UNIDADE DIDÁTICA O CARÁTER LÚDICO DO FOLCLORE NO ENSINO DE GEOGRAFIA 6ª SÉRIE/7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL



Documentos relacionados
( ) As cavalhadas e procissão do fogaréu são as representações culturais mais populares.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Conteúdos: Leitura e interpretação oral e escrita de textos. Produção textual.

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história

PREFEITURA MUNICIPAL DE AREIA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL JÚLIA VERÔNICA DOS SANTOS LEAL

Educação. Cultura Brasileira. MiniWeb Educação. Cultura

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

Questões - Festas populares do mês de junho

Nada melhor do que colocar em prática os conhecimentos obtidos em nossas aulas, confeccionando um incrível álbum de vegetais.

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Relatório Final do Projeto Institucional de Apoio à Diversidade

1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Matemática. Nome: O QUE É FOLCLORE?

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI

ESCOLINHA MATERNO- INFANTIL PROJETO 2014

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

Estudos da Natureza na Educação Infantil

Núcleo de Educação Infantil Solarium

PARTE DIVERSIFICADA 2º TRIMESTRE TEMA- CUIDAR DA CASA COMUM LEMA: A FESTA JUNINA RESGATANDO A IDENTIDADE COMUM ATRAVÉS DE DANÇAS TÍPICAS

TURMA DO TUBARÃO GRUPO II A

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS

Menu. Comidas típicas. Contribuições para o Brasil e Ijuí. Significado da bandeira Árabe. Costumes

A criança e as mídias

EE DR. LUÍS ARRÔBAS MARTINS

EDUCAÇÃO INFANTIL INFANTIL 2 A PROJETO ARCA DE NOÉ INTRODUÇÃO

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito.

Novas possibilidades de leituras na escola

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

Conteúdos. Diversidade Cultural Ginástica Rítmica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS-PIBID 2º SEMESTRE Bolsistas: Jaqueline Kovalechucki Ricardo Rossa

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria de Educação Escola Básica Municipal Osmar Cunha

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

USANDO O ALFABETO MÓVEL COMO RECUSO DE RECUPERAÇÃO

RELATO DE EXPERIÊNCIA. Sequência Didática II Brincadeira Amarelinha

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

Avaliação e observação

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE OUTUBRO DE 2012 EREM JOAQUIM NABUCO

Explorando a geometria com as crianças das séries iniciais do ensino fundamental

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil.

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá.

Gestão da Informação e do Conhecimento

Projeto Quem sou eu? Tema: Identidade e Autonomia Público alvo: Educação Infantil Disciplina: Natureza e Sociedade Duração: Seis semanas

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

Contribuições das brincadeiras infantis de ontem em espaços escolares

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO F FADBA

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

PROJETO INTELECTUAL INTERDISCIPLINAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA 7º ANO A ESCRAVIDÃO EM UBERABA: PASSADO E PRESENTE

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Plano de Trabalho com Projetos

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

4. PALAVRAS-CHAVE Tempo;,relógio, horas, construção, amizade, cooperação.

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A EXPERIÊNCIA DO CONTEUDO DANÇA NA INTERFACE E FORMAÇÃO CULTURAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA A PARTIR DAS INTERVENÇÕES DO PIBID UFG/CAC

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO MARIA MAZUR

Conhecendo os países, os continentes e os oceanos

informações em documentos.

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES

Projeto Brincadeiras tradicionais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA

Projeto Prevenção Também se Ensina

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PIBID LETRAS-PORTUGUÊS NO COLÉGIO PROFESSOR AMARÍLIO: PRÁTICAS DE LEITURA COM O PROJETO FOLCLORE E SUA CONTRIBUIÇÃO LITERÁRIA E CULTURAL NA EDUCAÇÃO

Banco de Boas Práticas

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Congada PROJETOS CULTURAIS. e ucáçá~o I fa til. Justificativa

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone:

PROJETO ANUAL. Tema Central: Mãe Terra, o que deixaremos para os nossos filhos?

