INCIDÊNCIA DA ANEMIA FALCIFORME NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MORRO DE SÃO JOÃO E REDENÇÃO, ESTADO DO TOCANTINS.

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1 INCIDÊNCIA DA ANEMIA FALCIFORME NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MORRO DE SÃO JOÃO E REDENÇÃO, ESTADO DO TOCANTINS. Luciana da Costa da Silva 1 ; Carla Simone Seibert 2 1 Aluna do Curso de Ciências Biológicas; Campus de Porto Nacional; luluciana_costa@yahoo.com.br PIBIC/ CNPq 2 Orientadora do Curso de Ciências Biológicas; Campus de Porto Nacional; carlaseibert@yahoo.com A anemia falciforme é um dos tipos de hemoglobinopatias mais frequentes na população brasileira, ocorrendo predominantemente em afro-descendentes. Esta doença é resultante da alteração na síntese da porção protéica da hemoglobina (Hb). É caracterizada pela presença da Hb S em homozigose (Hb SS), quanto em heterozigose (Hb AS) o individuo é portador do traço falciforme, e geralmente não apresenta nenhum transtorno clinico. A finalidade deste estudo foi realizar o levantamento da anemia falciforme e avaliar as condições socioeconômicas das comunidades quilombolas Morro de São João, situado no município de Santa Rosa do Tocantins/TO, e Redenção, localizada no município de Natividade do Tocantins/TO. Foram analisados os dados socioeconômicos de 44 famílias e coletadas amostras de sangue de 126 indivíduos nas duas comunidades quilombolas. As amostras de sangue foram triadas em eletroforese de acetato de celulose (ph 8,6) e as que apresentaram Hbs variantes foram submetidas a cromatografia líquida de alta performance (HPLC), para confirmação. Na comunidade Morro de São João doze indivíduos (15%) apresentaram traço falciforme e na comunidade Redenção, um indivíduo (2%) foi diagnosticado como traço para hemoglobina C e três (7%) com hemoglobina fetal aumentada. Os dados socioeconômicos foram obtidos através de um questionário semi-estruturado que levantou à renda familiar, tipo de atividade exercida pelos adultos e dados pessoais dos indivíduos da família. Nas comunidades as famílias com renda igual e superior ao salário mínimo foram de 90% em Morro de São João e 78% em Redenção, sendo a maioria da renda gerada nas comunidades proveniente de aposentadorias. Palavras-chave: Anemia Falciforme; Comunidades Quilombolas; Dados Socioeconômicos.

2 INTRODUÇÃO Hemoglobina (Hb) é uma proteína presente nos eritrócitos, com função de transporte de O 2 (BRANDAN et al., 2008). A hemoglobina S (Hb S) é uma forma variante da hemoglobina normal (Hb AA), em que uma mutação resultou na substituição do ácido glutâmico por uma valina (NAOUM, 2000). O doente falciforme apresenta a Hb S na forma homozigota (Hb SS), neste caso ocorre o afoiçamento dos eritrócitos. A doença é pontuada por crises inesperadas, podem ter alterações vasoclusivas, viscerais, aplásticas e hemolíticas. Dor em ossos, músculos e juntas, palidez, cansaço fácil, icterícia (cor amarelada visível no branco do olho), úlceras nas pernas e lesão crônica no fígado. Nas crianças, pode haver inchaço doloroso nas mãos e nos pés (SILVA et al., 1993). No traço falciforme, o individuo possui a forma heterozigota (Hb AS) e geralmente não apresenta alteração clínica (BARBEDO & CURDY, 1974). É uma doença de origem Africana e afeta predominantemente afro-descendentes. No Tocantins a influência negra é marcante, pois abriga atualmente 29 comunidades negras rurais certificadas pela Fundação Cultural Palmares. A comunidade Morro de São João está situada a 36 Km do município de Santa Rosa do Tocantins/TO. Esta comunidade foi reconhecida como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares em A comunidade de Redenção esta localizada a cerca de 24 Km do município de Natividade do Tocantins. Formada por 22 famílias e aproximadamente 76 moradores, de acordo com dados cedidos pela Superintendência de Patrimônio Material e Imaterial da Secretaria de Cultura, Governo do Tocantins. MATERIAL E MÉTODOS Para realizar o diagnóstico da anemia falciforme foi coletado 3 ml de sangue com EDTA (10%), dos moradores interessados em participar da pesquisa, mesmo que estes não apresentassem indícios da doença. A triagem do material ocorreu no Laboratório de Fisiologia e Hematologia, Campus Universitário de Porto Nacional UFT, empregando a técnica de eletroforese em acetato de celulose (BONINI-DOMINGOS, 2006). As amostras que apresentaram Hbs alteradas foram submetidas à cromatografia líquida de alta performance (HPLC), para confirmar o diagnóstico.

