UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO
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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM CURSO DE PEDAGOGIA HISTÓRIA PARA INICIO DE ESCOLARIÇÃO PLANO DE ENSINO: CULTURA AFRO-BRASILEIRA Do Quilombo para o Brasil, conhecendo a cultura quilombola. SINOP - MT 2013
2 PLANO DE ENSINO PROJETO DO QUILOMBO PARA O BRASIL SERIE: 3 Ano do Ensino Fundamental Acadêmicas: Larissy Cristina Hoffman da Silva e Marleide de Lima Silva JUSTIFICATIVA Estudar sobre a cultura que formou a identidade brasileira desde as series iniciais é um processo muito rico para construção de ideais que reconheçam a contribuição que os afro descentes teve na formação de várias características e costumes de nosso pais. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Ético-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, diz que 2 O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo reconhecimento e valorização da identidade, bem como a garantia de reconhecimento e igualde de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas. (2005, p 31 apud VECCHIA, 2010) A escola é um espaço muito importante e proveitoso para se trabalhar as questões étnicas culturais, pois nesse espaço encontramos diversas culturas e quanto mais cedo forem trabalhadas questões como essas com as crianças elas poderão formar seus princípios éticos e valores morais sem preconceitos, conhecendo e respeitando a individualidade de cada um e sua cultura. Acredita-se que o estudo dessa temática Do Quilombo para o Brasil, conhecendo a cultura quilombola contribuirá para diminuir os preconceitos que ainda existe na escola sobre o negro em sociedade, conseguindo assim contribuir para construção práticas mais igualitárias, pois se acredita que de algum modo os estudos realizados dentro do plano de ensino refletem positivamente no modo de vida que o aluno desenvolve fora da sala de aula, sendo assim a escola é um importante caminho para preparação dos alunos para viver em diversidade, com respeito cultura negra do Brasil. O estudo sobre as terras e os povos quilombolas expressa um reconhecimento social- histórico e cultural que leva aos alunos a reconhecer-se como descendentes de povos historicamente escravizados e discriminados e isso poderá desenvolver nos alunos uma sensibilização para luta dos negros em sociedade por garantia de direitos básica a vida humana. E a superação de rótulos e conceitos negativos sobre o modo com os negros
3 construíram suas relações com o modo de vida antiga, nos períodos coloniais, e como essa história é refletida nos dias atuais. OBJETIVOS Objeto Geral: Realizar um estudo sobre a realidade das comunidades quilombolas do estado de Mato Grosso em sala de aula de forma a estimular busca de conhecimento sobre o modo de vida em que os mesmo vivem. Objetivos Específicos: Identificar as comunidades negras do Mato Grosso através do site eletrônico da Fundação Palmares ( Destacar duas comunidades quilombolas a serem estudas; Procurar semelhanças entre a característica física, o modo de vida e hábitos culturais entre a comunidade quilombola e os alunos, contextualizando com a sociedade. Proporcionar a construção da sua identidade. Identificar as contribuições da cultura quilombola para construção de nossa história. Despertar no aluno o interesse pela dança e pela música utilizadas nos festivais realizados nas comunidades negras. DISCIPLINAS História, Língua Portuguesa, Geografia, e Artes. CONTEÚDOS: Formação da comunidade quilombola; Produção de texto Afirmação da cultura africana como parte integrante da cultura brasileira; Informática; Fábulas africanas;
4 História do Zumbi dos Palmares; Jogos de linguagem: rodas, canções, etc; Mapa mental; PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS Iremos iniciar o projeto levando para a sala de aula algumas noções de como foi o processo de formação da comunidade quilombola e como a cultura afro-brasileira é cultivada nessas comunidades começando pela leitura do Gibi Quilombola (disponível no site Reservando um tempo para as duvidas que surjam através da leitura, após diálogos sobre todos os questionamentos levaremos os alunos para o laboratório de informática para pesquisarem as fotografias dos locais que foram relatados na história em quadrinho, em seguida iremos direcionar os alunos para o site ( para pesquisar quais comunidades quilombolas existente no território mato-grossense por meio dessa pesquisa os alunos irão escolher duas comunidades para serem estudas pela turma. Ao termino das atividades no laboratório de informática as crianças serão orientadas a retornar para sala de aula, onde encontraram a sala organizada com as carteiras em uma grande roda e em cima de suas carteiras terão potes com lápis de cor, e as crianças poderão desenhar em suas folhas um mapa mental de como imaginam que sejam as comunidades quilombolas que foram pesquisas. Quando as crianças terminarem os desenhos, as artes feitas por eles serão recolhidas para serem expostas em um mural, e no meio da grande roda será distribuído almofadas para a realização do momento cinema, onde será reproduzido o filme Dos grilhões ao quilombo MEC/Fundação Joaquim Nabuco. Ao finalizar da reprodução do vídeo, iremos devolver os desenhos para crianças e junto com elas realizar uma observação sobre como eles imaginaram que fossem e como realmente é a comunidade quilombolas por meio dos conhecimentos adquiridos pelo vídeo. Em seguida junto com os alunos iremos construir uma ligação entre as características culturais do quilombo que eles perceberam no vídeo e as características culturais que os alunos já vivenciaram, percebendo assim que as raízes do quilombo esta presente em nosso dia-a-dia através da comida, vocabulário, dança e costumes. Partindo disso iremos propor atividades que valorizem a cultura negra por meio da construção de um dicionário das palavras que são de origem africana, mas que estão presente
5 em nosso vocabulário. Ao decorre do bimestre iremos realizar rodas de canções afrobrasileiras e por três vezes na semana iremos contar fábulas africanas que trazem mensagem de paz e amor onde à professora ira contar a fábula por meio de um fantoche que será nomeado pela turma. Supondo que o fantoche se chamará Malika menina africana que mora na Tanzânia, após os alunos ouvirem as fábulas contadas, os mesmos iram escrever uma carta para Malika relatando como é viver no Brasil. Para fechar as atividades proposta no projeto e reunindo tudo que foi estudado ao decorrer do bimestre iremos construir a comunidade quilombola de nossa sala de aula, onde os alunos irão formar um grande grupo que ira recriar os espaços conhecidos através do vídeo, das pesquisas na internet e nos livros. Iremos construir cantinhos dos artesanatos, comidas típicas e as personalidades mais conhecidas na luta dos quilombolas. RECURSOS Livros, dicionários, computadores, internet, caderno, lápis, borracha, fantoche, televisão, aparelho DVD, lápis de cor, almofadas, computador, cartolina. AVALIAÇÃO A avaliação será processual considerando o empenho e a participação na realização das atividades propostas sendo elas coletivas ou individuais. Iremos observar a linha de compreensão que os alunos irão construir ao decorrer das aulas através dos conhecimentos expostos e adquiridos, onde será observado se os mesmo conseguiram criar uma um laço de respeito e valorização da diversidade existente na cultura quilombola.
6 REFERÊNCIAS DIAS, L. G. F. A afirmação da cultura africana como parte integrante da cultura brasileira. Rev. Ciênc. Ext. v.5, n.2, p.95, Disponível em < Acessado em 09 Dez Disponível em < Disponível em < Disponível em < Disponível em < SECAD. GIBI Quilombos, 1. Edição. Ed: MEC/SECAD. MACHADO, Maria Fátima Roberto. Diversidade Sociocultura em Mato Grosso. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2008.
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