PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE DESPESAS FINANCEIRAS.



Documentos relacionados
Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

Demonstrações Contábeis

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

Auditor Federal de Controle Externo/TCU

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

Princípios de Finanças

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

1. Função Financeira 2. Modelo Sistêmico da Função Financeira 3. Principais Atribuições do Administrador Financeiro

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.:

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO ESTRATÉGICA DE FINANÇAS 1 JUSTIFICATIVA

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

Prezado(a) Concurseiro(a),

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Como Elaborar um Fluxo de Caixa com Base em Demonstrações Encerradas (Parte I)

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Guia de Recursos e Funcionalidades

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

Administração Financeira: princípios,

CONSTRUINDO E ANALISANDO O EBITDA NA PRÁTICA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

Balanço Patrimonial e DRE

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - Roteiro

EARNINGS RELEASE 2008 e 4T08 Cemig D

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Gestão Financeira de Organizações

Princípios de Finanças

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

PROJEÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

UM GLOSSÁRIO PARA O DIA A DIA DO EXECUTIVO

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

Administrando o Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

Raízen Combustíveis S.A.

Contabilidade Pública. Aula 4. Apresentação. Plano de Contas. Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão. Sistemas Contábeis

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

CONTROLADORIA NO SUPORTE A GESTÃO EMPRESARIAL

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

Transcrição:

1 PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE DESPESAS FINANCEIRAS. Luciana Silvério de Souza Soares FACITEC-FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAS E TECNOLOGICAS Resumo O objetivo desse estudo foi facilitar a compreensão, o funcionamento e aplicação do planejamento, controle e a análise das despesas financeiras na empresa ou sociedade empresarial, tanto na visão administrativa quanto na contábil; Dentro desse estudo percebe-se sua importância da contabilidade para a tomada de decisão ou para qualquer área que busque o melhoramento funcional e administrativo da empresa. A metodologia adotada foi o método bibliográfico com análise de dados que nos permitiu uma maior compreensão do tema abordado. Os livros adotados em sua maioria são bibliografias de administração, pois o tema em questão não é especifico abordado na doutrina de contabilidade. Esse estudo trás um melhor entendimento dessa junção entre planejamento, relatórios e demonstrações financeiras, levando em consideração que uma depende da outra na tomada de decisão, planejamento, controle e principalmente na análise, seja ela financeira ou administrativa. Verificou-se que os administradores das empresas usam esses dados não só para planejar estratégias nas também, esses relatórios sevem de controle e peça fundamental para a análise em toda parte orçamentária e financeira, fazendo possível a realização do trabalho administrativo com prováveis e constantes modificações para o crescimento da entidade. Palavras- chaves: Planejamento. Controle. Analise de Despesas Financeiras. 1 Introdução 1.1 Contextualização Esse estudo busca facilitar o entendimento e como funciona o planejamento, controle e analise das despesas financeiras. Tal estudo faz

2 menção e a união de duas ciências a administrativa e a contábil, tão grande é sua importância. A contabilidade detém varias funções ligadas à empresa, entre elas fornecer informação precisa para a tomada de decisão, influenciando diretamente na parte administrativa da empresa com os relatórios fornecidos periodicamente e seus instrumentos revisado. A partir dos dados fornecidos e relacionados às suas demonstrações, Gestores, Administradores e Diretoria podem fazer planejamentos estratégicos visando um objetivo, com metas prédefinidas a fim de melhorar o capital ou os investimentos da entidade e até mesmo no funcionamento operacional implantando mudanças e traçando planejamento tático e operacional baseado ao controle e análise. 1.2 Problemática e Justificativa Como funciona o planejamento, controle e análise das despesas na visão da contabilidade? A partir de pesquisa realizada na administração financeira deixado de maneira clara como funciona a coleta dos dados até o fim do processo pré-determinado no planejamento inicial. 1.3 Objetivo Geral Apresentar o estudo, definir seus objetivos, função e analisar os conceitos conforme pesquisa realizada sobre visão contábil; demonstração e tabelas propostas. 1.3.1Objetivos Específicos Para a formação da pesquisa foram analisadas algumas variáveis especificas na compreensão do estudo: Apresentar conceitos dos autores citados, identificando sua posição em relação ao tema; Analisar documentos e comparativos;

