Artigo Original. Análise epidemiológica e da sobrevida de pacientes com carcinoma epidermoide de laringe

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1 Artigo Original Análise epidemiológica e da sobrevida de pacientes com carcinoma epidermoide de laringe Epidemiological and survival analysis of patients with laryngeal squamous cell carcinoma. Thiago Demétrio Nogueira Costa e Silva 1 Emidiana Raquel Rodrigues de Souza Oliveira 2 Sheila Maria da Conceição Costa 2 Cláudia Isabel Silva Carlos 2 Resumo Introdução: O carcinoma epidermoide é o tipo histológico mais prevalente de câncer de laringe, que corresponde a 25% dos tumores malignos que acometem a região de cabeça e pescoço. Apesar dos avanços diagnóstico e terapêutico, a sobrevida dos pacientes pouco se modificou nos últimos 30 anos. Objetivo: Traçar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com carcinoma epidermoide de laringe, bem como analisar a sobrevida global. Material e método: Foi realizado estudo retrospectivo e observacional através dos prontuários de pacientes com a doença, atendidos no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró no período de 2006 a Os dados foram analisados por estatística descritiva exploratória. A sobrevida foi descrita pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: Houve predomínio de homens (87,2%), com idade média de 64,53 anos, brancos (54,29%), agricultores (59,46%), tabagistas (70,97%) e sem histórico familiar de câncer (75,00%). O sintoma de apresentação mais relatado foi a disfonia (40,43%). Na maioria dos casos, o tumor encontrava-se na glote (55,81%), em estádio avançado (60,60%), sendo tratado predominantemente com radioterapia e quimioterapia concomitantes (23,40%). Quanto à sobrevida, houve um tempo maior de sobrevida naqueles pacientes tratados por radioterapia isolada, os quais se encontravam na sua totalidade em estádio inicial. A taxa de mortalidade foi de 74,47%. Conclusão: O padrão encontrado é compatível com outros estudos. A alta taxa de pacientes em estádio avançado e o alto índice de mortalidade indica diagnóstico tardio, o que reflete a necessidade de ações preventivas. Descritores: Neoplasias Laríngeas; Carcinoma de Células Escamosas; Epidemiologia; Análise de Sobrevida. Abstract Introduction: The squamous cell carcinoma is the most prevalent histological type of laryngeal cancer, which corresponds to 25% of malignant tumors involving the head and neck regions. Despite diagnostic and therapeutic advances, the survival of patients has barely changed in the last 30 years. Objective: To describe the clinical and epidemiological profile of patients with laryngeal squamous cell carcinoma and analyse the overall survival. Materials and methods: A retrospective, observational study was conducted through the records of patients with the disease treated at the Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró from 2006 to The data were analyzed by exploratory descriptive statistics. The survival was described by Kaplan-Meier method. Results: Prevalence was found among of men (87.2%) with mean age of years, white skin (54.29%), working as a farmer (59.46%), smoking habits (70.97%) and no family history of cancer (75.00%). The most commonly reported symptom was dysphonia (40.43%). In most cases, the tumor was found within the glottis (55.81%), in an advanced stage (60.60%) and being predominantly treated with concomitant radiotherapy and chemotherapy (23.40%). As for the survival, there was a longer period in patients treated with radiotherapy alone, being the entire group in the initial stage. The mortality rate was 74.47%. Conclusion: The found pattern is consistent with other studies. The high rate of patients in advanced stage and the high mortality rate indicates late diagnosis, which reflects