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Transcrição:

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ - UENP CAMPUS DE CORNÉLIO PROCÓPIO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PDE UNIDADE DIDÁTICA O CARÁTER LÚDICO DO FOLCLORE NO ENSINO DE GEOGRAFIA 6ª SÉRIE/7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Organizadores: Maria Pedreira Carla Holanda da Silva CORNÉLIO PROCÓPIO PARANÁ 2011

SUMÁRIO PLANO DE UNIDADE DIDÁTICA...2 INTRODUÇÃO...2 O FOLCLORE NO ENSINO...3 OBJETIVOS...5 CONTEUDO...6 ESTRATEGIAS...6 AVALIAÇÃO...17 REFERENCIAS...18

2 PLANO DE UNIDADE DIDÁTICA PROFESSOR PDE: Maria Pedreira ÁREA PDE: Geografia NRE: Cornélio Procópio PROFESSOR ORIENTADOR IES: Carla Holanda da Silva IES VINCULADA: UENP ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Escola Estadual Prof. Paulo M. Machado PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: 6ª série/7 ano do Ensino Fundamental INTRODUÇÃO O caráter lúdico do folclore no ensino de geografia é a temática dessa unidade didática apresentada a SEED (Secretaria de Estado da Educação), como material didático resultante do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) em geografia, através da IES (Instituto de Ensino Superior) UENP (Universidade Estadual do Norte Pioneiro), sob a orientação da professora Ma. Carla Holanda da Silva. A mesma está direcionada aos alunos da 6ª serie/7º ano do ensino fundamental e elaborada de acordo com as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Educacionais. Esta Unidade Didática tem como objetivo mostrar a importância do uso do caráter lúdico do folclore como uma ferramenta no ensino de geografia, para aquisição gradativa do saber geográfico de forma prazerosa. Diante do exposto, a unidade didática que segue apresentar-se-á por meio de uma inicial reflexão acerca da relação entre o folclore e o ensino de modo geral, com foco nas contribuições para o ensino de geografia. Na sequência apresentam-se os objetivos do presente material, os conteúdos a serem discutidos aqui e as estratégias/atividades para discussão dos conteúdos via o folclore. Esta fase da Unidade Didática vem acompanhada de pequenos textos, que tem como

3 objetivos pautar as atividades a serem desenvolvidas na sequência. Por fim, segue uma reflexão acerca da avaliação a ser realizada a partir da presente unidade didática e as referências bibliográficas citadas ao longo da proposta. O FOLCLORE NO ENSINO: ELEMENTOS PARA REFLEXÃO Com base nos argumentos utilizados por Zanini (20), o folclore aproxima o homem da história do seu povo, da história da sua terra e, conseqüentemente, da sua história também. O homem se conhece e reconhece sua historicidade e humanidade através do folclore. Nosso folclore é tão rico, significativo e variado que possibilita diversos usos, atendendo a demandas já existentes ou não. O prazer de ouvir esse repertório amplo e inesgotável deve ser considerado e valorizado. Executar brincadeiras antigas a criança trabalha mais com o próprio corpo, se desprende de seus brinquedos de última geração repletos de tecnologia e com isso propiciam o próprio desenvolvimento. Assim, com parlendas, músicas e jogos contribuíram para a preservação de nossa história e ainda aprende-se sobre outras culturas. Destarte, o folclore é um acervo cultural no qual, a partir dele, compreendem-se as crenças e valores instituídos em determinado grupo social (BRANDÃO, 1986). Ou ainda, entende-se como folclore um conjunto de costumes, artes, técnicas, lendas, mitos, provérbios e adivinhações que expressam as maneiras de pensar, sentir e agir do povo, uma possibilidade de dar continuidade da nação (RIBEIRO, 1980). De modo que, a criança, quando aprende lendas, músicas, entre outras formas de folclore, está também conhecendo o passado e presente de um povo. Quando trabalhamos com folclore parece haver um encanto e uma certa motivação extra por parte do educando e educador. A aprendizagem flui e de forma muito prazerosa, servindo o folclore também como um facilitador para que haja uma interdisciplinaridade, pois com o mesmo é possível trabalhar a expressão corporal, comunicação, linguagem e até mesmo matemática, estudos sociais, entre outros. Quando inserimos o folclore na aprendizagem dos educandos, estaremos fazendo com que estas lendas, cantigas, brincadeiras não se percam ao longo do

