CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS KELLY CRISTINA CAMELO DE SOUSA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME

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1 0 CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS KELLY CRISTINA CAMELO DE SOUSA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME PORTO VELHO 2017

2 1 KELLY CRISTINA CAMELO DE SOUSA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME Artigo apresentado no Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas como requisito para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: César Alexandre Rodrigues Figueiredo. PORTO VELHO 2017

3 2 KELLY CRISTINA CAMELO DE SOUSA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME Artigo apresentado no Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas como requisito para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientador: César Alexandre Rodrigues Figueiredo. Data: / / Resultado: BANCA EXAMINADORA Nome da Instituição Prof Me. César Alexandre Rodrigues Figueiredo (Orientador) Nome da Instituição Titulação e Nome Nome da Instituição Titulação e Nome

4 3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME Kelly Cristina Camelo de Sousa 1 César Alexandre Rodrigues Figueiredo 2 RESUMO: A anemia falciforme é uma patologia genética e hereditária causada por anormalidade da hemoglobina dos glóbulos vermelhos do sangue responsáveis pela retirada do oxigênio dos pulmões, transportando-os para os tecidos. Esses glóbulos vermelhos perdem a forma discóide enrijecem-se e deformam-se tomando o formato de foice. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) contribui com o aumento da qualidade dos cuidados a esta clientela, pois esta patologia pode apresentar diversas complicações como alterações neurológicas, respiratórias, cardíacas, digestivas, renais entre outras. Para isso é imprescindível o levantamento sistematizado dos dados do paciente realizado na consulta de enfermagem que consiste na primeira etapa da Sistematização da Assistência de enfermagem denominada de anamnese. O estudo tem por objetivo descrever a assistência de enfermagem prestada ao paciente com anemia falciforme, priorizando a descrição do trabalho de enfermagem voltado aos pacientes com essa patologia. Na metodologia trata-se de um estudo bibliográfico e descritivo, com a atualização de conceitos bibliográficos, sendo os artigos pesquisados nos servidores de dados da biblioteca virtual Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Bireme e Lilacs, além de Manuais do Ministério da Saúde e acervo da Biblioteca do Centro Universitário São Lucas que estão relacionados ao tema abordado e aos objetivos pretendidos, na qual as referências foram publicadas no período de 2012 a 2016, tendo um recorte temporal de quatro anos. Os resultados mostram que o processo de enfermagem, elaborado para a assistência ao paciente com anemia falciforme, tem como objetivo atender todas as necessidades para a preservação e promoção da saúde desses indivíduos. Nas literaturas consultadas, notou-se que existem poucas informações e orientações a respeito dos cuidados de enfermagem com relação ao paciente portador de anemia falciforme, dificultando assim, a busca pelo conhecimento e realização de técnicas e procedimentos adequados. Sugere se que mais estudos de enfermagem sejam realizados baseados em evidências clínicas contribuindo assim, a permitir que os portadores de Anemia Falciforme tenham a melhor qualidade de vida possível. Palavras-chave: Anemia Falciforme. Assistência. Enfermagem. ABSTRACT: Sickle cell anemia is a genetic and hereditary pathology caused by hemoglobin abnormalities in red blood cells responsible for removing oxygen from the lungs and transporting them to tissues. These red blood cells lose their discoid shape, they stiffen and deform in the shape of a sickle. The Systematization of Nursing Care (SAE) contributes to the increase in the quality of care to this clientele, since this pathology can present several complications such as neurological, respiratory, cardiac, digestive, renal, among others. For this, it is essential to systematically collect the patient data from the nursing consultation, which consists of the first stage of the Systematization of Nursing Care called anamnesis. The purpose of this study is to describe the nursing care provided to patients with sickle cell anemia, prioritizing the description of the nursing work aimed at patients with sickle cell anemia. In the methodology it is a bibliographic and descriptive study, with the update of bibliographical concepts, the articles being searched in data servers of Scielo Virtual Library, Bireme and Lilacs, in addition to Manuals of the Ministry of Health and Collection of the Library of the University Center São Lucas that are related to the subject addressed and the intended objectives, in which the references were published in the period of 2012 to 2016, having a temporal cut of four years. The results show that the nursing process, designed to assist patients with sickle cell anemia, aims to meet all the needs for the preservation and health promotion of these individuals. In literature, it was observed that there is little information and guidance regarding nursing care in relation to patients with sickle cell anemia, which makes it difficult to find out the correct techniques and 1 Acadêmica do curso de bacharelado em enfermagem do Centro Universitário São Lucas. 2 Prof. Me. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas.