the necessity for preventive measures. Key words: Laryngeal Neoplasms; Carcinoma, Squamous Cell; Epidemiology; Survival Analysis. INTRODUÇÃO O câncer de laringe corresponde a 2% de todas as doenças malignas e representa aproximadamente 25% dos tumores malignos que acometem a região de cabeça e pescoço, sendo um dos mais comuns a atingir tal área. 1 Além disso, é o segundo tipo de câncer mais comum no sistema respiratório e corresponde a 2,8% dos novos casos de câncer em homens no mundo, representando a décima primeira doença maligna mais prevalente 1) Especialização. Professor substituto da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS). Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Mossoró/RN - Brasil. 2) Aluna da graduação em Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS). Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Mossoró/RN - Brasil. Aluna de iniciação científica. Instituição: Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - FACS/UERN Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró COHM. Mossoró / RN Brasil. Correspondência: Thiago Demétrio Nogueira Costa e Silva - Rua Alaide Escossia, 20 - Apto. 302B, condomínio Villa Lobos - Bairro: Nova Betânia. Mossoró / RN - Brasil - CEP: dr.tdemetrio@yahoo.com Artigo recebido em 08/10/2015; aceito para publicação em 01/11/2015; publicado online em 18/12/2015. Conflito de interesse: não há. Fonte de fomento: não há. 70 R Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.44, nº 2, p , Abril / Maio / Junho 2015

2 nesse gênero. 2 O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou a incidência de casos para 2014 no Brasil, sendo em homens e 770 em mulheres e de 3889 mortes, sendo 3369 homens e 520 mulheres. O carcinoma epidermoide é o tipo histológico mais frequente, presente em mais de 90% dos pacientes. 3 O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco para a ocorrência do câncer de cabeça e pescoço. Separadamente, esses carcinógenos já possuem efeitos específicos significantes. Quando utilizados de forma concomitante, apresentam efeito sinérgico, de modo que um potencializa o caráter cancerígeno do outro. 4,5 O risco de desenvolver o câncer é muito maior em indivíduos tabagistas e etilistas, relacionado ao tempo que se fuma, ao número de cigarros fumados ao dia e à frequência de ingestão de álcool. 6 Alguns estudos também colocam o papilomavírus humano (HPV) como fator de risco, especialmente o HPV Parece haver ainda uma associação entre refluxo gastroesofágico e câncer de laringe, contudo não há evidências que suportem uma relação causal. 8 A incidência também pode ser relacionada a fatores ocupacionais. 9 Apesar dos sintomas precoces, o câncer de laringe ainda costuma ser diagnosticado em estádio avançado. O atraso no diagnóstico pode influenciar o prognóstico, pois o aumento do volume tumoral tem implicações diretas no tratamento. O crescimento do tumor pode exigir maior ressecção cirúrgica ou influenciar na taxa de controle da radioterapia. O tempo entre o atendimento inicial com o especialista e o início do tratamento também é superior ao adequado para um tratamento oncológico. 10 Mesmo com os avanços diagnóstico e terapêutico na Oncologia, a sobrevida dos pacientes acometidos pouco se modificou nos últimos 30 anos. Alguns autores demostram uma tendência de declínio da sobrevida, levando em consideração as últimas décadas. 11, 12 Acreditase que isso se deva a um aumento na quantidade de casos em estádio clínico avançado e a mudanças nos padrões de tratamento com o emprego disseminado de estratégias de preservação de órgãos, que priorizam modalidades terapêuticas não cirúrgicas. 