TROMBOSE ASSOCIADA AO CANCRO II. Como diagnosticar. Perspectiva Imagiológica. Carina Ruano Hospital de Santa Marta
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2 TROMBOSE ASSOCIADA AO CANCRO II Como diagnosticar Perspectiva Imagiológica Carina Ruano Hospital de Santa Marta
3 Introdução Tromboembolismo pulmonar Agudo Crónico Trombose venosa profunda Conclusões Bibliografia
4 European Heart Journal (2014) 35, TROMBOEMBOLISMO VENOSO ü Trombose venosa profunda (TVP) ü Tromboembolismo pulmonar (TEP) 3ª doença cardiovascular mais frequente - Incidência anual: por TEP é a apresentação clínica mais grave - Elevada taxa de mortalidade em doentes hemodinâmicamente instáveis (50-80%)
5 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Apresentação clínica variada - Sinais e sintomas inespecíficos IMAGIOLOGIA Vários diagnósticos diferenciais - EAM - Dissecção aórtica - Pneumonia - Pneumotórax
6 ESTUDOS RADIOGRÁFICOS - Achados inespecíficos para TEP - Para excluir outras patologias
7 European Heart Journal (2014) 35, ANGIO-TC TORÁCICA Método imagiológico de escolha para diagnóstico de TEP ü Sensibilidade 83% e Especificidade 96% Primeira linha em doentes com elevada probabilidade clínica de TEP Segunda linha em doentes com probablidade clínica de TEP baixa ou intermédia (1º D-dímeros)
8 European Heart Journal (2014) 35,
9 European Heart Journal (2014) 35,
10 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Oclusão arterial Defeitos de preenchimento parcial, centrais
11 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Classificação: Uni ou bilateral Central: ü Tronco da AP, APD, APE ü artérias lobares ü artérias interlobares Periférico: ü artérias segmentares ü artérias subsegmentares
12 ACHADOS ACESSÓRIOS Opacidades pulmonares periféricas triangulares à Áreas de enfarte pulmonar
13 SEVERIDADE E PROGNÓSTICO Localização dos êmbolos (central vs. periférica) Disfunção do VD: Dilatação do VD Septo IV rectificado ou abaulado Dilatação do seio coronário Refluxo de contraste para a VCI (substancial se também para VSH)
14 SEVERIDADE E PROGNÓSTICO TEP central bilateral com disfunção do VD à Disfunção do VD associada a elevada mortalidade a curto prazo Radiology Jun;239(3):884-91
15 EVOLUÇÃO ü Resolução completa ou com sequelas mínimas v Tromboembolismo pulmonar crónico 4 meses após trombólise
16 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Sinais directos: Oclusão completa dos vasos (menor calibre) Alteração do aparência do trombo (irregulares, bandas, teias ) Defeitos de preenchimento periféricos
17 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Sinais directos: Oclusão completa dos vasos (menor calibre) Alteração do aparência do trombo (irregulares, bandas, teias ) Defeitos de preenchimento periféricos
18 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Achados acessórios Calcificação do trombo Hipertensão arterial pulmonar (AP>29 mm; APD>20 mm; APE>22mm) Hipertrofia das artéria brônquicas Densidade do parênquima pulmonar em mosaico Cicatrizes de enfartes pulmonares
19 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Achados acessórios Calcificação do trombo Hipertensão arterial pulmonar (AP>29 mm; APD>20 mm; APE>22mm) Hipertrofia das artéria brônquicas Densidade do parênquima pulmonar em mosaico Cicatrizes de enfartes pulmonares
20 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Achados acessórios Calcificação do trombo Hipertensão arterial pulmonar (AP>29 mm; APD>20 mm; APE>22mm) Hipertrofia das artéria brônquicas Densidade do parênquima pulmonar em mosaico Cicatrizes de enfartes pulmonares
