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MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 3ª RF

Transcrição:

Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 284 - Data 14 de outubro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS Membro de Conselho Tutelar Gratificação Natalina, férias e licença maternidade e paternidade Informação em GFIP. Para informação em GFIP e incidência da contribuição previdenciária, a remuneração paga a segurado contribuinte individual a titulo de gratificação natalina será somada à remuneração do mês, não se aplicando o art. 7º da Lei nº 8.620, de 5 de janeiro de 1993, o qual é específico para os segurados referidos no seu 2º. Para os contribuintes individuais, não cabe informar na GFIP o afastamento e o retorno por motivo de licença maternidade e paternidade. O gozo de férias não é informado na GFIP. Dispositivos Legais: Lei nº 8.069, de 1990, art. 134; Lei nº 8.212, de 1991, art. 20; Lei nº 8.620, de 1998, art. 7º; Decreto nº 3.048, de 1999, art. 9º; Instrução Normativa nº 971, de 2009, arts. 9º e 95; Manual da GFIP aprovado pela IN RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008. Relatório A entidade acima identificada dirige-se a esta Superintendência da Receita Federal do Brasil para formular consulta acerca da informação em GFIP relativamente à gratificação natalina, bem como às férias, licença maternidade e paternidade, que os membros de Conselho Tutelar passaram a ter direito a partir da alteração do art. 134 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, pela Lei nº 12.696, de 25 de julho de 2012. 2. Argumenta que em razão de os conselheiros serem filiados ao Regime Geral de Previdência Social na categoria de contribuinte individual, o Sistema Sefip não permite que exista o pagamento de férias, gratificação natalina, licença paternidade e maternidade, impedindo de gerar o Sefip. 3. Entendendo que há conflito entre as legislações, a consulente assim conclui sua consulta pedimos informações de como proceder para enquadramento aos dispositivos vigentes. 1

Fls. 3 Fundamentos 4. O enquadramento dos membros de Conselho Tutelar na categoria de contribuinte individual está expresso no art. 9º, 15, inciso XV, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, e no art. 9º, inciso XXXIII, da IN RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009. 5. Consoante o cap. II, item 4.3.1, do Manual da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações a Previdência GFIP, aprovado pela IN RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008, os contribuintes individuais serão informados na GFIP no código 13. 6. Ao tratar das informações financeiras, o item 4.2 do Cap. III do referido Manual, prevê que o 13º salário será informado em campo distinto da remuneração mensal. Contudo, o item seguinte (4.3) restringe essa orientação a algumas categorias de segurados, entre as quais não se encontra a categoria 13, na qual se enquadram os conselheiros. 6.1 Essa orientação atende ao que determina a Lei nº 8.620, de 05 de janeiro de 1993, cujo 2º do artigo 7º manda segregar o 13º da remuneração mensal, mas restringe essa segregação aos trabalhadores mencionados no art. 20 da Lei nº 8.212, de 25 de julho de 1991. Transcrevo: Art. 7º O recolhimento da contribuição correspondente ao décimo-terceiro salário deve ser efetuado até o dia 20 de dezembro ou no dia imediatamente anterior em que haja expediente bancário. 1º Nos casos da rescisão do contrato de trabalho o recolhimento deve ser efetuado na forma da alínea b do inciso I do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, com a redação desta lei. 2º A contribuição de que trata este artigo incide sobre o valor bruto do décimo-terceiro salário, mediante aplicação, em separado, das alíquotas estabelecidas nos arts. 20 e 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 3º A atualização monetária, será devida a contar da data prevista no caput deste artigo, utilizando-se o mesmo indexador definido para as demais contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social. 6.1.1 O citado art. 20 da Lei nº 8.212, de 1991, trata da contribuição dos segurados empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso. Portanto, somente a estes se aplica a segregação do 13º salário, não alcançando os contribuintes individuais. 6.2 Essa mesma limitação encontra-se também na IN RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009: Art. 95. A contribuição social previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, incidente sobre o décimo terceiro salário, é calculada em separado da remuneração do mês, conforme disposto no 2º do art. 7º da Lei nº 8.620, de 5 de janeiro de 1993, mediante a aplicação da alíquota de 8% (oito por cento), 9% (nove por cento) ou 11% (onze por cento), de acordo com a faixa salarial constante da tabela publicada periodicamente pelo MPS, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição e o disposto no art. 63 e no inciso I do 2º e no 4º do art. 78. 2

