CONHECIMENTOS BANCÁRIOS



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Transcrição:

Escriturário CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Professor: Tiago Zanolla Aula Aula 01 01

# RATEIO LEGAL COMPRA COLETIVA DE CURSOS PARA CONCURSOS 2 25 O #RATEIOLEGAL é um produto do CONCURSEIRO 24 HORAS. Foi pensado com o intuito de democratizar o ensino para concursos públicos, possibilitando o acesso a materiais de alta qualidade, no sistema de compra coletiva. Vale dizer que, apesar do preço mais acessível, temos o compromisso de ser mantida a qualidade do conteúdo e a quantidade do material oferecido. A aquisição legal dos cursos, só pode ser realizada através do site. Denuncie aqui a pirataria, e ganhe benefícios do C24H. #RATEIO LEGAL C24H O professor investe seu tempo e conhecimento na elaboração do material. É o detentor dos direitos autorais do curso. RATEIO PIRATEADO O pirata investe seu tempo na prática ilegal, saqueando o curso no site e revendendo-o no mercado negro. O professor e o C24H, disponibilizam o material para os concurseiros no site. A matrícula e o acesso ao curso são realizados no próprio C24H. O aluno tem suporte técnico, acesso direto ao professor e a garantia da entrega do material. Tudo é feito com transparência e total sigilo com os dados do aluno. No #RateioLegal, o valor do curso completo é divido entre os concurseiros, que realizam sua inscrição no próprio C24H, nos grupos de rateio abertos pelo site. Suponha um curso, onde o valor para aquisição individual fosse de R$ 200,00. No #RateioLegal para grupos de 4 concurseiros, o valor seria de R# 50,00 para cada aluno: + + + = O pirateador é quem lucra 100% em cima do material escrito pelo professor, e não tem custos com manutenção, suporte técnico, impostos, equipe administrativa. Ele se apresenta como um sujeito bonzinho, formador de "grupo solidário de rateio", porém, porém, age com má fé praticando estelionato, falsidade ideológica, além de violar os termos de uso. O pirateador oferece o material por valor semelhante ao do #RateioLegal, porém, sem garantia real de entrega do curso completo. Ele pode, simplesmente, desaparecer do mapa, além de clonar dados de cartão de crédito e também colocar seus clientes no mesmo barco da pirataria. A frase: os fins justificam os meios, nesse tipo de aquisição de cursos, de forma ilícita, não se coaduna com a postura de um futuro servidor público. NÃO FINANCIE O CRIME DE PIRATARIA. SEJA UM #ALUNOLEGAL E TENHA O MELHOR MATERIAL PELO MELHOR PREÇO NO C24H!

3 25 AULA INAUGURAL 1. Observações Iniciais... 4 1.1. Sobre o Curso... 4 1.2. Da Disciplina.69... 5 1.3. Do Professor... 5 1.4. Cronograma de Aulas... 5 2. Breve Histórico do Sistema Financeiro Nacional... 6 3. Sistema Financeiro Nacional Noções Gerais... 9 4. Segmentação do Mercado Financeiro... 14 5. Estrutura do Sistema Financeiro... 16 6. Questões Comentadas... 19 7. Observações Finais... 23 8. Questões Apresentada em aula... 24 Curso de acordo com o último edital publicado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM Comitê de Política Monetária; Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários; Noções Gerais. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança, capitalização, previdência, investimentos e seguros. Noções de Mercado de capitais e de Câmbio. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen 3.542/12. Autorregulação Bancária. ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO: Sistema financeiro nacional. Dinâmica do mercado. Mercado bancário. Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

4 25 1. Observações Iniciais Olá amigos (as)! Hoje iniciamos o nosso curso de Conhecimentos Bancários abrangendo teoria e questões comentadas para Escriturário do. É uma enorme satisfação poder estar aqui. Nosso compromisso com vocês é a preparação de alto nível. Trata-se de um pós-edital, estruturado com base no último Edital publicado. As oportunidades estão distribuídas entre os Estados do Ceará (24 + 186 CR), Paraíba (14 + 106 CR), Pernambuco (33 + 267 CR), Piauí (8 + 67 CR), Rio Grande do Norte (8 + 72 CR) e Sergipe (8 + 67 CR). O cargo de escriturário exige o nível médio e proporciona remuneração inicial de R$3.280, incluindo salário de R$2.227,26, ajuda-alimentação de R$572, vale-refeição de R$431,16 e vale-cultura de R$50. Os funcionários têm direito ainda a um amplo pacote de benefício e vantagens que incluem participação nos lucros ou resultados, vale-transporte, auxílio-creche, auxílio a filho com deficiência, plano odontológico, assistência médica (planos de saúde), previdência privada e participação no Programa de Qualidade de Vida no Trabalho. O regime de contratação é o celetista. A validade inicial dos concursos do BB é de um ano, podendo ser prorrogada uma única vez, pelo mesmo período. Confira AQUI o Edital publicado 1.1. Sobre o Curso Uma das vantagens dos cursos em.pdf é ser PRÁTICO, com ABORDAGEM OBJETIVA, CLARA E ESPECÍFICA AOS TÓPICOS DO EDITAL. Abrangeremos, de modo aprofundado, os aspectos mais relevantes de cada tópico do conteúdo exigido, evitando-se, discussões doutrinárias desnecessárias. Traremos também, ao fim do curso, a legislação destacada para que sirva de revisão. Para otimizar seu aprendizado, nosso curso será ESQUEMATIZADO assim: Teoria Doutrina Legislação Jurisprudência Macetes Esquemas Exemplos Questões comentadas Acredito que essa composição seja importante para o aprofundamento, tendo como propósito uma preparação completa e integral, visando um excelente desempenho em prova. Além disso, essa metodologia visa identificar os principais pontos que são cobrados em provas. É também a didática usada por diversos aprovados em concursos para memorizar o conteúdo. Este curso será completo. É direcionado a você que está iniciando os estudos, bem como àqueles que desejam aprofundar os conhecimentos na disciplina. E mais, ele foi elaborado