13 Sendo assim, o objetivo do estudo é traçar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com diagnóstico de carcinoma epidermoide de laringe, bem como analisar a sobrevida global e a sobrevida de acordo com o tratamento escolhido. MÉTODO O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (parecer ). Foi realizado um estudo retrospectivo e observacional no qual foram avaliados pacientes com diagnóstico de carcinoma epidermoide de laringe, atendidos no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) em um período de 8 anos (2006 a 2013), por meio da análise de prontuários médicos eletrônicos. As variáveis analisadas incluíram sexo, idade, cor da pele, ocupação, hábitos de risco (tabagismo e etilismo), histórico familiar de câncer, sintoma de apresentação, localização primária do tumor, estadiamento e primeiro tratamento realizado. Foram incluídos na pesquisa todos os pacientes com diagnóstico de carcinoma epidermoide de laringe no período abrangido pelo estudo. Foram excluídos da casuística os pacientes com tumores de hipofaringe com extensão para laringe, portadores de tumores sincrônicos, os que perderam seguimento médico e aqueles que possuíam prontuários não preenchidos satisfatoriamente. Os dados foram compilados e analisados por estatística descritiva exploratória utilizando-se os programas Microsoft Excel versão 2010 e SPSS versão Foi realizada uma análise bivariada (teste quiquadrado) para determinar associação entre cada uma das variáveis. Para o tempo de sobrevida, definido como o tempo decorrido entre o diagnóstico da doença e o óbito, foi feita uma análise de sobrevivência pelo método de Kaplan-Meier, utilizando-se o software livre estatístico R (versão 3.0.0). A diferença entre as curvas de sobrevida de uma mesma variável foi verificada por meio do teste de log rank. Para todos os procedimentos estatísticos foi adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS Foram atendidos 47 pacientes com carcinoma epidermoide de laringe entre 2006 e 2013 no COHM. A Tabela 1 mostra o perfil dos pacientes atendidos no hospital. Em relação ao gênero, houve predomínio do sexo masculino, com 41 homens (87,2%) e 6 mulheres (12,8%). A idade dos pacientes variou de 38 a 89 anos, com média de 64,53 anos e desvio padrão de 12,22. Além disso, houve maior frequência de indivíduos com cor de pele branca (54,29%) e cuja ocupação era a de agricultor (59,46%). Quanto aos fatores de risco, houve predomínio de tabagistas ou ex-tabagistas (100%), etilistas ou exetilistas (50,00%), sem histórico familiar de câncer (75,00%). 50,00 % dos pacientes possuíam os dois hábitos (tabagismo e etilismo). Na maior parte dos prontuários, as quantidades consumidas estavam ausentes. O sintoma mais relatado à apresentação inicial foi a disfonia em 40,43% dos casos (Tabela 2) e a localização primária predominante foi a glote (55,81%) (Tabela 3) Em alguns casos, ocorreu manifestação inicial de mais de um sintoma ao mesmo tempo. O estadiamento do tumor (Tabelas 4 e 5) foi definido de acordo com as normas estabelecidas pela American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Union for International Cancer Control (UICC) para classificação de tumores malignos. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.44, nº 2, p , Abril / Maio / Junho

3 Tabela 1. Perfil geral dos pacientes. Características Frequência % Sexo Masculino 41 87,23 Feminino 6 12,77 31 a 40 anos 41 a 50 anos 1 5 2,13 10,64 Faixa etária 51 a 60 anos 13 27,66 61 a 70 anos 14 29,78 71 a 80 anos 81 a 90 anos ,15 10,64 Branca 19 54,29 Cor da pele* Parda 12 34,29 Negra 4 11,42 Agricultor 22 59,46 Pedreiro 3 8,11 Ocupação* Carpinteiro 2 5,41 Motorista 2 5,41 Vigilante 2 5,41 Outra 6 16,20 Histórico familiar Sim 5 25,00 Não 15 75,00 Tabagismo* Tabagista 22 70,97 Ex-tabagista 9 29,03 Não 11 50,00 Etilismo* Sim 9 40,91 Ex-etilista 2 9,09 Total ,00 *Categorias principais. Tabela 3. Topografia. Topografia Frequência absoluta % Glote 24 55,81 