Livro Eletrônico. Aula 00. Professor: João Alves. Emergências Clínicas Cirúrgicas p/ TRT-SP 2ª Região (Analista - Enfermagem) Pós-Edital
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1 Livro Eletrônico Aula 00 Emergências Clínicas Cirúrgicas p/ TRT-SP 2ª Região (Analista - Enfermagem) Pós-Edital Professor: João Alves
2 1 Apresentação do Curso Pneumotórax Espontâneo Etiologia e Fisiopatologia Sinais e Sintomas Tratamento Agravos cirúrgicos abdominais agudos Pancreatite aguda Apendicite Colecistite aguda Diverticulite aguda Síndrome compartimental abdominal Hemorragia digestiva (alta e baixa) Aneurisma de aorta abdominal Dissecção aguda de aorta Questões Comentadas Lista de questões apresentadas Gabarito Referências... Inserir aqui o nome do Curso 1
3 1 APRESENTAÇÃO DO CURSO Fala pessoal! Sou o, Enfermeiro, estou aqui nesse curso com vocês para tratarmos sobre as Urgências Clínicas e Cirúrgicas! Vamos juntos com foco e concentração para que você gabarite todas as questões relativas a esse tema em sua prova do TRT 2! Nesse curso vamos abranger as principais Urgências Clínicas e Cirúrgicas. O Aluno matriculado no curso terá acesso: Aulas completas em PDF Aulas em vídeo completas Fórum de dúvidas Vamos começar então? 2
4 2 PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO Normalmente, há um contato entre as pleuras pulmonares (visceral e parietal), que é separado por uma pequena película que realiza a lubrificação entre as superfícies. Quando há a presença de ar ou líquido em seu interior teremos um grande prejuízo na função pulmonar. Chama-se pneumotórax o acúmulo de ar nesse espaço. Pode ser causado por trauma, iatrogenia ou alguma doença desencadeante. Aqui vamos tratar das causas não traumáticas ou iatrogênicas. Pulmão Normal Pneumotórax Fonte: Google: ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA O pneumotórax espontâneo, pode ser primário ou secundário. Quando primário, não há relação do pneumotórax com alguma doença, e secundário quando o pneumotórax decorre de alguma afecção pulmonar. A presença do ar na cavidade pleural, impede o pulmonar de expandir e relaxar adequadamente, o que afeta diretamente a ventilação causando uma hipoxemia aguda. O pneumotórax primário está relacionado com tabagismo e fatores genéticos. Ocorre a ruptura de uma bolha subpleural que geralmente se localiza no lobo superior causando o acúmulo de ar. Já no secundário, ocorre a formação de bolhas enfisematosas, decorrentes principalmente da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Doenças infecciosas como pneumonia por estafilococo, podem enfraquecer a barreira alveolar facilitando a formação de bolhas. 3
5 2.2 SINAIS E SINTOMAS O paciente chega geralmente ao serviço de urgência com um forte desconforto torácico, e taquipneia associada a respiração superficial. Pode ainda apresentar dor torácica em forma de H em um lado do tórax, queda da pressão e frequência cardíaca. 2.3 TRATAMENTO O tratamento irá se basear na clínica do paciente e se há doenças associadas ao quadro de pneumotórax. É realizado uma punção com a inserção de um cateter venoso para descompressão pulmonar no 2º espaço intercostal, e após a melhora clínica, realizar drenagem pleural. Essa descompressão visa normalizar a expansão pulmonar com a retirada do ar. Descompressão Torácica em Pneumotórax Fonte: Google: 4
6 (AOCP EBSERH Enfermeiro Saúde da criança e adolescente 2015) Mudanças súbitas no estado geral da criança, incluindo redução do murmúrio vesicular, limitação da expansão torácica em um dos hemotórax, redução súbita da frequência cardíaca e pressão arterial, são sinais e sintomas sugestivos de a) broncopneumonia. b) síndrome de Guillain-Barré. c) pneumotórax. d) bronquiolite. e) crupe. Comentário: Todos esses sinais: limitação da expansão torácica em um dos hemotórax, redução súbita da frequência cardíaca e pressão arterial são clássicos do pneumotórax como você acabou de ler. Gabarito: Letra C 3 AGRAVOS CIRÚRGICOS ABDOMINAIS AGUDOS 3.1 PANCREATITE AGUDA Trata-se de um processo inflamatório não bacteriano, onde após instalado irá causar uma ativação de enzimas pancreáticas que irão lesar o órgão. Mais de 80% dos casos é causado por cálculos biliares ou uso excessivo de álcool. O cálculo biliar e o álcool são as principais etiologias. O primeiro, causa uma obstrução que irá aumentar a pressão intrapancreática que gera o processo inflamatório, causando a liberação das enzimas (amilase principalmente) que irão lesionar o pâncreas instalando assim o quadro agudo. Já o álcool, causa uma reação de toxicidade nas células pancreáticas desenvolvendo o processo inflamatório. Em pacientes que possuem vários episódios de pancreatite aguda, o uso do álcool pode iniciar um quadro crônico à doença. São diversos os sinais e sintomas, e estão relacionados com a gravidade da doença. No entanto existe um quadro clássico que é: dor abdominal súbita principalmente epigástrica, náuseas e vômitos. A amilase apresenta um elevado nível na pancreatite aguda. A pancreatite é classificada através de 5