5 25 visando sua única fonte de estudos sobre CONHECIMENTOS BANCÁRIOS, ou seja, basta apenas esse material para adquirir o conhecimento necessário para sua prova. 1.2. Da Disciplina Conhecimentos Bancários é o estudo do funcionamento do mercado financeiro. Estuda o funcionamento das instituições operantes. Para quem vai prestar concursos da área bancária, é a disciplina mais importante, mais prolixa e com maior peso do edital. Em alguns certames, representa mais de 50% da pontuação possível. Portanto, ESTUDEM MUITO CONHECIMENTOS BANCÁRIOS! 1.3. Do Professor Meu nome é Tiago Elias Zanolla, 31 anos, graduado em Engenharia de Produção e atualmente sou servidor do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, onde exerço o cargo de Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados. Cargo que me trouxe enorme satisfação pessoal e profissional. Além das funções de Oficial de Justiça, também exerço a função de Assistente da Direção do Fórum, algo como um síndico local. Uma tarefa árdua que temos que fazer o possível dentro do impossível (risos). Estou envolvido com concursos públicos desde 2009. Dessa forma, tenho experiência como servidor público, como professor e como concurseiro. Essa é uma grande vantagem para vocês, pois sempre poderei lhes passar a melhor visão, incrementando as aulas e as respostas a dúvidas com possíveis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em dias de provas e como se preparar para elas etc. 1.4. Cronograma de Aulas 1 AULA DATA CONTEÚDO 01 10/08/2015 Noções Gerais do Sistema Financeiro Nacional 02 20/08/2015 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (PARTE I) 03 27/08/2015 Produtos Bancários (PARTE I) 04 04/09/2015 Produtos Bancários (PARTE II) 05 10/09/2015 Noções de Mercado de capitais 06 17/09/2015 Noções de Mercado de câmbio 1 O cronograma de aulas poderá sofrer alterações, desde que previamente informado aos alunos matriculados.

6 25 07 22/09/2015 Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito. 08 25/09/2015 Autorregulação Bancária 09 30/09/2015 Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular BACEN 3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen 3.542/12 10 03/10/2015 Atualidades do Mercado Financeiro Esse espaçamento de uma aula para a outra é proposital. Quero que você leia pelo menos duas vezes cada aula antes de passar para a seguinte. Isso fará você ter um melhor desempenho na disciplina. Mãos à obra! 2. Breve Histórico do Sistema Financeiro Nacional O SFN brasileiro é relativamente novo. Tem pouco mais de 50 anos. Foi criado em 1964. Mas isso não quer dizer que não existiam instituições financeiras anteriormente. Com a vinda da realeza portuguesa em 1808, foi criado o Banco do Brasil, primeira instituição financeira do país. Nessa época não existia órgãos normativos e fiscalizadores. O BB foi criado para ser o banco do Governo. Era uma autoridade monetária, fazendo papel de Banco Central até 1988. CASCA DE BANANA O Banco do Brasil apesar de não ser mais uma autoridade, ainda exerce atividades típicas de Banco Central. Já um segundo marco veio acontecer mais de 100 anos depois: em 1920 quando foi fundada a Inspetoria Geral dos Bancos. Seu objetivo era fiscalizar as instituições financeiras atuantes da época, que já eram bem mais do que apenas o Banco do Brasil. Depois da Segunda Guerra Mundial, ocorreu, no mundo todo, uma série de importantes acontecimentos para que a organização financeira mundial pudesse chegar ao que vivenciamos hoje. Exemplos disso é a criação do Fundo Monetário Internacional ( FMI) e o do Banco Mundial. Seguindo esse movimento, o Brasil criou a Superintendência da Moeda e do Crédito ( SUMOC), e o Conselho da SUMOC no ano de 1945. O SUMOC, por sua vez, também tinha a missão de

7 25 supervisionar a atividades das instituições financeiras, mas tinha um controle financeiro maior que a Inspetoria Geral dos Bancos. INDO MAIS FUNDO O objetivo era criar duas instituições para atuar de forma TEMPORÁRIA que receberiam as atribuições de um banco central desempenhadas pelo banco do brasil. Eram instituições de TRAN- SIÇÃO Na década de 50, juntamente com os Estados Unidos, estudos foram realizados para diagnosticar o motivo do Brasil ser um país subdesenvolvido. Constatou-se na época que era pela falta de investimentos na infraestrutura pois não havia o dinheiro para o financiamento. Criou-se então, em 1952, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, BNDES. Seu objetivo era ajudar e financiar novos negócios, novos empreendimentos que possam contribuir com o crescimento nacional. VEM JUNTO! No início, o BNDES era um Banco de Fomento. Os primeiros recursos vieram de entidades multilaterais (BIRD e Banco Mundial) que usou esse dinheiro para financiar a infraestrutura. Em 1954 Juscelino Kubitschek lançou o plano de metas. O slogan era 50 anos em 5, pois havia dinheiro de sobra. Mais tarde, em 1964, o SUMOC mudaria de nome e viraria o que conhecemos hoje como o Banco Central do Brasil. Essa mudança ocorreu por meio da Reforma Bancária pela lei 4595/64 que, além dessa mudança, criou o Conselho Monetário Nacional (em 31 de dezembro de 1964). Esse conselho tem o poder máximo do Sistema Financeiro Nacional e é responsável por fazer as regras e decidir o melhor caminho para que o sistema financeiro tenha o melhor desempenho possível. Também na Reforma Bancária foi decidida a composição original do Sistema Financeiro Nacional. Essa composição ficou com: Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, o Banco do Brasil, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES) e as outras instituições financeira, tanto privadas quanto públicas, do Brasil ATENÇÃO Com a reforma bancária de 1964 foi extinto o conselho da SUMOC e a SUMOC e outros órgãos foram criados. Conselho da SUMOC Conselho Monetário Nacional SUMOC Banco Central

