Influence of crusher type in the shape of fine crushed aggregate grains

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1 Volume, Number 4 (August 208) p ISSN Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais Ifluêcia do tipo de britador a forma dos grãos de agregados miúdos de britagem G. C. HICKEL a guilhermechickel@gmail.com G. C. BOAVENTURA a giovae.carlosboavetura@hotmail.com R. A. SOUZA a ras@ifsc.edu.br L. M. CALÇADA a luciaamaltez@ifsc.edu.br J. M. CASALI a juliaa.casali@ifsc.edu.br A. M. BETIOLI a adrea.betioli@ifsc.edu.br A. L. OLIVEIRA a alexadre@ifsc.edu.br Abstract Quarries have ivested i equipmet to icrease productio ad improve the quality of their products, such as vertical shaft impact crushers (VSI). This type of crusher works with autogeous commiutio of the material to improve the shape of the coarse aggregates. However, there are few studies about the ifluece of crushers i the shape of fie aggregate grais. I this cotext, geiss ad graite fie crushed aggregates, produced i coe crushers ad VSI were studied. Parameters such as coefficiet of volumetric shape, aspect ratio, ad circularity were used to compare these aggregates with the river sad. The results showed that there is a differece betwee the shape of the sad river ad the fie crushed aggregates. Amog the crushed aggregates, those from the VSI showed improvemets i grai shape, compared to aggregates from coe crushers. However, this improvemet decreases with the reductio of grai size. Mortars produced with the studied aggregates were also evaluated. It was verified their ifluece o the cosistecy, the air cotet ad compressive stregth at 28 days. For the study i the mortar, the crushed aggregates were separated i fractios by sievig ad composed to obtai the same graulometric distributio for all the aggregates. The mortars made with the crushig aggregates from the VSI showed higher fluidity, lower air cotet ad higher compressive stregth whe compared to the crushed aggregates produced i the coe crusher. Keywords: crushed aggregates, grai shape, crushers. Resumo As pedreiras têm ivestido a aquisição de equipametos para aumetar a produção e melhorar a qualidade dos seus produtos, como os britadores de eixo vertical VSI (Vertical Shaft Impact). Esse tipo de britador realiza a comiuição autógea do material melhorado o formato dos grãos dos agregados graúdos. Cotudo, existem poucos estudos sobre a ifluêcia dos britadores a forma dos grãos para os agregados miúdos. Nesse cotexto, foram estudados agregados miúdos de britagem de gaisse e de graito, produzidos em britadores côicos e VSI. Foram avaliados parâmetros de forma como coeficiete de forma volumétrico, relação de aspecto e arredodameto em comparação com as mesmas propriedades obtidas para uma areia de rio. Os resultados mostraram que existe difereça etre a forma dos grãos da areia de rio e a dos agregados de britagem. Etre os agregados de britagem, os proveietes do VSI apresetaram melhorias a forma dos grãos, frete aos agregados proveietes dos britadores côicos. Etretato, essa melhora dimiui com a redução do tamaho dos grãos. Avaliou-se, também, argamassas produzidas com os agregados estudados, verificado sua ifluêcia sobre a cosistêcia, o teor de ar icorporado e a resistêcia à compressão aos 28 dias. Para o estudo em argamassa os agregados miúdos de britagem foram separados em frações por peeirameto para posterior composição da mesma curva graulométrica para todos os agregados. As argamassas cofeccioadas com os agregados de britagem proveietes do VSI apresetaram uma maior fluidez, meor teor de ar icorporado e maior resistêcia à compressão, se comparado com os agregados de britagem produzidos o britador côico. Palavras-chave: agregado de britagem, forma dos grãos, britadores. a Federal Istitute of Sata Cataria, Academic Departmet of Civil Costructio, Floriaópolis, SP, Brazil. Received: 0 Dec 206 Accepted: 24 Oct 207 Available Olie: 20 Jul 208 This is a ope-access article distributed uder the terms of the Creative Commos Attributio Licese 208 IBRACON

2 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA. Itrodução Os agregados graúdos e miúdos represetam 60 a 80 % da composição volumétrica de um cocreto de cimeto Portlad, sedo que cerca de 30 % é ocupado pelo agregado miúdo. Detro desse uiverso, o emprego de agregados miúdos de britagem pelas cetrais dosadoras de cocreto vem crescedo. Segudo Weidma[], que focou seu estudo o estado de Sata Cataria, fatores como costâcia as propriedades graulométricas, baixo teor de impurezas e o meor impacto ambietal, se comparado com os agregados miúdos proveietes de rios e cavas, vêm cotribuido para esse crescimeto. Cotudo, apesar das vatages mecioadas, os agregados de britagem apresetam desvatages relacioadas à forma dos grãos. No ituito de melhorar esta deficiêcia e aumetar cada vez mais o mercado cosumidor, as empresas produtoras de agregado de britagem (pedreiras) têm ivestido em tecologia e ovos equipametos. O pricipal destaque tem sido o uso de britadores mais moderos e eficietes, buscado corrigir a forma dos grãos, a composição graulométrica e até mesmo a quatidade de fios. Como destaque disso, tem-se o crescete uso dos britadores de eixo vertical (VSI vertical shaft impact) []. Esses britadores foram desevolvidos o fial da década de 960 a Nova Zelâdia, gahado espaço a idústria do cocreto [2]. O pricípio de comiuição dos britadores tipo VSI baseia-se a aceleração das partículas através de um rotor cetral que gira em alta velocidade. Os grãos etram pela parte cetral do rotor e são arremessados pela força cetrifuga para as laterais do equipameto, a velocidades que podem atigir até 90 m/s (aproximadamete 320 km/h), podedo se chocar o colchão formado pelos agregados acumulados a carcaça do britador, ou os agregados que caem em forma de cascata lateral (Figura ). A redução das partículas ocorre devido ao choque de rocha cotra rocha [3], gerado uma quatidade maior de partículas fias e um agregado com forma mais cúbica se comparado aos agregados obtidos os britadores côicos [5]. Normalmete os britadores VSI são empregados as pedreiras como britadores terciários, para a produção exclusiva de agregado miúdo de britagem ou para a redução de dimesão de algum material que evetualmete apreseta pouca valor comercial. Um outro tipo de equipameto comumete ecotrado as pedreiras como britador secudário e terciário é o britador