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Transcrição:

Interessados: MPT/PRT da 5ª Região e Bomix Indústria de Embalagens Ltda. Assuntos: Discriminação Outras irregularidades trabalhistas Relatório Adota-se como relatório o quanto exposto na promoção de arquivamento elaborada pelo ilustre Procurador Marcelo Brandão de Morais Cunha (fl.429). A título de síntese da promoção ministerial, em procedimento que apura denúncia de entraves à filiação sindical de empregados, ofensa ao direito dos empregados à privacidade em face de monitoramento invasivo com câmeras em áreas não circunscritas aos locais de efetivo labor e utilização do expediente de lides simuladas para obter quitação das verbas relativas às rescisões dos contratos de trabalho (fl.01), destacam-se os excertos seguintes, verbatim: Foi procedida inspeção pelo Analista Pericial do MPT na sede da empresa, relatório fls. 80/81 dos autos, sendo que foi constatado que existe trabalhador filiado ao sindicato, tendo o mesmo afirmado que em nenhum momento foi pressionado para se desfiliar do ente sindical. Em depoimentos os trabalhadores afirmaram que não quiseram se filiar ao sindicato para não ter mais descontos, p. ex. o Sr. Cláudio Ribeiro Sousa, fl. 75 dos autos. Restou comprovado que existem câmeras apenas na área de produção, estando as mesmas voltadas para os equipamentos, e na sala de armários dos trabalhadores, não existindo nos vestiários e banheiros. Quanto à utilização do Poder Judiciário como órgão homologador, restou constatado alguns casos irregulares, para a qual justifica-se a expedição de Notificação Recomendatória, em anexo. (sem negrito no original) 1

Voto No que tange à questão do monitoramento da imagem dos trabalhadores pela empresa denunciada, é de se destacar que a solução adotada pelo douto Procurador oficiante, que parece não vislumbrar irregularidade na vigilância eletrônica direcionada à área onde se localizam os armários dos empregados ( restou comprovado que existem câmeras apenas na área de produção, estando as mesmas voltadas para os equipamentos, e na sala de armários dos trabalhadores, não existindo nos vestiários e banheiros /fl.429), encontra óbice na posição consolidada, sobre a matéria, pela Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho COORDIGUALDADE, consoante se depreende da seguinte transcrição, ad litteram: Ata da 10ª Reunião Nacional da Coordigualdade item XIV.1 Revista íntima e outros meios de controle (Maria da Glória 5ª Região): depois de exposta a razão do tema, bem como indicados os parâmetros e documentos apresentados por mensagem e por FAX pela Procuradora que suscitou o tema, manteve a Coordigualdade o entendimento de que a revista íntima, o controle individual, e qualquer outra meio de controle invasivo ou humilhante devem ser reprimidos. A Coordenadoria, por consenso, todavia, não vislumbra violação no uso de máquinas de detecção de metal, desde que isso não seja feito de forma ou em local que invada a intimidade dos empregados. Da mesma forma no uso de câmeras de vigilância, desde que em locais de circulação ou no ambiente do trabalho e sem caráter individual. Registrou-se que a necessidade de controle deve considerar a necessidade e a atividade do empregador, mas desde que respeitados os parâmetros acima indicados (sem negrito no original) 2

Ata da 8ª Reunião Nacional da Coordigualdade item XVI Sistema de videovigilância. Limites e possibilidade de legitimidade da utilização do sistema através da negociação coletiva (fixação de parâmetros, a ex. do tempo de utilização da imagem, de destruição, destinação e direito de defesa dos empregados etc.). (Maria da Glória 5ª Região). Inicialmente, foi afirmado que o Ministério Público do Trabalho não admite a vigilância eletrônica em áreas distintas das de trabalho (banheiro, refeitório, área de lazer, etc.), bem como a vigilância estritamente individual. Foi decidido que Daniel (2ª) enviará um estudo sobre os parâmetros aceitáveis de videovigilância à lista de discussão da Coordigualdade. Uma vez aprovados pela Coordenadoria os limites admissíveis de vigilância eletrônica dos trabalhadores, o Coordenador Nacional enviará um ofício ao Procurador Geral do Trabalho pautando os limites do sistema de videovigilância, de modo a ser respeitado o direito de intimidade do trabalhador, inclusive o que faz parte do quadro funcional do Ministério Público do Trabalho. (sem negrito no original) Desse modo, a comprovação de que a empresa ora investigada não utiliza a videovigilância apenas em locais de circulação e/ou no ambiente de produção (relatório de inspeção nº 099/2007, item 1.2/fls.80/81) atrai a incidência do seguinte precedente da Câmara de Coordenação e Revisão, ad litteris et verbis: Havendo escolha institucional de uma determinada solução por um órgão colegiado, de origem legal ou não, confrontada com uma visão individual, a Câmara de Coordenação e Revisão deve, em princípio, prestigiá-la, tanto em homenagem à racionalidade, quanto à maior legitimidade de uma opção reconhecida intersubjetivamente. (PGT/CCR/1317/2008, 1319/2008, 3615/2008, 3616/2008, 3617/2008, 3618/2008, 3615/2008). 3

Observa-se, por outro lado, que mesmo constatando alguns casos de utilização do Poder Judiciário como órgão homologador de rescisões contratuais, o que poderia indicar um modus operandi da empresa, caracterizador de uma macro-lesão à ordem trabalhista, o digno órgão oficiante limitou-se a expedir a Notificação Recomendatória estampada às folhas 417/418. A expedição de Notificação Recomendatória, quando concretizada isoladamente, não é suficiente, à luz do disposto no parágrafo único, artigo 15, da Resolução CSMPT 69/2007, para amparar o decreto de arquivamento, conforme diretriz fixada pela Câmara de Coordenação e Revisão, litteris: PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO COM FUNDAMENTO EM NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA. Não se revela eficaz a promoção de arquivamento baseado em remessa de notificação recomendatória, pois não é instrumento hábil para a promoção da arquivamento. (PGT/CCR/4704/2008, Relatora Maria Aparecida Gugel) (destaques no original) DISCRIMINAÇÃO. CONSULTA AO SPC E À SERASA. Notificação Recomendatória, por si só, não se revela eficaz para elidir a conduta noticiada. Arquivamento não homologado. (PGT/CCR/9666/2009, 9664/2009 e 9613/2009, Relatora Maria de Fátima Rosa Lourenço) (destaques no original) Simples recomendação aos representados para que corrijam as irregularidades noticiadas pela DRT na próxima norma coletiva não se revela eficaz para elidir a conduta investigada, sendo necessário diligenciar no sentido de verificar se efetivamente houve a correção recomendada. Arquivamento não homologado. (PGT/CCR/9506/2008, Relatora Maria de Fátima Rosa Lourenço) (destaque no original) 4

Conclusão Pelas razões expostas, e não se admitindo a possibilidade de arquivamento parcial do feito (ex vi PGT/CCR/11410/2008, 8008/2008, 8172/2008, 1140/2008, 5554/2009, 5301/2009 e 5247/2009), a proposta de voto é pela não homologação da promoção ministerial, com devolução dos autos à origem para prosseguimento, como se entender de direito, deixando de designar membro específico para atuação (inciso II, art.10, da Resolução CSMPT 69/2007), em respeito à autonomia organizacional da Regional, preservando-se, porém, o caráter de delegação deste ato, ainda que abstrata, que será individualizada no membro a quem couber oficiar no procedimento segundo os parâmetros regionais. Brasília, 02 de dezembro de 2009. Rogério Rodriguez Fernandez Filho SubProcurador-Geral do Trabalho 5