8 25 No ano de 1965, se iniciou o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), sendo que seu principal provedor seria o Banco Nacional da Habitação (BNH). No entanto, em 1986, o BNH foi extinto e as suas atribuições foram passadas para Caixa Econômica Federal. Banco do Brasil AUTORIDADES antes da reforma bancária Tesouro Nacional SUMOC BNDES A Comissão de Valores Mobiliários foi criada em 1976 e, dez anos mais tarde, ocorreu a transferência da autoridade de produção de moedas referentes ao estado, do Banco do Brasil para o Banco Central. Em 1988, entrou em vigor a nova constituição que buscava, entre outras coisas, o equilíbrio econômico. Essa fase foi de crescimento do Sistema Financeiro Nacional, acompanhado de um grande acrescimento da economia privada. Nesse mesmo ano, foi autorizado o que se chamou de constituição dos bancos múltiplos, que permitia a que a mesma pessoa jurídica pudesse operar com mais de uma carteira (como carteira comercial, de investimento, de desenvolvimento.) ao mesmo tempo, o que antes era proibido. NÃO CAIA NESSA! As duas principais leis que estruturaram o Sistema Financeiro são: Lei 4595/64 Reforma Bancária Lei 4728/65 Lei do Mercado de Capitais CUIDADO: A lei 4595 criou o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional. A Comissão de Valores Mobiliários foi criada em 1976. Outro marco importante para a história aconteceu em 1995, quando foi criado o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional (PROER), que, como o próprio nome diz, visava dar força ao sistema financeiro nacional. E em 20 de junho de 1996 foi criado o Comitê da Politica Monetária (COPOM), responsável por definir a taxa básica dos juros aplicadas em território nacional (taxa SELIC). Antes disso, em 1994, o Brasil dava início ao Plano Real. Era uma série de medidas que visavam uma recuperação da economia brasileira que estava em baixa. Com a moeda desvalorizada e com uma inflação que fugia do controle, o Brasil estava em uma complicada situação financeira. Entre as medidas do plano, estava a troca da moeda de circulação no país. Foi lançada a moeda Real que, junto às outras medidas tomadas pelo governo, conseguiram frear a inflação e recuperar a economia brasileira. Fernando Henrique Cardoso, ex presidente do Brasil, era o ministro da Fazenda na época o lançamento do Plano Real, sendo que o projeto foi um trabalho seu.

9 25 Em 1999, foi lançada a cédula de credito bancário. Essa medida se deu para criar um título de credito que pudesse facilitar, padronizar medidas como empréstimos, financiamentos ou repasses. Em 2002, ocorreram várias mudanças importantes para o Sistema Financeiro Nacional: nasceu o novo Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), criação de Sistema de Transferências de Reservas (STR) e também da Transferência Eletrônica Disponível ( TED). 3. Sistema Financeiro Nacional Noções Gerais O Sistema Financeiro Nacional é o local no qual o conjunto de instituições financeiras promovem a intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários. Uma pessoa, um banco, uma empresa, são exemplos de agentes econômicos. FIQUE LIGADO A principal função do SFN é a intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários. O Sistema Financeiro Nacional brasileiro é um dos mais desenvolvidos e robustos do mundo. Ele é, principalmente, um dos mais fiscalizados do mundo. Por exemplo a crise financeira internacional que começou em 2007, iniciou com fraudes dos bancos de investimentos americanos. Mas professor, o Banco Central de lá não fiscaliza não? Fiscaliza, mas não os bancos de investimento. Diferente do Brasil, em que o Bacen fiscaliza todas as instituições do SFN. De início, eu quero que você memorize e faça a seguinte conexão: Agentes Deficitários NECESSIDADE de recursos financeiros Gastam mais do que ganham Tomadores Agentes Superavitários DISPONIBILIDADE de recursos financeiros Ganham mais do que gastam Poupadores Olha só como funciona: Vamos imaginar os amigos Esculápio e Gumercindo (agentes econômicos). Esculápio, servidor público, ganha R$ 9.000,00 e tem despesas mensais de R$ 6.000,00. Os R$ 3.000 que lhe sobram, deposita em uma poupança. Esculápio é um poupador. Do outro lado temos Gumercindo, concurseiro, lutando por uma vaga no serviço público, ganha R$ 2.000,00 e em certo mês teve despesas de R$ 3.000,00. Gumercindo então, precisa tomar crédito para saldar seus compromissos. Então está fácil, basta Gumercindo pedir para Esculápio emprestado. Só que não é tão simples. O que sobra a Esculápio, ele deposita na poupança de sua filha e, além disso, sabe que Gumercindo tem histórico de mau pagador e que se emprestar corre o risco de perder o dinheiro.

