Reforma do Sistema Político

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1 Reforma do Sistema Político Texto preparatório e questões norteadoras Data: 17/07/2013 Local: Centro de Estudos Helênicos, Areté.

2 Roda de Conversa: Reforma do Sistema Político Data: Espaço Areté 14h30-18h30 I. Programação 1. Abertura com a contextualização do tema João Paulo Capobianco Presidente do Conselho Diretor do IDS. 2. Expositores Carlos Nepomuceno Jornalista e Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal Fluminense/IBICT Eugênio Bucci Professor Doutor da Escola de Comunicações e Arte ECA/USP. José Moroni Filósofo e membro do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos Marina Silva Ex-ministra e membro do Conselho Diretor do IDS Vladimir Safatle Professor da USP e Doutor em filosofia 4. Moderador João Paulo Capobianco Presidente do Conselho Diretor do Instituto Democracia e Sustentabilidade.

3 II. Texto Preparatório Nesse momento de efervescência pelas ruas do país, o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), em sua missão de convergir e potencializar ideais e propostas que contribuam para aprofundar a democracia e colocar a sustentabilidade como valor central para vida no século 21, sente-se convocado a contribuir com as discussões que estão emergindo de forma vigorosa com a ampliação e intensificação das manifestações populares. A rápida propagação de protestos por todo o Brasil e a multiplicação de suas pautas, a partir de uma causa única que era o aumento do preço do transporte público em São Paulo, é um diagnóstico claro de que havia insatisfação latente engasgada e difusa na sociedade brasileira. Causas como a baixa qualidade dos serviços públicos em contraponto à elevada carga tributária, a ausência de transparência na gestão pública associada à corrupção e consequente impunidade, a persistência dos elevados índices de desigualdade social, a despeito da redução dos índices de pobreza, e a sustentação, cada vez mais comum, de bases de apoio parlamentar aos governos nos seus diversos níveis com base na distribuição fisiológica de "pedaços" do Estado aos partidos políticos aliados pautaram movimentos em pelo menos mais de 80 cidades. Movimentos com as características que marcaram e marcam o que vem acontecendo em nosso país desde 06 de junho só são viáveis em sociedades altamente conectadas. A teia de contatos, interação virtual e presencial e compartilhamentos permitidos pelas mídias sociais está dando origem a uma nova forma de organização, horizontalizada, sem uma única liderança formal e, portanto, unidas por um sentimento comum de insatisfação. A juventude, até então, taxada de passiva, sai às ruas para ter sua voz escutada nos processos decisórios políticos, transbordando os períodos eleitorais. Há um clamor pelo fortalecimento da democracia participativa e pela coerência dos discursos políticos com o que é percebido pela população em seu dia-a-dia. Nitidamente o poder público mostra-se atônito e com dificuldades de lidar com esse novo corpo político, sem precedentes no período democrático do Brasil. A violenta repressão policial e a demora na resposta dos governantes, que,

4 quando ocorreu, foi marcada pela simplificação excessiva do conjunto de reivindicações e soluções, são evidencias desse cenário e seguem uma linha de soluções tópicas aos grandes desafios que se impõem. A grandiosa riqueza que emergiu e que não pode ser perdida, é a mobilização popular por um rumo melhor para o Brasil. Acreditamos que esta possa ser a janela de transição que possibilita a construção de um país a muitas mãos e vozes. Para que isso aconteça, maniqueísmos e determinismos têm que dar lugar ao diálogo, com ênfase na escuta ativa, para que se tenha compreensão do significado das manifestações e se possa avaliar as possibilidades de aprofundamento da democracia que se abrem. E quais são elas? Esse novo sujeito político, que reivindica sua condição de protagonista no processo político, coloca-nos o desafio de formular uma nova concepção de Estado e de fazer político, capaz de integrar em ações colaborativas essa forma aparentemente dispersa e fragmentada de comunicação e de construção de relações políticas e sociais em rede. Essa demanda por protagonismo e pela informação distribuída, que em última instância significa uma demanda por poder distribuído, parece não encontrar mais respostas no nosso federalismo truncado, centralizado, que gera dependência e relações pouco transparentes entre os Poderes e entre os níveis da federação. É necessário interpretar essa insatisfação como uma demanda por um sistema político que proporcione maior qualidade na representação da sociedade nas instâncias institucionais de poder e melhores instrumentos de intervenção direta nas decisões do Estado. Essa demanda precisa refletir-se em um novo sistema eleitoral, em novas formas de organização partidária (ou até mesmo a possibilidade de organizar-se institucionalmente de forma independente aos partidos como hoje são concebidos), em novos regramentos que limite a interferência do poder econômico no financiamento das campanhas eleitorais e a predominância de práticas fisiológicas e patrimonialistas na definição das coligações partidárias.

5 Tendo em vista esse contexto, propomos que o debate sobre a reforma do sistema político considere as seguintes questões norteadoras: 1. Qual o significado político e ético das recentes manifestações que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas? Como o Estado deve organizar-se para dar respostas ao sentimento expresso pela sociedade? 2. De que forma essas manifestações podem impulsionar uma agenda política para o País que leve a uma melhoria significativa da qualidade da representação político-institucional da sociedade? 3. Que caminhos, métodos e ferramentas podem traduzir a dinâmica desse novo sujeito político que vai às ruas em novas instituições? Como a sociedade pode participar diretamente da elaboração, implementação e das decisões sobre políticas públicas? 4. Que avaliação podemos fazer das propostas de realização de plebiscito e de referendo sobre uma reforma política que está travada há anos no Congresso e agora assumem caráter quase emergencial? Há o risco de excessivo improviso ao perseguirmos o objetivo de produzir efeitos já nas próximas eleições? Que outras alternativas podem representar respostas mais consistentes sem, no entanto, postergar indefinidamente essa importante demanda da sociedade?

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