PROCESSOS ESPACIAIS E OS CINEMAS: ANÁLISE DA METRÓPOLE CARIOCA

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1 PROCESSOS ESPACIAIS E OS CINEMAS: ANÁLISE DA METRÓPOLE CARIOCA Raquel Gomes de Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) raquel.ufrj@yahoo.com.br 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho objetiva contribuir para a compreensão dos processos espaciais a partir do estudo da dinâmica locacional dos cinemas na cidade do Rio de Janeiro durante o século XX, isto é, entender as relações mutáveis entre o cinema e o espaço urbano carioca. Nesse sentido, questiona-se primeiramente quando e em quais condições se deram os processos espaciais de centralização e descentralização associado à dinâmica locacional dos cinemas na cidade do Rio de Janeiro, e em segundo lugar quais são os novos usos dos antigos cinemas hoje desativados, uma vez que esses podem ter sido refuncionalizados como bancos, supermercados ou igrejas pentecostais, estarem fechados ou terem sido demolidos. Os cinemas são objeto de pesquisa de um grupo multidisciplinar de pesquisadores. Entre eles jornalistas, cientistas sociais, antropólogos, historiadores e também os geógrafos. No âmbito da Geografia Humana existem duas perspectivas de como estudar os cinemas e/ou salas de exibição: como representação do espaço ou como parte integrante do espaço. A primeira perspectiva interpreta a paisagem cinemática e/ou o lugar fílmico, ou seja, o cenário no qual o filme se exibe. A paisagem cinemática e o lugar fílmico são dotados de significados que podem ser alvo de interpretações geográficas, conforme aponta Azevedo (2009). A segunda perspectiva considera as salas de exibição como objetos constituintes do espaço geográfico, isto é, fixos do espaço urbano capazes de traduzir a dinâmica espacial dos processos espaciais. Considera-se, no presente projeto a perspectiva dos cinemas como constituintes do espaço urbano, espaço esse representado pela cidade do Rio de Janeiro. 1

2 2. BREVE DISCUSSÃO TEÓRICO CONCEITUAL A tentativa de entendimento do cinema como agente modelador do espaço, ou seja, a relação entre cinema, espaço e tempo, suscita a necessidade de uma abordagem teórico-conceitual que auxilie na compreensão de tal processo no urbano. No entanto, vale lembrar que a realidade é muito mais complexa que a teoria, isto é, não há nenhum corpo teórico que seja capaz de traduzir a realidade em sua plenitude. Os cinemas são fixos do espaço urbano. Esse, segundo Corrêa (1996/2011), é caracterizado por ser fragmentado, articulado, campo de lutas, campo simbólico, e também por ser ao mesmo tempo reflexo e condicionante das ações da sociedade. Quer dizer, o espaço age como reflexo da sociedade uma vez que nele estão impressas ações humanas, tanto presentes quanto ações pretéritas, como por exemplo, a segregação residencial por classes sociais. O espaço também carrega a função de ser condicionante das ações da sociedade uma vez que as obras criadas pelos homens interferem nas condições de produção do mesmo. Nesse sentido, entende-se que o cinema como elemento presente no espaço e constituído por agentes sociais também pode ser reflexo e condicionante das ações do homem. E é por intermédio dos que processos espaciais que são impressas o papel dos cinemas no espaço. Os processos espaciais são: [...] responsáveis imediatos pela organização espacial complexa que caracteriza a metrópole moderna. (CORRÊA, 1996/2011. p. 122) Esses processos, responsáveis pela organização espacial, segundo Corrêa (1996/2011) são: centralização, descentralização, coesão, segregação, invasão-sucessão e inércia. No âmbito deste trabalho serão privilegiados os dois primeiros processos espaciais centralização e descentralização. 2