5 4 procedures. It is suggested that more nursing studies be performed based on clinical evidence, thus contributing to allow the patients with AF to have the best quality of life possible. Keywords: Sickle cell anemia. Assistance. Nursing. INTRODUÇÃO A síndrome da anemia falciforme caracteriza-se como um termo genérico que inclui vários tipos de anemias hemolíticas inatas reconhecida através de mudanças estrutural na cadeia da proteína beta-globina, que direciona formação deuma hemoglobina anormal denominada Hemoglobina S (HbS) (ZAGO, 2012). O afoiçamento das hemácias corresponde a um fenômeno reversível, com a oxigenação, a HbS retorna ao estado despolimerizado. Entretanto, após repetidos episódios de afoiçamento e "desafoiçamento", ocorre lesão da membrana e as células se tornam irreversivelmente afoiçadas. Estas células deformadas passam a reter seu formato anormal, mesmo quando totalmente oxigenadas e apesar da desagregação da HbS (SANTOS, 2012). Esse afoiçamento consiste em um dos principais mecanismos responsáveis por todo quadro fisiopatológico da doença, que se traduzem pela anemia hemolítica crônica, fenômenos vaso-oclusivo, crises dolorosas, alterações imunológicas e comprometimento multissistêmico (CORDEIRO; FERREIRA, 2015). Essa configuração em forma de foice constitui-se em estruturas causadoras do cenário fisiopatológico da enfermidade, representada pela anemia hemolítica crônica, crises vaso-oclusivos, fenômenos dolorosos, mutações imunológicas e responsabilidades multissistêmicas (NAOUM, 2014). As implicações ambulatoriais relacionadas a esse adoecimento demonstram ser habitual iniciando-se a partir do primeiro ano de vida, alastrando-se pela vida toda (CORDEIRO; FERREIRA, 2015, p. 23). As hemoglobinopatias constituem grupo de distúrbios hereditários que envolvem os genes responsáveis pela síntese da globina. Estima-se que 7% da população mundial tenham transtornos de hemoglobina, sendo o mais comum, a doença falciforme. Esta é a enfermidade hereditária mais comum no Brasil e no mundo (KIKUCHI, 2013). Estima-se que a prevalência do traço falciforme esteja entre 2 e 8% e que o número de pessoas com anemia falciforme esteja entre e no Brasil,

6 5 devido à sua prevalência e importância clínica, a doença falciforme é problema de saúde pública em muitos países, inclusive em território brasileiro (CARVALHO, 2013). A variação falciforme possui um processo inicial em países localizados no centro-oeste africano, na Índia e no Leste da Ásia. No Brasil, possui ascendência nas regiões identificadas no Nordeste e Sudeste, com uma alta predominância em comunidades negras e seus procedentes (ARAÚJO et al., 2014). Para prestar uma assistência ao paciente portador de anemia falciforme, é imprescindível o envolvimento dos diversos níveis de atenção à saúde para que se reduza a morbimortalidade. A atenção primária à saúde no Brasil tem ênfase na Estratégia Saúde da Família, que atua principalmente na promoção da saúde e na prevenção de agravos e doenças (ZAGO, 2012). Em tese, as equipes de Saúde da Família devem ser a porta de entrada da rede de atenção à saúde e devem estar preparadas para acompanhar, durante toda a vida, a pessoa com doença falciforme. Estudos já apontaram deficiências no conhecimento e na prática diária dos profissionais da atenção primária sobre doença falciforme. Entretanto, há lacunas na literatura sobre o acesso e o atendimento à pessoa com doença falciforme na unidade básica de saúde (BRASIL, 2012). A Estratégia Saúde da Família possui papel muito importante na assistência ao paciente com doença falciforme. A formação de vínculo dos pacientes e seus familiares com a equipe de saúde da atenção primária é essencial para facilitar a compreensão sobre a doença, antecipar situações de riscos e evitar complicações que necessitem de admissão hospitalar. De acordo com o estudo de Zago (2012) uma corte de base populacional mostrou que, apesar da implantação do diagnóstico precoce para a doença falciforme por meio da triagem neonatal, a taxa de óbitos de crianças ainda é elevada. Destacou-se, também, a falta de conhecimento das equipes de saúde no atendimento à família e à pessoa com doença falciforme no momento de procura do serviço de saúde. A contribuição desse estudo é no sentido da importância da atuação dos profissionais enfermeiros tendo como um de seus objetivos desenvolverem ações de promoção na perspectiva de propiciar de forma positiva na qualidade de vida dos indivíduos, prevenindo dessa maneira às complicações inerentes a anemia falciforme.

