IV Rotas para o Caos. E-Crises

Documentos relacionados
X - Variedades Estáveis e Crises. Referência Principal: Chaos K. Alligood, T. D. Sauer, J. A. Yorke Springer (1997)

Evidências Experimentais. Iberê L. Caldas

VII Exemplos de Atratores Estranhos

Caos em Equações Diferenciais. Referência Principal: Chaos K. Alligood, T. D. Sauer, J. A. Yorke Springer (1997)

II- Mapas Bidimensionais. Referência: Chaos, K. Alligood, T. D. Sauer, J. A. Yorke; Springer (1997).

Cenário de Ruelle-Takens via Quase-Periodicidade. Iberê L. Caldas Abril de 2009

Modelagem em Sistemas Complexos

DAFIS/DAQBI - PPGFCET. Sistemas Complexos. [ M.S. Freitas / UTFPR ] Prof. Mário Sérgio Freitas, Dr. - UTFPR/DAFIS.

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30)

O modelo de Lorenz. E a transição para o caos via intermitência. Universidade de São Paulo

Capítulo 3. Intermitência Tipo III. 3.1 Forma Normal

Carlos A. C. Jousseph

6 Integridade de sistemas não-lineares

Um Estudo da Dinâmica da Equação Logística

2 Fundamentos Teóricos

IA344 - Dinâmica Caótica em Sistemas de Engenharia

Cálculo Diferencial e Integral II

Mecânica dos Fluidos

5 Análise Dinâmica da Estabilidade

ASPECTOS MATEMÁTICOS DAS EQUAÇÕES

Linearização de Modelos e Teoremas Locais

260 Direcionamento de Trajetórias

Notas de Aula - Parte 6. Estabilidade Estrutural e Bifurcações

Capítulo 4 Condução Bidimensional em Regime Estacionário. Prof. Dr. Santiago del Rio Oliveira

Introdução aos Fluidos em Movimento Tipos de Escoamentos

Caos determinístico e mapa logístico FAP0214 Física Experimental IV. Manfredo Harri Tabacniks IFUSP

Analisa-se agora o comportamento dinâmico da estrutura sob uma carga harmônica vertical da forma:

Resumo dos resumos de CDI-II

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim

III- Caos. Referência Principal: Chaos K. Alligood, T. D. Sauer, J. A. Yorke Springer (1997)

Cálculo Diferencial e Integral II

Teoremas de Hartman-Grobman, Variedade Estável e Aplicações

CÁLCULO II - MAT Em cada um dos seguintes campos vetoriais, aplicar o resultado do exercício 3 para mostrar que f

(b) a quantidade de cloro no tanque no instante t;

(a) Determine a velocidade do barco em qualquer instante.

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x).

Resumo: Regra da cadeia, caso geral

3 Aplicação do Diffusion Maps a campos de vetores planares

Eduardo G. Altmann orientador: Prof. Dr. Iberê L. Caldas

Cálculo 2. Guia de Estudos P1

Cinemática da partícula fluida

Análise Diferencial de Escoamentos de Fluidos

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Funções de Duas ou Mais Variáveis

Cálculo II. Resumo Teórico Completo

Fundamentos da Mecânica dos Fluidos

Resumos de CDI-II. 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n. 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto

DAFIS/DAQBI - PPGFCET. Sistemas Complexos. [ M.S. Freitas / UTFPR ] Prof. Mário Sérgio Freitas, Dr. - UTFPR/DAFIS.

5. ANÁLISE NÃO LINEAR.

OPERAÇÕES COM FUNÇÕES

x 2 (2 x) 2 + z 2 = 1 4x + z 2 = 5 x = 5 z2 4 Como y = 2 x, vem que y = 3+z2

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova SUB B

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova SUB C

MAT 3210 Cálculo Diferencial e Integral II. Prova SUB D

Questão 2 (3,5 pontos) Calcule. 48, z e S a parte da superfície

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

Caos. Apresentado na disciplina Mecânica Cássica (PGF 5005) IFUSP. Iberê L. Caldas

(*) livro Cálculo Diferencial e Integral de Funções de Várias Variáveis, de Diomara e Cândida

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos)

Seja (X,Y) uma v.a. bidimensional contínua ou discreta. Define-se valor esperado condicionado de X para um dado Y igual a y da seguinte forma:

