Mecânica 1.1 Tempo, posição e velocidade

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Transcrição:

Mecânica 1.1 Tempo, posição e velocidade

REFERENCIAL E POSIÇÃO Estudar o movimento de um sistema mecânico pode ser muito complicado se implicar o estudo do movimento de todas as partículas que o constituem. Exemplos de movimentos a vários níveis. O modelo da partícula material considera o sistema reduzido a uma única partícula, com a mesma massa, localizada no centro de massa do corpo.

O estado de movimento ou de repouso do centro de massa de um corpo depende do referencial escolhido. Referencial Corpo, ou sistema de coordenadas, em relação ao qual é definido o movimento da partícula em estudo. Repouso Estado de um corpo quando a sua posição se mantém fixa em relação a um referencial. Movimento Estado de um corpo quando a sua posição varia, no tempo, em relação a um referencial.

O conjunto das posições sucessivas ocupadas por um corpo ao longo do tempo corresponde à trajetória. As trajetórias podem ser retilíneas ou curvilíneas, sendo a trajetória circular um caso particular de uma trajetória curvilínea. Exemplos de trajetórias: Retilíneas Curvilíneas Circulares

Tal como o estado de movimento ou de repouso de um corpo, também a trajetória depende do referencial escolhido. Uma lâmpada que cai do teto de uma carruagem de um comboio em movimento apresenta trajetória Retilínea vertical, para um passageiro no seu interior ou curvilínea parabólica, para um observador no exterior

Posição de uma partícula Para determinar a posição de uma partícula é necessário definir previamente um referencial. O sistema de coordenadas cartesianas permite especificar a posição de uma partícula. Para os movimentos retilíneos, a posição da partícula pode ser determinada a partir de um sistema de coordenadas cartesianas unidimensional reta orientada em que foi escolhida a origem, 0. Sistema de coordenadas unidimensional.

Um corpo move-se no sentido positivo se o sentido do movimento coincide com o sentido do referencial cartesiano e move-se no sentido negativo se o sentido do movimento for contrário ao do referencial cartesiano. No ponto A, a posição do corpo é x = 12 m, o que significa que está a uma distância de 12 m do ponto de origem (0) e à esquerda desse ponto.

Um corpo move-se no sentido positivo se o sentido do movimento coincide com o sentido do referencial cartesiano e move-se no sentido negativo se o sentido do movimento for contrário ao do referencial cartesiano. No ponto B, o corpo encontra-se na origem do referencial.

Um corpo move-se no sentido positivo se o sentido do movimento coincide com o sentido do referencial cartesiano e move-se no sentido negativo se o sentido do movimento for contrário ao do referencial cartesiano. No ponto C, a posição do corpo é x = 12 m, o que significa que está a uma distância de 12 m da origem mas à sua direita.

O movimento de uma partícula fica completamente caracterizado se for conhecida, em cada instante, a sua posição sobre a trajetória, relativamente a um referencial previamente selecionado. Para a descrição desse movimento é possível utilizar diferentes representações: Coordenadas de posição sobre a trajetória

Tabela horária do movimento Gráfico de posição em função do tempo A linha do gráfico posição-tempo não coincide com a trajetória descrita pelo corpo, apenas descreve o seu movimento.

DESLOCAMENTO O deslocamento corresponde à variação da posição de um corpo numa translação. É uma grandeza física vetorial e corresponde a um segmento de reta orientado que une a posição inicial à posição final. Nada diz sobre o movimento que ocorreu entre os instantes inicial e final ou sobre a trajetória percorrida. Só depende das posições inicial e final do movimento.

O módulo ou intensidade do deslocamento é o comprimento do segmento de reta que une a posição inicial à posição final. Representa-se por r, r, ou, simplesmente, r. Componente escalar do deslocamento. Num movimento retilíneo em que o referencial é um eixo cartesiano Ox, que se faz coincidir com a trajetória do movimento, a componente escalar do deslocamento ( x) é dada pela diferença entre a posição final, x f, e a posição inicial, x i. x = x f x i

O sinal da componente escalar do deslocamento permite conhecer o sentido em que ocorreu o deslocamento do corpo: Se x < 0, o corpo deslocou-se no sentido negativo da trajetória; Se x > 0, o corpo deslocou-se no sentido positivo da trajetória. Contudo, o módulo do deslocamento é sempre positivo. Um deslocamento nulo pode significar que: o corpo esteve parado; o corpo terminou o seu movimento no ponto em que o iniciou.