7 6 Diante do exposto, a relevância do estudo se traduz em demonstrar que uma assistência efetiva de enfermagem direcionada a um paciente convivente com a anemia falciforme progride muito além de ações que se delimitam a doença, pois contribuem com um modo de vida mais acolhedor para cada paciente e seus familiares. O estudo tem como objetivo descrever a assistência de enfermagem prestada ao paciente com anemia falciforme, priorizando a descrição do trabalho de enfermagem voltado aos pacientes com anemia falciforme. ANEMIA FALCIFORME A doença falciforme é uma doença herdada em que os glóbulos vermelhos, diante de certas condições, alteram sua forma e se tornam parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Os glóbulos vermelhos em forma de foice se agregam e dificultam a circulação do sangue nos pequenos vasos do corpo (ZAGO, 2012). Segundo Naoum (2014) com a diminuição da circulação ocorrem lesões nos órgãos atingidos, causando dor, destruição dos glóbulos, icterícia (olhos amarelos) e anemia. A anemia falciforme é causada por uma mutação na hemoglobina que produz uma hemoglobina com uma anormalidade na cadeia beta globínica. A hemoglobina falciforme (Hb S) é um exemplo de mutação qualitativa na molécula da hemoglobina. Os estudos demostraram que na cadeia beta da hemoglobina na posição do Carbono 6 (seis) houve uma substituição do aminoácido glutâmico pela valina (SERJEANT; SICKLE, 2015). Essa mutação é a responsável pela tendência da HbS desoxigenada formar polímeros e tomar a forma afoiçada. A Hb C também é outro caso de alteração qualitativa em que o ácido glutâmico é substituído pela lisina. Isto leva a uma ampla variedade de manifestações clínicas. Para se entender a fisiologia da anemia falciforme (AF) é necessária considerar informações básicas sobre a molécula de hemoglobina e seu controle genético (GEORGE, 2013). Os efeitos da hemoglobina anormal na hemácia, a interação das hemácias com outras células do vaso sanguíneo e a interrupção no fluxo sanguíneo e os efeitos da isquemia nos tecidos deve ser considerado. A valina é um aminoácido neutro enquanto que o ácido glutâmico é carregado negativamente. Assim a valina

8 7 permite à aproximação das moléculas de hemoglobina e consequentemente a polimerização quando desoxigenada (CORDEIRO; FERREIRA, 2015). Isso acontece devido à molécula desoxigenada ficar em um estado "tenso" que permite o contato entre as regiões de deoxihemoglobina o que não é possível no estado oxigenado (SANTOS, 2012, p. 23). Os estudos em microscopia eletrônica têm mostrado que as células irreversivelmente afoiçada praticamente não tem hemoglobinas polimerizadas e ainda, retém a forma afoiçada. Assim, a forma "em foice" das células é devida a uma fixação das proteínas do citoesqueleto da membrana que devem então ser responsabilizadas pela forma irreversivelmente afoiçada (BRUNIERA, 2014). Os indivíduos com "traço" da AF (Hemoglobinopatia AS) possuem na maior parte dos casos 40% de HbS e são assintomáticos, sem anemia. Vários investigadores têm feito estudos afim de se determinar o processo responsável pela perda de água da célula (RODRIGUES et al., 2013). Alguns autores descreveram um trabalho em que o assunto era se discutir conteúdo de água das células e as alterações na tensão de oxigênio. As células que foram acentuadamente desidratadas antes da desoxigenação não eram capazes de assumir a morfologia típica de drepanócitos (WONG, 2013). Quando essas células foram ressuspensas num meio hipotônico antes da desoxigenação, elas se afoiçavam com a morfologia característica das hemácias afoiçadas com uma concentração de hemoglobina corpuscular média normal (WONG, 2013). FISIOPATOLOGIA DA ANEMIA FALCIFORME A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos (BRASIL, 2014). É causada pela substituição de adenina por timina (GAG>GTG), codificando valina ao invés de ácido glutâmico, na posição seis da cadeia debeta globina, com produção de S (HbS). Essa pequena modificação estrutural é responsável por profundas alterações nas propriedades fisioquímicas da molécula da hemoglobina