côico. Esse possui um êmbolo cetral oscilate que, em movimetos circulares, hora se afasta, hora se aproxima da carcaça lateral do britador (Figura 2). A britagem propriamete dita ocorre por esmagameto da rocha etre os revestimetos do êmbolo (mato) e da carcaça, ou etre as próprias partículas pressioadas [6, 7, 8]. Cotudo a fratura das partículas este tipo de britador obedece, em muitos casos, plaos prefereciais de fraturas das rochas, em fuções de costituições mieralógicas, podedo gerar agregados com forma pouco favorável para a produção de cocretos [9], coforme apresetado a Figura 3. O meio técico-cietífico já cohece os beefícios dos britadores VSI a melhoria da forma dos grãos dos agregados graúdos de britagem (Figura 3) [9,0]. Muitas cetrais dosadoras de cocreto do sul do país escolhem seus forecedores de agregados graúdos cosiderado, além do preço e do tipo de rocha, o tipo de britador, uma vez que o este pode trazer melhoria o formato do material e reduções sigificativas de custos das misturas e cosumos de cimeto [9]. Em se tratado de agregados miúdos, Begtsso & Evertsso [] avaliaram a ifluêcia de um britador côico e um britador VSI, Figura Detalhe de fucioameto do britador VSI (adaptado de Metsomierals [4]) Figura 2 Detalhe de fucioameto do britador Côico (adaptado de Itävuo et al. [8]) Figura 3 Forma de agregados graúdos de origem basáltica (a) proveiete de britadores tipo côico (b)proveiete de VSI (adaptado de Wedma [9]) IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4 97

3 Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais Figura 4 Relação de aspecto para agregados de britagem proveiete de VSI (alta e baixa velocidade do rotor) e Côico (adaptado de Begtsso et al. [4]) com diferetes velocidades do rotor, a forma de agregados miúdos de toalito. Os referidos autores mostraram que a relação de aspecto (razão etre a meor e a maior dimesão de Feret) dos agregados miúdos proveiete do britador côico são meores do que os obtidos com o britador do tipo VSI. Cotudo, quado a velocidade do rotor do VSI é baixa, a relação de aspecto do material resultate se aproxima da relação de aspecto do agregado produzido com uso do britador côico (Figura 4). Weidma [9] comparou a forma de agregados miúdos de britagem de origem basáltica proveietes de britadores do tipo VSI e girosféricos. O referido autor empregou o método proposto por Pudêcio et al. [2] que baseia-se a Norma fracesa AFNOR NF EN [3] para a determiação do coeficiete de forma volumétrico das frações, empregado-se images digitais para a obteção das maiores dimesões dos grãos. Weidma [9] mostrou que as frações mais grossas dos agregados miúdos de britagem (fração etre as peeiras 4,8 mm e,2 mm) sofrem melhorias sigificativas a forma dos grãos. No etato, o material passate a peeira de abertura 0,60 mm ão apreseta variações sigificativas a forma dos grãos em fução do tipo de britador (Tabela ). Fabro et al. [5] avaliaram a forma dos grãos de agregados miúdos de britagem de origem basáltica (frações etre as peeiras 4,8 mm a 0,3 mm), proveietes de diferetes britadores (coe, martelo e VSI) e compararam os resultados com a forma de um agregado atural proveiete de rio. Os resultados mostraram que a forma dos agregados de britagem depede do tipo de britador e que os agregados proveietes do VSI apresetaram coeficietes de forma mais próximos do agregado miúdo atural. Além disso, os referidos autores cocluíram que o coeficiete de forma volumétrico [2] e o idicador de lamelaridade proposto por Kwa et al. [6] foram os parâmetros que permitiram melhor avaliação da forma dos grãos dos agregados. Neste cotexto, o presete trabalho teve como objetivo avaliar a ifluêcia do tipo de britador (VSI e coe) a forma de agregados miúdos de britagem de graito e de gaisse em comparação com um agregado miúdo atural de rio, além de avaliar a possível ifluêcia das difereças de formato dos grãos as propriedades de argamassas produzidas com os referidos materiais. Vale destacar que os poucos trabalhos ecotrados o país, foram feitos com rochas de origem basálticas. 2. Materiais e programa experimetal 2. Materiais Para a realização deste estudo, foram coletados agregados de britagem em duas pedreiras do estado de Sata Cataria. A primeira pedreira, situada a região da grade Floriaópolis, produz agregados miúdos de britagem de origem graítica, e a seguda, situada a região do Vale do Itajaí, produz agregados miúdos de britagem de gaisse. Coforme mecioado ateriormete, também foi utilizada uma areia aural de rio, proveiete da mesma região da seguda pedreira (Vale do Itajaí), mais precisamete, Tabela Coeficiete de forma volumétrico de agregado miúdo de origem basáltica em fução do tipo de britador (Weidma [9]) Peeira (mm) Coeficiete de forma volumétrico Britador VSI Britador girosférico 4,8 0,66 0,6 2,4 0,77 0,24,2 0,73 0,27 0,6 0,86 0,32 0,3 0,53 0,42 0,5 0,63 0,53 Coeficiete de forma volumétrico determiado segudo a AFNOR NF EN [] e os procedimetos prescritos por Prudêcio et al. [2] Figura 5 Localização das pedreiras ode os materiais empregados o presete trabalho foram coletados 98 IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4

4 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA próximo a cidade de Blumeau (Figura 5). As duas pedreiras mecioadas possuiam em sua liha de produção os dois britadores, côico e VSI como britadores secudários e terciários, respectivamete, o que possibilitou a coleta de agregados de mesma origem produzidos por meio dos dois britadores mecioados. Ambas as empresas trabalham com o britador VSI sem o efeito de cascata (somete material passado pelo rotor e se chocado com a cama de rocha da carcaça) para a produção de agregados miúdos de britagem. As areias de britagem foram coletadas a esteira de saída dos britadores, durate um dia de produção em regime ormal. A esteira era parada por um determiado tempo e o material, cotido em uma seção com aproximadamete,5 a 2,0 m de comprimeto era removido e acodicioado em tambores plásticos. Esse procedimeto foi realizado duas a três vezes, em itervalos de aproximadamete hora, coseguido-se quatidades de material suficiete para os estudos em laboratório (cerca de 00 a 50 kg de material). Os materiais foram ecamihados ao laboratório de tecologia de materiais de costrução civil do IFSC/Floriaópolis, ode foram colocados em estufa para posterior peeirameto prelimiar, empregado-se uma