7 um modelo de classificação chamado Atlanta, que separa a pancreatite em moderada e grave. Para ser considerada grave deve apresentar: Falência orgânica caracterizada por: PA < 90 mmhg Insuficiência respiratória Insuficiência renal (Creatinina sérica > 2 mg/dl Hemorragia Digestiva > 500 ml em 24 horas Necrose, pseudocisto ou abscesso pancreático Lesão inflamatória O tratamento da pancreatite é selecionado após serem levados em conta três fatores: etiologia, tratamento sistêmico e local. Com a identificação da etiologia se pode evitar a recorrência do quadro agudo evitando assim que se instale um quadro crônico. Mas vamos dar o foco em casos mais graves e agudos da pancreatite certo com a intervenção cirúrgica certo? A cirurgia utilizada em casos graves e agudos, propicia evitar a recorrência para o tratamento das possíveis complicações. É indicado na presença de coleção, necrose ou abscesso pancreático, que geralmente pode ocorrer em dias após o início do quadro. Após a identificação da organização da necrose ou abscesso por exame de imagem, se realiza a intervenção cirúrgica retirando o foco necrosante ou do abscesso. 6
8 (FGV Prefeitura de Cuiabá Agente da Saúde 2015) Assinale a opção que indica, para os casos de pancreatite aguda, a enzima que pode apresentar nível aumentado no soro. a) Creatina quinase b) Amilase c) Fosfatase alcalina d) Renina e) Peptidase Comentário: O processo inflamatório que se instala na pancreatite aguda causa a liberação de enzimas que causam lesão local. A amilase se apresenta em um nível bastante elevado nesses casos! Gabarito: B APENDICITE É um agravo clínico que tem uma alta morbidade e mortalidade, atingindo principalmente os extremos de idade. É um importante agravo cirúrgico, as vezes dependendo da gravidade do quadro, a cirurgia tem que ser realizada o mais rápido possível. No quadro agudo, ocorre uma obstrução do lúmen do apêndice, que gera isquemia e consequente necrose que leva a uma perfuração causando irritação peritoneal. Essa evolução fisiopatológica irá acompanhar o quadro clínico do paciente, conforme for avançando a dor abdominal aumenta. Fonte: Google: 7
9 O paciente apresenta um quadro clínico clássico com dor epigástrica evoluindo para dor periumbilical no quadrante inferior direito do abdome e como eu disse anteriormente, a evolução clínica acompanha a evolução fisiopatológica. Paciente pode apresentar ainda febre baixa, náuseas e vômitos. Os dados mais sugestivos para suspeita do diagnóstico são a rigidez abdominal e dor à descompressão brusca no quadrante inferior direito (Sinal de Blumberg). Em casos atípicos, exames laboratoriais e de imagem devem ser realizados para confirmação diagnóstica. Sinal de Blumberg O tratamento é feito através da apendicectomia, que pode ser realizada aberta ou através da videolaparoscopia. 8
10 (CESPE SEDF Professor Enfermagem 2017) Com relação às emergências clínico-cirúrgicas e à assistência de enfermagem, julgue o item a seguir. A apendicite apresenta como sintomatologia náuseas, vômitos, febrícula e sinal de Blumberg; é uma emergência cirúrgica e o enfermeiro deve realizar o preparo intestinal do paciente. Comentário: Vamos lá: Quanto aos sinais e sintomas a alternativa está correta, o que a torna errada é dizer que o Enfermeiro deve realizar o preparo intestinal. Estamos diante de uma emergência cirúrgica que as vezes é feita as presas, não sendo necessário um preparo intestinal para esse paciente. Outro ponto é que o apêndice não interfere na função intestinal. Gabarito: Errado 3.3 COLECISTITE AGUDA Trata-se de uma complicação frequente da colecistolitíase (cálculo biliar). A obstrução causada pelo cálculo aumenta a pressão no lúmen da vesícula causando distensão na mesma. Também ocorre um edema, congestão venosa e linfática, isquemia mucosa causando um processo inflamatório devido ao estímulo de prostaglandinas. Colecistite aguda Fonte: Google: Nenhum exame laboratorial ou clínico é definitivo para confirmação do diagnóstico de Colecistite aguda. Os principais sinais e sintomas são: dor em hipocôndrio direito e febre. O sinal mais associado com a Colecistite é o sinal de Murphy, que é pausa na inspiração profunda durante a palpação do ponto cístico no hipocôndrio direito. A confirmação diagnóstica é feita através de uma ultrassonografia. 9