3 Considera-se como processo de centralização aquele que gera a área central, que concentra características como as principais atividades de comércio e serviços e os terminais rodoviários (intra-urbanos e inter-urbanos) conforme afirmado por Corrêa (1996/2011). É o que vemos no Centro da Cidade do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX grande concentração de serviços, comércio e maior acessibilidade de todos os pontos da cidade. Portanto, também a região de maior concentração de cinemas até os idos de Aproximadamente até este período o centro do Rio de Janeiro poderia ser considerado segundo estudos de Proudfoot (1959/1971) sobre os tipos de estruturas varejistas, como o the central business district, ou seja, o distrito central de negócios. Ainda segundo o autor, esta região é caracterizada por acumular o maior número de vendas por área, atraindo pessoas de todas as outras regiões da cidade, mas também por concentrar um grande tráfego de veículos, durante o dia, e principalmente na hora do rush. Neste sentido, o cinema exercia uma função importante aos trabalhadores do centro da cidade esperar o desafogo do trânsito, idéia corroborada por Duarte (1974). Já o processo de descentralização é mais recente que o de centralização, e pode ser espontâneo ou planejado, tendo como objetivo diminuir a excessiva centralização conforme apontado por Corrêa (1996/2011). Para que esse processo ocorra é preciso ações de repulsão ao centro e ações de atração em outras áreas. Para isso, Colby (1959/1971) define a força centrífuga: aquela que impele funções do centro migrando-as para outras áreas periféricas. No caso dos cinemas, o processo de descentralização inicia-se por volta de 1925 e vai até aproximadamente 1985, quando verifica-se paralelamente o crescimento urbano e demográfico da cidade, associado à isso os sub-centros tornam-se com a presença dos cinemas em centros de lazer. Ratificando este período de descentralização, em pesquisa sobre a distribuição das atividades terciárias na cidade, Duarte (1974) indica que os cinemas podem ser encontrados em diversos centros funcionais, apontando para um processo de 3

4 descentralização da área central. Ainda segundo a autora, o centro funcional da Tijuca foi desenvolvido pela difusão das atividades de serviço, especialmente os cinemas. Botafogo, por sua vez, foi um bairro bastante procurado por empresas cinematográficas por precisarem de amplos espaços para se instalar. A afirmação de Santos (1996/2012) a seguir vai ao encontro com tal fato observado por Duarte (1974) e nos ajuda a entender o porquê de determinadas localizações dos cinemas ao longo das décadas na cidade do Rio de Janeiro ao afirmar que: Os objetos que constituem o espaço geográfico atual são intencionalmente concebidos para o exercício de certas finalidades, intencionalmente fabricados e intencionalmente localizados. A ordem espacial assim resultante é, também, intencional. Frutos da ciência e da tecnologia, esses objetos técnicos buscam a exatidão funcional, aspirando, desse modo, a uma perfeição maior que a da própria natureza. É desse modo que eles são mais eficazes que os objetos naturais e constituem as bases naturais para as ações mais representativas do período. (SANTOS, 1996/2012, p. 332) Para Santos (1996/2012), a partir do momento em que se considera a noção de intencionalidade, é possível ter outra leitura critica das relações entre objeto e ação. Nesse sentido, a lógica da distribuição espacial dos cinemas também deve ser considerada sob a perspectiva de que a mesma é dotada de uma intencionalidade. E não somente, mas associar esta perspectiva com as discussões acima apresentadas. Portanto, são nesses debates que este trabalho se insere. Considera-se assim que os processos de centralização e descentralização são úteis para a compreensão da lógica espacial dos cinemas na cidade do Rio de Janeiro. 3. OS CAMINHOS DA PESQUISA Tendo em vista os objetivos desse trabalho, buscou-se como fonte de dados a estatística de salas de exibição do Rio de Janeiro apresentado por Gonzaga (1996), que 4