DISTÂNCIA PERCORRIDA A distância percorrida ou espaço percorrido é uma grandeza física escalar que corresponde ao comprimento total da trajetória efetuada por um corpo. A distância percorrida é sempre positiva e a sua unidade no SI é o metro (m). O odómetro (ODO), acessível no painel de instrumentos de um automóvel, mede e regista a distância percorrida pelo veículo.

Numa trajetória curvilínea, a distância percorrida é sempre superior ao módulo do deslocamento. A distância percorrida só é igual ao módulo do deslocamento quando a trajetória é retilínea e não há inversão do sentido do movimento. Pode haver uma distância percorrida com um deslocamento nulo, se as posições inicial e final do movimento coincidirem.

VELOCIDADE MÉDIA A velocidade média é uma grandeza física vetorial que avalia a variação da posição de um corpo por unidade de tempo. A unidade no SI é o metro por segundo (m s -1 ). v m = r t Num movimento retilíneo em que se usa um referencial unidimensional no eixo Ox, a componente escalar da velocidade média será determinada pela expressão: v m = x t

A componente escalar da velocidade média pode ser positiva ou negativa dependendo se a partícula se desloca no sentido positivo ou negativo da trajetória: Se x f > x i, então x > 0 e v m > 0, a partícula desloca-se no sentido positivo da trajetória; Se x f < x i, então x < 0 e v m < 0, a partícula desloca-se no sentido negativo da trajetória; Se x f = x i, então x = 0 e v m = 0, a partícula está parada ou terminou o seu movimento na mesma posição de partida.

A velocidade instantânea ou simplesmente velocidade é um vetor para o qual a velocidade média tende num intervalo de tempo infinitamente pequeno. É uma grandeza física vetorial cuja intensidade, medida no SI em metro por segundo (m s -1 ), avalia, a cada instante, a rapidez com que o corpo está a mudar de posição. O velocímetro de um veículo indica o módulo da velocidade instantânea. RAPIDEZ MÉDIA A rapidez média é uma grandeza física escalar que indica a distância percorrida por uma partícula, em média, por unidade de tempo. A unidade no SI é o metro por segundo (m s -1 ). r m = d t VELOCIDADE INSTANTÂNEA OU VELOCIDADE

A velocidade instantânea apresenta uma direção tangente à trajetória na posição do corpo em cada instante e o sentido do movimento.

Representação da velocidade em diferentes instantes: Numa trajetória curvilínea: Numa trajetória retilínea: - a direção da velocidade varia; - A direção da velocidade não varia e é coincidente com a direção do movimento; - Se o módulo variar, a velocidade não será constante. Se a velocidade for constante em módulo e direção, num dado intervalo de tempo, ela será igual à velocidade média nesse intervalo de tempo, e o movimento é retilíneo.

GRÁFICOS POSIÇÃO-TEMPO Um gráfico posição-tempo não indica o tipo de trajetória percorrida por um corpo, mas permite descrever o movimento. Na análise de um gráfico posição-tempo de um movimento retilíneo pode concluir-se que o corpo: - está parado se a linha é horizontal (a posição não varia); Move-se no sentido positivo se a linha é crescente (as posições aumentam); Move-se no sentido negativo se a linha é decrescente (as posições diminuem);

GRÁFICOS POSIÇÃO-TEMPO Um gráfico posição-tempo não indica o tipo de trajetória percorrida por um corpo, mas permite descrever o movimento. Na análise de um gráfico posição-tempo de um movimento retilíneo pode concluir-se que o corpo: - está parado se a linha é horizontal (a posição não varia); Inverte o sentido do movimento num ponto máximo ou mínimo. Passa na origem das posições quando x = 0 m

A componente escalar da velocidade média de uma partícula, com movimento retilíneo num determinado intervalo de tempo, corresponde ao declive da reta secante à curva no gráfico posiçãotempo nesse intervalo de tempo. NOTA Num gráfico x = f(t) de um movimento retilíneo, em que a partícula passa do ponto A = (t A, x A ) para o ponto B = (t B, x B ), o declive será: x B x A t B t A = x t = v m

Num gráfico posição-tempo, a componente escalar da velocidade de uma partícula num determinado instante corresponde ao declive da reta tangente à curva no ponto correspondente a esse instante.