3 Apresentar demonstrações e relatórios usados no estudo; Apresentar tabelas mostrando essas variáveis. Apresentar instrumentos de análise (orçamentos). 2 Plataforma Teórica Conforme pesquisa bibliográfica propõe alguns conceitos indispensáveis para a compreensão do estudo são: planejamento, controle, demonstração financeira e analise de despesas financeiras, Orçamento de Caixa e Fluxo de Caixa. 2.1Planejamento Na visão de Haroldo Vinagre Brasil e Haroldo Guimarães Brasil, (1999) o planejamento amarrar-se diretamente na questão econômico e financeiro, para eles o crescimento depende diretamente desses fatores. O planejamento seja ele estratégico ou para auxiliar na gestão financeira, coloca em ênfase a questão dos investimentos, a empresas precisa de uma certa previsão de receita e controle dos gastos, ficando sempre atento com a reação do mercado e suas variações. O planejamento deve amarrar-se, em nível econômico e financeiro, ao crescimento equilibrado da empresa a curto e longo prazos... Já o crescimento, pressupõe primeiro a sobrevivência pura e simples da empresa no mercado, dependendo em seguida de uma escolha acertada dos investimentos. (BRASIL, 1999, p. 77). Planejar remete a provável situação da empresa, através de métodos e meios efetivos na área gerencial, faz com que possa discutir e definir os objetivo, metas e desenhar um traço previu a ser seguido dentro dos projetos da empresa, voltado para o melhoramento, seja em qual for a área, não deixando de considerar sua missão e sua proposta na busca da satisfação, implantando a otimização e adaptação da mudança proposta. Na visão contábil

4 o planejamento financeiro faz parte da área gerencial que tem como função discutir, controlar e assessorar de maneira clara e objetiva para o sucesso da empresa, O lucro, e prováveis ações que serão realizadas, afim do comprimento das metas para o sucesso do objetivo da empresas. O planejamento consiste em estabelecer com antecedência as ações a serem executadas dentro de cenário e condições preestabelecidos, estimando os recursos a serem utilizados e atribuindo as responsabilidades, para atingir os objetivos fixados. (HOJI, 21, p.359). Uma coisa não podemos deixar passa em brancas nuvens, qual quer que seja o planejamento mesmo se utilizando de métodos, técnicas especificas e ética, existe um fator importantíssimo para o sucesso do mesmo,não podemos deixar de lado a parte humana que é talvez a mais importante em qualquer planejamento, pois dessa parte que vem a realização das metas para o sucesso dos objetivos.como bem cita Morante (28) esse planejamento o fator As pessoas deve ser bem exposto, sendo fator determinante para o lucro ou prejuízo no planejamento, por se tratar de uma variável não podendo ser totalmente controlada. Todo planejamento deve ser amparado por princípios científicos, práticos e éticos. Planejar não é apenas trabalhar com modelos matemáticos e financeiros. É imperioso reconhecer que as pessoas têm fundamental importância no processo e que planejar é uma atividade absolutamente previsível resultante da aplicação de algumas fórmulas... (MORANTE, 28, p. 5) Sobre esse contexto Hoji, (21) refere-se a planejamento de operações financeiras: O planejamento de operações financeiras, que consiste em planejar as despesas e receitas financeiras, bem como as fontes e as condições gerais dos financiamentos, exige um profundo conhecimento do mercado financeiro e da economia brasileira e internacional.