4 tempo. Brincar a partir do folclore é reviver seus antepassados e respeitar essa construção. O folclore é uma construção social, humana que não deve e nem pode ser esquecida assim, sem darmos importância alguma (ZANINI, 20). O folclore nos constitui como seres humanos ligados a entes que não estão mais presentes em carne e osso, mas que permanecem vivos a partir do que criaram e viveram anteriormente a nós (ZANINI, 20). O ensino do folclore é necessário para manter a tradição de um povo, uma cultura que serve como fonte de conhecimento das nossas origens, segundo Ribeiro (1980). De acordo com o autor acima citado, quando abordamos esse assunto explicando seu sentido, isso faz com que o indivíduo construa uma base cultural, que dará suporte para entender sua própria essência (1980). Essa internalização da cultura do seu povo traz valores como respeito e, ainda, a possibilidade de aprender novas bagagens culturais de outros povos e regiões (RIBEIRO, 1980). Desta forma, utilizar o folclore como material didático na educação significa desfrutar de uma extensa fonte de criatividade, reflexão e expressão. Ele serve como link entre um povo e sua região na busca de suas marcas e raízes, além de ser a melhor forma de percepção da sociedade e de como ela funciona em relação às tradições (ZANINI, 20). Sob este contexto, entende-se aqui que o folclore deve ser trabalhado para especificar as diferenças que existem entre os personagens de uma sociedade, demonstrando seus hábitos e costumes a fim de resgatar a linguagem e o contexto, ligar o homem à terra. A necessidade de desenvolver atividades que possam tornar as aulas de Geografia mais atrativas é um dos grandes obstáculos a serem superados pelo professor. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), o educador deve utilizar recursos didáticos mais envolventes (maquetes, mapas, fotografias aéreas, músicas, filmes, jogos, etc.), obtendo, assim, maior eficácia no processo de ensino e aprendizagem. Porém, de acordo com os PCNs acima citado é importante ressaltar que deve haver uma análise criteriosa por parte do professor para introduzir esses novos recursos, devendo ser compatível com o conteúdo estudado, com as condições físicas da escola, com o nível de conhecimento e faixa etária dos alunos (BRASIL, 1997)

5 Portanto, a presente Unidade Didática apresenta algumas formas de se vivenciar o folclore em diferentes modalidades, tendo como parâmetro olhar geográfico, mais precisamente o pertinente a uma 6ª série ou 7 ano do Ensino Fundamental II. OBJETIVOS Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento integral do educando inserido em um ambiente com propostas lúdicas de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado. De modo que, o objetivo desta proposta é tirar a poeira da palavra folclore e brincar com as possibilidades que ela oferece. Objetivos Específicos: Desenvolver uma metodologia que envolva a participação ativa do maior número de alunos nas práticas educativas em geografia; Empregar estratégias de ação que motivem o aprendizado do saber geografia; Praticar atividades diversas que promovam interação na sala de aula; Levar o aluno a tomar contato com algumas manifestações de cultura popular; Pesquisa com adultos mais próximos sobre brinquedos e brincadeiras do tempo da infância; Identificar alguns brinquedos do cotidiano dos alunos e de suas famílias como integrantes de nossa cultura; Conhecer as diferentes manifestações folclóricas nas regiões brasileiras pelo viés da arte, da dança, da música, da literatura, as crenças e superstições; Reconhecer lendas que fazem parte da cultura brasileira;

6 CONTEÚDO O que é folclore; Lendas brasileiras dando ênfase as do Paraná; As diferentes manifestações folclóricas nas regiões brasileiras; Regiões brasileiras estabelecidas pelo IBGE Fatores responsáveis pelas diversidades regionais no Brasil. ESTRATÉGIAS - ATIVIDADES sua importância. O professor iniciará suas atividades com a explicação sobre o folclore e FOLCLORE É o conjunto de crenças, superstições, lendas, festas e costumes de um povo passado de geração a geração. A palavra folclore vem do inglês pela junção das palavras folk (povo) e lore (sabedoria popular) significando sabedoria do povo (RIBEIRO, 1980). Estamos na era da globalização, robótica e outros avanços tecnológicos, porém, diante de tudo isso, 0nde se encontra nossa cultura?nas escolas com tantas tecnologias como está sendo abordado o folclore? A cultura brasileira representa nossa identidade e não podemos esquecê-la. Pensando nisso é que o folclore existe e se faz necessário abordá-lo em sala de aula para reviver, através de lendas músicas, brincadeiras, danças, nossa tradição e os nossos costumes. Hoje enfrentamos um grande problema, que é o despreparo dos professores em desenvolverem trabalhos nessa área, afinal abordam esse assunto somente em agosto, mês do folclore em todo território nacional.