Supraglote 10 23,26 Lesão invasiva* 7 16,28 Subglote 2 4,65 Total ,00 *Não possivel definição a partir das informações contidas no prontuário. Tabela 4. Estadiamento TNM. Estadiamento Frequência % T T1 8 24,25 T2 5 15,15 T3 9 27,27 T ,33 N N ,64 N1 3 9,09 N2 6 18,18 N3 3 9,09 M M ,88 MX 3 9,09 M1 1 3,03 Total ,00 Tabela 2. Sintoma inicial *. Sintoma Frequência absoluta % Disfonia 19 40,43 Odinofagia 4 8,51 Dispneia 3 6,38 Disfagia 2 4,26 Nódulo Cervical 1 2,13 Outro 4 8,51 Total ,00 *Categorias principais. Tabela 5. Estadiamento do tumor. Resposta Frequência absoluta % Estadio I 9 27,27 Estadio II 4 12,12 Estadio III 6 18,18 Estadio IV A 9 27,27 Estadio IV B 4 27,27 Estadio IV C 1 3,03 Total ,00 Aplicando o teste de correção de Yates ou teste qui-quadrado (X 2 ) no estadiamento do tumor com as características gerais dos pacientes, obteve-se a Tabela 6. Para um nível de significância de 5%, não há evidências de diferença estatística. Quanto ao tratamento inicial adotado, a frequência encontrada foi bastante equilibrada (Tabela 7). De modo geral, a radioterapia isolada foi utilizada no tratamento de tumores em estádio inicial (I e II). Já os tumores em estádio avançado (III e IV) foram tratados predominantemente com terapêutica combinada (radioterapia com quimioterapia concomitante ou cirurgia associada à radioterapia), bem como cirurgia isolada. A maioria dos pacientes foi submetida à radioterapia e quimioterapia concomitantes (23,40%). 7 pacientes não se submeteram a tratamento algum no hospital. Na Tabela 8 está apresentado o tratamento realizado por estadiamento. Com relação à mortalidade, foi observado que, dos 47 casos analisados, ocorreram 35 óbitos (Figura 1). Não foi possível obter as causas das mortes devido à falta de informação nos prontuários. O tempo médio de óbito dos pacientes pode ser observado na Tabela 9 e foi de 483 dias, com desvio padrão de 463,30, sendo que a metade dos indivíduos sobreviveu no máximo 365 dias. O 72 R Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.44, nº 2, p , Abril / Maio / Junho 2015

4 Tabela 6. Estadiamento do tumor versus característica do paciente. Característica do paciente Estadiamento do tumor Total Valor - p I / II III / IV Sexo Masculino 37,93% (n=11) 62,07% (n=18) 100,00% (n=29) 1,000 (2) Feminino 50,00% (n=2) 50,00% (n=2) 100,00% (n=4) Faixa etária Até 65 anos 36,84% (n=7) 63,16% (n=12) 100,00% (n=19) 0,727 (1) Acima de 65 anos 42,86% (n=6) 57,14% (n=8) 100,00% (n=14) Tabagismo Ex-tabagista 16,67% (n=1) 83,33% (n=5) 100,00% (n=6) 0,112 (2) Tabagista 66,67% (n=10) 33,33% (n=5) 100,00% (n=15) Etilismo Sim 28,57% (n=2) 71,43% (n=5) 100,00% (n=7) 0,201 (2) Não 75,00% (n=6) 25,00% (n=2) 100,00% (n=8) (1) Qui-quadrado (2) Correção Yates Tabela 7. Tratamento. Resposta Frequência absoluta % Radioterapia/Quimioterapia 11 23,40 Cirurgia isolada 10 21,28 Cirurgia/Radioterapia 10 21,28 Radioterapia isolada 7 14,89 Tabela 8. Procedimentos terapêuticos versus estadiamento. Procedimentos terapêuticos Estadiamento Total Valor - p I e II III e IV Cirurgia isolada 20,00% (n=1) 80,00% (n=4) 100,00% (n=5) Radioterapia isolada 100,00% (n=6) 0,00% (n=0) 100,00% (n=6) Cirurgia/Radioterapia 33,33% (n=3) 66,67% (n=6) 100,00% (n=9) 0,020 Radioterapia/Quimioterapia 28,57% (n=2) 71,43% (n=5) 100,00% (n=7) Tabela 9. Estatística descritiva do tempo de óbito (em dias) dos pacientes. Mínimo Máximo 1º Quartil Mediana 3º Quartil Média Desvio Padrão CV 16, ,00 97,50 364,50 680,20 483,20 463,30 95,88 gráfico da sobrevida, em relação ao tempo, pode ser observado na Figura 2. Aplicando o teste de correção de Yates ou teste quiquadrado (X 2 ) na taxa de óbito com as características gerais dos pacientes (Tabela 10), para um nível de significância de 5%, existem evidências de diferença estatística do óbito com a realização