LAB3 Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA)

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Transcrição:

LAB3 Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) 3.1 Objetivo Esta experiência tem por objetivo a familiarição com a técnica de Controle Nebuloso (Fuzzy Control, em inglês). Para isso será contruído um controlador de posição para o servomecanismo do laboratório. 3.2 Fundamentos teóricos 3.2.1 Introdução Os fundamentos da teoria de conjuntos nebulosos foram apresentadas pela primeira vez em 1965 pelo Prof. L.A. Zadeh no artigo (Zad65). Essa teoria permite que informação imprecisa, qualitativa possa ser expressa e manipulada através de um formalismo matemático. Como seu nome sugere, ela apresenta uma generalização do conceito tradicional de conjunto (Ton77). O nosso interesse aqui é apresentar algumas nações básicas do assunto com a perspectiva de utilização em sistemas de controle. Contudo, são inúmeras as áreas atualmente em que a tal teoria tem sido aplicada, dentre as quais podem ser citadas: reconhecimento de imagem, reconhecimentos de voz, sistemas especialistas (incluindo-se aqui sistemas de apoio à decisão, diagnóstico médico, etc.), aplicações na área de negócios, etc. (Ter94). 3.2.2 Fundamentos de Lógica Nebulosa Na teoria clássica de conjuntos, um dado elemento ou pertence ou não pertence a um dado conjunto. Não há uma graduação de pertinênca. Assim, por exemplo, se considerarmos o conjunto dos homens, certamente o elemento Dorotéia (qualquer que seja a personalidade que você possa estar imaginando para ela) não pertence a ele; em contrapartida, é consensual que o elemento Maguila pertence ao conjunto. Neste caso, se designarmos com X o universo de discurso (ou conjunto de suporte), e por A um subconjunto de X, podemos definir uma função característica χ A :A { 01 ; } da seguinte forma: χ A ( x) 0 se x A = (3.1) 1 se x A Há muitas situações, contudo, em que esse caráter binário da pertinência não se verifica. Assim por exemplo, consideremos a qualidade de ser alto e definamos, como subconjunto do conjunto X de todas as pessoas (universo de discurso), o conjunto A das pessoas altas. Então, um dado indivíduo x X com 1,75m de altura poderia ser classificado como mais ou menos alto e, portanto, poderíamos pensar numa medida de pertinência contínua no intervalo [ 01, ]. Assim, caracteriza-se um conjunto nebuloso A num universo de discurso X através de uma função de pertinência ou função de associação (membership function, em inglês) µ A :

3-2 LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) µ A :X [ 0, 1]. (3.2) No caso do exemplo acima, poderíamos considerar a função de pertinência representada na Figura 3.1. O indivíduo teria, então, um grau de associação ao conjunto fuzzy X das pessoas altas: µ A ( 1,75) = 0,3. (3.3) µ A 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0.5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 altura [m] Figura 3.1 Gráfico da função de pertinência A escolha da função de pertinência envolve, em geral, um certo grau de subjetividade. De maneira semelhante ao que se faz na teoria clássica de conjuntos, também no contexto nebuloso definem-se as operações de união, intersecção e complemento (Lob90). Sejam A e B dois conjuntos nebulosos. A união entre A e B, que corresponde à operação A ou B, denotada por A B tem função de associação µ A B ( x) = max { µ A ( x), µ B ( x) }. (3.4) A intersecção entre A e B, que corresponde à operação "A e B", é denotada por A B e tem função de associação µ A B ( x) = min { µ A ( x), µ B ( x) }. (3.5) A e tem função de associação O complemento de A, que corresponde à operação "não A", é denotado por µ A ( x) = 1 µ A ( x). (3.6) 3.2.3 Estrutura dos controladores nebulosos Os controladores nebulosos têm a estrutura representada na Figura 3.2 (Arb96). Interface de nebulização A interface de nebulização tem por funções: i) mudar as escalas das variáveis de entrada do controlador, normalizando-as de maneira a pertencerem aos universos de discurso dos conjuntos nebulosos correspondentes; ii) discretizar os valores numéricas das variáveis de entrada; iii) converter esses valores numéricos em valores lingüísticos associados aos conjuntos nebulosos.

LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) 3-3 Base de Conhecimento Interface de Nebulização Interface de Denebulização Lógica de Tomada de Decisões saída e estados do processo Sistema Controlado (Processo) sinal de controle Lógica de tomada de decisões Figura 3.2 Estrutura dos controladores nebulosos A lógica de tomada de decisões apoia-se numa base de conhecimento do comportamento do processo e dos objetivos de controle. Ela é representada através de um conjunto de regras de controle lingüísticas. Interface de denebulização A interface de denebulização converte as variáveis nebulosas de saída do bloco da lógica de tomada de decisões em um valor numérico da variável de controle. Um algoritmo nebuloso consiste em um conjunto de pares situação-ação 1. Regras condicionais escritas na forma se <situação> então <ação> são as mais comuns. Por exemplo, uma regra poderia ser se a saída é substancialmente menor que o valor desejado e vem caindo moderadamente, então a entrada deve ser substancialmente aumentada. Tal regra deve ser interpretada de modo a ser possível sua aplicação num algoritmo. Para isso, o seguinte termos são definidos: erro ( E) valor desejado - saída do processo variação do erro ( E) erro atual - erro no passo anterior; entrada ( U) sinal de entrada aplicado ao processo. Também é necessário quantificar os termos (inerentemente qualitativos), como abaixo: GP. GP MP PP ZE PN MN GN grande positivo; médio positivo; pequeno positivo zero; pequeno negativo; médio negativo; grande negativo. Assim, a regra citada acima poderia ser reescrita como: se E é GN e a E é PN, então U deve ser Tendo formulado a regra com os termos acima, o próximo passo é definir as funções de associação dos conjuntos nebulosos GP, MP, etc. A forma da função é um tanto arbitraria e depende basicamente da preferên- 1. Deste ponto em diante, este texto contém cópias quase literais de trechos de (Lob90).

3-4 LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) cia do freguês. Por simplicidade, funções trapezoidais e triagulares são as mais utilizadas (vide Figura 3.3) µ 1 GN PN ZE PP GP 0,5 0-4,5-2,25 0 +2,25 +3,375 +4,5 EkT ( ) E( kt) Figura 3.3 Funções de associação Note que o valor 3,75 é, a um só tempo, PP com grau de associação 0,5 e GP com o mesmo grau (por extensão ele também é GN, PN e ZE com grau de associação 0). Suponhamos então que quatro regras tenham sido formuladas por um operador experiente para o controle de um dado sistema, a saber: REGRA 1: Se E é ZE e E é PP, então U deve ser PN; ou REGRA 2: Se E é ZE e E é ZE, então U deve ser ZE; ou REGRA 3: Se E é PN e E é PN, então U deve ser PP; ou REGRA 4: Se E é PN e E é ZE, então U deve ser GP. Note que cada regra apresenta um conectivo e, caraterizando-se uma operação de intersecção entre conjuntos nebulosos; além disso, entre as regras há um conectivo ou, indicando operações de união. Estas regras são então combinadas para formar a tabela de decisão do controlador nebuloso. Para ilustrar a construção da tabela de decisão, utilizam-se funções de associação trapezoidais e considera-se que o processo, num certo instante, apresente um erro de -0,75V e uma variação do erro de +1,2V. É imediato verificar que nessa situação as regras 1, 2 e 4 geram graus de associação não nulos (vide Figura 3.4). O calculo de U pode ser realizado de diversas maneiras (veja a Figura 3.4), como, por exemplo: tomando-se o valor máximo dentre aqueles correspondentes às regras validas e aplicando U com base no centro da base da regra ou na abcissa do ponto de máximo (no caso,u = 0,53, o que fornece um valor do controle de -2,25 V conforme a regra 1 da Figura 3.4); calculando-se o centro de gravidade das áreas dos trepézios correspondentes às regras válidas, o que, no caso, fornece U 0,53 ( 2,25) + 0,47 0 + 0 2,25 + 0,33 4,5 = --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- = 0,53 + 0,47 + 0 + 0,33 0,2199 (3.7) conforme a Figura 3.5. O controlador nebuloso pode ser implementado através de um programa computacional que execute os passos apresentados acima em tempo real, caso isso seja possível, ou então através de uma tabela (chamada de

LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) 3-5 Figura 3.4 Aplicação das regras -FIGURA PROVISÓRIA- Figura 3.5 Cálculo de U -FIGURA PROVISÓRIA- tabela de decisão ou tabela de procura) em que os valores de U são pré-calculados para cada um dos possíveis pares ( E, E). Neste caso, em cada instante de amostragem, calcula-se o erro e sua variação e o valor de U é extraído diretamente da tabela através de uma busca. Esta segunda forma de implementação tem a vantagem de ser mais rápida. Ela é indicada para utilização após o controlador ter sido ajustado e um desempenho satisfatório do sistema em malha fechada ter sido conseguido. A primeira forma é a mais indicada durante a fase de ajuste do controlador, em que, em geral, se realizam experimentos com diversas regras de controle, quantizações, formas de funções de associação, etc.

3-6 LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) 3.3 Atividades a) Escreva uma rotina de controle nebuloso para o servomecanismo do laboratório. SUGESTÃO: Utilize o conjunto de regras de controle da Tabela 3.6.. Erro GN MN PN ZE PP MP GP Variação do Erro GN MN GN PN ZE MN MN PN PP PN ZE MP ZE PP MN ZE PP MP GP PN PP MP MP GP Tabela 3.6 Regras de controle para o servomecanismo b) Implemente a rotina e registre a resposta a degrau do sistema. Considere como saída a tensão do potenciômetro que mede a posição do eixo do servomecanismo. c) Faça experimentos, por exemplo variando a frequência de amostragem e as regras da Tabela 3.6. 3.4 Relatório Um relatório desta experiência deverá ser entregue. 3.5 Problemas e dúvidas frequentes d) Qual frequência de amostragem devo usar? A que você achar melhor. Note que uma frequência de amostragem muito alta fará com que o sinal variação do erro fique sempre muito pequeno ou nulo, fazendo com que apenas as linhas PN, ZE e PP (ou num caso extremo apenas a linha ZE) da Tabela 3.6 sejam empregadas. e) Eu não lembro como ligar o servomecanismo. Veja a Figura 3.7. 3.6 Referências bibliográficas (Arb96) Arbex, RT. Um ambiente para Desenvolvimento de Controladores Fuzzy. Dissertação de Mestrado, EPUSP, 1996. (Lob90) Lobo. L.S.; Bergeman, M. Controle Difuso Aplicado a Servomecanismo. Projeto de Formatura, Área de Automação e Controle, EPUSP, 1990. (Ter94) Terano, T.; Asai, K.; Sugeno, M. Aplied Fuzzy Systems. AP Professional, Cambridge, MA, 1994. (Ton77) Tong, R.M. "A Control Engineering Review of Fuzzy Systems". Automatica, Vol, 13, pp. 559-569, 1977. (Zad65) Zadeh, L.A. "Fuzzy Sets". Information and Control, Vol. 8, N0. 3, pp.338-353, 1965 JJC/1997 rev. RPM/2012a Exemplo de aplicação por cortesia do Prof. Anselmo Bittar

LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA) 3-7 System Power 90 +5V, 3A +5V, 1A +12V 0-12V fonte de alimentação +5V 0V +12V -12V motor drive input V in painel do servomecanismo E 0 Figura 3.7 Ligação da fonte de alimentação ao servomecanismo

3-8 LAB3 - Controle nebuloso (VERSÃO PROVISÓRIA)