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1 AULA 10 Sociedade Anônima: Conceito; características; nome empresarial; constituição; capital social; classificação. Capital aberto e capital fechado. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Bolsa de Valores. O estatuto social. Órgãos e administração. SOCIEDADE ANÔNIMA Sociedade Anônima é uma empresa com fins lucrativos que tem seu capital dividido em ações e a responsabilidade de seus sócios (acionistas) limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas. Para entender o funcionamento de uma companhia ou sociedade anônima, é preciso compreender os seus conceitos básicos, como suas principais características, a maneira como é conduzida e administrada, além de saber quais as definições de capital, a função do CVM e qual lei regulariza esse tipo de empreendimento (Lei 6.404/76). As sociedades anônimas podem ser divididas em dois tipos: a de capital aberto e a de capital fechado. É importante saber a diferença entre as duas e as suas principais características, vantagens e desvantagens. Outro elemento essencial é a questão das ações. Elas podem restringir os direitos e as vantagens do acionista e podem dizer muito sobre o tamanho da empresa. Além dos elementos das S/As, é muito relevante conhecer as principais características de outros tipos de empresas como as sociedades simples, sociedade limitada, sociedade cooperativa e firma individual.

2 Conceito de Sociedade Anônima Sociedade Anônima (S/A) é um tipo de companhia que tem seu capital dividido por ações. Os sócios são chamados acionistas e têm responsabilidade limitada ao preço das ações adquiridas. Ela surgiu em meados do século XVII, quando a maioria dos negócios ainda era financiada pelo capital familiar. Promover a entrada de terceiros investindo capital na empresa tinha como objetivo principal acelerar o crescimento dela. Dessa forma, a maior quantidade de recurso aumentaria a produção e a circulação de produtos no mercado, o que contribuiria para o crescimento da economia. As primeiras empresas com essas características foram a Companhia das Índias Orientais e a Companhia das Índias Ocidentais. A primeira foi pioneira na criação das grandes corporações. A sua atividade econômica era ligada ao colonialismo: exportava produtos do oriente em nome dos países capitalistas da Europa, como Inglaterra, Holanda, Espanha, Portugal e França. Era um tipo de empreendimento que misturava o capital privado e social. No início do século XIX, as instituições que seguiam esse tipo de investimento foram consideradas, na França, jurídicas. Precisariam, a partir de então, de autorização para serem abertas e teriam que cumprir leis especiais. Principais características da Sociedade Anônima 1. Possui capital divido em ações; 2. O importante, nesse tipo de sociedade, são os capitais acumulados e não o acionista em si. A posse de ações é que faz valer a participação do acionista;

3 3. As ações só podem ser emitidas pela empresa com autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários); 4. Somente as próprias ações são usadas como garantia financeira da companhia. Nenhum dos sócios precisa responder com seu patrimônio particular pelas dívidas da empresa; 5. Sua estrutura organizacional se compõe por uma assembleia geral, o conselho de administração, diretoria e conselho fiscal; 6. Pode ser uma sociedade aberta ou fechada; 7. A responsabilidade do acionista é limitada ao preço das ações adquiridas ou subscritas; 8. As ações são títulos circuláveis, isto é, o acionista tem a liberdade de cedê-las e negociálas; 9. Constitui pessoa jurídica de direito privado. Sociedade Anônima no Brasil As sociedades anônimas foram aceitas por lei no Brasil em Nesse época, as sociedades eram abertas para funcionar por tempo determinado. Ao fim do prazo, elas eram dissolvidas. Cerca de trinta anos depois, estabeleceu-se uma lei para regulamentar esse tipo de companhia. No século XX, com a evolução comercial do país, o funcionamento das S/As se tornou mais eficiente, tanto as nacionais quanto as estrangeiras. Em 1976, uma reforma na lei de número favoreceu os acionistas minoritários de sociedade anônima de capital aberto, que não eram privilegiados por causa de algumas falhas no decreto anterior. Depois, ela foi sendo complementada e modificada por causa das mudanças nos planos econômicos e crises financeiras enfrentadas no país. OoooOOOOOooooo