5 A informação básica para o administrador financeiro iniciar a elaboração do orçamento de despesas financeiras é o volume de geração de caixa antes das despesas financeiras, que é parte do orçamento de caixa. A elaboração do orçamento de despesas financeiras exige a definição clara e objetiva de premissas e critérios básicos, considerando os possíveis cenários econômicos do período orçamentário. (HOJI, 21, p.454). O planejamento da empresa deve ser feito pelo profissional dotado de conhecimento financeiro, ou de pessoas capazes de identificar as melhores operações financeiras, lavando em consideração o mercado brasileiro e internacional e suas regras, para que assim possa definir o melhor tipo de estratégia financeira a ser adotada para situação.o planejamento pode ser estratégico, tático ou operacional, o que vai definir quais desses tipos de planejamentos a ser usado será A necessidade, O que se deseja? ou O melhor método adotado pelo profissional para resolver determinado problema. Demonstrativo para visualização e explicação de como funciona o inicio na coleta dos dados até o resultado para a tomada de decisão por parte dos administradores, gestores e diretores da empresa. Fato que ocorre na empresa: Entrada e Saída, Financiamentos, Aplicações e etc. A contabilidade fica a par das informações, coloca em ordem, analisa,homologa e responde com os relatórios ou demonstrativos financeiros. Estando com a documentação em mãos os gestores, administradores ou responsável pela tomada de decisão ou mudança da empresa terão uma noção exata como esta a situação financeira da empresa. Sabendo o perfil da empresa os usuários saberão o melhor caminho a seguir, e dando inicio o planejamento traçado.

6 Esquema acima para facilitar o entendimento. 2.2 Controle O controle faz parte da área gerencial da empresa e devem ser associados com as demonstrações contábeis, orçamento de caixa e outros instrumentos de informação indispensáveis nesse processo, detendo informações precisas, rápidas e eficazes para esse fim, pois são essas ferramentas que possibilitarão o gerenciamento com sucesso. A principal função do controller é dar suporte à gestão dos negócios da empresa, para que esta atinja seus objetivos, por meio de informações gerenciais geradas em tempo hábil para tomada de decisões, a um custo razoável....pela visão tradicional, o controller tem uma atitude passiva, pois consegue visualizar os diversos riscos da operação, mas sua função é somente a de mencioná-los aos tomadores de decisão.(hoji, 27, p.357). Segundo Hoji, um dos instrumentos para fazer esse controle é o orçamento; O orçamento é um eficiente instrumento de controle gerencial, se utilizado adequadamente. As variações das despesas ou receitas podem ser analisadas utilizando as técnicas tradicionais de análise de variação orçamentária, pois os juros variam em função do volume, prazo e taxa.(hoji, 21, p.469). O controle é feito com base no orçamento de caixa, no intuito de acompanhar, identificar e prevê o sucesso proposto, pois neste instrumento usado pelos controller estão expostas todas as despesas financeiras, (juros, empréstimos, aplicações e outras despesas financeiras) e receitas financeiras ligadas as aplicações. O controle assim como o planejamento e analise são

7 assuntos bem amplo de ser tratar e bem complexo, por está presente em todas as linhas voltada as crescimento da empresas. Controlar significa acompanhar a execução de atividades e comparar periodicamente o desempenho efetivo com planejamento. A função de controle envolve também a geração de informação para a tomada de decisão e correção do eventual desvio do desempenho em relação ao originalmente projeto.(hoji,21,p.362). 2.3As demonstrações Financeiras As demonstrações Financeiras de uma empresa detêm todas as informações necessárias e resumidas, para a tomada de decisão. Esses relatórios são elaborados com dados fornecidos periodicamente de acordo com a necessidade do usuário da organização, variadas conforme for constituída a sociedade empresarial e sendo relatórios anuais obrigatórios, de acordo com a legislação brasileira desde 28. Elas têm como base a escrituração mercantil das empresas e seu exercício respeita na sua maioria o calendário social, devendo assim relatar a situação do patrimônio da companhia e as suas mutações no exercício social a que se refere. Essas demonstrações financeiras são elaboradas de acordo com o regime de competência, ou seja, todas as receitas e despesas só serão contabilizadas quando ocorrer o fato gerador. São utilizadas na gestão financeira visando a analise de dados e auxiliando no controle. De acordo com art.176 da Lei nº 6.44, de 15-12-1976, conhecida, também, como Lei das Sociedades por Ações, é obrigatória a publicação pelas companhias, ao final de cada exercícios social com duração de um ano, as seguintes demonstrações financeiras: a. Balanço patrimonial; b. Demonstração do resultado do exercício; c. Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutações do patrimônio líquido; d. Demonstração das origens e aplicações de recursos. (HOJI,21,p.251)