7 Sendo assim, percebemos essa falha na área da educação, pois o folclore brasileiro apresenta inúmeros elementos que podem ser apresentados e desenvolvidos na escola, no decorrer de todo o ano letivo. Através de jogos folclóricos é possível abordar de forma lúdica a utilização de regras, ao executar brincadeiras folclóricas a criança trabalha com o próprio corpo, se desprende de seus brinquedos de última geração cheios de tecnologia, propiciando assim o próprio desenvolvimento. As brincadeiras folclóricas são uma construção social que nos remete as nossas origens e que não devem e nem podem serem esquecidas (RIBEIRO, 1980). Brincar a partir do folclore é reviver seus antepassados é valorizar e conhecer nossa cultura (RIBEIRO, 1980). O professor fará uma sondagem dos conhecimentos prévios que os alunos têm sobre o folclore. VIVÊNCIAS QUE FALAM Quem não passa embaixo de uma escada numa sexta feira? Dizem que lobisomem aparecem em noite de lua cheia... Você já ouviu a canção de ninar, a canção da cuca? Já brincou de cabra cega? Já dançou quadrilha? Já soltou pipa? Já comeu feijoada? Já assistiu a uma capoeira? Já participou de um casamento caipira? Tudo isso e muito mais é o que chamamos de folclore. 2º momento: SACOLA SURPRESA

8 A professora levará alguns objetos para ilustrar o tema: corda, música do saci, livrinho do negrinho do pastoreio, trabalhos manuais (crochê, bico de guardanapo, carranca, etc.) Conversa sobre o material mostrado. Atividade 1: Divirta-se Pesquisando Realização de pesquisas de parlendas, provérbios, frases de caminhão, lendas do Paraná, cantigas de roda, superstições, brincadeiras e outros que podem ser feitas na internet, em livros, revistas e outros. Endereço eletrônico onde esse conteúdo pode ser encontrado: http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/27/08/brincadeiras-folclricas.html acessado em 20/06/2011. Realização de entrevista com familiares e vizinhos. ENTREVISTA Atividade 1: Investigar a presença de brinquedos e brincadeiras na família. Os alunos irão entrevistar os adultos (vovô, vizinhos, tios, pai e outros) sobre brinquedos e brincadeiras da infância desses adultos. Exemplo -Qual era a brincadeira preferida da sua infância? -Como se caracteriza essa brincadeira? -Qual era o brinquedo preferido e mais utilizado na sua infância? -Quem confeccionava esses brinquedos? -Que material era utilizado para a construção desse brinquedo? Os alunos vão apresentar a entrevista na sala de aula para observarmos os brinquedos e a brincadeiras que os entrevistados preferiam.

9 se interessaram. Selecionar coletivamente brinquedos e brincadeiras que os alunos mais Atividade 2: Realização de brincadeiras folclóricas (amarelinhas bolinha de gude e outras) e também confecção de algum brinquedo folclórico ( peteca). HISTÓRIA DA AMARELINHA É uma das brincadeiras que perdurou por mais tempo ao longo da história do homem, é conhecida e jogada em várias partes do mundo apresenta variações de nomes, mas conserva as mesma regras. Em Portugal recebe o nome de macaca; em Moçambique chama-se avião; na Espanha é chamada de cuadrilho, no Chile é luche, na Colombia deram os nomes de coroza ou golosa; na França de onde originou-se o nome amarelinha que conhecemos, esse jogo chama-se marelle (FERREIRA, 1996). Atualmente, sua prática está muito reduzida, tempos atrás se jogou em mais 40 desenhos diferentes. No Brasil passou por muitas variações de nomes para o mesmo jogo como por exemplo: academia(rn e PB), avião (AL e RJ), boneca (PI), cademia (PE), canção(ma), macacão (SE), macaco (BA), pula-pula (PB), amarelinha (SP e RJ), maré (RJ e RS), quadrinhos(pb),queimei(sc), sapata(rs), amarelas(mg), céu e inferno (PB e PR), macaca(ac, AP, CE, RS e PI) (LIMA, 1972). O professor poderá desenhar, com tinta, amarelinhas na calçada da escola em várias formas diferentes. Explicar as regras. Pronto! É só brincar! Cada unidade federal tem um nome próprio para designar tal brincadeira. O professor mostrará aos alunos, localizando no mapa do Brasil o estado e o respectivo nome que a brincadeira recebe. Atividade 3: Confeccionar um brinquedo folclórico (peteca).