4 FUNCIONAMENTO DE SOCIEDADE ANÔNIMA As sociedades anônimas possuem uma estrutura fixa, determinada pela lei 6.404/76. Deve existir uma divisão de órgãos dentro das companhias para que não haja relação de vantagem e desvantagens entre grupos de pessoas, além de manter a legalidade de tudo que se pratica dentro da empresa. Os referidos órgãos são: Assembleia Geral É o órgão mais poderoso no que diz respeito às decisões da empresa. A responsabilidade da assembleia é reunir os acionistas para discutir os interesses da companhia. Através de eleição, é possível decidir sobre o futuro dela ou mesmo destituir membros da administração e do conselho fiscal. Existem, ainda, a Assembleia geral ordinária e Assembleia geral extraordinária. A primeira é obrigatória e anual e visa discutir matérias pré-estabelecidas. A segunda pode ser convocada a qualquer momento, quando houver necessidade para se debater assuntos residuais ou urgentes; Conselho de administração É um órgão facultativo. Só precisa existir caso a sociedade seja do tipo dualista, isto é, quando, além da assembleia geral, existe outro órgão com poder de fiscalizar a diretoria, que, no caso, é o conselho de administração. É também um órgão deliberativo e composto por acionistas escolhidos pela assembleia geral, os chamados conselheiros. A principal função do conselheiro é agilizar as decisões. Cabe a ele também se reunir com os outros conselheiros para que possam discutir os negócios da empresa e fiscalizar o trabalho dos diretores. Diretoria

5 É composta por, no mínimo, duas pessoas, que podem ser naturais, acionistas ou não. A escolha dos membros da diretoria é feita por eleição pela assembleia geral ou pelo conselho de administração, caso exista. As principais obrigações dos diretores são dirigir a empresa e representar legalmente os interesses dela. Conselho Fiscal É um órgão obrigatório na sociedade anônima. No entanto, o estatuto social da empresa é que define se ele será permanente ou funcionará apenas quando solicitado pelos acionistas. Esse conselho pode ser formado por três a cinco pessoas (acionistas ou não) e por mais alguns componentes de mesmo número, escolhidos pela assembleia geral. Os eleitos são chamados suplentes. O órgão em questão é como um assessor da assembleia geral, pois ajuda na votação de assuntos relevantes à administração tem por responsabilidade acompanhar de perto o andamento da gestão da empresa e fiscalizar os atos dos órgãos administrativos. Acionistas e poder de controle Em uma sociedade anônima, a participação dos investidores é medida pela quantidade de ações que eles possuem. Desta forma, o acionista precisa ter a maior parte das ações com direito de voto, o que dá o poder de controle da empresa. Mais especificamente, para comandar a empresa, é preciso deter boa parte das ações ordinárias, mais de 50%, o que dará ao acionista o controle majoritário. Essa regra geral do comando das companhias parte do pressuposto de que as sociedades são feitas para atender aos interesses dos sócios e, portanto, aquele que tem o maior controle das ações pode decidir pelos seus próprios interesses dentro da empresa. A partir disso, o acionista controlador pode escolher a maioria dos administradores, eleger os