Caos, uma introdução. Dr. Emerson Luis de Santa Helena. Universidade Federal de Sergipe Departamento de Física

Fenômenos de Transferência FEN/MECAN/UERJ Prof Gustavo Rabello 2 período 2014 lista de exercícios 06/11/2014. Conservação de Quantidade de Movimento

Considerações sobre a Condição Inicial na Construção do Diagrama de Bifurcação para o Mapa Logístico

Introdução aos Fluidos em Movimento Tipos de Escoamentos Descrição Euleriana e Lagrangeana Linhas de Corrente e de Trajetória Aceleração

MAT 121 : Cálculo II. Aula 27 e 28, Segunda 03/11/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

Caos determinístico e mapa logístico num circuito RLD FAP0214 Física Experimental IV. Manfredo Harri Tabacniks IFUSP

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total

Transferência de Calor

FÍSICA MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS. Professor Sérgio Gouveia

Álgumas palavras sobre as Equações de Navier-Stokes

1 Equações Diferenciais Ordinárias: Sistemas de Equações

14 AULA. Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais LIVRO

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios

Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais

11.5 Derivada Direcional, Vetor Gradiente e Planos Tangentes

ESCOAMENTOS VARIÁVEIS EM PRESSÃO (Choque Hidráulico)

Universalidade. 1.1 Universalidade Estrutural

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano

ANÁLISE DO VALOR DO PASSO DA RECONSTRUÇÃO PARA O CÁLCULO DA DIMENSÃO DE CORRELAÇÃO EM SISTEMAS CAÓTICOS

Apostila de Laboratório. ZAB0474 Física Geral e Experimental IV

Lista 2. (d) f (x, y) = x y x

2 Hiperbolicidade e estabilidade

Modelagem em Sistemas Complexos

ANÁLISE MATEMÁTICA III TESTE 2-9 DE JUNHO DE apresente e justifique todos os cálculos duração: hora e meia (19:00-20:30)

FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I

Caos determinístico e mapa logístico num circuito RLD FAP0214 Física Experimental IV 2008/1. Manfredo Harri Tabacniks IFUSP

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP

12. Sistemas caóticos

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Física Geral Grandezas

Caracterização e Controle de Caos em Circuitos Chaveados

TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO PARA INTEGRAIS MÚLTIPLOS, O TEOREMA DE GAUSS, O TEOREMA DE GREEN E O TEOREMA DE STOKES. d f (x) dx = f (b) f (a).

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

Exercícios de Cálculo - Prof. Ademir

Resistência dos. Materiais. Capítulo 2. - Elasticidade Linear 2

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III 2a. Lista de Exercícios - 1o. semestre de 2014

Transcrição:

IV Rotas para o Caos E-Crises

1-Introdução Mudança abrupta no atrator em um parâmetro crítico. Crises em mapas bidimensionais Crises em sistemas tridimensionais de equações diferenciais

2-Variedades Alterações nas variedades causam crises. Definição: variedade estável (instável): conjunto de pontos iniciais que convergem para o ponto de sela para t (t - ).

Poincaré: cruzamento de variedades causam dinâmica complexa. Vamos examinar crises causadas pelo cruzamento entre as variedades estável e instável de um ponto de sela. (Não há cruzamentos de uma mesma variedade!) Em geral, variedades não são determinadas analiticamente. Determinação das variedades requer mapas inversíveis.

Teorema da Variedade Estável As variedades de um ponto de sela no plano são curvas unidimensionais.

Exemplo de Variedades e Cruzamentos de um Ponto de Sela x = -π x = π Chaos Alligood et al.

Exemplo Mapa f (x, y) = ( 0.5 x + g(x, y), 3y + h(x, y) ) g, h potenciais com ordem maior ou igual a 2 Ponto fixo em (0, 0) 0.5 Df(0, 0) = 0 auto valor λ = r λ = 3 u = ê y 0 0.5 - λ 0 3 0 3 - λ r 0.5 auto - vetor u = = ê x 0 Variedade Variedade estável na direção de instável na direção de ê x ê y

Variedades de um Ponto de Sela no Plano Local Global Chaos Alligood et al.