de radioterapia e cirurgia associada à radioterapia, em que os pacientes que não realizaram radioterapia ou cirurgia associada à radioterapia apresentaram maior incidência de óbito. Quanto à sobrevida de acordo com o primeiro tratamento realizado, obteve-se a Figura 3 e a Tabela 11. As curvas mostraram um tempo maior de sobrevida Figura 1. Percentual de óbitos dos pacientes tratados por carcinoma espinocelular de laringe no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró de 2006 a Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.44, nº 2, p , Abril / Maio / Junho

5 Figura 2. Sobrevida global dos pacientes tratados por carcinoma espinocelular de laringe no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró de 2006 a Figura 3. Sobrevida global por tratamento dos pacientes tratados por carcinoma espinocelular de laringe no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró de 2006 a Tabela 10. Óbitos versus característica do paciente. Característica do paciente Óbitos Total Valor - p Sim Não Sexo Masculino 75,61% (n=31) 24,39% (n=10) 100,00% (n=41) 1,000 (2) Feminino 66,67% (n=4) 33,33% (n=2) 100,00% (n=6) Faixa etária Até 65 anos 70,37% (n=19) 29,63% (n=8) 100,00% (n=27) 0,454 (1) Acima de 65 anos 80,00% (n=16) 20,00% (n=4) 100,00% (n=20) Tabagismo Ex-tabagista 88,89% (n=8) 11,11% (n=1) 100,00% (n=9) 0,332 (2) Tabagista 63,64% (n=14) 36,36% (n=8) 100,00% (n=22) Etilismo Sim 72,73% (n=8) 27,27% (n=3) 100,00% (n=11) 1,000 (2) Não 72,73% (n=8) 27,27% (n=3) 100,00% (n=11) Histórico familiar de câncer Sim 80,00% (n=4) 20,00% (n=1) 100,00% (n=5) 1,000 (2) Não 73,33% (n=11) 26,67% (n=4) 100,00% (n=15) Estádio I e II 53,85% (n=7) 46,15% (n=6) 100,00% (n=13) 0,378 (2) III e IV 75,00% (n=15) 25,00% (n=5) 100,00% (n=20) Cirurgia isolada Não 67,57% (n=25) 32,43% (n=12) 100,00% (n=37) 0,093 (2) Sim 100,00% (n=10) 0,00% (n=0) 100,00% (n=10) Radioterapia isolada Não 77,50% (n=31) 22,50% (n=9) 100,00% (n=10) 0,503 (2) Sim 57,14% (n=4) 42,86% (n=3) 100,00% (n=7) Cirurgia/Radioterapia Não 70,59% (n=31) 29,41% (n=6) 100,00% (n=37) 0,016 (2) Sim 40,00% (n=4) 60,00% (n=6) 100,00% (n=10) Radioterapia/Quimioterapia Não 72,22% (n=26) 27,28% (n=10) 100,00% (n=36) 0,807 (2) Sim 81,82% (n=9) 18,18% (n=2) 100,00% (n=11) (1) Qui-quadrado (2) Correção Yates 74 R Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.44, nº 2, p , Abril / Maio / Junho 2015

6 Tabela 11. Teste de Log-rank do tempo de óbito versus procedimentos terapêuticos específicos. Cirurgia isolada N Observado Esperado (O-E)^2/E (O-E)^2/V Não Sim X2= 1.1 com 1 Grau de liberdade, Valor-p= Radioterapia isolada Não Sim X2= 3.8 com 1 Grau de liberdade, Valor-p = Cirurgia/Radioterapia Não Sim X2= 1.2 com 1 Grau de liberdade, Valor-p= 0.27 Radioterapia/Quimioterapia Não Sim Chisq= 1.4 on 1 degrees of freedom, p= naqueles pacientes tratados por radioterapia isolada, que tinham na sua totalidade tumores em estádio inicial (I e II). A cirurgia isolada foi a opção terapêutica que resultou numa menor sobrevida dos pacientes e foi realizada em sua maior parte (80,0%) em pacientes em estádio avançado (III e IV). Para um nível de significância de 5%, não temos evidências estatísticas de diferença entre as curvas de sobrevivência com os procedimentos terapêuticos específicos. DISCUSSÃO Com relação ao perfil epidemiológico apresentado, o predomínio masculino e a maior prevalência em indivíduos maiores de 50 anos está de acordo com a literatura. As neoplasias de cabeça e pescoço são mais prevalentes no sexo masculino, devido aos hábitos tabagista e etilista. Os homens, quando comparados com as mulheres, fumam mais e consomem bebidas alcoólicas em maior frequência e em quantidades mais elevadas. 14, 15 Atualmente, entretanto, há um aumento na incidência em mulheres, que pode advir da mudanças de hábitos, resultante da emancipação feminina. 