peeira de malha 4,8 mm, cujo ituito foi elimiar a parcela de agregado graúdo presete. Após o peeirameto prelimiar, o material passate a peeira de malha 4,8 mm de cada amostra de areia de britagem, bem como o agregado miúdo atural, foram caracterizados segudo as prescrições da ABNT NM-248 [7], ABNT NM-46 [8], ABNT NM- 52 [9], para a determiação da composição graulométrica, teor de material pulveruleto e massa específica aparete, respectivamete. Além disso, o material passate a peeira de abertura 0,075 mm foi caracterizado com relação a distribuição graulométrica empregado-se um aalisador de imagem diâmica de partículas com capacidade de aálise de grãos com dimesões de 800 a µm. 2.2 Determiação dos parâmetros de forma dos grãos Uma amostra de aproximadamete,5 kg de cada material foi tratada previamete, para a determiação dos parâmetros de forma. Essas amostras foram lavadas em laboratório por repetidas vezes através da peeira 0,075mm, até que todo material pulveruleto fosse removido. Toda a água utilizada o processo de retirada do pulveruleto foi armazeada em recipietes metálicos e submetida a secagem em estufa, com o ituito de coletar o material passate a peeira 0,075 mm para posterior aálise. Vale destacar que o material acima da peeira 0,075 mm também foi ecamihado a estufa para secagem e posterior peeirameto. Após o processo de lavagem e secagem, o material acima da peeira 0,075 mm foi peeirado, empregado-se a seguite série de peeiras: 2,4 mm,,2 mm, 0,6 mm, 0,3 mm, 0,5 mm e 0,075 mm, para a remoção de evetual fração de pulveruleto que por vetura aida estivesse presete. Este resquício de material pulveruleto foi misturado com o pulveruleto removido por lavagem. O material removido com a água e passate a peeira 0,075 mm, após a secagem em estufa, foi passado por uma peeira de abertura 0,038 mm; sedo o material passate a referida peeira armazeado o fudo. Cada fração de material retida as peeiras mecioadas acima, e o material do fudo foram acodicioados em sacos plásticos, lacrados e devidamete idetificados para posterior determiação dos parâmetros de forma. Neste trabalho foram determiados: O coeficiete de forma volumétrico, coforme as recomedações de Prudêcio et al. [2] e empregado-se a Equação (). Esse coeficiete foi determiado para as frações compreedidas etre as peeiras 2,4 mm e 0,3 mm; A relação de aspecto, com base a Equação (2), para o material compreedido etre a peeira 2,4 mm e o fudo; O arredodameto [20], dado pela Equação (3), também, para o material compreedido etre a peeira 2,4 mm e o fudo. Ode: Cf fração é o coeficiete de forma volumétrico, com base a AFNOR NF EN [3] e as recomedações de Prudêcio et al. [2]. m fração = massa dos grãos aalisados as images digitais. d fração = massa específica aparete da fração aalisada. L = Maior dimesão de cada grão determiada mediate a aálise das images digitais. () (2) Figura 6 Detalhe das medidas para a determiação da relação de aspecto (Ra) e do arredodameto (Ar): a) Comprimeto de Feret; b) Largura de Feret; c) Área do grão em projeção plaa; d) Diâmetro do círculo que circuscreve o grão IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4 99

5 Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais Ode: Ra = Relação de aspecto. C Feret = Comprimeto de Feret, que cosiste a maior dimesão possível etre duas retas paralelas que tageciam o grão a imagem (Figura 6a). L Feret = Largura de Feret, que cosiste a meor dimesão possível etre duas retas paralelas que tageciam o grão a imagem (Figura 6b). Ode: Ar = Arredodameto do grão. A grão = Área do grão em projeção plaa (Figura 6c). d circ = Diâmetro da circuferêcia que circuscreve o grão (Figura 6d). Para a obteção das images digitais foi empregada uma lupa estereoscópica ZEISS, modelo Stemi 2000-C com captação direta de imagem mediate uma câmera AxioCam Erc-5s. O sistema de ilumiação e a defiição do brilho eram ajustados para obteção do maior cotraste dos grãos para posterior aálise das images com o software livre FIJI (Schideliet al. [2]). Vale destacar que o equipameto (lupa estereoscópica) possibilitava a iclusão de uma escala gráfica de referêcia, em fução do grau de aumeto empregado (zoom) para facilitar a calibração da image o software FIJI e obteção das medidas desejadas com maior precisão. Para as frações abaixo da peeira 0,075 mm se fez ecessária a utilização de mesa digitalizadora Bamboo Pad para a defiição maual do cotoro dos grãos. Isso se deu em fução da pequea Figura 7 Detalhe da obteção do cotoro dos grãos (material passate a peeira 0,075 mm) automática e maual (3) dimesão dos mesmos, formação de grumos e/ou superposição de particulas, aliado ao fato de uma grade quatidade de grãos traslúcidos, icapazes de serem aalisados automaticamete e com precisão, apeas pelo ajuste do histograma de frequêcias (treshold) (Figura 7). Vale ressaltar que essa fase de defiição maual dos cotoros dos grãos era feita ampliado-se as images e pegado-se os grãos com os cotoros bem defiidos e sem a preseça de acumulos e/ou sobreposição de grãos (Figura 7). As frações a serem aalisadas eram, primeiramete, homogeeizadas e quarteadas sucessivamete até a redução do tamaho da amostra de tal maeira que o úmero de grãos fosse de o míimo 240. Esse úmero foi obtido em estudos pilotos, com base o desvio padrão obtido e adotado-se um grau de cofiabilidade de 95% e um erro de 0%. Apesar de Presso [22], Araújo [23] e Tristão [24] recomedarem que se trabalhe com cerca de 400 grãos, optou-se por reduzir o úmero de grãos por fração, para dimiuição de tempo de aquisição e aálise de images. Essa redução foi feita com base as aálises de Goldoi et al. [20] que avaliou, detre outras coisas, a ifluêcia do úmero de grãos o coeficiete de forma de partículas de agregados miúdos, mostrado que uma amostra, previamete peeirada e composta com cerca de 90 grãos tede a resultar em valores de coeficietes de forma próximos da média populacioal. As aquisições das images das frações retidas as peeiras de abertura 2,40mm a 0,30mm foram obtidas soltado-se uma amostra de grãos sobre uma lâmia de vidro de forma aleatória, fazedo-se posteriormete pequeos ajustes de posição em algus grãos para que ão houvesse superposição dos mesmos. Após a aquisição das images, os grãos da fração que estava sedo aalisada eram devidamete pesados em uma balaça com resolução de milésimo de grama, para a determiação do volume real de grãos aalisados, sedo