11 30/set/12 31/dez/11 R$ ('000) ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5.058.579 5.367.451 Fornecedores 755.296 431.931 Títulos e valores mobiliários 3.443 52.290 Impostos, contribuições e participações a recolher 15.830 26.070 Depósitos vinculados 14.758 39.039 Salários e encargos trabalhistas 44.701 54.507 Impostos e contribuições a recuperar 65.464 78.137 Empréstimos e financiamentos 138.738 22.301 Instrumentos financeiros derivativos 25.295 8.879 Contas a pagar com partes relacionadas 109.055 96.692 Estoque de óleo 105.448 - Outras contas a pagar 16.299 87.807 Outros créditos 130.187 27.934 1.079.919 719.308 Total Ativo Circulante 5.403.174 5.573.730 Não Circulante Empréstimos e financiamentos 7.908.034 4.750.113 Provisões diversas 155.217 11.743 Não Circulante 8.063.251 4.761.856 Realizável a longo prazo Patrimônio Líquido Estoque de materiais 230.827 390.071 Capital social 8.821.134 8.810.307 Impostos e contribuições a recuperar 154.321 278.810 Reservas de capital 185.242 274.109 Imposto de renda e contribuição social diferidos 673.306 282.693 Reservas de lucros 97.737 - Créditos com partes relacionadas 176.278 139.386 Ajustes acumulados de conversão 42.086 19.588 Prejuízos acumulados (1.168.308) (289.444) Imobilizado 9.019.065 6.172.783 Atribuído a participação dos acionistas controladores 7.977.891 8.814.560 Intangível 1.508.756 1.512.724 Participações de acionistas não controladores 44.666 54.473 11.762.553 8.776.467 8.022.557 8.869.033 Ativo Total 17.165.727 14.350.197 Passivo Total 17.165.727 14.350.197 15

Imobilizado Empréstimos e Financiamentos IMOBILIZADO R$ ('000) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS R$ ('000) Saldo em 31 de dezembro de 2011 6.172.783 (+) CAPEX Bacia de Campos 2.073.746 Bacia de Santos 513.091 Bacia do Parnaíba 374.966 Bacia do Espírito Santo 47.842 Bacia do Pará-Maranhão 45.910 Corporativo 130.483 3.186.038 Saldo em 31 de dezembro de 2011: (4.772.414) (-) Novas captações (2.537.689) (-) Juros incorridos (403.775) (-) Variação cambial (695.957) (+) Pagamento de juros 336.315 (+) Custo de captação 39.032 (-) Amortização do custo de captação (12.284) Saldo em 30 de setembro de 2012: (8.046.772) (+) Juros capitalizados 123.261 (+) Provisão para abandono de poços 103.047 (-) Margem bruta do TLD (79.644) (-) Alienações (98) (-) Depreciação (26.087) (-) Baixa poços secos (460.235) Saldo em 30 de setembro de 2012 9.019.065 Demonstração dos Resultados Encerramos o terceiro trimestre de 2012 com um prejuízo líquido acumulado no ano de R$887,1 milhões, grande parte sem impacto caixa da Companhia. Esse prejuízo líquido decorre principalmente de: (a) gastos com campanha exploratória no valor de R$172,6 milhões; (b) despesas administrativas e gerais de R$158,6 milhões; (c) despesa de efeito contábil de R$460,2 milhões, referente a poços secos e áreas subcomerciais; (d) despesas de variação cambial, sobretudo não realizada, de R$366,1 milhões; (e) despesa financeira líquida de R$106,9 milhões; e (f) custo do óleo vendido após o fim do TLD de R$124,6 milhões. Esses impactos foram parcialmente compensados por: (g) receita líquida de R$150,7 milhões auferida com a venda de óleo após a conclusão do TLD; e (h) efeito positivo de imposto de renda e contribuição social, basicamente diferidos, de R$389,1 milhões. Despesas com Exploração As despesas de exploração aumentaram R$47,4 milhões em relação ao mesmo período do exercício anterior. Essa variação foi ocasionada, sobretudo, pela intensificação das campanhas de sísmica na Bacia do Parnaíba e na Colômbia. Despesas Gerais e Administrativas As despesas administrativas e gerais apresentaram uma redução de R$21 milhões, em relação ao mesmo período do ano anterior, dos quais R$10 milhões referem-se à uma redução na despesa de participação nos resultados. Poços Secos ou Subcomerciais Neste trimestre a Companhia apresentou uma despesa de R$460,2 milhões com poços secos e áreas subcomerciais. Desse montante, R$213,2 milhões referem-se aos gastos previamente capitalizados no 16