11 Sinal de Murphy Fonte: Google: O tratamento definitivo é a retirada da vesícula biliar (colecistectomia), dependendo do quadro agudo o paciente deve ser operado com rapidez. Em pacientes que não são graves, a cirurgia pode ser realizada nas primeiras 96 horas através da via laparoscópica. (FUNCERN IF RN Enfermeiro 2015) A compressão do ponto cístico durante a inspiração do paciente com resposta de dor intensa no local pressionado associada à interrupção súbita da inspiração é sugestiva de Colecistite aguda. A técnica realizada durante esse exame físico é denominada de: a) sinal de McBurney. b) sinal de Rosving. c) sinal de Murphy. d) sinal de Piparote. Comentário: Não tem como errar! Parada da inspiração durante palpação do ponto cístico = sinal de Murphy! Gabarito: Letra C 10
12 3.4 DIVERTICULITE AGUDA É o processo inflamatório que acomete os divertículos, que são pequenas bolsas que estão presentes na parede interna do intestino. O local mais comumente afetado por esse processo inflamatório é o cólon sigmoide. Essa doença pode estar relacionada a contração permanente do colón (cólon espástico ou hipertônico) onde ocorre um espessamento da parede intestinal. O que causa isso ainda não é esclarecido, mas está relacionado com estresse e dieta. O processo inflamatório se inicia na ponta do divertículo devido a obstrução causada por fezes em seu interior. Posteriormente ocorre um acúmulo de mucosa que origina um crescimento bacteriano. O processo inflamatório pode ter melhora com o tempo, ou pode evolui para a formação de um abscesso e causar perfuração e fistula em outros órgãos. Fonte: Google: O quadro sintomático mais frequente é dor abdominal que pode ser em qualquer lugar do abdome, mas geralmente acomete mais a parte inferior esquerda. O paciente pode apresentar retenção de fezes, mas pode ocorrer episódios de diarreia. Ainda podem aparecer queixar urinárias, hemorragia digestiva, e presença de massas ao toque retal ou vaginal. A febre é um sinal frequente, e é aumentada dependendo da associação ou não com peritonite e abscesso pélvico. 11
13 A conduta vai variar conforme a gravidade da situação, os casos mais graves são tratados com a cirurgia para ressecção do colón acometido, realização de colostomia proximal e sepultamento do coto distal. Cirurgia para correção da diverticulite Colostomia Fonte: Google: (REIS & REIS Prefeitura de Cipotânea MG Enfermeiro 2016) Todas as alternativas apresentam os sintomas da diverticulite aguda que é uma emergência gastrointestinal. Marque a alternativa incorreta: a) Dor abdominal em QIE. b) Massa ao toque retal ou vaginal. c) Hemorragia digestiva. d) Febre alta. Comentário: Atenção a essa questão: todos são sinais e sintomas da diverticulite, exceto a febre alta! A febre aparece, mas ela só é aumentada em casos de combinação da diverticulite com peritonite ou abscesso. Olha a pegadinha! Gabarito: Letra D 12
14 3.5 SÍNDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL É uma condição onde teremos uma pressão intra-abdominal muito elevada, causando má perfusão, disfunção ou falência dos órgãos da cavidade abdominal. A hipertensão intra-abdominal é definida como uma pressão mantida maior do que 12 mmhg ou com uma perfusão abdominal menor que 60 mmhg. Os fatores que pode levar uma pessoa a ter alterações de pressão na cavidade abdominal e consequente síndrome compartimental são: Sangramento intraperitoneal ou retroperitoneal Distensão abdominal Edema tecidual Ascite Existem várias formas de se verificar a pressão intra-abdominal, o mais popular é a medida intravesical através de sonda vesical (Foley). A monitorização dessa pressão pode ser feita através da via intragástrica e da veia cava superior. Monitorização da pressão intra-abdominal por via vesical Fonte: Google: 13