5 vai desde o ano de 1896 até o ano de Tal estatística tem como principio o ano de inauguração das salas de cinema. Para cada sala inaugurada há informações como o período de permanência da mesma, endereço, lotação, cinematógrafos instalados e observações como a substituição de nomes, períodos sem exibição de filmes etc. Portanto, há mínimas informações sobre espaço e tempo. No entanto, fora necessário o estabelecimento de alguns critérios, que estão em seguida listados: Estabelecimento de períodos, cada um correspondente a 5 anos, tendo como ano inicial 1896 e ano final 1995 (como estabelece a autora) Considerou-se que cada sala de exibição seja um cinema. Isto é, num estabelecimento com três (3) salas de exibição, foram considerados três (3) cinemas no mesmo endereço. No caso dos cinemas que tiveram seu nome comercial alterado, considerou-se apenas o ano de inauguração inicial do cinema com seu nome original. Por exemplo, se em 1910 inaugurou-se o Cinema A, mas em 1914 teve seu nome alterado para Cinema B, consideramos apenas que em 1910 inaugurou-se um (1) cinema, o Cinema A. Cinemas que tiveram sua sala subdividida em duas ou mais foram novamente contabilizados, ou seja, considerou-se mais um novo ano de inauguração, como por exemplo, o Cine Roxy que originalmente foi inaugurado em 1938 com apenas uma sala, em 1991 foi reinaugurado com três salas de exibição. Dessa forma, considerou-se o primeiro ano de inauguração com uma (1) nova sala de exibição na cidade e o segundo ano de inauguração com três (3) novas salas de exibição. Em casos nos quais Gonzaga (1996) não soube definir corretamente se um cinema teve seu nome alterado, consideramos que estes foram sim modificados. Desconsideração dos cinemas em que não foi possível identificar logradouro e bairro da sala de exibição, como por exemplo, o Cinema Bastos, inaugurado em 1964 e o Cine Astral inaugurado em 1949, ambos descritos pela autora como localização desconhecida. Desconsideração dos cinemas em que não foi possível identificar se houve realmente exibições de filmes, segundo informações da autora. 5

6 Desconsideração dos cinemas inaugurados na Ilha de Paquetá. Tendo em vista que se trata de uma pequena ilha na Baía de Guanabara, a localização dos cinemas na mesma não interferiria nos objetivos da presente pesquisa. No entanto, note-se que na Ilha de Paquetá já em 1907 inaugurou-se o primeiro cinema. Em seguida, criou-se uma tabela por meio da ferramenta Excel com o número de inaugurações de salas de cinema por área da cidade (Zona Norte, Zona Sul, Zona Oeste e Centro) com o propósito de fazer uma análise espaço-temporal da distribuição dos cinemas. Com a finalidade de atingir mais um dos objetivos, percorreu-se a cidade a fim de observar e fazer registros fotográficos dos novos usos dos antigos cinemas, notando, assim, formas do passado ainda presentes no momento atual, que ainda podem estar sendo utilizadas em suas funções originais, no caso, como salas de exibição, ou em novas funções, ou seja, terem sido refuncionalizadas, como em supermercados ou igrejas. 4. RESULTADOS PRELIMINARES O material empírico foi agrupado a cada 5 anos originando em 17 momentos, indicando cada um deles o numero de inaugurações de salas de cinema. O Gráfico 1 indica os períodos estabelecidos e a quantidade de salas de exibição inauguradas na cidade do Rio de Janeiro e por meio desse é possível observar que a mesma viveu dois principais momentos no que tange a inauguração de salas de cinema. Chamaremos esses momentos de períodos. O primeiro o período entre os anos de 1908 e 1913, com a inauguração de 101 cinemas, e o segundo o período de 1950 a 1955, com a inauguração de 72 cinemas. Gráfico 1: Salas de cinemas inauguradas entre no Rio de Janeiro (RJ) 6

7 A inauguração de 101 cinemas no período entre 1908 e 1913 é fruto de um movimento em ascendência que começou especialmente no ano de 1907, no qual houve a inauguração de 32 cinemas em toda a cidade. Este ano é descrito por Gonzaga (1996) como aquele em que ocorreu um boom de cinemas e isto porque a cidade sofria com a efervescência de grandes mudanças ocorridas por conta da Reforma Pereira Passos, além da difusão de itens como bondes, telefone e automóvel. Ainda de acordo com a autora o contexto sócio-econômico também era favorável, uma vez que os cinemas apresentavam baixo custo de investimento frente à outros ramos de diversão (entre 10 e 30 contos de reis em áreas valorizadas e entre 5 e 10 contos de reis em regiões menos valorizadas) e o retorno financeiro era rápido e compensador. Havia, também, poucas normas de segurança ou higiene, além da crescente difusão de distribuidores de filmes, oferecendo a possibilidade de alugar ou vender a película. Nesse sentido, o número de salas de cinema aumentou significativamente, uma vez que em 1906 a cidade abrigou a inauguração de apenas 7 salas de cinema. Por sua vez, os anos subsequentes à 1907 ( ) foram frutíferos no que tange a inauguração de cinemas, especialmente no Centro e na Zona Norte, uma vez que elas 7

