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- Valdomiro Tomás Leão Barroso
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1 O presente documento acompanha o Relatório Anual de Contas e destina-se a fornecer informações complementares sobre algumas rubricas e a propor uma análise sobre os resultados. 1 As demonstrações financeiras, relativas ao exercício de 2010, foram elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos previstos no SNC (Sistema de Normalização Contabilística). 2 Critérios valorimétricos utilizados: Activos Fixos Tangíveis: Custo de aquisição. Gastos de Depreciação e de Amortização: Calculados com base no método das quotas constantes. 3 Número médio de pessoas ao serviço do GEAL: 6 e ainda dois colaboradores ao abrigo do Programa Emprego Inserção Aspectos a considerar 4.1 O valor existente nas contas: Devedores por Acréscimos de Rendimentos Câmara Municipal da Lourinhã, no montante de ,00, refere-se a proveitos de 2009 (18.800, ainda não recebidos), e de 2010 (16.800, ainda não recebidos). Esta quantia corresponde a parte do subsídio regular da Câmara Municipal da Lourinhã (CML) em Os valores contabilizados nesta conta encontram-se de acordo com o protocolo de 1/5/1998 e em vigor a 31/12/2010, cumprindo-se assim o exposto no parágrafo 9.º da norma 22 do SNC Devedores por Acréscimos de Rendimentos Outros Acréscimos de Proveitos, no valor de 1.952,34, diz respeito a um proveito de 2005, decorrente de um protocolo celebrado com a CML. Está confirmada a existência desta quantia a favor do GEAL Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar, no valor de 7.435,69, corresponde a provisões relativas a subsídios de férias, férias e Segurança Social. O valor correspondente ao Seguro de Acidentes de Trabalho não foi considerado, por se tratar de um montante sem expressão significativa. 1 Não está contabilizado nesta conta o valor referente ao Estudo, digitalização e divulgação da jazidas de pegadas de dinossauros do Concelho de Óbidos Olhos de Água e Pedreira do Rio Real, na medida em que ainda não existe contrato celebrado ou valores definidos
2 27229 Credores por Acréscimos de Gastos Outros Acréscimos de Custos, no valor de 50,11, é um gasto de comunicações (factura de Janeiro 2011), mas cujo custo reporta ao exercício de Deferimentos / Rendimentos a Reconhecer Quotas de 2011, no valor de 162,00, traduz um recebimento antecipado de quotas relativas a Deferimentos / Rendimentos a Reconhecer Quotas de 2012, no valor de 43,92, traduz um recebimento antecipado de quotas relativas a Correcções relativas a periodos anteriores, no valor de 3.769,07, refere-se ao subsídio proveniente do Programa Ciência Viva que o GEAL recebeu no início de 2010, proveniente de uma candidatura de anos anteriores. É de referir que este projecto teve que ser sujeito a reformulação em 2010, de forma a viabilizar a liquidação do valor em causa. 4.2 O Resultado Líquido do Exercício (RLE) de 2010 mostra um valor positivo de 5.689,78. Afigura-se-nos oportuno evidenciar alguns dos motivos que determinam este resultado. Assim, comparando 2 os exercícios de 2010 e de 2009, através dos seguintes quadros síntese, percebem-se as variações existentes nas várias rubricas. Estas variações, a nível dos proveitos, estão relacionadas com a diminuição de visitantes, o que, por sua vez, se reflectiu no valor das entradas, diminuindo-o. De um modo mais significativo, observa-se uma quebra no volume de vendas de artigos da loja e no volume de vendas de réplicas. Nota-se, deste modo, uma redução de visitantes e uma retracção ainda maior na aquisição de recordações do Museu. Este facto parece estar em consonância com a tendência geral de contenção de gastos que se observa nos consumidores, à qual não será certamente alheia a crise económica e financeira que se vive actualmente. Regista-se um acréscimo expressivo na conta Juros Obtidos e Correcções de Períodos Anteriores, provocado pela liquidação do subsídio do Programa Ciência Viva e ainda um decréscimo na conta Donativos devido ao facto de 2010 ser um ano de não realização do concurso bienal CIID Concurso Internacional de Ilustração de Dinossauros e, assim, não ter cabimento a angariação dos correspondentes patrocínios. 2 O facto de em 2009 estar em vigor o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e de em 2010 já estar a ser utilizado o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), originou dificuldades que poderão, eventualmente, ter provocado menor precisão na análise comparativa entre algumas contas.
3 Vendas (loja + réplicas) , ,05-35 % Prestação de Serviços (quotas) 4.978, ,85 14 % Subsídios , ,19 5,2 % Outros Proveitos Operacionais (entradas+workshop) Juros Obtidos e Correcções de Períodos Anteriores , ,75-1,3 % 215, , % Donativos 3.307, ,95-69 % Total , ,17-7,7 % Relativamente aos custos, nota-se um aumento do montante da conta Fornecimentos e Serviços Externos, o que é originado por um incremento nos trabalhos de investigação, designadamente na área da Paleontologia e da Etnologia e ainda pela realização do workshop internacional de ilustração PaleoArt Teaching The Complete Lost World Journey e de obras de beneficiação e conservação de espaços do Museu. O aumento registado no valor da conta Gastos com o Pessoal relaciona-se com o pagamento de diuturnidades em atraso e com os custos inerentes aos dois colaboradores no âmbito do Programa Emprego Inserção+ 2010, estando, todavia, parte destes custos compensados pelo subsídio oriundo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (observa-se um aumento no montante da conta de proveitos Subsídios à Exploração ). Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas , ,58-30 % Fornecimentos e Serviços Externos , ,65 35 % Gastos com o Pessoal , ,94 6,0 % Gastos de Depreciação e de Amortização 7.555, ,65 2,6 % Outros Gastos e Perdas 45,00 68,21 52 % Gastos e Perdas de Financiamento 991,35 39,36-92 % Total , ,39 6,2 % 4.3 Nos investimentos realizados em 2010, constam a aquisição de réplicas (esqueleto de Rhamphorhynchus) e de um Scanner 3D.
4 Activos Fixos Tangíveis , ,29 2,1 % 4.4 Numa perspectiva global, e não obstante as variações observadas, verifica-se que as estruturas de proveitos e de custos se mantêm inalteradas. Assim, e de acordo com o gráfico abaixo apresentado, as principais fontes de receitas continuam a ser, por ordem decrescente: Outros Proveitos Operacionais (bilheteira), Subsídios (CML, IEFP e JF-Lourinhã) e Vendas (loja). Os principais custos distribuem-se, por ordem decrescente, do seguinte modo: Gastos com o Pessoal, Fornecimentos e Serviços Externos e Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas. Deste modo, a manutenção dos níveis de apoio financeiro que se têm verificado ao longo dos últimos anos por parte da CML, revela-se um contributo inalienável para o equilíbrio da estrutura económica e financeira do GEAL. Por outro lado, a realização de obras de beneficiação, conservação e manutenção do Museu, consideradas imprescindíveis, encontra-se condicionada pela regularização da dívida da CML para com o GEAL. Resultados de Exploração Custos Proveitos
5 Comparação com o Exercício Anterior Pel A Direcção (Maria Matos, tesoureira)
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