16 Já a idade elevada dos pacientes está relacionada ao longo histórico de exposição aos principais carcinógenos (tabaco e álcool). No presente estudo verificou-se o predomínio da cor branca. Um estudo, realizado no Centro de Oncologia Bucal da Universidade Estadual Paulista (UNESP), mostrou que 88% dos pacientes com câncer de laringe possuíam cor de pele branca. 17 Esse mesmo estudo também encontrou um maior risco para câncer de laringe entre trabalhadores rurais. O alto índice de tabagismo e etilismo, presente nos pacientes, reforça a associação entre o consumo abusivo de álcool e fumo para o desenvolvimento do câncer de laringe. 4,5 Quanto aos sintomas, eles estão relacionados à topografia e comportamento do tumor. Tumores na glote normalmente se manifestam com disfonia. Câncer na supraglote pode ocasionar disfagia leve, odinofagia e nódulo cervical. Os localizados tumores na subglote já se apresentam com insuficiência respiratória obstrutiva. Disfagia, dispneia e odinofagia podem ocorrer nos casos mais avançados. 18 O sintoma de apresentação mais relatado foi a disfonia. Esse resultado está de acordo com a alta frequência (55,81%) de tumores na glote encontrada. Quanto à localização anatômica, há variantes geográficas, sendo a glote mais afetada na maioria dos países. 19 No Brasil, cerca de 2/3 dos tumores acometem a glote e 1/3 dos tumores surge na laringe supraglótica. 1 A maioria dos casos pertenceu à categoria T4, não apresentou comprometimento dos linfonodos (NO) e não cursou com metástase (MO). Os tumores glóticos, maioria nesse estudo, tendem a apresentar crescimento lento. Como as pregas vocais possuem drenagem linfática limitada, metástases em linfonodos cervicais ocorrem mais raramente. Já os tumores supraglóticos e subglóticos estão mais associados a metástases em linfonodos cervicais, devido à rica drenagem linfática dessas regiões. De toda forma, há uma tendência dos tumores de laringe, em sua fase inicial, a permanecer em sua região de origem, devido à existência de algumas barreiras compartimentais que limitam a propagação do tumor. 20 Em relação ao estádio, 60,60% dos pacientes possuíam a doença em estádio avançado (III e IV), o que indica diagnóstico tardio. Conejeros et al demonstrou que 83,1% dos tumores de glote são diagnosticados cedo, especialmente no estádio T1, possivelmente Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.44, nº 2, p , Abril / Maio / Junho

7 devido ao início precoce do principal sintoma de apresentação, a disfonia progressiva e persistente, comparado com 60,0% dos tumores de supraglote. 19 Não foi o que aconteceu no estudo em questão, em que se verificou alta incidência de tumores, inclusive de glote, em estádio avançado T4. Outros estudos afirmam, porém, que, apesar dos sintomas precoces, o câncer de laringe costuma ser diagnosticado em estádio avançado, podendo estar relacionado a uma negligência dos sintomas pelos pacientes e/ou a um atraso no atendimento primário. Além disso, o diagnóstico definitivo é firmado pelo especialista por meio do resultado do anatomopatológico, o que contribui para aumentar ainda mais o tempo de pré-diagnóstico. 10 O tratamento adequado é escolhido de acordo com o estadiamento do tumor e deve levar em consideração a manutenção da fonação, deglutição e respiração. As opções convencionais são a cirurgia associada ou não à radioterapia e a radioterapia associada ou não à quimioterapia. Atualmente, é utilizado em larga escala o protocolo de preservação de órgãos, em que se procura a melhor opção de modo a preservar a laringe e, dessa forma, a voz do paciente. Sendo assim, muitas vezes, a radioterapia (associada ou não à quimioterapia) é escolhida, de modo a manter a voz do paciente, deixando a cirurgia para resgate, quando a radioterapia não for suficiente para eliminar o tumor, o que acontece em cerca de 30,2% dos casos. 