10 25 É ai que entram as instituições financeiras, ou seja, os bancos. SEM PÂNICO De acordo com a Lei nº 4.595/1954, Instituições financeiras são pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Então, necessitando de crédito, o agente deficitário (Gumercindo) vai ao banco (intermediário financeiro) e pega dinheiro emprestado. Por sinal, mas não obrigatoriamente, esse é o mesmo banco em que Esculápio (agente superavitário) tem a poupança. Olha só o que acontece: Agentes Superavitários Depositam as sobras Instituições Financeiras Intermedeia Agentes Deficitários Gastam menos do que ganham Coleta, intermediação e aplicação Precisam suprir a carência de recursos Dessa forma, Esculápio indiretamente empresta a Gumercindo, porém com um risco muito menor que se lhe emprestasse diretamente. Chegamos assim, a mais uma importante função do SFN, a diversificação do risco do emprestador. Então tome nota: FUNÇÃO PRINCIPAL FUNÇÃO SECUNDÁRIA Intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários [desenvolvimento equilibrado] Diversificação do risco do emprestador O Examinador pode ainda perguntar sobre uma terceira função do SFN. Está é a FISCALIZATÓ- RIA, ou seja, os órgãos que regulamentam e fiscalizam o SFN, também fazem parte dele. Uma outra coisa que é importante você saber desde já: Os agentes superavitários geram operações passivas para os bancos, ou seja, são uma obrigação do banco para com o poupador, pois este leva seus recursos para as instituições financeiras, e estas os remuneram por esses valores. Um exemplo clássico é a conta poupança. Os doadores (outra denominação para poupador) depositam dinheiro nessa conta. Quando há o saque, respeitados as regras existentes, esse valor está reajustado com as taxas do mercado.

11 25 Veja na prática: Digamos que em 1/01/2015, você tinha R$ 1.000,00 em uma conta poupança. Em 1/06/2015, você tira um saldo e verifica que o valor atual é de R$ 1.020,00. Este foi reajustado. Estes R$ 20,00 são um passivo para o banco, uma obrigação para com terceiros. Data inicial 01/01/2015 Data final 01/06/2015 Valor nominal R$ 1.000,00 Correção no período Aprox. 2% Valor corrigido R$ 1.020,00 Já as operações com os agentes deficitários, geram um ativo ao banco, pois é através deste que o banco ganha dinheiro. Um exemplo é o financiamento de um veículo. Esses juros que o banco cobra é um ativo. É uma obrigação de terceiro para com ele. Deixe eu aproveitar e lhe dizer o que é juros: juros é o preço do dinheiro. Sim, é quanto custa para obter crédito. JUROS Remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado. A intermediação de recursos financeiros de terceiros, é a essência do sistema financeiro. O intermediário financeiro une poupadores e tomadores, promovendo a satisfação das necessidades de cada um. NÃO CAIA NESSA! O agente pode ser ao mesmo tempo, superavitário e deficitário? Claro que pode. Ele pode, ao mesmo tempo ter uma poupança e ter o financiamento da casa própria. A coleta dos recursos ocorre por meio dos depósitos dos agentes superavitários, atividade também conhecida como captação. Os recursos aplicados pelos poupadores poderão ser remunerados ou não remunerados, a depender do tipo de operação. Um depósito em uma conta poupança renderá ao titular desta, certa remuneração, como vimos acima. Já um depósito na conta corrente, não irá gerar nenhum tipo de ganho ao cliente. Analogicamente, o banco é um comerciante como qualquer outro, que compra no atacado e vende no varejo. Compra barato no atacado e vende caro no varejo. E qual é o produto que o

12 25 banco comercializa? É o dinheiro. Ele compra o dinheiro do poupador, pagando juros de poupança (aprox. 6% ao ano) e vende aos tomadores através de empréstimos e financiamentos a 6% ao mês, por exemplo. Empréstimos Financiamentos Não tem uma destinação específica. O tomador pode usar os recursos como ele bem quiser Há destinação específica. Visa sempre aquisição de certo bem ou serviço. Por exemplo financiamento de carro, casa etc. Fique ligado na diferença entre Ativo e Passivo bancário: ATIVO BANCÁRIO Crédito para tomadores Remuneração (juros) RENDA DOS BANCOS Depósito de poupadores PASSIVO BANCÁRIO Remuneração (juros) Renda Poupadores Com isso, podemos concluir que a diferença entre o ativo e o passivo bancário, ou seja, é a diferença cobrada pelos bancos entre a taxa de empréstimo dos tomadores de crédito e a taxa de captação paga aos clientes. Esta diferença é chamada de Spread. POUPADOR 1% Banco 5% TOMADOR Agora uma observação importante. Você notou que o banco usa o dinheiro dos clientes e o empresta a eles mesmos? É isso mesmo! O banco pega seu dinheiro (depósitos) e o empresta a você mesmo (crédito). Agentes Superavitários Depósitos Saques Intermediários Financeiros Crédito Pagamentos Agentes Deficitários O Brasil é um dos países com maior spread bancário no mundo, além de ser detentor também de uma das mais elevadas taxas de juros. Isso decorre do risco de inadimplência.