calculado, posteriormete, o coeficiete de forma volumétrico da fração (Cf fração ). Em fução da baixa resolução da balaça, ão foi possível a determiação dos coeficietes de forma volumétricos das frações iferiores a peeira 0,30 mm. Já para as frações retidas as peeiras de abertura 0,5 mm a 0,038mm e o fudo (passate a peeira 0,038 mm), a aquisição das images foi realizada com auxílio de uma fita adesiva. Primeiramete, as amostras dos grãos eram depositadas sobre as lâmias de vidro, de forma aleatória. Em fução da dificuldade de movimetação das lâmias sem deslocameto dos grãos, que eram muito pequeos e leves, era colocada uma fita adesiva sobre as lâmias, para que os grãos ficassem aderidos as mesmas. Essa fita era removida com os grãos aderidos em sua superfície colate e posicioada diretamete a lupa (com a parte da fita sem cola para baixo). Após esse procedimeto, as images eram captadas de ove regiões da fita, três a porção ocidetal, três a parte cetral e outras três a orietal, garatido-se o úmero míimo de grãos mecioado ateriormete e buscado regiões em que ão houvessem superposições dos grãos. O tratameto posterior dessas frações o software FIJI era todo feito com o auxílio da mesa digitalizadora Bamboo Pad, pois a defiição automática do cotoro dos grãos era prejudicada pela costate superposição dos mesmos e pela quatidade elevada de grãos traslucidos essas frações. Para essas frações (0,5 mm até o fudo) ão foi possível a determiação do peso dos grãos em fução da falta de precisão da balaça e, cosequete ecessidade de muitos grãos, além 920 IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4

6 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA dos problemas de medida de grãos superpostos e dificuldade de ajustes dos mesmos; iviabilizado a determiação do coeficiete de forma volumétrico para o referido material. Além da lupa estereoscópica, foi empregado este trabalho um aalisador de imagem diâmica de partículas, para aálise do material retido as peeiras de abertura 0,075 mm, 0,038 mm e fudo. O equipameto empregado o presete estudo foi o Micromeritics - Particle Isight dyamic image aalyzer, equipameto esse que trabalha com via úmida e capta as images das partículas, em tempo real, com o auxílio de uma câmera CCD (Figura 8) e realiza o processameto das mesmas diretamete o software de tratameto de imagem. Ulusoy & Yekler [25] usaram o mesmo aparelho para avaliar a ifluêcia de diferetes moihos e propuseram usar os modelos para avaliação de forma, baseados os círculos (Figura 6a), elipses e retâgulos que circuscrevem as partículas, e as dimesões de Feret para partículas muito irregulares (comprimeto e largura Figura 6a e 6b, respectivamete), determiados diretamete pelo software do equipameto. Cotudo, coforme mecioado ateriormete, foram avaliados o fator de aspecto e o arredodameto, empregado-se as Equações (2) e (3), respectivamete, sedo os referidos parâmetros de forma determiados diretamete pelo software do aalisador de images diâmicas. Vale destacar que foram avaliadas partículas para cada uma das situações. No esaio da mesa de cosistêcia foram determiados os diâmetros de espalhameto (D), após a aplicação de 5, 0, 5, 20 e 30 golpes. Esta variação de golpes o esaio de Flow-Table, prescrito pela ABNT NBR 725 [27], foi proposta por MARTINS [28], para avaliação da cosistêcia de argamassas com relações a/c próxima da empregada o presete trabalho. Foram moldados três corpos de prova cilídricos 5x0 cm, empregado-se as prescrições da ABNT NBR 725 [27], para avaliação da resistêcia à compressão aos 28 dias de idade para cada mistura produzida. Os corpos de prova foram desmoldados com 24 horas e colocados em um taque de água saturada de cal, com temperatura cotrolada de 23 ± 2 o C, até a data de esaio. Ates de se proceder à ruptura, os corpos de prova foram capeados (topo e base) com exofre, para se evitar cocetrações de tesões o mometo do esaio. 3. Resultados e discussões Primeiramete vale destacar que ão houve ehum cotrole dos parâmetros de equipameto e do processo de produção dos 2.3 Avaliação das propriedades de argamassas cofeccioadas com os agregados miúdos de britagem proveietes dos britadores VSI e côico Com o ituito de averiguar se as difereças ecotradas os parâmetros de forma dos agregados exercem ifluêcia em misturas de argamassas e cocretos, foi realizado um estudo em argamassa. Padroizou-se uma curva graulométrica para todos os agregados de britagem, realizado-se o peeirameto prévio e separação das diversas frações para posterior composição e adequação à curva padroizada. Vale destacar que, em fução da grade difereça existete etre a curva graulométrica do agregado miúdo atural e as curvas dos agregados de britagem proveiete dos dois britadores e da pouca quatidade de agregado atural dispoível, ão se empregou o agregado miúdo atural essa fase do trabalho. Foi empregado um traço em massa de :3 (cimeto : agregado miúdo de britagem) fixado-se a relação água/cimeto em 0,7. As argamassas foram produzidas em um misturador mecâico (argamassadeira), obedecedo-se ao seguite procedimeto de mistura: (a) mi a velocidade (velocidade leta), misturado-se todos os materiais a seco; (b) 30 s a velocidade (velocidade leta), adicioado-se a água; e (c) mi a velocidade (velocidade leta), para a completa mistura dos materiais. Ao térmio do processo de mistura, foram avaliadas a cosistêcia das argamassas empregado-se a mesa de cosistêcia (Flow-table), bem como a desidade de massa o estado fresco a fim de se detectar, idiretamete, a icorporação de ar das misturas, segudo as prescrições da ABNT NBR 3278[26]. Figura 8 Detalhe de fucioameto do aalisador de images diâmicas de partículas (adaptado de Ulusoy&Yekler [25]) IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4 92