9 8 no estado desoxigenado. Essas alterações resultam em um evento conhecido como falcização, que é a mudança da forma normal da hemácia para a forma de foice, resultando em alterações dos glóbulos vermelhos e da membrana eritrocitária (BRASIL, 2015). A falcização dos eritrócitos ocorre pela polimerização reversível da HbS dentro da célula, sob condições de desoxigenação. Sob completa desoxigenação formam-se células em forma de foice, clássicas de anemia falciforme. Sob desoxigenação parcial podem existir pequenas quantidades de polímeros sem anormalidades morfológicas, pois a quantidade de polímeros aumenta progressivamente com a desoxigenação. E este fenômeno de falcização só é reversível quando a membrana da célula não está definitivamente alterada (BRASIL, 2014). Entre os fatores que influenciam o grau de polimerização da desoxigenação da HbS nas células vermelhas, estão a porcentagem de HbS intracelular, o nível de desidratação celular, a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), o tempo de trânsito dos glóbulos vermelhos na microcirculação, a composição das hemoglobinas dentro das células (porcentagem de HbS e Hb não S) e o Ph (WONG, 2013). Quanto maior a quantidade de HbS, mais grave é a doença e os homozigóticos para HbS tem quadros clínicos mais graves. A acidose diminui a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, aumentando a polimerização, através do aumento da quantidade de HbS desoxigenada dentro das células (PEREIRA, 2013). A polimerização também causa alterações da membrana celular, pois, após repetidos episódios de falcização as células falciformes tendem a perder água e se tornam desidratadas, alterando a célula vermelha e assumindo uma configuração rígida irreversível das células vermelhas (BRASIL, 2015). A polimerização da HbS, aumento da concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e alterações da membrana, acontece o sequestro prematuro dos eritrócitos e eles são destruídos pelo sistema monocítico e fagocitário. A destruição dos eritrócitos leva a anemia hemolítica crônica que é uma manifestação clínica importante das doenças falciformes (BRASIL, 2014).

10 9 A ausência de anemia ao nascimento e seu início, acompanhando a queda de hemoglobina fetal pós-natal e a síntese de HbS, indicam que a falcização é necessária para a indução das anormalidades celulares responsáveis pela destruição dos glóbulos vermelhos. A acentuada variação nos graus de anemia entre os pacientes e, às vezes no mesmo paciente ao longo do tempo, sugere que múltiplos mecanismos estão envolvidos na remoção das hemácias da circulação (WONG, 2013, p. 456). A redução dos valores da hemoglobina e do hematócrito, associada ao aumento do número de reticulócitos e à diminuição da vida média dos eritrócitos, são alterações presentes nas anemias hemolíticas e estão presentes nas doenças falciformes. Outras alterações laboratorias comuns indicativas de hemólise aumentada são aumento de bilirrubina indireta, aumento de desidrogenase lática e diminuição da haptoglobina (FIGUEIREDO 2014). A hemólise ocorre por destruição extravascular e intravascular dos eritrócitos, sendo que o mecanismo dominante é a hemólise extravascular, que decorre do reconhecimento e fagocitose das células vermelhas que sofreram falcização, de acordo com o Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (FERNANDES, 2013). Estes são os eventos que constituem a base para o encurtamento da vida média dos eritrócitos, com consequente anemia hemolítica, e para a oclusão da microcirculação com isquemia e eventual infarto tecidual, que resulta em lesão orgânica crônica e em crises dolorosas agudas, manifestações mais típicas das doenças falciformes (BRASIL, 2015). INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A atuação do enfermeiro nas intervenções de enfermagem durante as crises álgicas necessita de conhecimento fisiológico do processo da dor. O profissional tem de estar apto a não somente atuar durante as crises e também educar o paciente de modo a evitar que as crises de dor ocorram, orientando-os a como evitar e perceber esses sinais. As intervenções podem ser embasadas também em modelos teóricos como o de Orem, a construção deste modelo foi baseada na teoria de sistemas. Nele, o ser humano é visto como um sistema adaptativo, constantemente respondendo a estímulos do meio ambiente interno e externo, caracterizados em focais, contextuais e residuais (BRASIL, 2014).

11 10 Estes resultam em quatro modos adaptativos: fisiológico, autoconceito ou identidade grupal, função do papel e interdependência. O objetivo principal de enfermagem é a promoção da adaptação do cliente nestes quatro modos adaptativos (WONG, 2013). A enfermagem passa mais tempo com o paciente com dor do que qualquer outro profissional da saúde e tem a oportunidade de ajudar a aliviá-la, assim como seus efeitos nocivos. A abordagem do paciente com dor deve começar pela história e exame físico, nos quais se procura o fator desencadeante ou associado. A doença falciforme, com todas as suas alterações sanguíneas, propicia ao portador o risco de desenvolver os tipos de crises dolorosas. A abordagem a criança com dor deve ser iniciada com o histórico e o exame físico, utilizando-se sempre a escala analógica de dor, que costuma ser numerada de 0 a 10 e conter desenhos de faces para orientar a equipe de saúde no tratamento da dor nas crianças. O enfermeiro deve ainda considerar informações trazidas pelos familiares sobre os medicamentos já utilizados no domicílio (LOBO; MARRA; SILVA, 2014). Fonte: www. Conforme Lobo, Marra e Silva (2014) a escala da dor se dividem em três: Nível 1: dor quantificada na escala de 1 a 3 - Iniciar dipirona ou paracetamol de 6/6h. Nível 2: dor quantificada na escala de 4 a 7. Acrescentar antiinflamatório não esteróide ao esquema, alternando os dois fármacos em intervalo de 8h cada medicamento. Utilizar-se-á um medicamento a cada 4h alternadamente.