13 25 No início da aula falamos que uma das funções do Sistema Financeiro é a diversificação do risco do emprestador. O dinheiro que você deposita no banco é emprestado para outros clientes. Você praticamente não tem risco de perder esses valores, pois quando você quiser pode ir ao banco e sacar o dinheiro. Já em relação aos bancos o risco existe. Esse risco é inerente do mercado. Nem todos os tomadores honrarão com o compromisso de pagar o banco. Por mais que o banco selecione a forma de conceder crédito, nenhuma instituição financeira no mundo trabalha com risco zero. Por falar em risco, saiba que o Sistema Financeiro é injusto. Quer saber como? Olha só: Imagine que eu e o Silvio Santos precise emprestado 100 mil reais. De um lado, euzinho, simples professor para concursos. De outro lado temos o megaempresário e multimilionário empresário do ramo de entretenimento. Quem você acha que vai conseguir a melhor taxa de juros no banco? O Silvio Santos. Mas professor, é injusto! Quem ganha menos deveria ter acesso a melhores taxas. Pois bem meu aluno, os bancos oferecem taxas menores a quem tem mais poder aquisitivo e taxas maiores a quem tem menor poder aquisitivo. Parece injusto mas é isso mesmo. É assim que é feito o gerenciamento de risco pelo banco. Quem ganha mais, tem grande probabilidade de devolver o dinheiro tomado. Já aquele que ganha menos, está mais suscetível à inadimplência. RETORNO (+juros) Professor Silvio Santos RISCO (+ risco calote) O gerenciamento é necessário, pois se os bancos concederem crédito sem visualizar o risco, podem gerar riscos aos poupadores. Como dissemos anteriormente, os poupadores depositam suas sobras nos bancos, justamente para receberem certa remuneração sem risco. Se os bancos começarem a não receberem dos tomadores, há crise no sistema financeiro. Chamamos isso de relação RISCO/RETORNO. Quanto maior o risco, maior o retorno para o banco. Num sistema com risco elevado, os poupadores irão querer sacar suas reservas, o que piora o equilíbrio do sistema, pois nenhuma instituição financeira no mundo suportaria que seus clientes sacassem seus depósitos simultaneamente. Se isso ocorresse, abalaria a economia do país. Quando isso acontece, a principal atitude dos governos é decretar feriado bancário e limitação do valor de saques. Para manter o equilíbrio do sistema financeiro, é necessária forte fiscalização e regulamentação pelos Governos. E nesse contexto que os agentes econômicos de regulação e fiscalização gerenciam. Temos o BACEN, CMN, CVM e diversos outros. Estudaremos todos eles pormenorizadamente.

14 25 Para fecharmos o tópico, grave o seguinte: Intermediação do fluxo monetário Funções do SFN Diversificação do Risco Promover o desenvolvimento equilibrado Fiscalização das instituições que o compõe 4. Segmentação do Mercado Financeiro O mercado financeiro é o ambiente onde vendedores encontram compradores. Em poucas palavras, seria o local no qual as pessoas colocam seu dinheiro e esperam que ele se multiplique no menor espaço de tempo possível, com as mais altas taxas e com o menor risco. Realizam-se transações com dinheiro, títulos públicos, serviços, seguros etc. REAL MOEDA ESTRANGEIRA OURO VALORES MOBILIÁRIOS SEGUROS TÍTULOS SERVIÇOS Assim como em um comércio, ele é segmentado. Por exemplo, se na sua cidade você quer comprar víveres, vai ao supermercado. Se quer comprar roupas, vai a uma loja de roupas. Se quer comprar um cachorro, vai ao pet shop. O mercado financeiro é dividido em quatro segmentos: MERCADO MONETÁRIO MERCADO DE CRÉDITO MERCADO DE CÂMBIO MERCADO DE CAPITAIS

15 25 MERCADO MONETÁRIO: é o mercado onde se concentram as operações para controle da oferta de moeda e das taxas de juros com vistas a garantir a liquidez da economia. O Banco Central do Brasil atua neste mercado praticando a chamada Política Monetária. Esse mercado prioriza as operações com moeda, ou seja, com depósitos à vista. Via de regra, trabalha com operações à vista, de curtíssimo e curto prazo. Quando um agente superavitário deposita suas sobras no banco, por exemplo, a uma operação com prazo definido, está fazendo um depósito a prazo, gerando uma operação passiva ao banco. A instituição usa esse dinheiro depositado a médio prazo e empresta a curto prazo para os agentes deficitários. Temos aí o chamado funding. MERCADO DE CRÉDITO: atuam neste mercado diversas instituições financeiras e não financeiras prestando serviços de intermediação de recursos, prioritariamente, de médio e longo prazo. Trabalha com financiamentos. FIQUE LIGADO! Nos ensina Newlands, "As operações neste mercado têm prazos curto, médio e longo; têm por finalidade o financiamento do consumo das pessoas físicas, do capital fixo e do capital de giro das empresas. Esse processo envolve concessores de crédito (instituições financeiras) e tomadores finais (pessoas físicas e jurídicas), com normas preestabelecidas, tais como valor da operação, destino do uso, custo do crédito, prazo, garantias oferecidas e forma de liquidação." O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização deste mercado. MERCADO DE CAPITAIS: tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para agentes deficitários, através das operações de compra e de venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização deste mercado. MERCADO DE CÂMBIO: mercado onde são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil é o responsável pela administração, fiscalização e controle das operações de câmbio e da taxa de câmbio atuando através de sua Política Cambial. De forma simplista, pois será aprofundado em outra aulas, quero que você memorize alguns conceitos chave para que possa se orientar em questões de prova:

16 25 MERCADO MONETÁRIO Depósitos à vista (conta corrente) Empréstimos (curtíssimo, curto e médio prazo) BACEN MERCADO DE CRÉDITO Não tem depósitos à vista Financiamentos (médio e longo prazo) MERCADO DE CÂMBIO Moedas Estrangeiras Empréstimos CVM MERCADO DE CAPITAIS Valores Mobiliários Ações Debêntures Derivativos 5. Estrutura do Sistema Financeiro A função do Sistema Financeiro Nacional-SFN é a de ser um conjunto de órgãos que regulamentam, fiscalizam e executam as operações necessárias à circulação da moeda e do crédito na economia. É composto por diversas instituições. Se o dividirmos, teremos dois subsistemas. SUBSISTEMA NORMATIVO: Também chamado de Subsistema Regulador, é formado por instituições que estabelecem as regras e diretrizes de funcionamento, além de definir os parâmetros para a intermediação financeira e fiscalizar a atuação das instituições operativas. Tem em sua composição: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (Bacen), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). APROFUNDANDO Apenas o CMN e o BACEN são autoridades monetárias. A CVM é uma entidade de APOIO. SUBSISTEMA OPERATIVO: Também chamado de subsistema de intermediação tem em sua composição estão as instituições que atuam na intermediação financeira e tem como função operacionalizar a transferência de recursos entre fornecedores de fundos e os tomadores de recursos, a partir das regras, diretrizes e parâmetros definidos pelo subsistema normativo. Estão nessa categoria as instituições financeiras bancárias e não-bancárias, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), além das instituições não financeiras e auxiliares.

17 25 CMN Subsistema Normativo BACEN CVM SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras Não Bancárias Subsistema Operativo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) instituições não financeiras Instituições Auxiliares PERIGO CUIDADO: Existe uma outra divisão clássica do SFN. Ele pode ser subdivido em entidades normativas, supervisoras e operacionais. As entidades normativas são responsáveis pela definição das políticas e diretrizes gerais do sistema financeiro, sem função executiva. Em geral, são entidades colegiadas, com atribuições específicas e utilizam-se de estruturas técnicas de apoio para a tomada das decisões. Atualmente, no Brasil funcionam como entidades normativas o Conselho Monetário Nacional CMN, o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e o Conselho Nacional de Previdência Complementar CNPC. As entidades supervisoras, por outro lado, assumem diversas funções executivas, como a fiscalização das instituições sob sua responsabilidade, assim como funções normativas, com o intuito de regulamentar as decisões tomadas pelas entidades normativas ou atribuições outorgadas a elas diretamente pela Lei. O Banco Central do Brasil BCB, a Comissão de Valores Mobiliários CVM, a Superintendência de Seguros Privados SUSEP e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC são as entidades supervisoras do nosso Sistema Financeiro. Além destas, há as entidades operadoras, que são todas as demais instituições financeiras, monetárias ou não, oficiais ou não, como também demais instituições auxiliares, responsáveis, entre outras atribuições, pelas intermediações de recursos entre poupadores e tomadores ou pela prestação de serviços. Observe abaixo cada classe e os órgãos integrantes:

18 25 Órgãos normativos Conselho Monetário Nacional -CMN Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC Entidades supervisoras Banco Central do Brasil - Bacen Comissão de Valores Mobiliários - CVM Superintendência de Seguros Privados - Susep Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PRE- VIC Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Bolsas de mercadorias e futuros Resseguradores Demais instituições financeiras Bancos de Câmbio Bolsas de valores Sociedades seguradoras Operadores Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Sociedades de capitalização Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) Entidades abertas de previdência complementar FONTE: BACEN. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Professor, o que é uma instituição não monetária? Instituições não-monetárias (ou não-financeiras) são as entidades que não fazem captação de depósitos à vista. Já as instituições financeiras monetárias, são aquelas que captam depósitos à vista e, com essa atividade, criam moeda. O banco depositário pode realizar empréstimos com parte do dinheiro do correntista, que dificilmente irá sacar todo o seu dinheiro de uma só vez. Por lei, o banco precisa guardar apenas uma pequena fração do dinheiro depositado, podendo emprestar o restante para criar crédito. Imagine o seguinte: uma pessoa deposita R$ 1.000,00 no banco. O banco, por sua vez, empresta 90% do dinheiro, ou R$ 900,00, para algum cliente. Imagine que dois clientes peguem esse dinheiro, um R$ 500,00 para pagar alguma dívida e outro R$ 400,00 para comprar uma TV. Se o vendedor da TV e o que recebeu o pagamento da dívida depositam no banco, temos R$ 900,00 depositados em outro banco. O banco, por sua vez, retém 10% desses R$ 900,00 e pode emprestar R$ 810,00 para outro cliente. Ou seja, pode-se recomeçar o ciclo várias vezes, multiplicando o dinheiro de forma artificial.

19 25 R$ 400 R$ 400 R$ 400 R$ 810 R$ 500 R$ 90 R$ 100 R$ 500 R$ 1000 R$ 500 6. Questões Comentadas QUESTÃO 01 (FCC - 2011 - Banco do Brasil - Escriturário - Ed. 03) O Sistema Financeiro Nacional é integrado por: a) Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. b) Secretaria do Tesouro Nacional e Conselho Monetário Nacional. c) Órgãos normativos, entidades supervisoras e operadores. d) Receita Federal do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. e) Secretarias estaduais da Fazenda e Ministério da Fazenda. Simples não? Conhecendo o quadro acima, você pode matar uma série de questões em provas! O SFN é integrado por órgãos normativos, entidades supervisoras e operadores. Os demais são órgãos e integrantes. Esta é uma parte que as bancas adoram confundir o candidato.