7 Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais Tabela 2 Propriedades dos agregados miúdos de britagem e atural empregados o presete trabalho Porcetagem retida acumulada Propriedades Graito Gaisse Agregado Côico VSI Côico VSI miúdo atural # 4,8 mm # 2,4 mm #,2 mm # 0,6 mm # 0,3 mm # 0,5 mm Fudo Módulo de fiura 3, 2,63 2,49 2,80,34 Material pulveruleto 6,4% 9,90% 5,26% 4,94%,40 % Massa específica 2,68 kg/dm 3 2,0 kg/dm 3 2,65 kg/dm 3 agregados utilizados esta, tais como: velocidade do rotor, vazão de etrada do material, tamaho das partículas de etrada (abastecimeto dos britadores), etre outros. Cada pedreira trabalhou com as suas regulages e particularidades dos seus processos produtivos, sedo que muitas das aálises e coclusões feitas o presete trabalho, podem ser restritas a essas pedreiras com seus respectivos materiais. A preocupação o mometo da coleta foi de se obter todo o material resultate de ambos os equipametos, sem a ocorrêcia de qualquer mistura ou cotamiação com outros materiais. Em fução disso, ão serão feitas aálises e coclusões da ifluêcia da origem mieralógica (graito e gaisse), os parâmetros de forma. Uma vez que os diferetes processos de produção de cada pedreira podem ter exercido ifluêcia a forma do material e essa variável ão pôde ser cotrolada. 3. Características fisicas dos agregados miúdos de britagem e atural Na Tabela 2, são apresetadas as propriedades físicas dos agregados miúdos de britagem e atural empregados o presete trabalho. Na Figura 9 são apresetadas as distribuições graulométricas do material passate a peeira de abertura 0,075 mm (material pulveruleto) avaliado pelo aalisador de images diâmicas de partículas. Aalisado-se os resultados apresetados a Tabela 2 ão se pode afirmar que o tipo de britador (côico ou VSI) tede a gerar agregado miúdo de britagem mais fio ou mais grosso. No processo de britagem com rocha graítica, o britador côico, gerou um material mais grosso, equato que o processo de britagem com o gaisse, o material passate pelo britador VSI resultou em um agregado de britagem mais grosso; isto pode ser costatado pelos valores de módulo de fiura ecotrados (Tabela 2). Com base os materiais aalisados o presete trabalho, o processo de produção do gaisse, apresetou um maior teor de material pulveruleto, se comparado com o material proveiete do processo de produção do graito, idepedete do tipo de britador. Figura 9 Distribuição graulométrica das partículas passates a peeira de abertura 0,5 mm 922 IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4

8 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA Tabela 3 Coeficietes de forma volumétricos dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural Peeira (mm) Graito Gaisse Agregado miúdo atural Côico VSI Côico VSI 2,4 0,37 24, ,254 9, ,49 2, 587 0,27 20,8 27,2 0,49 27, ,25 23, ,097 27, ,203 25, ,297 20,7 56 0,6 0,4 25, 30 0,75 22,2 33 0,06 28, ,74 24, ,279 20,6 77 0,3 0,094 26,6 3 0,20 24,2 34 0,2 27,4 50 0,56 27,7 35 0,309 34, ,5 0,075 0,038 Fudo Coeficiete de variação = desvio padrão dividido pela média, expresso em porcetagem; = úmero de partículas da amostra. O agregado miúdo atural utilizado, é um agregado proveiete de rio, mais fio que os agregados de britagem e que vem sedo empregado por uma empresa do Vale do Itajaí para a produção de argamassas estabilizadas, em fução da sua distribuição graulométrica cotíua e formato dos grãos, que cotribuem para a melhoria da trabalhabilidade da argamassa. Em fução disso, esse material foi escolhido como referêcia, para os parâmetros de forma dos grãos que serão apresetados o item 3.2. Com relação à distribuição do tamaho dos grãos para o material passate a peeira 0,075 mm, pode-se verificar, pela Figura 9, que o tipo de britador e o processo de produção com as suas respectivas rochas, parece ão exercer ifluêcia a distribuição do tamaho dos grãos, uma vez que as variações são pequeas. Já o agregado miúdo atural, possui uma baixa quatidade de material passate a peeira 0,075 mm, sedo que este material pulveruleto é mais grosso que os materiais pulveruletos proveietes dos agregados de britagem (Figura 9). 3.2 Parâmetros de forma dos agregados 3.2. Aálises feitas com a lupa estereoscópica Coeficiete de forma volumétrico Na Tabela 3 e Figura 0 são apresetados os coeficietes de forma volumétricos para os agregados miúdos de britagem de graito, gaisse e para o agregado miúdo atural, com os respectivos coeficietes de variação e úmero de grãos que compuseram cada amostra. Com base os dados apresetados a Tabela 3, foi realizada uma aálise de variâcia (ANOVA) para um experimeto fatorial de 3 fatores (processo de britagem com seu respectivo tipo de rocha, tipo de britador e as diferetes frações). Um resumo dessa aálise de variâcia ecotra-se apresetado a Tabela 4. Os resultados obtidos a aálise estatística mostraram que Figura 0 Coeficiete de forma volumétrico obtido com o auxílio da lupa estereoscópica para os agregados miúdos de britagem e atural IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4 923

9 Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais todos os fatores (processo de britagem com seus respectivos tipos de rocha, tipo de britador e as frações) iflueciam sigificativamete os resultados de coeficiete de forma volumétrico, com um grau de cofiabilidade de 95% (F >F tabelado ). A iteração etre esses fatores também exercem ifluêcia sigificativa; com exceção da iteração etre processo de britagem e o tipo de britador; mostrado ão haver difereça sigificativa esse caso. Os resultados mostram que o coeficiete de forma volumétrico do agregado miúdo atural é superior ao dos agregados miúdos de britagem. Aalisado-se a ifluêcia do britador a forma dos grãos, pode- -se perceber, cosiderado o coeficiete de forma volumétrico, que o britador VSI melhora o formato dos grãos para ambos os processos de britagem e suas respectivas origes mieralógicas. Percebe-se também que as frações iflueciam sigificativamete os resultados de coeficiete de forma volumétrico idicado uma tedêcia de redução o referido coeficiete de forma, com a dimiuição do tamaho dos grãos. O processo de britagem dos agregados e suas respectivas origes mieralógicas exercem ifluêcia sigificativa o coeficiete de forma volumétrico. Porém, quado se avalia o processo de britagem juto com os tipos de britadores, os resultados obtidos a aálise estatística mostraram ão haver ifluêcia. Em outras palavras, os britadores côicos e os britadores do tipo VSI, apresetaram valores de coeficiete de forma muito semelhates, idepedete do processo de britagem. Isso pode ser verificado os gráficos da Figura 0. Tabela 4 Resumo de ANOVA Coeficiete de forma volumétrico dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural Fote SQ Graus de liberdade MQ 2 F F tabelado Processo 0,36 0,36 228,55 3,84 Britador 8,8 8,8 5557,93 3,84 Fração,77 3 0,59 372,40 2,60 Processo+britador 0,00 0,00 0,84 3,84 Processo+fração 0,23 3 0,08 48,22 2,60 Brritador+fração 0,38 3 0,3 79,90 2,60 Processo+britador+fração,24 