3 O levantamento socioeconômico foi realizado através de um questionário semiestruturado aplicado a um representante por família. Este buscou conhecer a renda, o perfil de ocupação e as oportunidades econômicas da comunidade. Foram considerados Criança: indivíduos de 0-12 anos; Adolescente: anos; Jovem: anos; Adulto: anos e Idoso: acima de 60 anos, de acordo com o estatuto da criança e do adolescente (SABATOVSKI & FONTOURA, 2010) e o estatuto do idoso (RAMAYANA, 2004). Em relação à geração de renda, procurou-se saber se a família possuía renda inferior, igual ou superior a um salário mínimo. Se estava sendo beneficiada com programas do governo federal ou estadual como bolsa família, auxilio gás, bolsa escola, entre outros. E ainda a quantidade de moradores da residência e os seus respectivos nome, idade, sexo (masculino e feminino) e atividade (professor, trabalhador rural, aposentado, dona de casa, dentre outros). Os trabalhos foram iniciados somente após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Nos menores de 18 anos, o sangue foi coletado depois da assinatura do responsável. Este Trabalho foi autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do Tocantins, protocolo número 48/2009. RESULTADO E DISCUSSÃO Os dados foram coletados em 2011 na comunidade Morro de São João e em 2012 na comunidade de Redenção. Os dados socioeconômicos foram levantados em 30 famílias da comunidade Morro de São João e 14 famílias da comunidade de Redenção. Das 126 amostras de sangue coletadas, 81 foram obtidas na comunidade Morro de São João e 45 em Redenção. Dos indivíduos amostrados nenhum foi diagnosticado com anemia falciforme. No entanto, na comunidade Morro de São João doze indivíduos (15%) apresentaram traço falciforme (Hb SS). Na comunidade de Redenção foi detectado um indivíduo traço heterozigoto (2%) para hemoglobina C e três (7%) apresentaram hemoglobina fetal aumentada. O percentual de traço falciforme na comunidade Morro de São João mostrou-se acima da relatada por Naoum (1997), que em levantamento específico da prevalência de