Fls. 4 7. Definido que não se aplica a segregação, necessário será disciplinar como seria a declaração na GFIP e o recolhimento da contribuição previdenciária relativa a essa rubrica. A regra aplicável é a nota 2 do item 4.3 do Cap. III do Manual da GFIP, que assim dispõe: A remuneração paga ao contribuinte individual a título de 13 salário não é considerada como tal pela legislação previdenciária, sendo atribuída como remuneração mensal. Portanto, se houver o pagamento da referida remuneração, esta deve ser informada no campo Remuneração sem 13 Salário na competência em que houver o pagamento. 8. Diante do exposto conclui-se que os valores pagos aos membros de Conselho Tutelar a titulo de gratificação natalina devem ser somados à remuneração mensal e essa soma será o salário de contribuição da respectiva competência. 9. A consulente relata, ainda, a existência de empecilhos para informar na GFIP as férias e respectivo adicional de 1/3, e as licenças maternidade e paternidade dos conselheiros. 10. As férias e a licença paternidade são eventos que não figuram entre aqueles que o Manual da GFIP determina a informação das datas e códigos de afastamento e retorno. Portanto, inadequado falar-se em dificuldade no preenchimento da GFIP. 10.1 No tocante ao valor e à competência a ser observada em relação ao valor pago a título de férias, o manual da GFIP, Cap. III, item 4.2, nota 8, assim orienta: A incidência da contribuição sobre a remuneração das férias ocorre no mês a que elas se referirem, mesmo quando pagas antecipadamente, na forma da legislação trabalhista. Assim, se o período de gozo abrange mais de um mês ou é fracionado, as informações devem ser prestadas nas GFIP/SEFIP das respectivas competências. 10.2 Em relação à licença paternidade, a remuneração relativa a este período deve ser paga pela empresa e estará sujeita a incidência de contribuição previdenciária. Portanto, esse valor será somado à remuneração dos demais dias do mês e essa soma será informada na GFIP como o salário de contribuição da respectiva competência. 11. Quanto à licença maternidade, cabe esclarecer que as datas de afastamento e de retorno são eventos registrados na GFIP exclusivamente quando envolverem segurados que integram o quadro de pessoal das empresas, assim considerados também os órgãos públicos. No caso em análise, apesar de serem remunerados pelo Município, os conselheiros não integram seu quadro de pessoal, portanto, as datas de inicio e fim desse benefício não devem ser informadas na GFIP. 12. A titulo de esclarecimento adicional, cabe lembrar que o salário maternidade é beneficio previdenciário devido e pago pela Previdência Social na forma dos artigos 93 e seguintes da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, sendo pago pela empresa exclusivamente quando se tratar de segurada empregada (art. 94), que não é o caso das conselheiras que integram a categoria dos contribuintes individuais. 12.1 Em decorrência dessa orientação, o(a)s conselheiro(a)s constarão na GFIP exclusivamente nos meses em que receberem remuneração sujeita à incidência de contribuição. É o que se depreende da nota 2 ao item 4.9 do capítulo III do Manual da GFIP, que trata de situação similar a que aqui se analisa e assim dispõe: 3

Fls. 5 Ocorrendo afastamento de contribuinte individual diretora não-empregada com ou sem FGTS, em virtude de licença-maternidade, os mesmos códigos de movimentação devem ser utilizados. Entretanto, se não houver qualquer remuneração por parte da empresa durante o período de afastamento, somente haverá contribuição previdenciária a cargo da própria segurada, situação em que a trabalhadora não deve ser informada. 14. A vista do exposto pode-se concluir que os conselheiros serão informados na GFIP exclusivamente nos períodos em que perceberem remuneração paga pelo municipio, não sendo informados nos períodos em que não há esse pagamento ou naqueles em que ele é feito pelo Órgão Previdenciário. Conclusão 15. Diante do exposto, soluciona-se a consulta respondendo ao consulente que: a) Os valores pagos aos membros de Conselho Tutelar a titulo de gratificação natalina devem ser somados a remuneração mensal e essa soma será o salário de contribuição da respectiva competência, a qual será informada na GFIP; b) As datas de inicio de férias e de licença paternidade, e do respectivo retorno, não devem ser informadas na GFIP; c) No caso de licença maternidade, as conselheiras constarão na GFIP apenas nos períodos em que receberem remuneração do Municipío, não sendo informadas nos períodos em que não há esse pagamento ou naqueles em que ele é feito pelo Órgão Previdenciário. 16. Propõe-se o encaminhamento deste processo ao Serviço de Orientação e Análise Tributária (Seort), da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Curitiba (PR), para ciência à Consulente e demais providências cabíveis. À consideração superior. LUIZ VALMOR MILANI Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil De acordo. Encaminhe-se à Coordenação de Contribuições Previdenciárias, Normas Gerais, Sistematização e Disseminação - Copen. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI Auditor-Fiscal da RFB - Chefe da Divisão de Tributação De acordo. À consideração do Coordenador-Geral da. MIRZA MENDES REIS Auditor-Fiscal da RFB Coordenador da Copen 4

Fls. 6 Ordem de Intimação Aprovo a Solução de Consulta. Divulgue-se e publique-se nos termos do art. 27 da Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. Dê-se ciência ao consulente. FERNANDO MOMBELLI Auditor-Fiscal da RFB Coordenador-Geral da 5