3 0,4 260,65 2,60 Resíduo 8, ,006 Total 2, Soma quadrática dos desvios; 2 quadrática dos desvios. Tabela 5 Relação de aspecto dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural Peeira (mm) Graito Gaisse Agregado miúdo atural Côico VSI Côico VSI 2,4 0,659 9, ,734 3, 306 0,68 7, ,73 5,0 27,2 0,66 2, ,720 4, 308 0,672 8, ,702 5, ,726 4,0 56 0,6 0,660 9, ,694 6, ,647 20, ,7 5, ,723 5,4 77 0,3 0,623 2,0 30 0,686 6,0 35 0,664 9,6 50 0,684 6,7 35 0,724 4, ,5 0,599 2,7 86 0,629 22, ,639 23, 467 0,658 20,2 56 0,79 4, ,075 0,626 22,8 36 0,595 25, ,642 2, ,654 9, ,704 5, ,038 0,633 23, ,626 22, ,68 22, ,639 2,9 47 0,67 7,2 250 Fudo 0,662 7, ,622 9, ,628 9,2 34 0,634 9, ,653 7,6 407 Coeficiete de variação = desvio padrão dividido pela média, expresso em porcetagem; = úmero de partículas da amostra. Tabela 6 Resumo de ANOVA Relação de aspecto dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural Fote SQ Graus de liberdade MQ 2 F F tabelado Processo 0,22 0,22 3,28 3,84 Britador,7,7 7,7 3,84 Fração 7,62 7,09 66,32 2,0 Processo+britador 0,7 0,7 0,7 3,84 Processo+fração 0,85 7 0,2 7,3 2,0 Brritador+fração 2,32 7 0,33 20,23 2,0 Processo+britador+fração 4,02 7 0,57 34,96 2,0 Resíduo 205, ,02 Total 22, Soma quadrática dos desvios; 2 quadrática dos desvios. 924 IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4

10 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA Relação de aspecto Na Tabela 5 são apresetados os resultados de relação de aspecto para os agregados miúdos de britagem de graito e de gaisse e para o agregado miúdo atural, com seus respectivos coeficietes de variação e úmero de partículas empregadas. Com base os dados apresetados a Tabela 5, foi realizado uma aálise de variâcia (ANOVA) para um experimeto fatorial de 3 fatores (processo de britagem com seus respectivos tipos de rochas, tipo de britador e as diferetes frações). Um resumo dessa aálise de variâcia ecotra-se apresetado a Tabela 6. Os resultados obtidos a aálise estatística mostraram que todos os fatores (processo de britagem com seus respectivos tipos de rochas, tipo de britador e as frações) iflueciam sigificativamete os resultados de relação de aspecto, com um grau de cofiabilidade de 95% (F >F tabelado ). A iteração etre esses fatores também exercem ifluêcia sigificativa. Em se tratado da relação de aspecto, o agregado miúdo atural apresetou resultados sigificativamete superiores, frete aos agregados miúdos de britagem, sedo que a difereça etre os resultados da areia atural e as areias de britagem proveietes de VSI dimiuíram para as frações mais grossas (material com dimesão superior a,2 mm) e também para as frações mais fias (retido a peeira 0,038 mm e o fudo). Com relação aos britadores, o VSI apresetou valores mais elevados de relação de aspecto se comparado com o britador côico, para ambos os processo de britagem. Cotudo essa difereça a relação de aspecto parece dimiuir para as frações abaixo da peeira 0,5 mm chegado, em algus casos, a ocorrer uma iversão (relação de aspecto do britador côico foi melhor do que o do britador VSI). Ifelizmete, ão se coseguiu obter as iformações de regulages dos referidos equipametos, e como costatado por Begtsso et al. [4] e apresetado a Figura 4, os agregados produzidos o VSI podem ter sido obtidos com o rotor em velocidades mais baixas, reduzido assim a qualidade do material o que diz respeito à forma. Com relação ao processo de britagem e suas respectivas origes mieralógicas, os valores obtidos para a relação de aspecto com o britador VSI idicam uma melhora a forma dos grãos do agregado miúdo o processo com o agregado graítico, para as frações retidas as peeiras 2,4 e,2 mm. Etre as peeiras 0,6 e 0,3 mm a relação de aspecto ficou praticamete igual. Havedo uma iversão a melhoria da forma dos grãos para o material passate a peeira 0,3 mm. Já para o britador côico e as frações etre as peeiras 2,4 e 0,6 mm e abaixo da peeira 0,5 mm, o processo de britagem com o agregado de gaisse apresetou melhor relação de aspecto. Sedo que houve uma iversão esses resultados o material retido as peeiras 0,3 e 0,5 mm Arredodameto Na Tabela 7 são apresetados os resultados de arredodameto para os agregados miúdos de britagem de graito, gaisse e para o agregado miúdo atural. Com base os dados apresetados a referida tabela, foi realizado uma aálise de variâcia (ANOVA) para um experimeto fatorial de 3 fatores (processo de britagem com seu respectivo tipo de rocha, tipo de britador e as diferetes frações). Um resumo dessa aálise de variâcia ecotra-se apresetado a Tabela 8. Tabela 7 Arredodameto dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural Peeira (mm) Graito Gaisse Agregado miúdo atural Côico VSI Côico VSI 2,4 0,584 20, 299 0,658 3, ,542 30, ,627 8,6 27,2 0,579 8, ,643 5, ,574 20, ,596 25, ,64 4,8 42 0,6 0,574 20, ,64 6,8 33 0,543 2, ,605 25, ,4 20,7 77 0,3 0,546 2,4 30 0,605 6,7 34 0,568 20, ,594 2,4 35 0,59 5, ,,5 0,529 22,0 86 0,539 27, ,553 24, 467 0,573 23,0 56 0,36 20, ,,75 0,552 23, 36 0,529 26, ,565 2, ,579 20, ,638 6, ,38 0,540 24, ,532 23, ,545 24, ,57 23,0 47 0,60 8,6 250 Fudo 0,500 23, 267 0,542 2, ,564 9,5 34 0,56 20, ,582 8,3 407 Coeficiete de variação = desvio padrão dividido pela média, expresso em porcetagem; = úmero de partículas da amostra. Tabela 8 Resumo de ANOVA Arredodameto dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural Fote SQ Graus de liberdade MQ 2 F F tabelado Processo 0,02 0,2,2 3,84 Britador 2,53 2,3 58,24 3,84 Fração 4,36 7 0,62 38,98 2,0 Processo+britador 0,04 0,04 2,39 3,84 Processo+fração 2,56 7 0,37 22,90 2,0 Brritador+fração 2,5 7 0,3 9,2 2,0 Processo+britador+fração 5,0 7 0,72 44,8 2,60 Resíduo 78, ,02 Total 95, Soma quadrática dos desvios; 2 quadrática dos desvios. IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4 925