12 11 Nível 3: dor quantificada na escala de 8 a 10. Acrescentar codeína (opióide fraco) a cada 4h. A hidratação constitui o principal cuidado para evitar a ocorrência das crises álgicas assim como melhorar a dor quando o paciente se encontra na crise propriamente dita. A hidratação pode ser por via oral ou endovenosa, dependendo do quadro clínico de cada criança. O enfermeiro deve estar estimulando a ingesta de líquidos como água, sucos de frutas, sopas, gelatinas (WONG, 2013). Os cuidados das crises dolorosas incluem ainda administração de analgésicos opióides, como a morfina, sendo está considerada a droga ideal para dor intensa, e antiinflamatório não-esteróides. O enfermeiro deve estar atento aos efeitos colaterais das drogas, que incluem náuseas, vômitos, prurido, reação de hipersensibilidade, constipação intestinal e depressão respiratória (MARQUES, 2012). A equipe de enfermagem deve desenvolver constantemente técnicas que ajudem a diminuir o medo e a ansiedade gerada pela situação. Promover o repouso, o conforto, posicionando cuidadosamente as áreas com dor e aplicando calor úmido no local, são intervenções realizadas pela equipe que ajudam a minimizar o sofrimento das crianças falcêmicas com crise álgica (SILVA, 2014). Nas crianças acometidas pela dactilite, conhecida também como síndrome mão e pé, o uso de compressas quentes, mantas térmicas aquecidas e compressas de aquecimento ou cobertores nas áreas dolorosas e de inchaço podem sem muito úteis. Porém é necessário ter atenção e avaliar o peso do dispositivo usado para aquecer, visando evitar a piora do quadro (WONG, 2013). Segundo Kikuchi (2013) tratando-se do sequestro esplênico é importante saber que consiste em uma complicação grave, que ocorre normalmente nos primeiros cinco anos de vida, que tem como característica o aumento do abdômen, associada ou não a febre, palidez e prostração. O enfermeiro deve estar apto a realizar medição e palpação do baço diariamente para detectar precocemente possíveis alterações. Na crise instalada do sequestro esplênico o tratamento deve ser imediato e inclui suporte volumétrico e transfusões de glóbulos vermelhos (BRASIL, 2014). A inspeção da pele da criança e da esclera é fundamental para perceber precocemente sinais de icterícia. A icterícia é um sinal frequente em crianças com doença falciforme, mais não existe recursos práticos para a diminuição da icterícia

13 12 do ponto de vista terapêutico, porém a presença da mesma, acompanhada de dores abdominais, náuseas, vômitos e febre exigem tratamento em ambiente hospitalar, pois pode ser sinal de infecção (KIKUCHI, 2013). As principais medidas implantadas pelo enfermeiro como forma de reverter um quadro de infecção, são: verificar sinais vitais, grau de palidez, tamanho do baço; colher hemocultura, hemograma, preparar coleta de líquor e encaminhar para Raio X; se aumento de palidez e esplenomegalia, colher prova cruzada e iniciar antibioticoterapia o mais precocemente possível, de acordo com prescrição médica (WONG, 2013). O esclarecimento realizado pelo enfermeiro ao longo da internação e no momento da alta, sobre as principais complicações patológicas, assim como dos sinais indicativos de complicações são fundamentais, pois essas informações capacitam os familiares a reconhecerem precocemente os sinais de crises (BRASIL, 2015). Consequentemente o tratamento indicado será ofertado ao paciente num curto espaço de tempo, melhorando a qualidade de vida, reduzindo o tempo de tratamento, ou mesmo o tempo de internação hospitalar. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME A Sistematização da Assistência em Enfermagem tem suas origens no processo de Enfermagem e a legislação brasileira ratifica isso através da Lei do Exercício Profissional, Lei nº 7498/86, que em seu artigo 8º, dispõe que ao enfermeiro incumbe a participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde, ou seja, cabe aos enfermeirossistematizar, individualizar, administrar e assumir o papel de prestador do cuidado de enfermagem junto à equipe (CUNHA; BARROS, 2012). A assistência de enfermagem é uma variação do raciocínio científico que ajuda o enfermeiro a conceituar, organizar e sistematizar a prática de enfermagem que se consolida na prática clínica, e orienta o trabalho do profissional da área para coletar dados, identificar as necessidades de cuidados, propor intervenções e avaliar os resultados dos cuidados que realiza no paciente portador de anemia falciforme. A