8 2.3.1Demonstração do Resultado do Exercício A demonstração do resultado do exercício exibe os valores referentes às receitas custos e despesas do período considerado, podendo ser feita mensalmente de forma resumida, dando uma visão clara e rápida de como está a situação geral da empresa. A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração contábil que apresenta o fluxo de receitas e despesas, que resulta em aumento ou redução do patrimônio líquido entre duas datas.ele deve ser apresentada de forma dedutiva.isto é,inicia-se com a receita operacional bruta e dela deduz-se custos e despesas, para apurar o lucro líquido.(hoji, 21, p. 259). Os lucros serão distribuídos aos acionistas através de dividendos e o saldo restante ficará na empresa como lucros retidos. A demonstração do resultado do Exercício a (DRE) é elaborada a partir do regime de competência já citado neste estudo. As despesas financeiras são bem visíveis neste tipo de demonstração é peça chave para nosso estudo. Exemplo de uma Demonstração de Resultado do Exercício. Demonstração de Resultados dos Exercícios 23 22 Receita Operacional Bruta 26., 23.5, - Vendas Canceladas 27, 2, - Descontos 453, 298, - Impostos Sobre Vendas 4.42, 3.99, = Receita Operacional Líquida 2.857, 19.12, - Custo de Produtos Vendidos 11., 1.15, = Lucro Bruto 9.857, 8.97,

9 - Despesas Operacionais 4.857, 4.56, Despesas De Vendas 28, 25, Despesas Gerais de Administração 79, 75, Despesas de Depreciação 3.787, 3.56, = Lucro Operacional 5., 4.347, - Despesas Financeiras 5, 465, = Lucro Líquido Antes do IR 4.5, 3,882, - Imposto de Renda mais Contribuição (32%) 1.44, 1.242, = Lucro Líquido após o IR 3.6, 2.64, - Reserva Legal 153, 132, - Dividendos às ações preferências 315, 315, = Lucro Líquido disponível aos acionistas 2.592, 2.193, - Lucros a Distribuir 2.147, 1.893, = Lucro Transferido para lucros acumulados 445, 3, = Lucro por ação LPA (1.35.,) 2,27 1,196 = Lucro auferido por lote de mil ações ordinárias e preferenciais $2.266,66 1.955,55 Fonte: Júnior Lemes et al. (25, p.55). 2.4 Análise Análise proporciona a avaliação das demonstrações financeiras remete a uma situação passada, quanto na avaliação do patrimônio da empresa espelhado para o futuro no caso do orçamento financeiro. A análise de balaços é uma ferramenta importantíssima à disposição da empresa, segundo Matarazzo, (21, p.3) por extrair informações das demonstrações financeiras para a tomada de decisões. De acordo com as regras contábeis as demonstrações financeiras fornecem várias informações sobre a empresa, a análise de balaços somente transforma essas informações em, precisa e clara. Ainda Segundo Matarazzo, (21, p.3) dados são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no

1 leitor e informações representa, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão... então a análise só reforça a visão de clareza, tornando assim mais fácil para administradores, gestores e diretos da empresa a tomada de decisão e mudança. Analisar os relatórios fornecidos pela contabilidade como o Balanço Patrimonial (BP) ou a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é umas das técnicas mais usadas nas organizações pelas áreas gerencias e administrativas com exceção dos órgãos de administração pública descentralizada e menos ainda da administração publica direta. A análise passa uma posição segura de como anda a empresa no termino de cada período do planejamento. Como base de estudo a análise do Balanço Patrimonial nos da uma visão do termino de um período de um ano, podendo fecha um ciclo do planejamento estratégico; A análise da Demonstração do Resultado do Exercício nos dar a visão de um período menor, onde podem ser alteradas várias linhas de mudanças pré-determinadas, fechando mais um ciclo do planejamento o tático e finalmente a análise de todos dados de relatórios menores com acontecimentos diários, semanal e até mensal como orçamentos de caixa, nos mostra uma visão operacional braçal fechando então a base do planejamento o operacional, pois o sucesso do objetivo final são as metas realizadas operacionalmente. As principais técnicas adicionais de análise financeiras são a Análise Vertical e a Análise Horizontal. 2.4.1Análise Vertical e Horizontal. 2.4.1.1A análise vertical indica na forma de porcentagem a importância relativa de cada item de relação no Balanço Patrimonial o Ativo e o Passivo e no caso da demonstração do resultado a relação da receita liquida a fim de analisar o lucro ou prejuízo. A análise parte do principio que o total do ativo representa cem por cento, assim como no passivo, sendo então valor base em relação as demais sub-contas que serão divididas por esse total, obtendo então a porcentagem e o reflexo ocorrido em cada período. Essa mesma formula é aplicada nas outras demonstrações, cada uma com sua base, no