15 Em consequência dessa pressão elevada o paciente pode apresentar, parestesia, ausência de pulso, dor, paralisia, náuseas, oligúria, sensação de falta de ar entre outros dependendo o nível da síndrome e dos órgãos a serem afetados. O tratamento objetiva reduzir essa pressão elevada e restaurar assim a perfusão dos órgãos. Isso pode ser feita através de uma paracentese, descompressão gástrica, sedação ou até através de uma paralisação com o uso de fármacos. Mas o tratamento mais eficiente, principalmente em condições refratárias a esses tratamentos citados, é a laparotomia descompressiva (fasciotomia). A Fasciotomia, é a realização de cortes na fáscia muscular com o intuito de causar um relaxamento no músculo e consequente diminuição da pressão e causar alivio circulatório. (FCC TRT 4º Região Analista Judiciário Enfermagem 2010) A síndrome compartimental aguda é considerada uma complicação porque pode ocasionar danos permanentes ao indivíduo quando não tratada de imediato. Pode ser caracterizada por: a) anasarca, angústia respiratória e esclerose lateral amiotrófica. b) diminuição do volume muscular em até 20%, num curto período de tempo, com constrição e inflamação da fáscia. c) comprometimento de perfusão de órgão decorrente do aumento da pressão intracompartimental em relação à pressão capilar, com dor forte, pulsátil, de intensidade crescente. d) anóxia em nervos e músculos por diminuição da pressão num compartimento muscular, e aumento da microcirculação local. e) hemorragias generalizadas, principalmente nos locais de punção venosa e nos tratos gastrintestinal e genitourinário. Comentário: Essa questão está bem simples, o conceito está bem claro e distinto dos outros. c) comprometimento de perfusão de órgão decorrente do aumento da pressão intracompartimental em relação à pressão capilar, com dor forte, pulsátil, de intensidade crescente. Gabarito: Letra C 14
16 3.6 HEMORRAGIA DIGESTIVA (ALTA E BAIXA) A hemorragia digestiva alta (HDA), é uma doença que possui uma alta mortalidade. Como o nome nos indica, trata-se de um sangramento na parte superior do trato digestivo. A maior vilã quando falamos de HDA é a úlcera péptica. Úlcera péptica causando hemorragia Fonte: Google: AINE O uso de medicamentos anti- H são fatores importantes no desenvolvimento das úlceras pépticas que podem levar a HDA. Em caso de episódio de hematêmese ou melena, deve-se realizar uma endoscopia digestiva alta em até 24 horas para confirmação diagnóstica. Pacientes que possuírem um risco de sangramento elevado, além da endoscopia devem realizar uso de bloqueador de prótons por via endovenosa. Alguns fatores que pioram o prognóstico na HDA são: idade avançada, comorbidades associadas, origem varicosa do sangramento, hipotensão, sangramento ativo durante endoscopia e necessidade de cirurgia em caráter de emergência. A profilaxia da hemorragia é feita com uso de beta bloqueadores, já o tratamento medicamentoso para a HDA aguda é feito com uso de vasopressina e somatostatina. O uso do balão esofágico para compressão do sangramento é outra modalidade de terapêutica. A intervenção cirúrgica para 15
17 contenção do sangramento é a última escolha, quando nenhuma outra modalidade se apresentar eficaz. Ela possui um alto risco e tem índices de mortalidade elevados. Insuflação do balão esofágico Aspiração gástrica Insuflação gástrica Balão esofágico Balão gástrico Na Hemorragia digestiva baixa (HDB), o sangramento se apresenta por sangramento oculto, onde não há alteração na cor das fezes; melena onde as fezes vão se apresentar com uma coloração escurecida; enterorragia onde há um sangramento retal com a ausência de fezes e fezes de cor marrom que é característico de mistura de fezes de coloração normal com melena As causas principais de HDB variam conforme a idade do paciente, gravidade do sangramento e local anatômico. Em adultos por exemplo, as causas mais frequentes são diverticulite e neoplasias. Em uma situação de emergência, os cuidados principais são a estabilização clínica Obter acessos venosos para reposição volêmica, realizar exames gerais e tipagem sanguínea, frequência cardíaca e pressão arterial. O método mais indicado para diagnóstico e tratamento é a colonoscopia. 16