8 concentraram 40% e 39% respectivamente das inaugurações de cinema. Em números absolutos, foram inaugurados no Centro 41 cinemas e a Zona Norte 39. Sendo assim, essas eram regiões concentradoras de salas de cinema, nos indicando assim para um processo de centralização simultânea. Ou seja, a região central, pioneira na concentração de comércio e serviços, era o que Proudfoot (1959/1971) intitula de central business district (núcleo central de negócios). A Zona Norte, no que tange a análise a partir da concentração dos cinemas, estava especificamente no bairro da Tijuca, que nesse primeiro período inaugurou 16 cinemas um pouco menos da metade do total de inaugurações na Zona Norte. A região central, no entanto ainda mantinha um diferencial frente à Zona Norte porque era ponto de entroncamento dos meios de transporte que vinham de todas as áreas da cidade e as salas ali localizadas ofereciam maior variedade da oferta de sessões de filmes, podendo ocorre-las de 30 em 30 minutos, segundo Gonzaga (1996). Já o segundo período, de 1950 a 1955, há uma mudança no panorama espacial de localização dos cinemas, uma vez que não houve nenhuma inauguração de cinemas no centro da cidade. No entanto o crescimento de salas de cinema na Zona Norte dispara há 51 inaugurações no período, representando 71% do total de inaugurações. Em estudo sobre a evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro, Abreu (1987/2008) afirma que a evolução do espaço urbano da cidade foi muito contraditória entre 1930 e Abreu (1987/2008) refere-se ao conturbado período político brasileiro representado pelos governos de Getúlio Vargas e o período que vai de , que também é associado à estratificação da cidade do Rio de Janeiro, na qual poderíamos dividir a nova Zona Sul sendo ocupada pelas classes mais altas, a antiga Zona Sul e a Zona Norte ocupada pelas classes médias e a classe pobre residindo nos subúrbios. (Abreu, 2008, p. 94). Poderíamos adaptar esta informação também à distribuição dos cinemas na cidade do Rio de Janeiro, que durante esse período passava por um processo de descentralização da área central encaminhando-se para novos centros funcionais 8

9 especialmente na Zona Norte. Atribuímos este fato também, mas não apenas, às facilitações de importações advindas do período pós - Segunda Guerra Mundial, assim como nos afirma Abreu (1987/2008): [...] Esse período marca, ademais, o início da fase de penetração maciça do capital estrangeiro, agora não mais sob a forma preponderante de empréstimos, mas através de investimentos em atividades diretamente produtivas. (ABREU, 1987/2008, p. 94) Ou seja, com maior facilidade para as importações, equipamentos cinematográficos mais modernos foram comprados por empresários, que pensando na nova lógica de distribuição espacial da cidade, foram obedecendo-a e levando os cinemas para centros funcionais recentemente desenvolvidos. Nesse sentido, o período entre evidencia o processo de descentralização da área central, que também já sofria com as ações das forças centrífugas (Colby, 1959/1971). Associado aos processos de centralização e descentralização da cidade do Rio de Janeiro estão as formas que as salas de cinema imprimem ou imprimiram no espaço. Muitas delas estavam localizadas à rua, criando o que usualmente chama-se de cinemas de rua. No entanto, sabe-se que muitos deles, apesar de ainda imprimirem suas formas no espaço, não cumprem mais o papel de local de exibição de filmes. Nesse sentido, observou-se que há na cidade três principais destinos das antigas salas de cinema: refuncionalização, demolição ou fechamento. O primeiro destino, a refuncionalização, significa a substituição da função, mantendo-se, no entanto, a sua forma. No caso das salas de cinema, são exemplos de refuncionalização o Cinema Pathé e o Cinema Vitória. Ambos localizam-se no centro da cidade, o primeiro na Praça Floriano, popularmente conhecida como Cinelândia, e o segundo na Rua Senador Dantas. O Cinema Pathé foi inaugurado em 1913 depois foirefuncionalizado como uma igreja pentecostal. Já o Cine Vitória foi inaugurado em 9