20 25 GABARITO: Letra C. QUESTÃO 02 (INÉDITA TZ 2014) Imagine que Dona Curuíra deseje comprar um carro, porém não tem todo o dinheiro suficiente para pagamento à vista. Dona Curuíra sabe que que sua amiga, Graciolina, sua irmã, tem dinheiro guardado e pede R$ 10.000,00 emprestado. Graciolina, considerando o mau histórico de pagamentos de Curuíra, se nega a emprestar. Assim, para evitar novas investidas de Curuíra, Graciolina deposita o dinheiro no Banco da Boa Renda. Dona Curuíra, inconformada, vai até o Banco e pede dinheiro para comprar o veículo e o banco concede o crédito destinado a isso. Nessa situação HIPOTÉTICA, analise as assertivas abaixo e marque opção correta: a) Dona Curuíra é um agente deficitário, enquanto Graciolina é um poupador e o Banco um agente superavitário que faz o empréstimo. b) Dona Curuíra é tomador, enquanto Graciolina é um poupador. O banco é um agente intermediário que realiza um empréstimo a Dona Curuíra. c) Dona Curuíra é um agente deficitário, Graciolina é um agente superavitário. O banco é o intermediário financeiro e realiza um empréstimo a Dona Curuíra d) Dona Curuíra é um agente deficitário, Graciolina é um agente superavitário. O banco é o tomador financeiro e concede um financiamento a Dona Curuíra e) Dona Curuíra é um agente deficitário, Graciolina é um agente superavitário. O banco é o intermediário financeiro e concede um financiamento a Dona Curuíra. COMENTÁRIO: Bem, antes de tudo vamos revisar alguns conceitos: Agente deficitário/tomador aquele que tem necessidade de crédito. Agente superavitário/poupador aquele que tem recursos financeiros. Agente intermediário integrante do SFN que faz a intermediação de recursos financeiros entre os poupadores e os tomadores. Empréstimo- concessão de crédito livre. Para ser usado como o tomador quiser. Financiamento concessão de crédito para um bem definido. Bem, agora ficou fácil! Dona Curuíra quer dinheiro emprestado agente deficitário/tomador Graciolina tem dinheiro para emprestar agente superavitário/poupador Banco da Boa Renda intermediador financeiro Concessão de crédito para compra do carro Financiamento GABARITO DA QUESTÃO: LETRA E

21 25 QUESTÃO 03 (CESGRANRIO - 2008 - Caixa Escriturário) O Sistema Financeiro Nacional (SFN), conhecido também como Sistema Financeiro Brasileiro, compreende um vasto sistema que abrange grupos de instituições, entidades e empresas. Nesse sentido, o Sistema Financeiro Nacional é compreendido por: a) uma rede de instituições bancárias, ONG, entidades e fundações que visam principalmente à transferência de recursos financeiros para empresas com déficit de caixa. b) um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise, a transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. c) dois subsistemas: um normativo e outro de intermediação financeira, sendo que este último é composto por instituições que estabelecem diretrizes de atuação das instituições financeiras operativas, como a Comissão de Valores Mobiliários. d) instituições financeiras e filantrópicas, situadas no território nacional, que têm como objetivo principal o financiamento de obras públicas e a participação ativa em programas sociais. e) agentes econômicos e não econômicos que objetivam a transferência de recursos financeiros, desde que previamente autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários, para os demais agentes participantes do sistema. COMENTÁRIOS: Vamos analisar as assertivas: a) ONG e fundações são entidades sem fins lucrativos, por isso não podem ser enquadradas como instituições financeiras! Assertiva INCORRETA! b) Perfeito! Veja os conceitos que vimos em aula: Intermediação do fluxo monetário entre os agentes econômicos superavitários e os deficitários. Manter o fluxo de recursos entre poupadores e tomadores, constituindo assim o mercado financeiro. c) O SFN possui dois subsistemas, um normativo e outro de intermediação financeira, sendo que o PRIMEIRO é composto por instituições que estabelecem diretrizes de atuação das instituições financeiras operativas, como a Comissão de Valores Mobiliários." d) Instituições filantrópicas não são instituições financeiras! Lembre-se do conceito que demos em aula: SFN é composto com um conjunto de instituições financeiras e tem como função manter o fluxo de recursos entre poupadores e tomadores, constituindo assim o mercado financeiro. Assertiva INCORRETA! e) Questão confusa! Mas para responder, bastaria lembra que na intermediação financeira não há necessidade de autorização da CVM. GABARITO DA QUESTÃO: LETRA B

22 25 QUESTÃO 04 (IDECAN 2012 Banestes) O Sistema Financeiro Nacional é formado pelo subsistema normativo e pelo subsistema de intermediação. Compõem o subsistema normativo a) Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil. b) Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. c) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil. d) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários. e) Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e BM&FBOVESPA. COMENTÁRIOS: Compõem o Subsistema Normativo do SFN: O Conselho Monetário Nacional, o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários e as Instituições Especiais (BB, CEF e BNDES). Vamos classificar as instituições das assertivas: a) INCORRETO. São todos do subsistema operativo. b) INCORRETO. São, respectivamente do subsistema normativo, operativo e operativo. c) INCORRETO. São, respectivamente do subsistema normativo, operativo e operativo. d) CORRETO. Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários são TODOS NORMATIVOS. e) INCORRETO. São, respectivamente do subsistema normativo, normativo e operativo. GABARITO: Letra D. QUESTÃO 05 (CESGRANRIO 2012 CEF) No mercado financeiro, a intermediação financeira desenvolve-se de forma segmentada, com base em quatro subdivisões: mercados monetário, cambial, de crédito e de capitais. O mercado de crédito visa, fundamentalmente, a a) fiscalizar as operações dos seus agentes econômicos. b) controlar a liquidez da economia com operações de curto e curtíssimo prazos. c) realizar as operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis. d) suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos a médio e longo prazos. e) suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazos dos agentes econômicos, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. COMENTÁRIOS: O mercado financeiro é segmentado em quatro áreas. No mercado de crédito atuam diversas instituições intermediando recursos, via de regra, a médio prazo e longo prazo. Mas também, como nos ensina Newlands, "As operações neste mercado têm prazos curto, médio e longo; têm por finalidade o financiamento do consumo das pessoas físicas, do capital fixo e do capital de giro das empresas. Esse processo envolve concessores de crédito (instituições financeiras) e tomadores finais (pessoas físicas e jurídicas), com normas preestabelecidas,