18 (CS UFG UFG Técnico em Enfermagem 2017) Na UTI, os cuidados de enfermagem com um paciente que apresenta hemorragia digestiva alta são voltados, inicialmente, para a estabilização hemodinâmica realizada por meio da monitorização da a) temperatura corporal, pressão arterial e eliminação intestinal. b) pressão arterial, frequência cardíaca e controle do sangramento. c) coleta de sangue, nível de consciência e controle do débito urinário. d) temperatura corporal, frequência respiratória e movimentação dos membros. Comentário: Vamos analisar: a) temperatura corporal, pressão arterial e eliminação intestinal. b) pressão arterial, frequência cardíaca e controle do sangramento. c) coleta de sangue, nível de consciência e controle do débito urinário. d) temperatura corporal, frequência respiratória e movimentação dos membros. Gabarito: Letra B 3.7 ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL O aneurisma de aorta, é uma dilatação excessiva da parede do vaso. Quando se consegue realizar o diagnóstico do aneurisma ainda íntegro, o paciente tem um prognóstico positivo. O rompimento desse aneurisma constitui uma emergência gravíssima, sendo a cirurgia a única forma de conseguir salvar esse paciente. Fonte: Google: 17
19 As manifestações clínicas variam de dor abdominal, lombar, a presença de massa abdominal pulsátil, hemorragia franca, rebaixamento do nível de consciência, e distensão abdominal. A ruptura desse aneurisma pode ainda mascarar um quadro de abdome agudo por exemplo, então é importante confirmar a presença da massa abdominal pulsátil e antecedentes para ajudar no diagnóstico. O exame de imagem a ser realizado que possui maior precisão é a tomografia. Além de ajudar no diagnóstico, é importante no planejamento cirúrgico. Quanto maior for o aneurisma, maior é a chance de ruptura. O controle da pressão arterial também é crucial para minimizar esse risco. A aorta abdominal, dada a sua localização, dependendo do tamanho pode realizar compressão de estruturas anatômicas próximas, como o ureter por exemplo. A cirurgia é indicada assim que houver o diagnóstico do aneurisma ainda sem ruptura, pois é quando se obtém os melhores resultados! Após a ruptura, teremos uma alta taxa de mortalidade. (FUNCAB/2013- SESACRE- Enfermeiro) - Sobre aneurisma da aorta abdominal é correto afirmar, EXCETO, que: a) o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma b) o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pressão arterial. c) cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproximadamente 5%. d) pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação. e) pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter Comentário: Vamos analisar qual é a exceção: a) o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma Correto! b) o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pressão arterial. Correto! É importante o controle da PA nesses casos! c) cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproximadamente 5%. Opa! Após ruptura a taxa de mortalidade aumenta! Errado! d) pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação. Correto! Inclusive é importante confirmar essa presença para diferenciar de outras condições. e) pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter. 18
20 Correto! Gabarito: Letra C 4 DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA A dissecção aguda de aorta, é o rompimento da túnica íntima da parede da aorta, com consequente invasão de sangue entre as camadas íntima e média ocasionando a criação de dois lúmens aórticos. É classificado em tipo A, quando o envolvimento se dá na aorta ascendente, e tipo B quando não há o envolvimento da aorta ascendente. É uma condição clínica com alta letalidade, com início súbito de dor torácica em pacientes 0 hipertensos ou com doença aórtica prévia. Sinais e sintomas de isquemia podem mascarar o diagnóstico, e dificultar o diagnóstico do quadro de dissecção. A tomografia com contraste e o ecocardiograma são os métodos para diagnósticos mais utilizados. Já o tratamento é cirúrgico, onde há a substituição da aorta ascendente nos casos do tipo A. No tipo b, se tem um uso de beta bloqueadores e vasodilatadores para controle da pressão e a cirurgia é reservada para complicações posteriores como ruptura ou má perfusão. Fonte: Google: 19
21 Ficamos por aqui pessoal! Até a próxima ^^ 5 QUESTÕES COMENTADAS 1. (AOCP EBSERH Enfermeiro Saúde da criança e adolescente 2015) Mudanças súbitas no estado geral da criança, incluindo redução do murmúrio vesicular, limitação da expansão torácica em um dos hemotórax, redução súbita da frequência cardíaca e pressão arterial, são sinais e sintomas sugestivos de a) broncopneumonia. b) síndrome de Guillain-Barré. c) pneumotórax. d) bronquiolite. e) crupe. Comentário: Todos esses sinais: limitação da expansão torácica em um dos hemotórax, redução súbita da frequência cardíaca e pressão arterial são clássicos do pneumotórax como você acabou de ler. Gabarito: Letra C 2. (FGV Prefeitura de Cuiabá Agente da Saúde 2015) Assinale a opção que indica, para os casos de pancreatite aguda, a enzima que pode apresentar nível aumentado no soro. a) Creatina quinase b) Amilase c) Fosfatase alcalina d) Renina 20