Teorema : r 2 f : difeomorfismo em R, com um ponto de sela P r Matriz Jacobiana D f (P) auto - valores s ( s < 1) e u ( u < 1) r r Vs e Vu auto - vetores desses auto - valores r r As variedades estável, S, e instável, U, de P são unidimensionais e contem P. r r r Em P, V e V são tangentes a S e U, respectivamente. s u

Ilustração do Teorema da Variedade Estável Chaos Alligood et al.

Exemplo de Variedades 4 arctg x y f(x, y) = (, ) π 2 Pontos fixos atratores : Ponto de sela : (0, 0) ( 1, 0), (1, 0) Chaos Alligood et al.

Exemplo de Variedades f (x, y) = (r 2, θ - sen θ) Ponto fixo atrator : (0, 0) Ponto fixo de repulsão : (-1, 0) Ponto de sela : (1, 0) r r Auto vetores s = ê e u = ê y x Chaos Alligood et al.

Chaos Alligood et al. y x s y x u 2 3 3 ê ê V ê ê V vetores : Auto 1 0 1-3 x 1 0 0) (0, Df 0) sela :(0, de Ponto x x y y x 0 x x x = + = λ = ± = = = + r r Variedades da Equação de Duffing

Variedades do Mapa de Hénon Ponto de sela : (0.94, 0.94) r λs = 0.18 Vs = êx 5.71 ê r λ = 1.71 V = ê 0.58 ê u u x y y Chaos Alligood et al.

3 -Pontos Homoclínicos e Heteroclínicos Emaranhado homoclínico Sela caótica: conjunto caótico não atrativo

Definição : n f : mapa inversível de R r P : ponto de sela com variedades estável (S) r r r S, U é ponto homoclínico k r r -k r r lim f (r) f (P) lim f (r) f (P) k k e instável (U) Órbita homoclínica : órbita de um ponto homoclínico Se S e U forem variedades de pontos de selas diferentes, ponto heteroclínico Órbita heteroclínica : órbita de um ponto heteroclínico Pontos homoclínicos são mapeados, por f em pontos homoclínicos. r é e f um -1,

Cruzamento de Variedades P: ponto de sela S: variedade estável U: variedade instável Ponto no cruzamento vai para P, quando t vai para P, quando t - Chaos Alligood et al.

Emaranhado Homoclínico Chaos Alligood et al.

S. Smale : mapa da ferradura, 1967 Pontos homoclínicos mapa da ferradura Conjunto de Cantor : formado pelos pontos mapa, para t > 0 e t < 0. hiperbólica que permanecem nesse

Construção de um Mapa da Ferradura r Área R em torno do ponto de sela P k r Iterar f (R) até encontrar um ponto homoclínico l r Iterar f (R) até encontrar esse ponto homoclínico Mapa f k + l Domínio :f Imagem :f (r) r l k = r Determinar R suficientemente pequena, k, l não grande demais. Procurar esticamento e contração uniformes. Chaos Alligood et al.

Definições : Variedades estável e instável se cruzam transversalmente elas se interceptam com um ângulo positivo entre elas. (Se elas apenas se tangenciam no ponto homoclínico, elas não se cruzam) se Teorema : f : difeomorfismo no plano r P : ponto fixo de sela Variedades estável e instável se cruzam Há um mapa da ferradura hiperbólico transversalmente para iterações de f.

Cruzamentos transverso e não transverso Chaos Alligood et al.

Chaos Alligood et al.

4 -Crises Parâmetros críticos Pequena alteração do parâmetro próxima ao valor crítico mudança abrupta no atrator Discussão das alterações dinâmicas envolvidas

Três Tipos de Crise com Atratores Caóticos Destruição do atrator caótico que colide com órbita periódica na fronteira da sua bacia. Crise de fronteira. Tamanho do atrator caótico aumenta por colidir com órbita periódica no interior da sua bacia. Crise interior. Dois ou mais atratores se fundem ao colidirem simultaneamente com órbita na fronteira das suas bacias. Crise de fusão de atratores.

Evolução Pós Crise Tempo Característico Para Cada Tipo de Crise Crise de fronteira Duração do transiente caótico após a destruição do atrator caótico. Crise interior Tempo de visita intermitente (bursts) à região que o atrator ocupava antes do seu crescimento. Crise de fusão de atratores Tempo de permanência intermitente na região dos atratores originais.