10 1942 e em 2012 foi refuncionalizado como livraria. No entanto, já funcionou como estacionamento e foi palco de disputas territoriais de grupos de sem terra. O segundo destino das antigas salas é a demolição. Caso, por exemplo, do Cinema Capitólio, que localizava-se ao lado do Cinema Pathé na Cinelândia. Hoje o antigo cinema deu lugar a um prédio comercial. Outro exemplo é o Salão de Novidades de Paris, um dos primeiros cinemas inaugurados na cidade - no ano de 1897, que segundo Gonzaga (1996), foi demolido para o alargamento da Rua Uruguaiana. O terceiro e último destino das salas de exibição considerado pelo presente trabalho é o fechamento dos cinemas, quer dizer, esse mantem-se fechado sem qualquer tipo de refuncionalização, estando à mercê, por exemplo, da especulação imobiliária. São exemplos, o Cine Plaza e o Cine Palácio, ambos localizados à Rua do Passeio, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Por fim, vale lembrar que a cidade do Rio de Janeiro presenciou nos últimos anos o retorno de alguns cinemas que permaneciam fechados. Um primeiro exemplo é o Cine Joia que localiza-se em uma galeria no bairro de Copacabana. Esse cinema foi inaugurado em 1970 e permaneceu fechado por 5 anos, retomando as exibições de filmes em Outro exemplo é o Imperator, localizado no Méier. Fechado desde 1996 a antiga casa de shows e sala de exibição foi reinaugurada em 2012, sob o nome de Centro Cultural João Nogueira abrigando sala de teatro, cinema, salas de exposição, restaurante e também um espaço para realização de shows. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho buscou analisar os processos espaciais de centralização e descentralização a partir da lógica espacial dos cinemas na cidade do Rio de Janeiro durante o século XX. Primeiramente constatou-se que entre os anos de 1908 e 1913 há um crescente número de inaugurações de cinemas no Rio de Janeiro. A cidade ficou regida sob um processo de centralização simultânea, quando há um espraiamento na localização dos cinemas para além do centro da cidade, atingindo não só, mas principalmente a Zona Norte do Rio de Janeiro. Ou seja, o processo de urbanização já estava fora do alcance espacial apenas da área central da cidade. 10

11 Em seguida há um segundo momento de inaugurações de salas de cinema entre os anos de , quando há a consolidação da Zona Norte da cidade e alguns de seus bairros como sub-centro comercial. Admite-se,a necessidade do levantamento dos períodos de funcionamento dos cinemas na cidade, uma vez que por mais que tenha havido dois grandes picos de inaugurações de salas de cinemas, questiona-se se estas inaugurações permaneceram na cidade nos períodos seguintes. Bem como, entende-se a necessidade de expansão do período de analise até os idos 2000, quando o movimento de deslocamento dos cinemas de rua para dentro de shopping centers cresce. A pesquisa está no nível intermediário, tendo outras discussões a serem desenvolvidas. 6. BIBLIOGRAFIA ABREU, Maurício de A. A Evolução Urbana do Rio de Janeiro. 4ª ed. Rio de Janeiro. IPP, 2008 (1986). AZEVEDO, Ana Francisca. Geografia e cinema. In CORRÊA, Roberto Lobato & ROSENDAHL, Zeny. Cinema, música e espaço. Rio de Janeiro, EdUERJ, p , CHAVES, SimoneRodrigues.Distribuição Espacial dos Cinemas na Cidade do Rio de Janeiro. Monografia para obtenção do Bacharelado em Geografia. Rio de Janeiro, UFRJ, COLBY, Charles C. Centrifugal and centripetal forces in urban geography. In Mayer, Harold M.; Kohn, Clyde Frederick. Readings in urban geography. The University of Chicago Press, Chicago, p ,1959 (1971). CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias Geográficas. 6ª Ed, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2011(1996). DUARTE, Haidine da Silva Barros. A Cidade do Rio de Janeiro: Descentralização das atividades terciárias. Revista Brasileira de Geografia. 36 (1), p , GONZAGA, Alice. Palácios e Poeiras: 100 anos de cinema no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Record, PROUDFOOT, Malcolm J. City Retail Structure. In Mayer, Harold M.; Kohn, Clyde Frederick.Readings in urban geography. The University of Chicago Press, 6 th edition, p , 1959 (1971). 11

12 SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4ª ed São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2012 (1996). 12

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