22 e) Peptidase Comentário: O processo inflamatório que se instala na pancreatite aguda causa a liberação de enzimas que causam lesão local. A amilase se apresenta em um nível bastante elevado nesses casos! Gabarito: B 3. (Prefeitura do Rio de Janeiro RJ/Prefeitura do Rio de Janeiro RJ Enfermeiro 2016) Paciente procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando, ao enfermeiro do Acolhimento, presença de dor epigástrica que progride para dor no quadrante inferior direito, acompanhada de febre baixa, náuseas e anorexia. Diante da queixa, o profissional identificou um possível quadro de: a) diverticulite b) doença de Crohn c) apendicite d) colite ulcerativa Comentário: Questão simples cobrando a evolução da clínica do paciente em quadro agudo de apendicite! Relembre: a clínica acompanha a fisiopatologia, logo paciente chega com dor epigástrica deve ser observado quanto a evolução da dor que pode indicar a apendicite. Gabarito: Letra C 4. (CESPE SEDF Professor Enfermagem 2017) Com relação às emergências clínico-cirúrgicas e à assistência de enfermagem, julgue o item a seguir. A apendicite apresenta como sintomatologia náuseas, vômitos, febrícula e sinal de Blumberg; é uma emergência cirúrgica e o enfermeiro deve realizar o preparo intestinal do paciente. Comentário: Vamos lá: Quanto aos sinais e sintomas a alternativa está correta, o que a torna errada é dizer que o Enfermeiro deve realizar o preparo intestinal. Estamos diante de uma emergência cirúrgica que as vezes é feita as presas, não sendo necessário um preparo intestinal para esse paciente. Outro ponto é que o apêndice não interfere na função intestinal. 21
23 Gabarito: Errado 5. (FAUEL FMSFI Enfermeiro 2015) O apêndice é um pequeno anexo semelhante a um dedo com cerca de 10 cm de comprimento, ligado ao ceco logo abaixo da válvula ileocecal. O apêndice enchese de alimento e esvazia-se regularmente no ceco. Como ele se esvazia insuficientemente e a sua luz é pequena, está propenso a tornar-se obstruído e é particularmente vulnerável a infecção, chamada de apendicite. Ao exame físico abdominal, na palpação, como é chamado o sinal que ao posicionar o paciente em decúbito dorsal, realiza-se uma compressão no ponto de McBurney, seguida de uma descompressão súbita, que será referida pelo paciente como dor ou piora da dor quando o sinal estiver presente. Este é considerado um sinal sugestivo de apendicite aguda. Assinale a alternativa correta. a) Sinal de Murphy. b) Sinal de Giordano. c) Sinal de Blumberg. d) Sinal de Piparote. Comentário: Não se esqueça! O sinal sugestivo de apendicite aguda caracterizado por dor à descompressão súbita se chama Blumberg! Gabarito: Letra C 6. (FUNCERN IF RN Enfermeiro 2015) A compressão do ponto cístico durante a inspiração do paciente com resposta de dor intensa no local pressionado associada à interrupção súbita da inspiração é sugestiva de Colecistite aguda. A técnica realizada durante esse exame físico é denominada de: a) sinal de McBurney. b) sinal de Rosving. c) sinal de Murphy. d) sinal de Piparote. 22
24 Comentário: Não tem como errar! Parada da inspiração durante palpação do ponto cístico = sinal de Murphy! Gabarito: Letra C 7. (REIS & REIS Prefeitura de Cipotânea MG Enfermeiro 2016) Todas as alternativas apresentam os sintomas da diverticulite aguda que é uma emergência gastrointestinal. Marque a alternativa incorreta: a) Dor abdominal em QIE. b) Massa ao toque retal ou vaginal. c) Hemorragia digestiva. d) Febre alta. Comentário: Atenção a essa questão: todos são sinais e sintomas da diverticulite, exceto a febre alta! A febre aparece, mas ela só é aumentada em casos de combinação da diverticulite com peritonite ou abscesso. Olha a pegadinha! Gabarito: Letra D 8. (IADES SES-DF Serviços diversos 2014) Assinale a alternativa que corresponde ao tratamento da síndrome compartimental aguda. a) Transferência muscular. b) Neurólise. c) Fasciotomia. d) Tenólise. e) Miorrafia Comentário: Moleza né? Gabarito: Letra C 9. (IADES SES-DF Serviços diversos 2014) Em relação aos sinais da síndrome compartimental, assinale a alternativa incorreta. 23