10 HISTÓRICO da PETECA Alguns especialistas apontam que a origem da peteca é brasileira, proveniente de tribos tupis do Brasil. Considerada a partir de 1985 como esporte oficial genuinamente brasileira. Antigamente a peteca era confeccionada em palha de milho, com enchimento de serragem ou areia, e com penas de galinhas (CASCUDO, 1979). Confecção de peteca na sala de aula. Material: folha de jornal, guache, pincel, fita crepe. Atividade 4: Leitura e interpretação de lendas. LENDAS Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas, com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Há uma mistura de fatos reais com imaginários, num resultado em que se misturam história e fantasia, sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e recebem a impressão e a interpretação daqueles que a propagam. Inicialmente as lendas contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo, transformou-se em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura. As lendas brasileiras são inúmeras, influenciadas diretamente pela miscigenação do povo brasileiro (branco, negro e índio) (RIBEIRO, 1980). LENDAS BRASILEIRAS As Lendas no Brasil são inúmeras, influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro. Devemos levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história para ser criada, defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas, ela deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos (RIBEIRO, 1980).

11 Muitos pesquisadores, historiadores, ou folcloristas, afirmam que as lendas são apenas frutos da imaginação popular, porém como sabemos as lendas em muitos povos são "os livros na memória dos mais sábios" (RIBEIRO, 1980). Devemos considerar ainda a diferença entre Mito e Lenda. Mito é o personagem ao qual a lenda trata, pois a Lenda é a História sobre um determinado Mito (LIMA, 1972). 1º momento: Pedir que os alunos pesquisem diferentes lendas, apresentem para a turma a lenda encontrada. Depois da apresentação, convidar os alunos para analisarem se a narrativa que cada um trouxe é uma lenda; por que é ou não uma lenda; qual faz parte da cultura brasileira, e qual não faz; o que apresentam de verdade e o que apresentam de fantasia. 2º momento: A professora levará os alunos no laboratório de informática onde eles assistirão ao vídeo: A lenda gralha azul que pode ser encontrada neste endereço eletrônico: http://www.youtube.com/watch?v=0hy2ogiqfyw Conversa dialogada: Onde se passa a lenda? Onde ela vive? Qual a vegetação que ela cuida? Mostrar o mapa do Brasil, dando ênfase ao Paraná. Pesquisa sobre a vegetação de araucárias. 3º momento: Lenda do Negrinho do Pastoreio O professor levará os alunos no laboratório de informática para que os alunos assistam ao vídeo com a referida lenda. Endereço eletrônico: http://www.youtube.com/watch?v=ydf-qwnxuug

12 Questionamentos sobre a lenda assistida. -Quem eram os personagens da história? -O que vocês acharam da atitude do fazendeiro? Por quê? -O que vocês sabem sobre os escravos? -De onde os escravos vieram? -Quais eram as condições de trabalhos dos escravos? -Como eles viviam? -Com o fazendeiro deveria agir com o menino? Por quê? Discutir sobre a abolição, a escravidão e as conseqüências históricas desta fase para a população brasileira afro-descendente. Lançar questões sobre intolerância, xenofobia, preconceito, discriminação e apartheid. Lançar uma campanha sobre preconceito através de cartazes. 4º momento: Lenda do NEGRO D AGUA De acordo com Macedo (1956) apresenta-se como uma fusão de um homem negro com peixe, gerando uma criatura anfíbia que habita o fundo das águas, principalmente do rio São Francisco, de onde raramente sai. Alguns barqueiros que o viram afirmam que Le possui pé de gente, mas muito grande. Outros dizem que possui garras. Algumas vezes sai para tomar sol nas pedras de regiões desertas na beira dos rios. Sua função é de amedrontar aqueles que navegam pelas águas onde ele habita. Parte anzóis, furando redes de pesca e pregando sustos nos barqueiros. Muito forte, agarra-se á proa das embarcações e faz força para que estas virem, muitas vezes afogando os que nela se encontram. Quando agarra as embarcações faz com que elas parem de navega, empatando o seu rumo (MACEDO, 1956). Quem conseguir cortar as garras do Negro se tornará amigo dele (MACEDO, 1956).