Da análise do gráfico posição-tempo pode constatar-se que: III II I Em I e II o declive é positivo, o que significa que o corpo se desloca no sentido positivo da trajetória. O módulo da velocidade em I é superior ao módulo da velocidade em II uma vez que tem maior declive; Em III o declive da reta é zero, ou seja, o módulo da velocidade é nulo;

Da análise do gráfico pode constatar-se que: III II IV I V Em IV e V o declive da reta é negativo, ou seja, o corpo desloca-se no sentido negativo da trajetória. A velocidade em V é maior, em módulo, que a velocidade em IV pois o módulo do declive é superior.

GRÁFICOS VELOCIDADE-TEMPO Durante o movimento de um corpo, o modo como o módulo da velocidade varia origina tipos de movimentos diferentes: Movimento retilíneo uniforme Movimento retilíneo acelerado Movimento retilíneo retardado

Movimento retilíneo uniforme A velocidade não varia nem em módulo nem em direção, uma vez que a trajetória é retilínea; A partícula percorre distâncias iguais em intervalos de tempo iguais; Num gráfico velocidade-tempo, a curva que traduz o movimento é uma linha horizontal; Num gráfico posição-tempo, a curva que traduz o movimento é uma reta oblíqua, com um declive igual à componente escalar da velocidade. sentido positivo e no sentido negativo ----.

Movimento retilíneo acelerado A velocidade aumenta em módulo e a partícula percorre distâncias cada vez maiores no mesmo intervalo de tempo; Num gráfico velocidade-tempo a curva é uma linha que se afasta do eixo Ox, onde a velocidade é nula; Se o módulo da velocidade aumentar linearmente com o tempo o movimento diz-se uniformemente acelerado, sendo traduzido, num gráfico posição-tempo, por um ramo de uma parábola, onde o módulo do declive da reta tangente à curva aumenta. sentido positivo sentido negativo ----

Movimento retilíneo retardado A velocidade diminui em módulo e a partícula percorre distâncias cada vez menores no mesmo intervalo de tempo; Num gráfico velocidade-tempo a curva é uma linha que se aproxima do eixo Ox, onde a velocidade é nula; Se o módulo da velocidade diminuir linearmente com o tempo o movimento diz-se uniformemente retardado, sendo traduzido, num gráfico posição-tempo, por um ramo de uma parábola, onde o módulo do declive da reta tangente à curva diminui. sentido positivo sentido negativo ----

Na análise de um gráfico velocidade-tempo de um movimento retilíneo, pode concluir-se que o corpo: está parado se a curva do gráfico é uma linha horizontal sobre o eixo Ox (o módulo da velocidade é nulo); Inverte o sentido do movimento quando a curva do gráfico cruza o eixo Ox; Move-se no sentido positivo se a curva está acima do eixo Ox Move-se no sentido negativo se a curva está abaixo do eixo Ox;

Na análise de um gráfico velocidade-tempo de um movimento retilíneo, pode concluir-se que o corpo: apresenta movimento uniforme se a curva é um linha horizontal; apresenta movimento acelerado se a linha se afasta do eixo Ox; apresenta movimento retardado se a linha se aproxima do eixo Ox.

Num gráfico velocidade-tempo de um movimento retilíneo: a distância percorrida sobre a trajetória corresponde à soma de todas as áreas definidas entre a curva do gráfico e o eixo Ox; a componente escalar do deslocamento corresponde à soma das áreas definidas entre a curva do gráfico e o eixo Ox afetadas do sinal positivo ou negativo dependendo se as áreas se encontram acima ou abaixo, respetivamente, do eixo Ox.