25 a) Hiperemia. b) Parestesia. c) Dor. d) Ausência de pulso. e) Paralisia. Comentário: Mais uma tranquila. Dessas citadas, a única que não corresponde com os sinais e sintomas da síndrome compartimental é a hiperemia. Gabarito: Letra A 10. (FCC TRT 4º Região Analista Judiciário Enfermagem 2010) A síndrome compartimental aguda é considerada uma complicação porque pode ocasionar danos permanentes ao indivíduo quando não tratada de imediato. Pode ser caracterizada por: a) anasarca, angústia respiratória e esclerose lateral amiotrófica. b) diminuição do volume muscular em até 20%, num curto período de tempo, com constrição e inflamação da fáscia. c) comprometimento de perfusão de órgão decorrente do aumento da pressão intracompartimental em relação à pressão capilar, com dor forte, pulsátil, de intensidade crescente. d) anóxia em nervos e músculos por diminuição da pressão num compartimento muscular, e aumento da microcirculação local. e) hemorragias generalizadas, principalmente nos locais de punção venosa e nos tratos gastrintestinal e genitourinário. Comentário: Essa questão está bem simples, o conceito está bem claro e distinto dos outros. c) comprometimento de perfusão de órgão decorrente do aumento da pressão intracompartimental em relação à pressão capilar, com dor forte, pulsátil, de intensidade crescente. Gabarito: Letra C 24
26 11. (CS UFG UFG Técnico em Enfermagem 2017) Na UTI, os cuidados de enfermagem com um paciente que apresenta hemorragia digestiva alta são voltados, inicialmente, para a estabilização hemodinâmica realizada por meio da monitorização da a) temperatura corporal, pressão arterial e eliminação intestinal. b) pressão arterial, frequência cardíaca e controle do sangramento. c) coleta de sangue, nível de consciência e controle do débito urinário. d) temperatura corporal, frequência respiratória e movimentação dos membros. Comentário: Vamos analisar: a) temperatura corporal, pressão arterial e eliminação intestinal. b) pressão arterial, frequência cardíaca e controle do sangramento. c) coleta de sangue, nível de consciência e controle do débito urinário. d) temperatura corporal, frequência respiratória e movimentação dos membros. Gabarito: Letra B 12. (FUNCAB/2013- SESACRE- Enfermeiro) - Sobre aneurisma da aorta abdominal é correto afirmar, EXCETO, que: a) o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma b) o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pressão arterial. c) cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproximadamente 5%. d) pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação. e) pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter Comentário: Vamos analisar qual é a exceção: a) o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma Correto! b) o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pressão arterial. 25
27 Correto! É importante o controle da PA nesses casos! c) cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproximadamente 5%. Opa! Após ruptura a taxa de mortalidade aumenta! Errado! d) pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação. Correto! Inclusive é importante confirmar essa presença para diferenciar de outras condições. e) pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter. Correto! Gabarito: Letra C 26
28 6 LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS 1. (AOCP EBSERH Enfermeiro Saúde da criança e adolescente 2015) Mudanças súbitas no estado geral da criança, incluindo redução do murmúrio vesicular, limitação da expansão torácica em um dos hemotórax, redução súbita da frequência cardíaca e pressão arterial, são sinais e sintomas sugestivos de a) broncopneumonia. b) síndrome de Guillain-Barré. c) pneumotórax. d) bronquiolite. e) crupe. 2. (FGV Prefeitura de Cuiabá Agente da Saúde 2015) Assinale a opção que indica, para os casos de pancreatite aguda, a enzima que pode apresentar nível aumentado no soro. a) Creatina quinase b) Amilase c) Fosfatase alcalina d) Renina e) Peptidase 3. (Prefeitura do Rio de Janeiro RJ/Prefeitura do Rio de Janeiro RJ Enfermeiro 2016) Paciente procurou atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA), relatando, ao enfermeiro do Acolhimento, presença de dor epigástrica que progride para dor no quadrante inferior direito, acompanhada de febre baixa, náuseas e anorexia. Diante da queixa, o profissional identificou um possível quadro de: a) diverticulite b) doença de Crohn c) apendicite 27