14 13 operacionalização do processo de enfermagem segundo a Sistematização de Enfermagem acontece pela aplicação das fases de anamnese e exame físico do paciente, diagnóstico de enfermagem (DE), prescrição de enfermagem e evolução de enfermagem (OLIVEIRA, 2012). A anamnese e o exame físico constituem-se numa importante etapa dentro do processo do paciente portador de anemia falciforme, através do qual o enfermeiro enriquece as informações obtidas durante a entrevista e fundamenta a assistência de enfermagem. O exame físico tem ocupado o lugar primordial, por permitir que os enfermeiros conheçam as necessidades dos pacientes, no que diz a respeito aos seus aspectos físicos e fisiológicos, permitindo a identificação dos diagnósticos de enfermagem, além de servir como recurso para avaliação efetiva nas intervenções de enfermagem (CARPENITO, 2012). Ao realizar a anamnese do paciente com anemia falciforme são correlacionadas às seguintes etapas: baseia-se em história completa do paciente e exame físico, incluindo exames laboratoriais e diagnósticos específicos (OLIVEIRA, 2012, p. 23). De acordo com Wong (2013), as enfermeiras que trabalham em programas de triagem da anemia falciforme para identificar pessoas com essa patologia, devem orientar o tratamento para os homozigotos e fornecer aconselhamento genético para os heterozigotos. Assim famílias de origem racial que predispõem a doença ou de regiões geográficas de alto risco devem procurar imediatamente assistência médica. A avaliação feita no paciente com a anemia falciforme envolve todas as áreas que podem ser afetadas pela vasoclusão, isto inclui a verificação de sinais vitais, sinais neurológicos, sistemas respiratórios, gastrointestinais, renal e musculoesquelético sendo importante verificar a localização e a intensidade da dor (SILVA, 2014). Assim tem-se a necessidade de educação da família sobre os episódios de dor, bem como ensinar a identificação das crises e infecções. Já de acordo com Souza et al (2013), esta educação familiar começa com a explicação sobre a doença e suas consequências. Esta explicação inclui procurar assistência para problemas, como febre >38,5 C, administrar penicilina conforme prescrição médica, reconhecimento da sintomatologia de sequestro esplênico e problemas que podem levar a hipóxia (SMELTZER; BARE, 2014).

15 14 Segundo Wong (2013), o controle da dor constitui um problema especialmente difícil, que inclui a experimentação de vários analgésicos incluindo opióides, até a obtenção de alivio, com a esquematização da administração dos analgésicos tem como objeto a prevenção da dor. Qualquer programa elaborado para enfrentar a dor deve ser concomitante com um serviço de psicologia que tem por objetivo ajudar o paciente a enfrentar a depressão, a ansiedade e o medo que acompanham o ser humano. Este processo inclui visitar a criança e sanar suas dúvidas em relação à internação. Wong (2013) em seu estudo evidencia que a hidratação, por via oral ou endovenosa, constitui-se no principal cuidado para evitar-se a ocorrência da crise vasoclusiva, bem como a melhora da dor quando o paciente se encontra em crise. A hidratação deve ser cautelosa, porque esses pacientes lidam de maneira inadequada com infusões rápidas e podem desenvolver síndrome pulmonar aguda ou edema pulmonar. Wong (2013) descreve em sua obra que as intervenções de enfermagem se baseiam na observação constante do paciente, pois esta situação é de início súbito, e possui prognóstico desfavorável. Observar sinais de confusão mental, devido à hipóxia recorrente, monitorização não invasiva, estar atento as doses excessivas de analgésicos que podem agravar a hipoventilação, observar a necessidade de oxigenioterapia e administrá-la quando necessário, elevar o decúbito para melhorar a ventilação. Guimarães (2013) descreve o apoio às famílias, como sendo importante, de maneira que os indivíduos discutam seus sentimentos em relação à transmissão da doença crônica, que pode ser fatal aos seus filhos. O cuidado de enfermagem deve ser igual para qualquer família com um paciente com anemia falciforme doença potencialmente fatal. O aconselhamento feito pela enfermagem propõe que os genitores informem a todos os profissionais de saúde que cuidam de seu filho sobre a anemia falciforme. MATERIAL E MÉTODOS A metodologia utilizada nesse estudo foi a de caráter bibliográfico, descritiva, que segundo Furasté (2013), é o passo inicial na construção efetiva de um protocolo

