Rita Tiziana Verardo Polastrini
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- Cacilda Palmeira Mendonça
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1 Rita Tiziana Verardo Polastrini
2 Mesmo sendo universal, a dor não é sentida de modo idêntico por todas as pessoas. Nem é expressada da mesma maneira em todas as culturas.
3 Crianças admitidas em hospitais, com frequência experimentam dor, medo e ansiedade.
4 Para a família e criança o ambiente hospitalar é hostil e traumatizante porque está sempre associado ao sentimento de sofrimento e dor.
5 Exames e procedimentos dolorosos são necessários e, em certas circunstâncias, a dor da criança é sub tratada ou relegada a um segundo plano, deixando sequelas que refletirão em sua vida futura.
6 Sedação e analgesia inadequadas podem estar relacionadas à: Incapacidade das crianças de se expressarem de forma verbal e à sua limitação cognitiva. Anand KJS, Craig KD. New perspectives on definition of pain. Pain. 1996; 67:3-6.
7 Na crianças, choro e agitação podem estar relacionados com a experiência da hospitalização, com a ansiedade ou com os ruídos e pessoas estranhas.
8 Alguns profissionais estão muito centrados no atendimento da patologia e esquecem que o paciente sofre e sente cada procedimento a que é submetido. Barbosa SMM, Guinsburg R. Dor de acordo com as faixas etárias pediátricas. In: Teixeira MJ. Dor: contexto interdisciplinar. Curitiba: Maio; p
9 Muitos profissionais que lidam com o cuidar, não são preparados para avaliar e aliviar a dor do cliente. Gaíva MAM, Dias NS. Dor no recém-nascido: percepção dos profissionais de saúde de um hospital universitário. Rev Paul Enferm. 2002; 21:
10 A equipe multidisciplinar deve estar centrada na avaliação da dor para oferecer uma intervenção eficaz com possibilidades facilitadoras de melhora clínica e psicológica do cliente.
11 O processo de avaliação, intervenção e reavaliação da dor deve ser considerado uma prioridade no cuidado. Enfª. Dirce Laplaca Viana A Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations
12 Barreiras para o tratamento efetivo Mito que crianças não sentem dor da mesma maneira que os adultos. Dificuldade na avaliação. Dificuldade na conceitualização e quantificação de uma experiência subjetiva
13 Sindromes dolorosas em pediatria Procedimentos invasivos Dextro Injeções Procedimentos cirúrgicos Queimaduras Membro fantasma
14 Percepção da dor Fatores situacionais Fatores emocionais EXPECTATIVA CONTROLE RELEVÂNCIA ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DA DOR MEDO ANGÚSTIA FRUSTRAÇÃO ANSIEDADE ESTRESSE RESTRIÇÃO FÍSICA ATIVIDADES FÍSICAS/SOCIAIS RESPOSTA DOS PAIS E STAFF MÉDICO
15 Indicadores comportamentais da dor Choro Irritabilidade Recusa ao contato social Distúrbios do sono Caretas Posição de defesa Dificuldade de consolo Redução do apetite Queda de atenção e redução das atividades
16 Por onde começar a avaliação da dor??
17 Manifestação e perpetuação da dor Fatores físicos Fatores socioculturais Emocionais Ambientais
18 Avaliação da criança Multiprofissional Condições limitantes Característica da dor Respostas comportamentais Respostas emocionais Vida diária
19 Comportamento Mudança de expressão facial e corporal Alterações das atividades Emissão de sons e palavras
20 Avaliação da dor Intensidade Duração Característica física Fator desencadeante e atenuante
21 Escolha do instrumento de avaliação A melhor forma de avaliação é aquela em que a criança consegue descrever a intensidade e o tipo da dor; Escalas de avaliação comportamental devem ser utilizadas quando a criança não consegue expressar sua dor; É preciso acreditar na criança; A melhor escala é aquela bem aplicada; A equipe deve escolher o instrumento adequado e que se adapte às necessidades da criança.
22 Instrumentos para avaliação da dor Escala visual análoga Escala comportamental Diário da dor Questionários
23 Por onde começar a avaliação da dor? INDICADOR Choro ausente alta tonalidade inconsolável Fi O 2 p/ Sat O 2 95% 21% 21% a 30% > 30% FC (comparar ao préop.) mantida até 20% superior a 20% Expressão Facial relaxada careta esporádica Sono normal intervalos curtos contraída ausente Procedimento e/ou doenças 1 o PO (cirurgias em geral) Intervalo entre as avaliações (horas) 4/4 Grandes cirurgias 8/8 Pequenas cirurgias 8/8 Período total de avaliação (horas) Drenagem torácica 8/8 Enquanto presente Intubação traqueal e ventilação mecânica Flebotomia cateter percutâneo Fraturas ósseas e/ou 8/8 72 8/8 24 8/8 72 Enterocolite necrosante 8/8 Durante a fase aguda
24 Por onde começar a avaliação da dor? INDICADOR Choro ausente alta tonalidade inconsolável Fi O 2 p/ Sat O 2 95% 21% 21% a 30% > 30% FC (comparar ao préop.) mantida até 20% superior a 20% Expressão Facial relaxada careta esporádica Sono normal intervalos curtos contraída ausente Procedimento e/ou doenças 1 o PO (cirurgias em geral) Intervalo entre as avaliações (horas) 4/4 Grandes cirurgias 8/8 Pequenas cirurgias 8/8 Período total de avaliação (horas) Drenagem torácica 8/8 Enquanto presente Intubação traqueal e ventilação mecânica Flebotomia cateter percutâneo Fraturas ósseas e/ou 8/8 72 8/8 24 8/8 72 Enterocolite necrosante 8/8 Durante a fase aguda
25 Aprender a ouvir
26 Estar disponível
27 Abordagem Farmacológica Física Educativa Cognitivo-comportamental
28 Tratamento da dor Medidas nãofarmacológicas Medidas farmacológicas
29 Medidas não-farmacológicas Baixo custo Técnicas nãoinvasivas Pouco ou nenhum efeito colateral Coadjuvante à terapia farmacológica
30 Recursos psico comportamentais Musicoterapia Técnica de relaxamento Ludoterapia Arteterapia Aromaterapia Distração Participação do acompanhante durante procedimento.
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33 Recursos físicos Calor Frio Massoterapia Posicionamento e trocas posturais Cinesioterapia Acupuntura
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36 Atuação específica do Enfermeiro Valorizar a dor do paciente Acreditar no paciente Colaborar com a equipe na estratégia analgésica e na administração correta do tratamento Estabelecer uma comunicação adequada com o paciente e família Reduzir o estímulo doloroso sempre que possível Alterar a percepção de dor Adotar medidas complementares Avaliar, documentar e registrar os resultados
37 Princípios do controle da dor Avaliar antes de tratar; Explicar as causa da dor; Adotar uma estratégia terapêutica mista; Monitorizar a dor; Reavaliar regularmente as medidas terapêuticas; Cuidar dos detalhes
38 Repercussões da dor não tratada Alteração das atividades físicas Alteração do sono Alteração do humor Associa-se a baixa auto estima Prejuízos na escola e lazer
39 OBRIGADA!
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