23 25 tais como valor da operação, destino do uso, custo do crédito, prazo, garantias oferecidas e forma de liquidação." Nesse contexto, a letra D e E estariam corretas. A banca examinadora não aceitou os recursos, pois, acreditamos que, ao mencionar investimentos, o examinador referiu-se ao mercado de capitais. Vamos analisar as demais alternativas: a) Quem fiscaliza as operações dos agentes econômicos são as entidades do subsistema normativo. b) o controle da liquidez da economia é função do Banco Central. c) compra e venda de moedas internacionais ocorrem no mercado de câmbio GABARITO (oficial): Letra E. 7. Observações Finais Caro aluno! Essa foi nossa aula inaugural. Curta, mas necessário ao estudo do SFN. Destrinchamos o que há de melhor no conteúdo e trouxemos ele detalhado para você. Espero que tenham gostado e que juntos possamos terminar essa jornada! Acredito que tenham compreendido nossa proposta de curso. É dessa forma que iremos conduzir as próximas aulas. Nós estudaremos cada entidade pormenorizadamente. Cada uma será estudada separadamente fazendo as anotações pertinentes a cada instituição. Aguardo vocês na próxima aula! Até lá! Fique bem! Tiago Zanolla

24 25 8. Questões Apresentada em aula QUESTÃO 01 (FCC - 2011 - Banco do Brasil - Escriturário - Ed. 03) O Sistema Financeiro Nacional é integrado por: a) Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. b) Secretaria do Tesouro Nacional e Conselho Monetário Nacional. c) Órgãos normativos, entidades supervisoras e operadores. d) Receita Federal do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. e) Secretarias estaduais da Fazenda e Ministério da Fazenda. QUESTÃO 02 (INÉDITA TZ 2014) Imagine que Dona Curuíra deseje comprar um carro, porém não tem todo o dinheiro suficiente para pagamento à vista. Dona Curuíra sabe que que sua amiga, Graciolina, sua irmã, tem dinheiro guardado e pede R$ 10.000,00 emprestado. Gracíolina, considerando o mau histórico de pagamentos de Curuíra, se nega a emprestar. Assim, para evitar novas investidas de Curuíra, Graciolina deposita o dinheiro no Banco da Boa Renda. Dona Curuíra, inconformada, vai até o Banco e pede dinheiro para comprar o veículo e o banco concede o crédito destinado a isso. Nessa situação HIPOTÉTICA, analise as assertivas abaixo e marque opção correta: a) Dona Curuíra é um agente deficitário, enquanto Graciolina é um poupador e o Banco um agente superavitário que faz o empréstimo. b) Dona Curuíra é tomador, enquanto Graciolina é um poupador. O banco é um agente intermediário que realiza um empréstimo a Dona Curuíra. c) Dona Curuíra é um agente deficitário, Graciolina é um agente superavitário. O banco é o intermediário financeiro e realiza um empréstimo a Dona Curuíra d) Dona Curuíra é um agente deficitário, Graciolina é um agente superavitário. O banco é o tomador financeiro e concede um financiamento a Dona Curuíra e) Dona Curuíra é um agente deficitário, Graciolina é um agente superavitário. O banco é o intermediário financeiro e concede um financiamento a Dona Curuíra. QUESTÃO 03 (CESGRANRIO - 2008 - Caixa Escriturário) O Sistema Financeiro Nacional (SFN), conhecido também como Sistema Financeiro Brasileiro, compreende um vasto sistema que abrange grupos de instituições, entidades e empresas. Nesse sentido, o Sistema Financeiro Nacional é compreendido por: a) uma rede de instituições bancárias, ONG, entidades e fundações que visam principalmente à transferência de recursos financeiros para empresas com déficit de caixa. b) um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise, a transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.

25 25 c) dois subsistemas: um normativo e outro de intermediação financeira, sendo que este último é composto por instituições que estabelecem diretrizes de atuação das instituições financeiras operativas, como a Comissão de Valores Mobiliários. d) instituições financeiras e filantrópicas, situadas no território nacional, que têm como objetivo principal o financiamento de obras públicas e a participação ativa em programas sociais. e) agentes econômicos e não econômicos que objetivam a transferência de recursos financeiros, desde que previamente autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários, para os demais agentes participantes do sistema. QUESTÃO 04 (IDECAN 2012 Banestes) O Sistema Financeiro Nacional é formado pelo subsistema normativo e pelo subsistema de intermediação. Compõem o subsistema normativo a) Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil. b) Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. c) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil. d) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários. e) Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e BM&FBOVESPA. QUESTÃO 05 (CESGRANRIO 2012 CEF) No mercado financeiro, a intermediação financeira desenvolve-se de forma segmentada, com base em quatro subdivisões: mercados monetário, cambial, de crédito e de capitais. O mercado de crédito visa, fundamentalmente, a a) fiscalizar as operações dos seus agentes econômicos. b) controlar a liquidez da economia com operações de curto e curtíssimo prazos. c) realizar as operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis. d) suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos a médio e longo prazos. e) suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazos dos agentes econômicos, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. Gabaritos 1 2 3 4 5 C E B D E