21 Chone atribui a tendência a uma diminuição da sobrevida livre de doença depois de cinco anos dos pacientes com câncer de laringe às escolhas terapêuticas que visam a preservação da laringe. Segundo ele, as chances de recidivas, após tratamentos não-cirúrgicos, são maiores. 13 De qualquer forma, novas técnicas cirúrgicas estão sendo aprimoradas para preservar a laringe, mesmo em tumores não diagnosticados precocemente. 22 A alta taxa de mortalidade encontrada advém provavelmente do estádio avançado em que os pacientes se encontravam no momento do diagnóstico. É importante também ressaltar que os pacientes acometidos por tumores na região da cabeça e pescoço, normalmente possuem baixa renda e baixa escolaridade 23, o que dificulta o acesso e a adesão ao tratamento, bem como os cuidados pós-terapêuticos, podendo estar também relacionado à alta mortalidade encontrada. Além disso, as taxas de manutenção e/ou recorrência do tabagismo e do etilismo nos pacientes tratados por carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço são altas. Isso aumenta o risco de recidiva e surgimento de segundo tumor primário na região, além de contribuir para um maior risco de complicações no tratamento, diminuição das respostas à radioterapia e quimioterapia, reduzindo a qualidade de vida e a sobrevida global. Pinto et al demonstraram que pacientes submetidos à tratamentos não cirúrgicos apresentaram menores taxas de abandono do tabaco. 24 É importante destacar que os gráficos representam a sobrevida global e não a sobrevida livre de doença, bem como leva em consideração apenas o primeiro tratamento adotado. Em alguns casos, houve remissão da doença, principalmente naqueles tratados por radioterapia e precisou ser adotado outro tratamento, como a cirurgia de resgate, não representado graficamente. CONCLUSÕES O perfil clínico e epidemiológico de um paciente com câncer de laringe atendido no nosso serviço é de um indivíduo do sexo masculino, com idade acima dos 50 anos, com cor de pele branca, agricultor, tabagista ou ex-tabagista, etilista ou ex-etilista, sem histórico familiar de câncer, que chega ao hospital relatando disfonia, devido a um tumor na glote em estádio avançado. O perfil relatado é concordante com a maioria dos estudos na área. Quanto à sobrevida, há tempo maior naqueles tratados por radioterapia isolada em estádios iniciais. Contudo, não há significância estatística para se determinar qual o melhor método terapêutico de acordo com a sobrevida. Ainda, a alta taxa de mortalidade e o alto índice de pacientes em estádio avançado indica diagnóstico tardio, o que reflete a necessidade de ações preventivas e melhoria no acesso ao sistema de saúde. Por meio dos resultados, percebe-se a importância desse tipo de estudo para que se compreenda o perfil dos pacientes com a doença, atendidos no hospital, bem como servir de alerta para alta taxa de mortalidade encontrada e, a partir disso, buscar melhorias na assistência, abrangência e qualidade do atendimento ao paciente com câncer de laringe na região. AGRADECIMENTOS Agradecemos ao COHM e pela disponibilização do material de estudo, bem como estrutura e apoio para desenvolvimento do projeto. REFERÊNCIAS 1. Instituto Nacional do Cancer. Condutas do INCA/MS. Carcinoma Epidemoide da Cabeça e Pescoço. Rev Bras Cancerol. 2001;47(4): Parkin DM, Pisani P, Ferlay J. Estimates of the worldwide incidence of 25 major cancers in Int J Cancer. 1999;80(6): Instituto Nacional De Câncer (INCA). Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 14 jun Altieri A, Garavello W, Bosetti C, Gallus S, La Vecchia C. Alcohol consumption and risk of laryngeal cancer. 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