Atrator Caótico do Mapa de Ikeda R + C2 ( x cos F (x, y) = C2 ( x sen τ + - C3 τ = C1 + 2 2 1+ x + y C 1,C 2,C 3, R parâmetros τ - y sen y cos τ ) reais τ ) Chaos Alliggod et al.

Crise do Atrator de Ikeda Chaos Alligood et al.

Teorema (lema lambda) f : difeomorfi smo r P : ponto de sela Curva cada limite L ponto de cruza da f n n > 0 variedade variedade (L). no plano estável instável transversalmente r de P é um ponto Demonstração em Palis, de Melo, Springer, 1982 Chaos Alligood et al.

Crise Interior: colisão do atrator caótico com a variedade estável da órbita periódica (p=5) Variedade estável da órbita periódica entra na bacia do atrator Caótico. Chaos Alligood et al.

Antes da crise: cada ramo da variedade instável vai para um ramo do atrator. Depois da crise: as duas partes preenchem o atrator. Chaos Alligood et al.

Alteração Dinâmica Crise interior do mapa de Hénon Chaos Alligood et al.

Transiente Caótico Crise de Fronteira Variedade estável não está na bacia do atrator caótico. Chaos Alligood et al.

Crise de Fusão de Atratores Circuito de Chua Atrator penetra na bacia de atração do ponto fixo Chaos Alligood et al.

5 Bacias de Wada

Chaos Alligood et al.

Chaos Alligood et al.

6 -Evidências experimentais de Crises Laboratório de Fenômenos Não Lineares Principais autores dos trabalhos iniciais: J. C. Sartorelli R. D. Pinto W. M. Gonçalves M. S. Baptista Pesquisas posteriores, desses e vários outros pesquisadores.

Esquema do Equipamento Chaos Alligood et al.

Rota para o Caos Mapa de Retorno do intervalo de tempo entre duas gotas Chaos Alligood et al.

Diagrama de Bifurcação (Intervalos de tempo entre duas gotas) Chaos Alligood et al.

Mudança de Atrator (Crise interior indicada por I no diagrama de bifurcação) Chaos Alligood et al.

Crise de Fronteira (indicada por B no diagrama de bifurcação) Atrator caótico Atrator com periodo 5 Chaos Alligood et al.

Transição caos periódico Chaos Alligood et al.

Diagrama de Bifurcações Ponto fixo ciclo limite caos Mudanças no atrator caótico

Transiente Caótico Ponto de Sela Variedades

Ponto vermelho: sela Linha azul: variedade instável Linha verde: variedade estável Transição Fig. e Fig. f atrator cruza variedade estável e sofre expansão

Duas Crises Interiores a) antes da primeira crise b) c) entre primeira e segunda crise d) após segunda crise

Sucessão de Regimes Crises Interiores

7 -Evidências de Crises

Transiente Caótico

Transiente Caótico do Mapa de Ikeda Ponto inicial na bacia do atrator caótico. A partir da iteração 84435, a órbita deixa o atrator caótico. p > p :parâmetro de controle p c p c :parâmetro crítico

Esquema da Tangência Heteroclínica Crise de fronteira Atrator atinge a fronteira da bacia. p = p c tangencia Variedade instável de A variedade estável de B p < dessas variedades p > p p c c dessas variedades Não há cruzamento Há cruzamento

Variação do Transiente X Parâmetro Crítico Distribuição de τ (duração do transiente para um ponto inicial) -τ T e P ( τ) T T :duração média para um conjunto de pontos iniciais Duração média do T ( p - p γ :expoente crítico c ) γ transiente

Crise de Fronteira Mapa Quadrático x n + 1 = C - x 2 n ( Mapa logístico 1 < r < 4 ) ; -1/4 < C < x n + 1 = r x n 2 (1- x n )

Esquema da Crise de Fronteira Bandas caóticas separadas do ponto fixo instável de periodo 3. Bandas caóticas superpostas ao ponto fixo instável de periodo 3.