21 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Achados acessórios Calcificação do trombo Hipertensão arterial pulmonar (AP>29 mm; APD>20 mm; APE>22mm) Hipertrofia das artéria brônquicas Densidade do parênquima pulmonar em mosaico
22 DIAGNÓSTICO POR ANGIO-TC TORÁCICA Achados acessórios Cicatrizes de enfartes pulmonares TEP agudo com enfarte pulmonar 20 dias depois 3 anos depois
23 TEP AGUDO E CRÓNICO TEP agudo pode ser a primeira manifestação de hipertensão pulmonar tromboembólica
24 Cortesia Dra. Margarida Victor
25 European Heart Journal (2014) 35, ECO-DOPPLER Doentes com suspeita de TEP mas contra-indicações ao contraste ev (insuficiência renal, alergia ao contraste, ) Diagnóstico de TVP proximal por eco-doppler é suficiente para iniciar terapêutica ü Método não invasivo, de baixo custo e fácil acesso ü Sensibilidade >90%; Especificadade 95% no diagnóstico de TVP sintomática ü Útil no diagnóstico e follow-up (1 mês após terapêutica, 6 e 12 meses)
26 European Heart Journal (2014) 35, DIAGNÓSTICO DE TVP POR ECO-DOPPLER Perda de compressibilidade do vaso Visualização directa do trombo Distensão venosa Perda da variabilidade respiratória à Veias femorais comuns e superficiais, veias popliteias
27 NORMAL V A A
28 NORMAL
29 TROMBOSE VENOSA PROFUNDA A V A V
30 TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
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32 Doença tromboembólica venosa Relativamente frequente e potencialmente fatal TEP sintomas inespecíficos; >> diagnósticos diferencias Angio-TC torácico Primeira linha em casos de elevada suspeita clínica de TEP Permite diagnosticar e diferenciar TEP agudo e crónico Valor prognóstico Eco-Doppler venoso Primeira linha para diagnosticar trombose venosa profunda Não invasivo, de baixo custo e fácil acesso Follow-up recanalização do trombo
33 1. Konstantinides SV, Torbicki A, Agnelli G, et al ESC guidelines on the diagnosis and management of acute pulmonary embolism. Eur Heart J Nov 14;35(43): , 3069a- 3069k. 2. Wittram C, Maher MM, Yoo AJ, Kalra MK, Shepard J-AO, McLoud TC. CT Angiography of Pulmonary Embolism: Diagnostic Criteria and Causes of Misdiagnosis. RadioGraphics. 2004;24(5): Leung AN, Bull TM, Jaeschke R, et al. American Thoracic Society documents: an official American Thoracic Society/Society of Thoracic Radiology Clinical Practice Guideline--Evaluation of Suspected Pulmonary Embolism in Pregnancy. Radiology Feb;262(2): Castañer E, Gallardo X, Ballesteros E, Andreu M, Pallardó Y, Mata JM, et al. CT Diagnosis of Chronic Pulmonary Thromboembolism. RadioGraphics. 2009;29(1): Wittram C, Kalra MK, Maher MM, Greenfield A, McLoud TC, Shepard J-AO. Acute and Chronic Pulmonary Emboli: Angiography CT Correlation. American Journal of Roentgenology.2006;186(6_supplement_2):S421-S9. 6. Hutchinson BD, Navin P, Marom EM, Truong MT, Bruzzi JF. Overdiagnosis of Pulmonary Embolism by Pulmonary CT Angiography. American Journal of Roentgenology. 2015;205(2): Dogan H, de Roos A, Geleijins J, Huisman MV, Kroft LJ. The role of computed tomography in the diagnosis of acute and chronic pulmonary embolism. Diagn Interv Radiol. 2015;21(4): Kang DK, Thilo C, Schoepf UJ, Barraza JM, Jr., Nance JW, Jr., Bastarrika G, et al. CT signs of right ventricular dysfunction: prognostic role in acute pulmonary embolism. JACC Cardiovasc Imaging. 2011;4(8): Wittram C. How I Do It: CT Pulmonary Angiography. American Journal of Roentgenology. 2007;188(5): Araoz PA, Gotway MB, Harrington JR, Harmsen WS, Mandrekar JN. Pulmonary Embolism: Prognostic CT Findings. Radiology. 2007;242(3):
34 TROMBOSE ASSOCIADA AO CANCRO II Como diagnosticar Perspectiva Imagiológica Obrigada pela atenção
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