11 caso da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) o valor base é a receita líquida, representando cem por cento para a análise das demais contas. Análise Vertical facilita a avaliação do Ativo e do Passivo. Bem como a participação de cada item da Demonstração do Resultado na formação do lucro ou prejuízo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo e do Passivo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens da demonstração de resultado é feito dividindo-se cada item pelo o valor da receita líquida. (HOJI, 21, p.359). Segundo Dante Carmine Matarazzo a análise baseia-se em valores percentuais das demonstrações financeiras e deve partir do geral. Matarazzo, (21, p.17) a análise vertical. O percentual de cada conta mostra real importância no conjunto. 2.4.1.2Análise Horizontal compara duas demonstrações ou dados coletado de diferentes períodos no intuito de evidenciar as informações e variações percentuais de conta por conta, ou por grupos de contas. Ela esta preocupada com a variação do período Le os números horizontalmente.segundo Hoji, (21, p.359) A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por períodos. Assim como Segundo Matarazzo(21, p.172) A evolução de cada conta mostra os caminhos trilhados pela empresa e as possíveis tendências. e análise horizontal baseiase na evolução de cada conta de uma serie de demonstração financeira em relação. 2.5 Despesas Financeiras As despesas financeiras são compostas de contas como: Juros pagos ou incorridos, descontos concedidos, Comissões bancarias, Impostos sobre operações financeiras e Variações monetárias.as

12 receitas financeiras provenientes de Aplicações financeiras,descontos obtidos etc. São deduzidas das Despesas financeiras.(hoji, 21, p. 359). A pesquisa sobre as despesas financeiras aponta as seguintes vertentes; As despesas financeiras podem exercer forte impacto sobre o lucro das empresas. A administração eficaz das despesas financeiras consiste em planejar, controlar e analisar adequadamente, compreendendo perfeitamente sua natureza e seu mecanismo, para máxima os recursos financeiros colocados a disposição da empresa. (HOJI, 21, p. 359 ). 3. Orçamento do Caixa O orçamento do caixa deve ser feito todos os meses, pois seu resultado influencia no resultado do mês seguinte. O administrador tem essa responsabilidade pois sua elaboração e seu resultado dará sequência nas operações dos meses seguintes. Os requisitos essências para a análise da variação orçamentária são dois: o volume e o preço. As despesas financeiras líquidas, bem como os saldos das operações financeiras que as geram, devem ser segregadas adequadamente, para que seja possível a análise da variação orçamentária, mediante a aplicação de técnicas tradicionais. (HOJI, 21, p. 453) 4. Fluxo de Caixa O controle do desempenho das despesas e receitas financeiras pode contribuir diretamente com geração de lucro pela empresa. Esse controle e a analise de despesas financeiras se da ao orçamento feito adequadamente observando todas essas variações detectadas pelo fluxo de caixa.