4 traço falciforme por unidade da Federação apontou a região Norte/ Nordeste com as maiores frequências. Pernambuco apresenta 1,33% entre 451 indivíduos estudados e a Bahia foi o estado com maior prevalência, ficando com 5,55% entre indivíduos analisados. A prevalência nesta comunidade quilombola também superou a observada para as regiões norte e nordeste (6% a 10%) (RUIZ, 2007). Indivíduos com traço falciforme são encontrados em todas as regiões brasileiras, por isso, a anemia falciforme é considerada uma das doenças genéticas mais importantes no cenário epidemiológico do Brasil, já que os portadores do traço podem gerar descendentes com a anemia falciforme. Esta situação foi encontrada em Morro de São João, em que, o casal e seus dois filhos são portadores do traço. Neste caso, os filhos não nasceram com a doença, o que não elimina a possibilidade do casal ter outros filhos com anemia falciforme. Desta forma, esta problemática pode ser agravada nas comunidades quilombolas, principalmente aquelas com maior frequência de traço falciforme. Pois é comum que ocorra o casamento e/ou a formação das famílias entre pessoas da comunidade, o que futuramente aumentará a possibilidade de gerar mais descendentes com a doença. A partir do levantamento social foi possível observar que há maior prevalência de homens (54,5%) do que mulheres (45,5%) na comunidade Morro de São João e que, quase 60% da sua população é constituída por adultos e idosos. Em Redenção os homens compõem 51% da comunidade e as mulheres 49%, sendo pouco mais de 50% da sua estrutura populacional constituída por crianças e adolescentes. Em relação a situação econômica das famílias da comunidade Morro de São João, 53,6% dos moradores possuem algum tipo de renda. Destes 32% são aposentados, 44% são lavradores, e os outros 24% são professores, faxineiros, agente de saúde, vaqueiro, entre outros. Na comunidade de Redenção 43,1% dos moradores tem renda. Sendo que, 50% recebem aposentadoria e os outros 50% exercem atividades no campo, como vaqueiro e lavrador. Em Morro de São João 53% das famílias vivem com um salário mínimo, 37% possuem salário superior e 10% inferior ao mínimo. E 33,3% das famílias desta comunidade recebem Bolsa Família, auxílio do governo federal. Na comunidade de Redenção 43% das famílias recebem renda mensal superior a um salario mínimo, 35%

5 um salario mínimo e 22% inferior a um salario mínimo. E o Bolsa Família beneficia 21,4% das famílias desta comunidade, e além deste beneficio, 50% recebem o auxilio Baixa Renda na conta de luz, e 14,3% são beneficiadas pelo Bolsa Escola. Apesar da porcentagem de famílias com renda igual e superior ao salário mínimo ser de 90% em Morro de São João e 78% em Redenção, isso não garante uma condição de vida adequada a estes moradores, pois as comunidades quilombolas são distantes dos centros urbanos, e as dificuldades no transporte das mercadorias elevam o seu custo, tornando muitas vezes a renda familiar insuficiente para a manutenção mensal dos moradores. Essas dificuldades, também prejudicam o acesso à saúde das comunidades, dificultando o acompanhamento contínuo e indispensável necessário às pessoas com algum tipo de doença. A educação, transporte e outros fatores são relativamente prejudicados nas comunidades quilombolas, pois dependem unicamente do poder publico, que falha em diversos aspectos, refletindo diretamente na falta de condições básicas e que muitas vezes não podem ser supridas devido às limitações socioeconômicas dos moradores. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BARBEDO, M. M. R., CURDY, P.R. Red cell life span in sickle cell trait. Acta Hematol 51:339-43, BONINI-DOMINGOS, C. R. Metodologias laboratoriais para o diagnóstico de hemoglobinopatias e talassemias. São José do Rio Preto: HN, BRANDAN, N.; AGUIRRE, M. V.; GIMÉNEZ, C. E. Hemoglobina. Cátedra de Bioquímica Facultad de Medicina UNNE, NAOUM, P.C. Interferentes eritrocitários e ambientais na anemia falciforme. Rev. Bras. Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v.22, n.1, p , NAOUM, P.C. Hemoglobinopatias e Talassemias. São Paulo:Ed. Sarvier; p. RUIZ. M.A. Anemia falciforme. Objetivos e resultados no tratamento de uma doença de saúde pública no Brasil. Ver. Bras. Hemat. Hemot., SILVA, R.B.P.; RAMALHO, A.S.; CASSORLA, R.M.S. A anemia falciforme como problema de Saúde Pública no Brasil. Ver. Saúde Pub., 27 (1): 54-58, AGRADECIMENTOS A secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins pelo apoio financeiro ao projeto (Edital PPSUS/ 2008, convênio ). O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Brasil

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