bloco BM-S-29 que foi devolvido em agosto de 2012. O restante do saldo refere-se a poços identificados como secos ou subcomerciais. Despesa de Variação Cambial No 3T12 a Companhia apresentou uma despesa líquida de variação cambial de R$366,1 milhões em comparação a uma despesa líquida de R$4,2 milhões no 3T11, apresentando um aumento de R$361,9 milhões. A despesa de variação cambial é em sua maioria uma despesa não realizada (sem efeito caixa) e decorre de uma exposição cambial líquida de US$2,1 bilhões. Apesar do saldo do passivo em Dólares superar o saldo do ativo, a Companhia optou por não contratar instrumento financeiro de proteção dessa exposição contábil, pois, pretende liquidar esse passivo em moeda estrangeira através da receita a ser auferida na mesma moeda com a venda do óleo, cuja produção começou em 31 de janeiro de 2012. Dessa forma, a exposição cambial líquida em questão estará protegida por um hedge natural a ser gerado quando da venda do óleo. Resultado Financeiro A despesa de R$106,9 milhões acumulada no 3T12 decorre de: (a) parcela não capitalizada dos juros dos financiamentos no valor de R$302,9 milhões; parcialmente compensada por (b) rendimento das aplicações financeiras no valor de R$194,7 milhões; e (c) outras receitas financeiras líquidas no valor de R$1,3 milhão. Custo dos Produtos Vendidos O custo de R$124,6 milhões incorrido com a venda do óleo após o TLD é decomposto em: (a) gastos com leasing: R$52,7 milhões; (b) serviços (O&M): R$28,1 milhões; (c) logística: R$27,8 milhões; (d) royalties: R$14,8 milhões; (e) outros: R$1,2 milhão. Receita Líquida de Vendas As vendas realizadas pela Companhia até 3T12 totalizam R$324,7 (até outubro totalizam R$493,8 milhões). Desse total, R$150,7 milhões, auferidos após o TLD com a venda de uma carga de 789,8 mil barris para a Shell, foram registrados como receita líquida de vendas. As vendas realizadas antes da conclusão do TLD, num total de R$174 milhões e 794,2 mil barris, foram registradas como redução do imobilizado. Balanço Patrimonial Encerramos o terceiro trimestre de 2012 com uma sólida posição caixa de R$5,1 bilhões (equivalente a US$2,5 bilhões). 17

Caixa e Equivalentes de Caixa O saldo de disponibilidades totalizava R$5,1 bilhões em 30 de setembro de 2012, o que representa uma redução de R$308,9 milhões em relação a 31 de dezembro de 2012. Essa redução está associada, sobretudo, a: (a) investimentos em CAPEX de R$3,2 bilhões; parcialmente compensados por (b) captações realizadas no 1T12 de R$2,5 bilhões, (c) EBITDA do FPSO OSX 1 de R$105,7 milhões e (d) restituição de créditos de IRRF sobre aplicações financeiras no valor de R$156 milhões. Imobilizado (CAPEX) O imobilizado, representado pelos gastos capitalizáveis ocorridos durante as fases de exploração e desenvolvimento, inclui os gastos relativos à campanhas de perfuração e aquisição de equipamentos de E&P. De 31 de dezembro de 2011 a 30 de setembro de 2012 o saldo apresentou um aumento R$2,8 bilhões. Na tabela de imobilizado apresentamos a abertura do imobilizado. Empréstimos e Financiamentos O aumento de R$3,3 bilhões no saldo de empréstimos e financiamentos entre 31 de dezembro de 2011 e 30 de setembro de 2012 decorre das movimentações indicadas na tabela de empréstimos e financiamentos. 18

Informações Teleconferência: Sexta-feira, 9 de novembro às 12:00 (horário de Brasília); 9:00 am (horário de NY) Telefone Brasil: +55 11 4688-6341 ou +55 11 2104-8901 Telefone Toll-free EUA: +1 855 281-6021 Telefone EUA: + 1 786 924-6977 Código: OGX Webcast em português: www.ccall.com.br/ogx/3t12.htm Webcast em inglês: www.ccall.com.br/ogx/3q12.htm O áudio estará disponível três horas após a teleconferência no site de ri: www.ogx.com.br/ri A teleconferência será conduzida em inglês com tradução simultânea para o português. Contatos OGX Investidores: Roberto Monteiro, roberto.monteiro@ogx.com.br Eduardo Lucchesi, eduardo.lucchesi@ogx.com.br +55 21 2555 6237 Mídia: Daniele Rivera, daniele.rivera@ogx.com.br +55 21 2555 7568 SOBRE A OGX Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 28 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba e 4 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar-Ranchería e Vale Inferior do Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 5.675 km² em mar e cerca de 36.700 km² em terra, sendo 24.500 km² no Brasil e 12.200 km² na Colômbia. Além de contar com um quadro de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$2,5 bilhões (em setembro de 2012) para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de 19

sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. Para mais informações visite o site: www.ogx.com.br/ri AVISO LEGAL Este documento contém algumas afirmações e informações relacionadas à Companhia que refletem a atual visão e/ou expectativa da Companhia e de sua administração a respeito do seu plano de negócios. Estas afirmações incluem, entre outras, todas as afirmações que denotam previsão, projeção, indicam ou implicam resultados, performance ou realizações futuras, podendo conter palavras como acreditar, prever, esperar, contemplar, provavelmente resultará ou outras palavras ou expressões de acepção semelhante. Tais afirmações estão sujeitas a uma série de expressivos riscos, incertezas e premissas. Advertimos que diversos fatores importantes podem fazer com que os resultados reais divirjam de maneira relevante dos planos, objetivos, expectativas, estimativas e intenções expressas neste documento. Em nenhuma hipótese a Companhia ou seus conselheiros, diretores, representantes ou empregados serão responsáveis perante quaisquer terceiros (inclusive investidores) por decisões ou atos de investimento ou negócios tomados com base nas informações e afirmações constantes desta apresentação, e tampouco por danos indiretos, lucros cessantes ou afins. A Companhia não tem intenção de fornecer aos eventuais detentores de ações uma revisão das afirmações ou análise das diferenças entre as afirmações e os resultados reais. É recomendado que os investidores analisem detalhadamente o prospecto da OGX, incluindo os fatores de risco identificados no mesmo. Esta apresentação não contém todas as informações necessárias a uma completa avaliação de investimento na Companhia. Cada investidor deve fazer sua própria avaliação, incluindo os riscos associados, pra tomada de decisão de investimento. 20