13 O fluxo de caixa é uma conseqüência dos demais orçamentos.para ele fluem todas as entradas e saídas operacionais Aquelas que, por sua natureza, têm influencia direta nos saldos das contas dos ativos e passivos operacionais. E as entradas e as saídas não operacionais. A movimentação de recursos financeiros como conseqüências de aquisição de ativos produtivos, assim como aportes de capital ou outras entradas de recursos financeiros por empréstimos. (MORANTE, 28, p. 73). 5 Procedimentos Metodológicos 5.1Metodologia A realização desse trabalho deu-se a pesquisa bibliográfica com análise de dados. Para facilitar o processo de entendimento foi desenvolvido neste trabalho um banco de dados composto de farias informações em relação a tabela de demonstrações, orçamentos e apurações de resultado do tema proposto. Essas tabelas em sua maioria foi feita no Microsoft Office Word e Excel 27 e utilizado alguns recursos Power Point para facilitar a visualização e compreensão das análises realizadas. 5.2Universo e Amostra A amostra dos dados nos permite visualizar todas as faces neste estudo desde planejamento, controle e a análise das despesas apontando os índices percentuais e quanto sua utilização na administração, a partir dos dados fornecidos pela contabilidade. A tabela 1 consta os dados fornecidos pela contabilidade para a área administrativa. Essa tabela consta a análise vertical e analise horizontal, facilitando assim a evolução e percentual dos itens analisado para a tomada de decisão e constatação de possível lucro ou prejuízo.

14 5.2.1Na tabela de Demonstração do Resultado do Exercício, e dividido cada item a partir o valor da Receita líquida, exemplo hipotético da tabela: O valor da Receita Líquida representa 1%, e do Lucro Bruto e de R$ 47.927, para saber analisar de maneira vertical pega o valor que queira analisar e divide pelo valor da Receita e multiplica por 1. A análise horizontal tem a função de evidenciar a evolução dos itens, na mesma tabela base vamos analisar. Neste caso pode ser analisado qualquer item do exercício base no caso X6, escolhem um item no caso hipotético os valores do Lucro Bruto no exercício base são de R$ 47.927,, a seguir o valor do exercício X7 que tem valor de R$ 657.47, então se dividi X7 por X6 enfim teremos a evolução do item analisado. Tabela 1:Análise Vertical e Horizontal, Demonstração do Resultado do Exercício. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO

15 EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/X6 31/12/X7 31/12/X8 VALORE S AV(%) AH VALORE S AV(% ) AH VALORE S AV(%) AH VENDAS DE PRODUTOS 1.342.748 135,3 1 1.824.264 127,8 135,9 2.116.938 123,7 157,7 (+) Prestações de Serviços (=) RECEITA BRUTA (-) Deduções e Abatimentos 56.942 5,7 1 1.399.9 141, 1-36.124-3,6 1 95.453 6,7 167,6 112.88 6,5 196,8 1.919.717 134,5 137,2 2.229.26 13,2 159,3-27.364-1,9 75,8-42.339-2,5 117,2 (-) Impostos -37.787-37,3 1-465.4-32,6 125,5-474.717-27,7 128 (=) RECEITA LÍQUIDA (-) Custos dos Produtos Vendidos (-) Custos dos Serviços Prestados (=) LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais (+) Outras Receitas (despesas) Operacionais líquidas (=) LUCRO OPERACIONAL I (-) Despesas (Receitas) Financeiras líquidas 992.779 1, 1-556.181-56, 1-28.671-2,9 1 47.927 41,1 1-389.858-39,3 1-4.522 -,5 1 13.547 1,4 1-34.988-3,5 1 1.426.956 1, 143,7 1.711.97 1, 172,4-737.185-51,7 132,5-815.868-47,7 146,7 32.721-3,3 114-39.926-4, 139 657.47 46, 161,1 856.176 5, 29,9-59.818-35,7 13,8-555.239-32,4 142,4 1.988,1-44, 25.96 1,5-555, 149, 217 1,5 111,5 326.33 19, 2.46,7-8.954 -,6 25.6-148,648-8,7 424,9