13 No rio São Francisco, os barqueiros colocam carrancas na proa da sua embarcação para afugentar o Negro D`Água. Dizem que as carrancas gritam quando ele se aproxima, avisando os barqueiros para se prepararem e firmarem a embarcação (MACEDO, 1956). Após a leitura da lenda, feita pelo professor, ele explicará a importância do Rio São Francisco para a Região Nordeste utilizando o mapa hidrográfico do Brasil. Os alunos pesquisarão onde é a nascente e a foz do Rio São Francisco, quais estados ele atravessa, qual sua importância para a região nordeste. Atividade 5: Conhecendo o Brasil diversidade cultural. O professor explicará aos alunos, através do texto abaixo, sobre a A DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL A globalização busca a mundialização do espaço geográfico, tentando através das tecnologias e dos meios de comunicação construir uma sociedade homogênea, aspectos locais continuam fortemente presente. A cultura é um desses aspectos, várias comunidades continuam mantendo seus costumes e tradições. Já no Brasil, apresenta uma enorme dimensão territorial, formando uma imensa diversidade cultural de seu povo (STRAZZACAPPA, 23). Os europeus, os indígenas e os africanos foram os pioneiros dessa disseminação cultural no Brasil. Logo, após os imigrantes italianos, alemães, árabes, japoneses, entre outros contribuíram para a diversidade cultural do Brasil. Assim, culinária, danças, religião são elementos que integram a cultura de nossa nação (AZEVEDO, 1994). O Brasil está dividido em cinco grandes regiões que apresentam diferentes particularidades culturais.

14 REGIÃO NORDESTE: A cultura é representada através de festas como o maracatu, frevo, carnaval, ciranda, reisado, cavalhada, capoeira e bumba meu boi.na culinária sobressai sarapatel, buchada de bode, peixes e frutos do mar, arroz doce, bolo de fubá, broa de milho, pamonha, cocada, tapioca, bolo de massa de mandioca, entre outros Artesanato e rendas estão presente na culinária nordestina (AZEVEDO, 1994). REGIÃO CENTRO-OESTE: A cultura é representada pelas cavalhadas e procissão do fogaréu e o cururu. Os pratos principais são empadão goiano, guariroba, galinhada com pequi, pamonha, angu, cural, peixes do pantanal (AZEVEDO, 1994). A culinária e de origem indígena e incorpora forte influência paulista e mineira (AZEVEDO, 1994). REGIÃO NORTE: Fazem parte das representações culturais do norte brasileiro as festas como, o círio de Nazaré, festival de parantins que é considerada a maior festa do boi-bumba do país (AZEVEDO, 1994). Na culinária recebeu uma grande herança indígena, pois está baseada na mandioca e em peixes. Se destacam pratos como otacacá, picadinho de jacaré,pato no tucupi, pirarucu de casaca, musssarela de búfula e outros. As frutas são cupuaçu, bacuri, açaí, graviola, buruti e taperaba (AZEVEDO, 1994). REGIÃO SUDESTE: Várias festas apresentam o cunho religioso festa do divino, festejos de páscoa, e dos santos padroeiros com destaque para a peregrinação a Aparecida em São Paulo, congada, cavalhada, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro. Na culinária destacam queijo minas, pão de queijo, feijão tropeiro, tutu de feijão, moqueca capixaba, feijoada, farofa, pirão etc (AZEVEDO, 1994). REGIÃO SUL: Apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e principalmente alemães e italianos. Algumas cidades celebram as tradições dos antepassados em festas típicas como a festa da uva (italiana) e a ortoberfest (cultura alemã) fandango (influência portuguesa) e outras como pau de fita e congada. Na culinária estão presentes churrasco, chimarrão, marreco assado, barreado, vinho. (AZEVEDO, 1994). Após o trabalho com o texto dividir a turma em grupos, para que os alunos completam a tabela abaixo.