11 Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais Os resultados obtidos a aálise estatística para o arredodameto dos agregados mostraram que, com exceção do processo de britagem, todos os demais fatores e suas iterações iflueciam sigificativamete os resultados de arredodameto, com um grau de cofiabilidade de 95% (F >F tabelado ). O agregado miúdo atural apresetou um arredodameto sigificativamete superior aos agregados miúdos de britagem. Novamete, o material proveiete do britador VSI apresetou parâmetros de forma (arredodameto) superior ao material proveiete do britador côico. Cotudo, abaixo da peeira de abertura 0,5 mm essa melhora o arredodameto ão foi muito prouciada, sedo que o caso do processo de produção com material de origem graítica e para as frações retidas as peeiras 0,075 e 0,038 mm, houve uma iversão os resultados (material proveiete do britador côico apresetou melhor arredodameto do que o material do britador VSI). Os resultados de arredodameto obtido com o VSI e para o processo de britagem com agregado de gaisse foram sempre superiores ao agregado produzido com o britador côico, meos para o material retido o fudo, ode o arredodameto foi igual para ambos os britadores. Já para o processo de produção com agregado graítico, produzido o VSI, os resultados de arredodameto foram um pouco mais elevados para as frações superiores a 0,5 mm, sedo que as frações iferiores à referida abertura de peeira, parece ão haver ifluêcia o arredodameto dos grãos em fução do tipo de britador. Tabela 9 Relação de aspecto dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural empregado-se o aalisador de images diâmicas de partículas Peeira (mm) Graito Gaisse Agregado miúdo atural Côico VSI Côico VSI 0,075 0,64 36, ,620 38, ,649 39, , ,690 29, ,038 0,635 37, ,608 40, ,66 36, , ,72 28, Fudo 0,64 32, ,628 34, ,65 30, ,64 3, 507 0,688 28, Tabela 0 Arredodameto dos agregados miúdos de britagem e agregado miúdo atural empregado-se o aalisador de images diâmicas de partículas Peeira (mm) Graito Gaisse Agregado miúdo atural Côico VSI Côico VSI 0,075 0,558 30, ,499 3, ,54 32, ,52 3, ,65 24, ,038 0,56 30, ,496 32, ,526 3, ,533 3, ,563 25, Fudo 0,58 28, ,570 28, ,595 27, ,587 27, ,590 24,7 76 Tabela Resumo de ANOVA Relação de aspecto e arredodameto dos grãos comparação etre aalisador de imagem diâmica e lupa estereoscópica Graus de Esaio Fote SQ liberdade MQ 2 F F tabelado Processo,39,39 222,50 3,84 Britador 0,5 0,75 4,58 3,84 Relação de aspecto Fração 0,8 0,8 3,60 3,84 Esaio 27,44 2 3,72 268,3 3,00 Resíduo 9498, ,05 Processo 8,88 8,88 335,34 3,84 Britador 4,73 4,73 78,75 3,84 Arredodameto Fração 0,008 0,008 0,07 3,84 Esaio 86, ,0 627,5 3,00 Resíduo 2664, ,03 Soma quadrática dos desvios; 2 quadrática dos desvios. 926 IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4

12 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA Avaliação da forma com o aalisador diâmico de partículas para material abaixo da peeira 0,5 mm Na Tabela 9 e 0 são apresetados, respectivamete, os resultados de relação de aspecto e arredodameto, jutamete com os tamahos das amostras e coeficietes de variação para os materiais passates a peeira 0,5 mm, aalisados empregado-se o aalisador de imagem diâmica de partículas. Fazedo-se uma aálise de variâcia (ANOVA) de 4 fatores (processo de britagem, britador, fração e tipo de esaio), empregado- -se os resultados obtidos com o aalisador de imagem diâmica e com a lupa estereoscópica (tipo de esaio) para a determiação da relação de aspecto e do arredodameto, pode-se perceber que todos os fatores exercem ifluêcia sigificativa os parâmetros de forma com uma cofiabilidade de 95%, com exceção da fração ode F <F tabelado (Tabela ). Semelhate aos resultados apresetados ateriormete, o agregado atural apresetou melhor relação de aspecto e arredodameto se comparado com os agregados de britagem. Cotudo, quado aalisado o tipo de britador, os resultados do britador côico foram superiores aos resultados do VSI em algumas situações. Os resultados de arredodameto mostram que, para o material retido o fudo, existe uma tedêcia de covergêcia de resultados, iclusive para agregado atural. Acredita-se que isso teha acotecido em fução do tamaho das partículas retidas o fudo e da precisão da aálise; ode muitas vezes o tamaho do grão avaliado com o aalisador de imagem diâmica se resume a poucos pixels. Figura Curva graulométrica para produção das argamassas com os diferetes agregados de britagem Vale ressaltar que as variabilidades (coeficiete de variação) são bem maiores quado empregado o aalisador de imagem diâmica, uma vez que um grão pode passar várias vezes pela frete do sesor de leitura em diferetes posições, causado uma variação maior as dimesões e parâmetros obtidos com o referido aparelho. Tabela 2 Resultados obtidos os testes em argamassas com os agregados miúdos de britagem (graito e gaisse) proveietes dos britadores côico e VSI Propriedades Graito Gaisse Côico VSI Côico VSI Relação de aspecto 0,643 0,685 0,657 0,69 Arredodameto 0,56 0,604 0,562 0,593 Ídice de cosistêcia (cm) 5 golpes 8,5 24,0 8,3 26,0 0 golpes 22,5 29,8 23,8 29,8 5 golpes 25,5 3,8 27,3 32,5 20 golpes 28,3 33,2 29,8 34,4 30 golpes 3,3 35,0 32,8 36,5 Teor de ar icorporado,8 0,25 2,22 0,38 Tabela 3 Resultados de resistêcia à compressão aos 28 dias de idade F c (MPa) Propriedades Graito Gaisse Côico VSI Côico VSI CP 8,63 9,82 8,58 23,0 CP2 7,64 2,23 7,29 8,06 CP3 20,27 2,38 8,47 20,55 Resistêcia média (MPa) 8,85 20,8 8, 20,54 Desvio padrão (MPa),328 0,860 0,75 2,475 Coeficiete de variação 7,05 4,3 3,95 2,05 F c = resistêcia à compressão IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4 927

13 Ifluece of crusher type i the shape of fie crushed aggregate grais Figura 2 Resultados de espalhameto pelo úmero de golpes aplicados para os agregados miúdos de britagem empregados o presete trabalho 3.3 Avaliação da ifluêcia dos diferetes agregados de britagem as propriedades de argamassas Coforme mecioado ateriormete, após os devidos peeirametos dos agregados, ajustou-se as quatidades para que as composições graulométricas ficassem coforme a curva apresetada a Figura. Tomado-se os resultados de relação de aspecto e arredodameto, determiados com o auxílio da lupa estereoscópica (Tabelas 5 e 7) e as porcetages retidas da curva graulométrica padroizada, determiou-se a relação de aspecto média poderada e um arredodameto médio poderado, multiplicado-se o referido parâmetro de forma pela porcetagem retida da respectiva peeira. Somado-se esses produtos obteve-se os parâmetros de forma médios poderados de cada material, que são apresetados a Tabela 2. Na mesma tabela são apresetados os resultados de ídice de cosistêcia (Flow-table) para 5, 0, 5, 20 e 30 golpes e os teores de ar icorporado. Vale destacar que, para a determiação do ídice de cosistêcia e do teor de ar icorporado, foram feitas duas repetições. Os resultados de resistêcia à compressão aos 28 dias de idade são apresetados a Tabela 3. Aalisado-se os resultados