16 15 de investigação, quer dizer, após a escolha de um assunto é necessário fazer uma revisão bibliográfica do tema apontado. Para Lakatos (2012), a pesquisa descritiva é o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, pois tem como preocupação central identificar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Nesse estudo foi realizada uma atualização de conceitos bibliográficos, sendo os artigos pesquisados nas bases de dados da biblioteca virtual Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Bireme e Lilacs, além dos acervos literários da Biblioteca do Centro Universitário São Lucas que estavam relacionados ao tema abordado e aos objetivos pretendidos. Foram utilizados 18 artigos, 10 livros e 03 manuais do Ministério da Saúde relacionado ao assunto exposto, o material utilizado para a elaboração do artigo foi publicado entre 2012 e 2016, na qual as palavras chaves referentes sobre o tema são: Anemia Falciforme. Assistência. Enfermagem. Para a realização da pesquisa bibliográfica foi necessário à utilização de critérios de inclusão e critérios de exclusão. Como critérios de inclusão, foram utilizadas apenas as referências publicadas em idioma português, com textos completos para acesso nas bases de dados atualizados, publicações cujos objetivos fossem a identificação ou a descrição da orientação Foram excluídas referências anteriores ao ano de 2011, publicações com outros idiomas, bem como publicações que embora dentro da temática, não davam resposta aos objetivos do estudo, ou o texto não se encontrava na integra. DISCUSSÃO A identificação dos diagnósticos de enfermagem é importante para o aprimoramento dos cuidados ao portador de doença falciforme. Devem ser identificados e listados em ordem de prioridades, com base no grau de ameaças ao nível do bem-estar do cliente, proporcionando, assim, um foco central para as etapas subseqüentes. Deste modo, o delineamento dos diagnósticos de enfermagem, uma das etapas do processo de enfermagem, leva o enfermeiro a viabilizar a Sistematização

17 16 da Assistência a essa clientela, contribuindo para a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. Paul e Reeves (2013) aborda que na anamnese e o exame físico são partes integrantes do Processo de Enfermagem e consistem em um método sistematizado que o enfermeiro utiliza para a prestação de cuidados humanizados ao cliente, ao mesmo tempo em que auxilia os demais profissionais a tomarem decisões e avaliarem os diagnósticos, prevenindo complicações e facilitando o tratamento do cliente. O enfermeiro realiza uma anamnese, concentrando sua atenção nos episódios prévios de crise falciforme e nas complicações relacionadas, pode iniciar precocemente, no 1º ou 2º ano de vida. Ele avalia os sinais vitais para detectar evidências de infecção (p. ex. febre, taquicardia). Durante o exame físico, o enfermeiro observa a aparência do paciente, buscando evidências de desidratação, que pode ter desencadeado a crise falciforme (SMELTZER; BARE, 2014). O profissional avalia o estado mental, a capacidade verbal e a força motora para detectar a sintomatologia relacionada ao acidente vascular encefálico, o enfermeiro pede ao paciente que identifique o esquema terapêutico usado para controlar ou aliviar seus sintomas, o fim de determinar se ele apresenta uma exacerbação devida à falta de adesão ao tratamento ou quando a adesão é confirmada uma intoxicação medicamentosa (SMETZER; BARE, 2014). O enfermeiro faz a ausculta cardíaca e pulmonar para detectar sons sugestivos de pneumonia, síndrome torácica aguda e insuficiência cardíaca, o profissional questiona o paciente sobre a dor, que pode ser localizada nas articulações, nos ossos ou no abdome, e pergunta se a dor é similar aos episódios anteriores ou se é diferente deles (BITTAR; PEREIRA; LEMOS, 2015). Inspeciona a pele e as escleras, em busca de icterícia, e examina as extremidades, verificando se há ulcerações, além disso, o enfermeiro observa as articulações, em que busca sinais de edema, e coleta uma amostra da urina, a qual pode estar concentrada e conter células sanguineas em decorrência de uma lesão renal (OLIVEIRA, 2012). Ivo e Carvalho (2013) mostra que identificar os diagnósticos de enfermagem em pacientes com doença falciforme permite um direcionamento da assistência de enfermagem por possibilitar reconhecimento prévio das necessidades do cliente e fornecer subsídios para as intervenções de enfermagem, pois estas se tornam mais

