DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma recorrente e típico de algumas doenças Enxaqueca Osteoartrite Artrite Reumatoide A coluna partida (1944) - Frida Kahlo (1907-1954) Câncer 1
DOR Classificação Aguda DOR ASPECTOS IMPORTANTES Dor aguda Proteção alerta Crônica Dor Aguda Características: Dor Aguda Características: Início recente e duração limitada Segue-se a lesão tecidual Desaparece com a resolução do processo patológico Associa-se com alterações neurovegetativas (taquicardia, hipertensão arterial, sudorese, palidez, expressão facial de desconforto, agitação psico-motora e ansiedade) 2
Dor Aguda Características: O diagnóstico etiológico geralmente não é difícil Dor que persiste depois do tempo esperado para cura ou cicatrização (normalmente 3 meses). O controle é adequado Tem uma função biológica de alerta? Características: Duração de meses ou mais Não ocorrem respostas neurovegetativas devido a adaptação de sistemas neuronais Não tem função biológica de alerta e gera estresse físico, emocional, econômico e social 3
Gera incapacidade laborativa, alterações do sono, do apetite, da vida afetiva, social, sexual e do humor - Importância Estima-se que até 30% da população mundial sofra de dor crônica É de diagnóstico e tratamento mais difíceis DOR ASPECTOS IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO Experiência subjetiva Não existência de teste clínico para quantificar Experiência do paciente vários fatores 4
Principais Dores Crônicas Dores articulares Osteoartrite Dores músculoesqueléticas Miofasciais Degenerativas Lombalgias Dores neuropáticas Neuropatia diabética - Outras neuropatias Causas da crescente ocorrência de dor no mundo Novos hábitos de vida Modificações do meio ambiente Maior expectativa de vida Avanço no tratamento de doenças Decréscimo da tolerância ao sofrimento do homem moderno Motivos do não Tratamento Adequado da Dor: Avaliação inadequada dos quadros álgicos e suas consequências Subestimação do sofrimento Crença de que a dor é incontrolável em várias condições Teixeira, 1998 Motivos do não Tratamento Adequado da Dor : Crença de que a dor é necessária para a elucidação diagnóstica Medo exagerado quanto ao desenvolvimento de tolerância e dependência Uso incorreto de terapias analgésicas e reabilitacionais Teixeira, 1998 5
Gêneros e Generalizada Prevalência (mundo) 11,8% (10,1-13%) Homens 7,2% (3-10,5%) Mulheres 14,7% (14,7-14,9%) (mundo) Mulheres 40% Homens 30% Croft P, et al. J Rheumatol 1993; 20(4):710-713. MacFarlane GJ, et al. J Rheumatol 1999; 26(2):413-419. Buskila D, et al. J Rheumatol 2000; 27(6):1521-1525 Dor e Envelhecimento e Depressão Envelhecimento Maior prevalência de dor Depressão Transtornos musculoesqueléticos Articulares Neurológicos Cerca de 21% das pessoas com dor crônica sofrem de depressão 6
Avaliação e Mensuração da Dor História da dor (localização, início, intensidade, características, fatores de piora e melhora, tipo da dor) Avaliação e Mensuração da Dor - Escalas Unidimensional Multidimensional Exame físico Exame neurológico Escalas Avaliação e Mensuração da Dor - Escalas Unidimensional Escalas Multidimensionais Intensidade da dor Interferência da dor na habilidade para: Caminhar Atividades diárias do paciente no trabalho Atividades sociais Humor e sono 7
Tratamento Farmacológico da Dor Analgésicos e AINES Tratamento Farmacológico da Inflamação AINES Opioides Antidepressivos Anticonvulsivantes Glicocorticoides Fármacos que atuam especificamente em citocinas ou vias do processo inflamatório. Tratamento Farmacológico da Dor Limitações Efeitos Adversos Tratamento Não Farmacológico da Dor Falha do tratamento farmacológico Limitações 8
Estudo da Dor IASP - Associação Internacional para o estudo da dor SBED Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor Virus The Doctor (O Médico) - Samuel Luke Fildes - 1891 9