Crise de Fronteira Mapa Quadrático x n + 1 = C - x 2 n ; -1/4 < C < 2 Colisão entre órbita Instável e atrator caótico ( Mapa logístico 1 < r < 4 ) x n + 1 = r x n (1- x n )

2 x + 1 = p - x n x 0 n = 0

Tangência Heteroclínica / Homoclínica

Esquema da Tangência Heteroclínica (a) Crise de fronteira Atrator atinge a fronteira da bacia. p = p c tangencia Variedade instável de A variedade estável de B p < dessas variedades p > p p c c dessas variedades Não há cruzamento Há cruzamento

Transiente Caótico do Mapa de Ikeda Ponto inicial na bacia do atrator caótico (antes da crise). A partir da iteração 84435, a órbita deixa o atrator caótico. p > p :parâmetro de controle p c p c :parâmetro crítico

A = 0.85 B = -0.9 κ = 0.4 p variando em torno de p-crítico = 7.26884894...

Variação do intervalo de tempo entre bursts sucessivos X Parâmetro Crítico Distribuição de τ (duração do intervalo para um ponto inicial) -T τ e P ( τ) τ τ :duração média para um conjunto de pontos iniciais Duração média do intervalo de tempo τ ( p - p c γ :expoente crítico ) γ

Duração Média dos Intervalos entre Bursts Crise heteroclínica

8 Evidência Experimental de Crise Convecção de Rayleigh-Bénard

Equação de Navier-Stokes r dv r r r ρ = F p + µ 2 v dt dt dt = κ 2 T Equação de Condução do Calor Equação da continuidade ρ r r + ρv = t ( ) 0

Equações de Lorenz dx dt dy dt = σ ( X Y) = rx Y XZ dz dt = XY bz

X é proporcional à intensidade da convecção. X=0 implica que não há movimento convectivo, ou seja, o calor é transportado apenas por condução. X>0 implica circulação horária e X<0 circulação anti-horária. Y é proporcional à diferença de temperatura entre as correntes de fluido ascendente e descendente. Z é proporcional à distorção do perfil de temperatura vertical, relativamente a um perfil linear. Para Z=0, a temperatura decresce linearmente.

Atrator de Lorenz z σ = 10 b = 8/3 r = 28

Evolução da Variável Z Atrator Caótico z t

Atratores Periódicos z r=165 t z r=166 t

Rota para o Caos Intermitência r=166,1 r=166,2

r=166,4 r=166,6

r=166,8

r=165 Análise Espectral Atrator Periódico

r=166,2 Análise Espectral Atrator Quase-Periódico

r=166,8 Análise Espectral Atrator Caótico

Intermitência no Sistema de Lorenz Fluxos laminar turbulento

Intermitência no Sistema de Lorenz Fluxos laminar turbulento

Intermitência no Sistema de Lorenz Transição irregular entre o regime laminar e o trubulento

Variação de Parâmetro de Controle Várias rotas para o caos. Uma rota: caos precedido de órbita homoclínica. Outra rota: atrator caótico precedido de intermitência. Intermitência = pré-turbulência Estudo da origem da turbulência

Sistema de Lorenz x = - σ y z = = - x x y x y - + σ y + r x - b z y Variáveis : x, y, z espaço de Parâmetros de controle: σ, r, b fase tridimensional

Atratores do Sistema de Lorenz Chaos Alligood et al.

Pontos fixos : O (x, C ( C ( - y, z) b (r -1), = b (r -1), (0, 0, 0) - b (r -1), b (r -1), r -1) r -1) b = 8/3 σ = 10 r > 0 Estabilidade do ponto O é determinada pelos auto - valores λ da matriz jacobiana - σ λ r 0 σ -1 λ 0 0 0 - b λ = 0 Ponto O estável no intervalo 0< r < 1, pois λ i < 0 r > 1 r s > r > 1 Ponto O instável Pontos C e C λ1 > 0 λ 2, 3 < 0 estáveis, λ 1, 2, 3 var iedade var iedade reais instável uni dim ensional estável bi dim ensional

> > < = > = = < λ λ > > > > persiste) caótico (atrator sela de pontos C e C 24.74 r C C e com atratores (coexiste caótico atrator 24.06 r caótico transiente 24.06 r caos e transiente caos 13.93 r r homoclínicas Órbitas 13.93 r r atratores C e C 0 Re complexos, r r r O ponto do estável bidimensional variedade pela separadas atração Bacias atratores C e C 1 r r 0 o 2 1, 2 1, s 0 s

Origem do Atrator Caótico de Lorenz a) O ponto fixo estável b) O instável; C, C` estáveis c) O instável, C, C` estáveis d) Idem e) Órbita homoclínica f) Atrator caótico Chaos Ott