6 membros do conselho fiscal e dirigir as atividades sociais da empresa. Portanto, se essas atividades forem mal administradas, pode ser que a empresa enfrente problemas. Elementos da sociedade anônima Em uma sociedade anônima, existem alguns elementos importantes a serem entendidos para que se possa compreender o funcionamento desse tipo de empreendimento. 1 Capital 1 : é soma de toda contribuição dos sócios, isto é, o montante financeiro pertencente à companhia. Com essa quantia, dá-se início, economicamente, a uma sociedade. O capital social é expresso em moeda nacional e pode compreender qualquer espécie de bem que possa ser avaliado em dinheiro durante seu processo de formação. São instituídas por lei algumas regras que delimitam os valores dos bens que farão parte do capital social. 2 Valores Mobiliários: são títulos de crédito (ações), emitidos pelas sociedades anônimas para captação de recursos financeiros. Eles permitem ao sócio participar da sociedade efetivamente, isto é, pertence ao sócio uma fração de todo capital da empresa. 3 CVM (Comissão de Valores Mobiliários): é um órgão ligado ao Ministério da Fazenda, responsável por determinar as regras para cada tipo de sociedade, organizar o funcionamento das bolsas de valores e registrar a distribuição dos valores mobiliários. Além disso, a CVM ainda tem o poder de apurar e julgar eventuais irregularidades cometidas no mercado mobiliário, através de inquéritos administrativos. 1 *Redução de capital: pode ocorrer por desvalorização das ações ou por excesso ou falta de subscritores (alguém que ingressa na sociedade, adquirindo ações); *Aumento de capital: ocorre quando as ações se valorizam ou há entrada de subscritores, pois eles adquirem ações, aumentando o patrimônio da companhia.

7 4 Mercado de balcão: tipo de negociação (compra, venda e distribuição) de ações que acontece fora da bolsa de valores. As instituições que decidem negociar os valores mobiliários recebem uma autorização do CVM, que também supervisiona o funcionamento desse tipo de investimento. No Brasil, as empresas que usam o mercado de balcão são principalmente as instituições financeiras e algumas corretoras, que criam um ambiente informatizado e transparente para as negociações que terão seus mecanismos de autorregulamentação. 5 Debêntures: são títulos de créditos emitidos pelas S.A, valores mobiliários que representam títulos de dívidas contraídas pelas empresas. A médio e longo prazo, dão ao debenturista (ou credor) o direito de crédito contra a emissora, no caso, a empresa. Ele pode pedir a devolução do empréstimo a qualquer momento, com a devida correção do valor monetário aplicado. A remuneração pode ser feita através de juros fixos ou variáveis, participação e/ou prêmios, tudo dependendo do contrato que for firmado.

8 TIPOS DE SOCIEDADE ANÔNIMA Os dois tipos de sociedade anônima existentes são as de capital aberto e as de capital fechado. As suas particularidades e principais características estão especificadas no art. 4º da lei 6.404/76. Segundo descrito na legislação, a empresa pode ser considerada aberta ou fechada, caso os valores mobiliários sejam ou negociados em bolsa ou no mercado de balcão. Sociedade Anônima de capital aberto Uma companhia é assim classificada quando seus valores mobiliários são devidamente registrados no CVM para negociação na bolsa de valores ou no mercado de balcão. Os investimentos em S/A de capital aberto acontecem quando o empreendedor objetiva um grande retorno; para tanto, é necessário juntar uma grande quantidade de recursos com os sócios. Esses investimentos são fiscalizados rigorosamente pelo governo, o que garante segurança e confiabilidade aos negócios para quem investe. A maior vantagem dessa sociedade é a liquidez que o capital adquire, pois, em casos de vendas de ações, ela se concretiza rapidamente por causa da boa reputação da empresa. Sociedade Anônima de capital fechado São sociedades pequenas, possuem menos de 20 acionistas e a soma de seus patrimônios é menor do que o estabelecido pela CVM para o registro das S/As de capital aberto. A característica que a diferencia da outra espécie de sociedade anônima é que as ações desta não podem ser negociadas no mercado.

9 A sociedade, nesse caso, é constituída por sócios que se escolhem. Isso significa restrição na aceitação de novos sócios dentro do grupo já formado. A subscrição particular da empresa representa menor liquidez nos investimentos. É preciso lembrar que esse tipo de empreendimento é feito para empresas de menor porte; (pequenas e médias) por isso, ocorre mais restrição na aceitação de investidores. Dessa forma, não há na sociedade anônima fechada forte fiscalização por parte dos órgãos públicos, pois todos os interesses dos sócios estão esclarecidos em contrato.

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