de relação de aspecto e arredodameto, obtidos para os agregados miúdos de britagem com a curva graulométrica padroizada, pode-se perceber que os valores obtidos para o material proveiete do VSI são sigificativamete superiores aos valores dos materiais proveietes do britador côico, tato para o agregado graítico como para o agregado de gaisse (Tabela 2). Com relação ao processo de britagem, tato as relações de aspecto como os arredodametos obtidos para os agregados de britagem com a curva graulométrica padroizada ão sofreram ifluêcias sigificativas. Com base os dados apresetados a Tabela 2 e os resultados de ídice de cosistêcia, costruiu-se o gráfico da Figura 2, ode foram tomados os úmeros de golpes aplicados e o respectivo valor de ídice de cosistêcia para os agregados de britagem empregados o presete trabalho. Aalisado-se o referido gráfico, pode-se verificar que os valores de ídice de cosistêcia para os agregados proveietes do VSI são superiores aos resultados obtidos para o material proveiete do britador côico. Com relação ao processo de britagem, o agregado de gaisse apresetou ídices de cosistêcia levemete superiores ao agregado graítico, para ambos os britadores. Porém, essa difereça ão foi sigificativa. No que tage ao teor de ar icorporado das misturas, o material proveiete do britador côico apresetou valores sigificativamete superiores do que o material proveiete do VSI. Esse fato pode ter sido causado pela difereça os parâmetros de forma e, cosequetemete, difereça os ídices de cosistêcia, fazedo com que as argamassas cofeccioadas com material de VSI (melhor forma) apresetassem maior facilidade para a elimiação do ar icorporado. Essa difereça os teores de ar icorporados pode ter sido o fator resposável pelas difereças obtidas os resultados de resistêcia à compressão. As argamassas cofeccioadas com o material proveiete do VSI apresetaram valores de resistêcia à compressão sigificativamete superiores aos obtidos para as argamassas cofeccioadas com o material do britador côico (Tabela 4). Tomado-se como base os dados obtidos e apresetados a Tabela 2, parece que o processo de britagem (graito e gaisse), ão exerce ifluêcia sobre o teor de ar icorporado as misturas em sobre a resistêcia à compressão das argamassas. 4. Coclusões Com base os resultados obtidos e apresetados o presete trabalho, pode-se cocluir: De um modo geral os parâmetros de forma estudados (coeficiete de forma volumétrico, relação de aspecto e arredodameto) apresetaram uma tedêcia similar de caracterização de comportameto dos agregados. Tabela 4 Resumo de ANOVA Resistêcia à compressão dos corpos de prova de argamassas aos 28 dias de idade Fote SQ Graus de liberdade MQ 2 F F tabelado Processo 0,76 0,76 0,33 5,32 Britador 4,45 4,45 6,32 5,32 Processo+britador 5,37 5,37 6,72 5,32 Resíduo 8,28 8 2,29 Total 48,86 Soma quadrática dos desvios; 2 quadrática dos desvios. 928 IBRACON Structures ad Materials Joural 208 vol. º 4

14 G. C. HICKEL G. C. BOAVENTURA R. A. SOUZA L. M. CALÇADA J. M. CASALI A. M. BETIOLI A. L. OLIVEIRA 2 Com exceção do coeficiete de forma volumétrico, os demais parâmetros de forma avaliados idicam uma tedêcia de covergêcia da forma dos grãos quado da redução do tamaho das partículas, idepedete do processo de britagem com os seus respectivos tipos de rochas ou da atureza do agregado (britagem ou de rio). 3 O tipo de britador exerce ifluêcia o coeficiete de forma volumétrico, a relação de aspecto e o arredodameto das partículas, sedo que o britador VSI apresetou os melhores resultados os referidos parâmetros se comparados com os resultados obtidos para o britador côico. Etretato, essa melhora parece dimiuir com a redução do tamaho das partículas. 4 Essa tedêcia a covergêcias dos parâmetros de forma para as partículas mais fias proveietes do VSI e do britador côico pode ter ocorrido pelo fato da velocidade do rotor dos britadores VSI estarem baixas, coforme demostrado por Begtsso&Evertsso []. Ifelizmete esses dados ão foram dispoibilizados pelos produtores (pedreiras), pois os mesmos ecaram essas iformações como segredos, particularidades de regulages das platas produtoras que ão podem ser dispoibilizados para cocorretes. 5 Pelo fato do coeficiete volumétrico determiado segudo as prescrições de Prudêcioet al. [2] levar em cosideração os aspectos tridimesioais dos grãos, o referido parâmetro parece ser o mais idicado para a caracterização da forma das partículas, obtedo-se iclusive maiores difereças etre os materiais de origes distitas. Cotudo, existem limitações as determiações dos coeficietes de forma volumétricos para as frações iferiores a 0,3 mm. 6 Tomado-se como base os parâmetros de forma médios poderados, determiados para a curva graulométrica padroizada, verifica-se que os materiais proveietes de VSI apresetaram melhores relações de aspecto e arredodameto médio poderado, se comparados com os materiais proveietes do britador côico, idepedete do tipo de rocha. 7 As misturas compostas com os materiais proveietes dos britadores VSI (com melhores relação de aspecto e arredodameto médio poderado), apresetaram maiores valores de ídice de cosistêcia e meores teores de ar icorporado. 8 Acredita-se que a melhora os resultados de resistêcia à compressão obtida para as misturas compostas com os materiais proveietes do britador VSI, teha ocorrido por cota do meor teor de ar icorporado das mesmas. Vale destacar que os processos de obteção dos agregados de britagem com suas respectivas rochas de diferetes origes mieralógicas, parecem exercer ifluêcia sobre os resultados de resistêcia à compressão das argamassas. 5. Referêcias bibliográficas [] WEIDMANN, D. F. Cotribuição para determiação de metodologia de avaliação da forma de agregados e aálise da ifluêcia desta propriedade em argamassas. Floriaópolis, 2006, Graduação (Egeharia Civil) Uiversidade Federal de Sata Cataria, 90 fls. [2] Rodriguez, D.E. (990). The Tidco Barmac Autogeous Crushig M i l l - A circuit desig primer. Mierals Eg., 3(/2), 53. [3] WILLS, B. A.; NAPIER-MUNN, T. Wills Mieral Processig Techology: A Itroductio to the Practical Aspects of Ore Treatmet ad Mieral Recovery. Oxford: Butterworth-heiema, 8ed, p. [4] METSO MINERALS. Brochure No CSR/Portuguese. Matamata (New Zealad), [5] BENGTSSON, M.; EVERTSSON, C. M. Modellig of output ad power cosumptio i vertical shaft impact crushers. 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