16 (=) LUCRO OPERACIONAL II Resultado não operacional (=) LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃ O SOCIAL (-) Provisão para IR e Contribuição Social (=) LUCRO APÓS IR E CONTRIBUIÇÃ O SOCIAL (-) Participações e contribuições (=) LUCRO OU PREJUÍZO DO EXERCÍCIO -22.441-2,2 1 1.567,2 1-19.874-2, 1, 1-19.874-2, 1, 1 19.874-2, 1 14.263 9,8-654,2 177.385 1,4-827,3,, 2.822,2 18,1 14.263 9,8-75,8-18.27 1,5-96,7-28.866-2, #DIV/! -59.468-3,5 #DIV/! 111.397 7,8-56,5 12.739 7,1-67,5-16.71-1,2 #DIV/! -15.723 -,9 #DIV/! 94.687 6,6 476,4 15.16 6,1-528,4 Fonte :Hoji,(21, p.272) Nesta amostragem demonstra o crescimento inerente dos dados, e como o tipo de instrumento utilizado se faz útil para detectar os principais fatos que pode atrapalhar o desempenho do planejamento. Em relação ao exercício base o crescimento do Lucro bruto foi espetacular, e deu continuidade no exercício seguinte. 6. Análise e Discussão dos índices Planejamento de operações financeiras, Empréstimo e Aplicações financeiras, exigem um profundo conhecimento do mercado brasileiro e internacional, essas informações dão inicio a elaboração de orçamento

17 financeiro com definição clara e objetiva das premissas e critérios básicos tendo como base o cenário econômico no período do orçamento. 6.1 Regras e Critérios Gerais- Para calcular os juros seja no inicio ou durante o período do orçamento, um fator determinante é o tempo. Os juros variam de acordo com a data de sua contratação. Sobre os empréstimos e aplicações financeiras existentes no inicio do período do orçamento (antigos) devem ser aplicadas as taxas de juros contratadas, pro rata die, como são conhecidas. Se as taxas de juros forem variáveis ( indexadas a libor semestral ou trimestral, pó exemplo), devem ser estimadas.(hoji, 21, p. 454). Durante o período do orçamento é difícil de prevê com exatidão quando ocorrerão as possíveis captações de empréstimo. Se elas podem ocorrer no inicio, meio o fim desse período por causa de vários fatores como pagamento de diversos, recebimentos de clientes e amortização de empréstimos, sendo os juros calculados sobre a metade do número de dias existentes de captação e vencimento, ou seja, na metade do mês em questão. 6.2 Estratégias Financeiras O mercado financeiro é dinâmico por causa de fator as estratégicas financeiras deveram ser flexíveis, estabelecendo uma visão geral e globalizada no período do orçamento. Segundo Hoji, (21, p. 456) para que se tenha eficácia deve se analisado todo o comportamento da necessidade de caixa de todo o período orçamentário, considerando diversos fatores, fatores esses relacionados com o mercado brasileiro e internacional e a capacidades de obtenção de financiamento da empresa. As principais estratégias de financiamento são, Empréstimo em moeda local e em moeda estrangeira, sendo no caso da moeda local, ainda segundo Hoji, (21, p. 456) toda a necessidade de caixa será coberta com empréstimo em moeda local com o

18 prazo de dois meses. E no caso da estrangeira 8% do valor amortizado do empréstimo externo serão renovados pelo prazo de três meses. A análise da tabela dois nos mostra as datas para a captação de empréstimos, vencimento, valor e taxa de juros, mais o interessante de se observar nesta tabela é justamente o montante ao fim do exercício, ele projeta a despesas com juros que a empresa acarretará de cada empréstimo contratado, mesmo com vencimentos, por exemplo, o primeiro caso o vencimento será no dia 12/1/X1 após o fim do exercício no dia 31/12X mas essas despesas só são calculadas até o fim do exercício de X. Tabela 2 Saldos iniciais de empréstimo em moeda local (valores em R$) Data de Data de Taxa de Juros Valor Original Montante em Captação Vencimento (%a.a) (R$) 31/12/X(R$) 12/11/X 12/1/X1 21.5% 1. 1.269 22/11/X 22/1/X1 21,% 18. 18.376 16/1/X 16/2/X1 22,% 12. 12.514 21/12/X 25/6/X1 2,% 2. 2.12 Total 6. 61.261 Fonte: Hoji, (21, p. 456) A análise da tabela três o empréstimo foi feito com moeda estrangeira e todos os seus valores como; valor original quanto montante é calculado com base no dólar, podendo assim sofre variação, aumentar ou diminuir conforme sua cotação diária. Essa é a única diferença da análise do exemplo anterior, da tabela dois.