18 17 direcionadas aos problemas existentes e fundamentadas adequadamente às necessidades de cada cliente. Os diagnósticos de enfermagem baseiam-se tanto nos problemas reais quanto nos problemas potenciais, que podem ser sintomas de disfunções fisiológicas, comportamentais, psicossociais ou espirituais. São provenientes do julgamento dos enfermeiros com base nos dados coletados e validados em conjunto com os conceitos e teorias científicas e humanísticas de enfermagem. Os diagnósticos de enfermagem proporcionam aos enfermeiros uma linguagem comum para a identificação dos problemas do cliente e os auxilia na escolha das prescrições de enfermagem, bem como a avaliação de tais prescrições. No quadro 1 mostra os diagnósticos de enfermagem e as intervenções relacionados à anemia falciforme. Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem Dor aguda relacionada com a hipoxia tissular devido à aglutinação das células afoiçadas dentro dos vasos sanguíneos. Realizar avaliação da dor (início, duração, frequencia e gravidade. Administrar analgésicos prescritos nos horários indicados. Determinar a frequência necessária para fazer uma avaliação do conforto do paciente e a implementar um plano de monitoramento. Usar estratégias terapêuticas de comunicação para reconhecer a experiência de dor e transmitir aceitação da resposta do paciente à dor. Intolerância à atividade relacionada com a anemia. Perfusão tissular periférica alterada Manter em repouso no leito durante a crise. Em seguida, aumentar gradualmente a atividade para melhorar a resistência. Incentivar períodos de repouso alternados com atividade. Incentivar bons hábitos alimentares, sono e relaxamento. Manter uma hidratação adequada para diminuir a viscosidade do sangue.

19 18 relacionada à viscosidade do sangue e à oclusão da microcirculação. Padrão respiratório ineficaz relacionado à infecção pulmonar, evidenciado por tiragens intercostais e taquidispnéia. Evitar aplicar pressão ou torniquete à extremidade afetada. Auscultar os sons respiratórios, observando as áreas de ventilação diminuída/ausente e a presença de ruídos adventícios. Registrar mudanças no SaO2, SvO2, CO2 corrente terminal e mudanças nos valores gasometria arterial, conforme apropriado. Impotência relacionada com o desamparo induzido pela doença e deficiente relativo à prevenção da crise falciforme. Interrupção dos processos familiares, devido aos cuidados médicos fequentes, hospitalizações e doença crônica. Risco de infecção devido à alteração fibróticas no baço. Incentivar as atividades de recreativas. Assegurar que apesar da doença, é uma criança normal como as demais. Fornecer informações concretas à criança e família acerca da doença. Incentivar os pais a falar sobre o filho, a doença e como se sentem a respeito. Ressaltar que a Anemia Falciforme não afeta a inteligência e que a criança deve ir a escola e ter regras como as demais crianças. Mensurar sinais vitais, principalmente temperatura. Orientar o paciente e a família sobre os sinais e sintomas de infecção e sobre o momento de relatá-los ao enfermeiro. Fonte: Capernito/2012. Os diagnósticos de enfermagem caracterizados nesse estudo coincidem com os apresentados e obtidos por outros autores que ressaltam que os diagnósticos de enfermagem mais comumente encontrados em pacientes com anemia. Os resultados esperados foram para a prevenção de complicações decorrentes da doença e para a promoção da melhoria de qualidade de vida. O paciente demonstrará boa apreensão no que se refere às intervenções de enfermagem estabelecidas e verbalizou os seus sentimentos. Portanto, observou-se

20 19 que quando avaliamos um paciente de acordo com um modelo teórico, favorece a execução de uma prática assistencial direcionada, reflexiva, trazendo benefícios para o cliente e para a Enfermagem. CONCLUSÃO Diante das leituras realizadas constatou-se que, a assistência prestada pelo enfermeiro é de fundamental importância para os portadores da anemia falciforme, assim como para a detecção precoce de piora clinica do paciente, tendo em vista que o profissional de enfermagem devidamente capacitado oferecerá os cuidados necessários e individualizados de acordo com a necessidade de cada paciente. Torna-se pertinente também inferir que, os artigos apontam para a gravidade da anemia falciforme na infância e da necessidade do conhecimento do enfermeiro frente ao processo da doença. Ao longo do estudo foi possível constatar que existe quantidade insuficiente de bibliografias relacionadas à assistência de enfermagem na anemia falciforme. Assim como, são poucos os materiais disponíveis que ofereceu embasamento ao enfermeiro para lidar com as questões que irão surgir ao longo da vida desses pacientes portadores da doença. Sobremaneira, fica evidente que uma boa atuação do enfermeiro implica na manutenção da longevidade e qualidade de vida dos pacientes. Para tal atuação é preciso que esses profissionais busquem e produzam novos conhecimentos acerca do assunto, realizando correlações entre os diversos aspectos que abrangem a vida dos pacientes, a fim de oferecer as mesmas um atendimento individualizado e de qualidade. Nesse sentido, sugere-se a realização de novos estudos que visem avaliar a qualidade da assistência prestada aos pacientes e suas famílias, levando-se em consideração práticas educativas com foco no cuidado e a necessidade da inclusão nas decisões e assistência voltadas para o paciente e no enfrentamento da doença crônica, uma vez que esta requer uma série de mudanças permanentes no contexto familiar.

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