29 d) colite ulcerativa 4. (CESPE SEDF Professor Enfermagem 2017) Com relação às emergências clínico-cirúrgicas e à assistência de enfermagem, julgue o item a seguir. A apendicite apresenta como sintomatologia náuseas, vômitos, febrícula e sinal de Blumberg; é uma emergência cirúrgica e o enfermeiro deve realizar o preparo intestinal do paciente. 5. (FAUEL FMSFI Enfermeiro 2015) O apêndice é um pequeno anexo semelhante a um dedo com cerca de 10 cm de comprimento, ligado ao ceco logo abaixo da válvula ileocecal. O apêndice enchese de alimento e esvazia-se regularmente no ceco. Como ele se esvazia insuficientemente e a sua luz é pequena, está propenso a tornar-se obstruído e é particularmente vulnerável a infecção, chamada ==0== de apendicite. Ao exame físico abdominal, na palpação, como é chamado o sinal que ao posicionar o paciente em decúbito dorsal, realiza-se uma compressão no ponto de McBurney, seguida de uma descompressão súbita, que será referida pelo paciente como dor ou piora da dor quando o sinal estiver presente. Este é considerado um sinal sugestivo de apendicite aguda. Assinale a alternativa correta. a) Sinal de Murphy. b) Sinal de Giordano. c) Sinal de Blumberg. d) Sinal de Piparote. 6. (FUNCERN IF RN Enfermeiro 2015) A compressão do ponto cístico durante a inspiração do paciente com resposta de dor intensa no local pressionado associada à interrupção súbita da inspiração é sugestiva de Colecistite aguda. A técnica realizada durante esse exame físico é denominada de: a) sinal de McBurney. b) sinal de Rosving. c) sinal de Murphy. 28
30 d) sinal de Piparote. 7. (REIS & REIS Prefeitura de Cipotânea MG Enfermeiro 2016) Todas as alternativas apresentam os sintomas da diverticulite aguda que é uma emergência gastrointestinal. Marque a alternativa incorreta: a) Dor abdominal em QIE. b) Massa ao toque retal ou vaginal. c) Hemorragia digestiva. d) Febre alta. 8. (IADES SES-DF Serviços diversos 2014) Assinale a alternativa que corresponde ao tratamento da síndrome compartimental aguda. a) Transferência muscular. b) Neurólise. c) Fasciotomia. d) Tenólise. e) Miorrafia 9. (IADES SES-DF Serviços diversos 2014) Em relação aos sinais da síndrome compartimental, assinale a alternativa incorreta. a) Hiperemia. b) Parestesia. c) Dor. d) Ausência de pulso. e) Paralisia. 10. (FCC TRT 4º Região Analista Judiciário Enfermagem 2010) A síndrome compartimental aguda é considerada uma complicação porque pode ocasionar danos permanentes ao indivíduo quando não tratada de imediato. Pode ser caracterizada por: 29
31 a) anasarca, angústia respiratória e esclerose lateral amiotrófica. b) diminuição do volume muscular em até 20%, num curto período de tempo, com constrição e inflamação da fáscia. c) comprometimento de perfusão de órgão decorrente do aumento da pressão intracompartimental em relação à pressão capilar, com dor forte, pulsátil, de intensidade crescente. d) anóxia em nervos e músculos por diminuição da pressão num compartimento muscular, e aumento da microcirculação local. e) hemorragias generalizadas, principalmente nos locais de punção venosa e nos tratos gastrintestinal e genitourinário. 11. (CS UFG UFG Técnico em Enfermagem 2017) Na UTI, os cuidados de enfermagem com um paciente que apresenta hemorragia digestiva alta são voltados, inicialmente, para a estabilização hemodinâmica realizada por meio da monitorização da a) temperatura corporal, pressão arterial e eliminação intestinal. b) pressão arterial, frequência cardíaca e controle do sangramento. c) coleta de sangue, nível de consciência e controle do débito urinário. d) temperatura corporal, frequência respiratória e movimentação dos membros. 12. (FUNCAB/2013- SESACRE- Enfermeiro) - Sobre aneurisma da aorta abdominal é correto afirmar, EXCETO, que: a) o risco de ruptura está diretamente relacionado ao tamanho do aneurisma b) o fator clínico mais importante que afeta o crescimento de aneurismas é a pressão arterial. c) cirurgia de emergência após ruptura possui taxa de mortalidade de aproximadamente 5%. d) pode apresentar-se como uma massa pulsátil à palpação. e) pode fazer compressão de uma estrutura adjacente como de um ureter 30
32 7 GABARITO 1. C 2. B 3. C 4. ERRADO 5. C 6. C 7. D 8. C 9. A 10. C 11. B 12. C 31
33 8 REFERÊNCIAS 1. Tratado de medicina de urgência e emergência: pronto-socorro e UTI editores Hélio Penna Guimarães, Renato Delascio Lopes, Antônio Carlos Lopes. - São Paulo: Editora Athcneu, Pronto-socorro: medicina de emergência / editores Herlon Saraiva Martins, Maria Cecilia de Toledo Damasceno, Soraia Barakat Awada. 3. ed. Barueri, SP: Manole, Emergências clínicas: abordagem prática / Herlon Saraiva Martins.[et al.] 8. ed. rev. e atual. - Barueri, SP: Manole, 2013.
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