15 OBS: Como são inúmeras as contribuições de cada região, o grupo preencherá a tabela com sugestões de sua preferência. Regiões Manifestações. Folclóricas Culinária Artesanato Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Atividade 6: Confecção de Quebra Cabeça Distribuição de 5 retalhos de diferentes cores de EVA; Fazer o Molde em folha fina das regiões brasileiras; Transferir o desenho para o EVA, e recortar no moldes das regiões. Montagem e colagem das Regiões (Norte, Nordeste, Centrooeste, Sudeste e Sul), formando o mapa brasileiro; Fazer legenda utilizando os retalhos de EVA; Atividade 7: Brincando com mapas No laboratório de informática, resolva o quebra cabeça, montando o mapa do Brasil.

16 Fonte: IBGE Disponível em: < http://www.cambito.com.br/games/brasil.htm>. Acesso em: 20 jul. 2011. Atividade 8: O que é? O que é? ADIVINHAS Além de levar as pessoas a desenvolver o raciocínio lógico, a adivinhação é uma atividade que desenvolve o raciocínio e aumenta a agilidade mental. Essa é uma atividade que pode ser trabalhada com crianças, adolescentes e até adultos. O professor proporá aos alunos que pesquisem em casa junto aos seus familiares, em livros, na internet advinhas. Na sala de aula o aluno, um por vez, colocará a adivinha pesquisada no quadro onde a turma toda copiará em um caderninho formando uma coletânea onde terá a assinatura de cada participante. Elaboração de quebra cabeça do mapa do BRASIL. Confecção de livretos pelos alunos.

17 AVALIAÇÂO Tendo em vista que a avaliação não deve se limitar a ser apenas um instrumento de quantificação que se aplica no final do bimestre, mas sim constituir um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem ela deve ser contínua, cumulativa e formativa sendo sempre diagnóstica (STEFANELLO, 29). O professor poderá realizá-la da seguinte forma: Compreender os fatores e elementos que compõem o folclore. Produzir uma lenda criando um personagem fictício para o seu próprio município. Relacionar a vivência da família com as atividades folclóricas (brincadeiras, danças, brinquedos, ditados populares, festas religiosas.) Identificar a diversidade cultural de acordo com as regiões brasileiras. A avaliação será efetivada através da participação espontânea na realização de um evento onde todas as atividades desenvolvidas durante a aplicação do Projeto de Intervenção Pedagógica serão apresentadas à comunidade escolar. Evento: Desafios utilizando adivinhas, parlendas e outros; Livretos confeccionados pelos alunos sobre as lendas; Danças folclóricas representando cada região brasileira; Brincadeiras de pular corda, amarelinha e cantigas de roda; Degustação de um prato típico.

18 REFERÊNCIAS AZEVEDO, Ricardo. Bazar do Folclore. São Paulo: Ática, 21. BRANDÃO, C. R. O que é Folclore. 7ª ed., editora brasiliense. São Paulo 1982. CASCUDO, L. C. Dicionário do Folclore Brasileiro. 4ªed., Melhoramentos. São Paulo, 1979. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio, Record, São Paulo, 1996. LIMA, R. T. Abecê do Folclore. 5ª ed. Editora Ricordi. São Paulo, 1972. MACEDO, J. A. "O caboclo-d'água". Folha de Minas. Belo Horizonte, 1956 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1997. 126p. RIBEIRO, M. L. B. Biblioteca Educação é Cultura. Editora Ministério da Educação e Cultura. Rio de Janeiro, vol. 4, 1980. STAFANELLO, A. Percepção de riscos naturais. Um estudo dos balneários turísticos Caiobá e Flamingo em Matinhos PR. 26. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 26. STRAZZACAPPA, V. C. M. Globalização: o que é isso, afinal? São Paulo: Moderna, 23. ZANINI, Ermelinda Azevedo Paz. Música Folclórica e Educação. In: Anais do XI Congresso Brasileiro de Folclore. Porto Alegre, 20. p. 161-168.