19 Tabela 3 Saldos iniciais de empréstimos e moeda estrangeira (valores em U$$). Data de Data de Taxa de Juros Valor Original Montante em Captação Vencimento (%a.a) (U$$) 31/12/X(U$$) 25/7/X 5/1/X1 14,% 6.4 6.796 12/7/X 12/1/X1 13,5% 9. 9.581 13/1/X 15/1/X1 11,95% 2.5 2.566 3/4/X 26/1/X1 16,% 12. 13.451 16/1/X 15/2/X1 12,6% 7.5 7.7 8/12/X 23/2/X1 1,8% 5. 5.35 211/X 2/3/X1 11,2% 7.4 7.494 25/7/X 3/3/X1 14,% 8.2 8.77 8/12/X 9/4/X1 1,95% 4.6 4.632 16/1/X 16/4/X1 11,75% 7.6 7.782 14/11/X 15/5/X1 11,4% 6.9 7.3 11/12/X 11/6/X1 1,5% 5.8 5.834 11/12X 1/12/X1 1,5% 18. 18.11 Fonte: Hoji, (21 p. 457) A tabela 4 mostra um orçamento incompleto, pois foi pelo administrador da empresa antes da apuração das despesas financeiras líquida referente ao primeiro semestre, sendo assim o administrador deverá completá-lo com os dados referentes a despesas financeiras(juros a pagar e a receber, amortização e financiamentos). Análise dessa tabela relata a falta de homologação das despesas financeiras, tal fato influencia em toda parte do planejamento, controle e principalmente na análise das despesas, pois será gasto mais esforço para fazer outra tabela, como no exemplo seguinte, (a tabela cinco mais completas).

2 Tabela 4 Orçamento de caixa antes das despesas financeiras líquidas. Mês Jan-X1 Fev-X1 Mar-X1 Abr-X1 Maio-X1 Jun-X1 Total Taxa de Câmbio 2, 164 2, 329 2, 496 2, 664 2, 833 2, 1 Recebimentos Venda mercado domestica de 68.5 83. 118.6 99.5 16.9 124.5 61. Vendas no mercado externo 8.66 1, 165 1.248 1.332 1.417 1.5 59.727 Total (A) 76.566 93.165 128.848 19.832 117.317 135. 66.727 Pagamentos Compras mercado doméstico no 44.5 38. 34.8 59.4 58. 56.8 291.5 Compras no mercado externo Outros custos e despesas 12.98 12.197 12.298 16.531 16.666 16.8 85.591 38. 37.5 31.5 38. 31.5 33. 29.5 Total(B) 94.598 87.697 78.598 113.931 16.166 16.6 587.591 Geração de caixa operacional (C=A-B) (18.33) 5.467 5.25 (4.99) 11.15 28.4 73.136 Investimentos Aplicação (vendas) ações de 1. (1.) 1.5 1.5 Compra (venda) de imobilizado 1.5 5 1. 5 1. 4.5

21 Total(D) 1.5 1.5 1. (5) 2.5 6. Geração de caixa antes das despesas financeiras líquidas (E=C- D) (19.533) 3.967 5.25 (5.99) 11.65 25.9 67.136 Fonte: Hoji, (21, p. 458) A análise da tabela cinco nos montra todas as despesas referentes ao primeiro semestre de X1de maneira completa, com índices, taxas de cambial e toda a variação das despesas e receita sofrida pela empresa. Nesta tabela vemos que os juros de empréstimo antigo em moeda local se fez presente nos dois primeiros meses do semestre, mas em compensação os juros de empréstimos novos em moeda local logo no mês de março começa a aparecer com a exceção de maio. Tabela 5 Orçamento de caixa completado com operações financeiras. Mês Jan-X1 Fev-X1 Mar- X1 Abr-X1 Maio- X1 Jun-X1 Total Taxa de câmbio 2, 164 2, 329 2, 496 2, 664 2, 833 2, 1 Geração de caixa antes das despesas financeiras líquidas (E=C-D) (19.533) 3.967 5.25 (5.99) 11.65 25.9 67.136 Pagamentos despesas financeiras de