O Processo Saúde-Doença. Regina Stella Spagnuolo

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12 As Interpretações Mágico- Religiosas A saúde e a doença sempre fizeram parte da realidade e das preocupações humanas. A diversidade de práticas que procuram promover, manter ou recuperar a saúde tem estreita relação: Com as formações sociais e econômicas Os significados atribuídos a saúde e a doença Conhecimento disponível em cada época

13 A preocupação com a conservação da saúde acompanha o homem desde os primórdios. A doença sempre esteve presente no desenvolvimento da humanidade.

14 Período paleolítico: Os homens eram essencialmente caçadores-coletores; Viviam em bandos e eram nômades; A sobrevivência estava diretamente associada à disponibilidade de alimentos e água abundante.

15 Na antiguidade: Doenças e agravos que não pudessem ser entendidos como resultado direto das atividades cotidianas quedas, cortes e lesões obtidas durante a caçada Ação sobrenatural de deuses ou de demônios.

16 O papel de cura estava entregue aos xamãs, pajes, benzedeiras, curandeiros. Valiam-se de cânticos, danças, instrumentos musicais, jejum, massagens, fricção, escarificações, extração da doença pela provocação do vômito.

17 O desenvolvimento da vida comunitária: agravamento dos problemas de saúde.

18 Período Neolítico: O homem cultiva a terra, produz alimentos e se fixa próximo a rios e vales. Os animais são domesticados para o auxílio no plantio.

19 A visão mágico-religiosa ainda exerce muita influência nas formas de pensar a saúde e a doença na sociedade contemporânea.

20 A Medicina Hipocrática O apogeu da civilização grega: Rompimento com a superstição e as práticas mágicas e o surgimento de explicações racionais para os fenômenos de saúde e doença.

21 Os grandes médicos gregos: procuravam entender as relações entre o homem e a natureza. Explicação da saúde e da doença como resultantes de processos naturais e não sagrados. A observação empírica da natureza: novo modo de conceber o adoecimento humano.

22 Hipócrates, o pai da medicina. Práticas curativas Preservação da harmonia e do equilíbrio entre os elementos constituintes do corpo humano. Ações de higiene e de educação baseadas na recomendação de um modo ideal de vida, em que nutrição, excreção, exercício e descanso eram fundamentais.

23 A relação com o ambiente é um traço característico da compreensão hipocrática do fenômeno saúde-doença. Homeostase: resultante do equilíbrio entre o homem e seu meio.

24 Hipócrates concebia a doença como um desequilíbrio dos quatro humores fundamentais do organismo: sangue, linfa, bile amarela e bile negra. A teoria dos miasmas explicava o surgimento das doenças a partir da emanação do ar de regiões insalubres.

25 Saúde e Doença na Idade Média A Idade Média ( d.c.): pestilências e epidemias. A expansão e o fortalecimento da Igreja são traços marcantes desse período. O cristianismo afirmava a existência de uma conexão fundamental entre a doença e o pecado.

26 As doenças: castigo de Deus, expiação dos pecados ou possessão do demônio. As práticas de cura deixaram de ser realizadas por médicos e passaram a ser atribuição de religiosos. A interpretação cristã oferecia conforto espiritual, e morrer equivalia à libertação.

27 A difusão da igreja católica proibiu qualquer explicação racional que pretendesse aprofundar o conhecimento a partir da observação da natureza. As ciências, e especialmente a medicina, eram consideradas blasfêmias diante do evangelho

28 A lepra: impureza diante de Deus, e seus portadores deveriam ser condenados ao isolamento,conforme descrição bíblica. Considerados mortos, rezava-se uma missa de corpo presente antes do mesmo seguirem para o leprosário.

29 Aqueles que vagassem pelas estradas deveriam usar vestes características e fazer soar uma matraca para advertir a outros de sua perigosa ameaça. Todo estigma e as conseqüências de seu diagnóstico fizeram da lepra a doença mais temida nesse período.

30 Os primeiros hospitais originados da igreja, inicialmente estavam destinados a acolher os pobres e doentes. Antes do século XVIII, o hospital era essencialmente uma instituição de assistência aos pobres. Instituição de assistência, como também de separação e exclusão. O pobre como pobre tem necessidade de assistência e, como doente, portador de doença e de possível contágio, é perigoso. Por estas razões, o hospital deve estar presente tanto para recolhê-lo quanto para proteger os outros do perigo que ele encarna. O Nascimento do Hospital, Foucault, 1982, pg

31 Instituição da prática da quarentena para deter a propagação das doenças. A teoria miasmática ainda persistia como modelo explicativo.

32 Renascimento No final da Idade Média alguns mosteiros começaram a abrigar as primeiras universidades.

33 A necessidade de expansão comercial e de novas rotas para o Oriente: resultaram na descoberta do novo mundo. Por um lado, as conquistas simbolizaram um novo horizonte que se abria aos olhos dos conquistadores... por outro, o genocídio das populações pela introdução de novos agentes infecciosos contra os quais não havia nenhuma defesa.

34 Andreas Vesalio, médico suíço cujos estudos de anatomia causaram grande polêmica. Recusando-se a estudar anatomia em textos teóricos, ele partiu para a dissecção de cadáveres. No campo da saúde, desenvolvimento de estudos de anatomia e fisiologia. A experiência acumulada pelos médicos forneceu elementos para a especulação sobre a origem das epidemias e o fenômeno do adoecimento humano.

35 MOMENTO AVALIATIVO 1 Formar grupos de até 5 alunos Refletir: Como o grupo pensa acerca do exposto até o momento? A história é importante? Porque? 15 minutos para discussão e elaboração da resposta escrita. Entregar na plenária final.

36 O Surgimento da Medicina Social Fim do modelo feudal: expansão comercial, as cidades tornam-se cada vez mais importantes econômica e politicamente. A introdução da máquina a vapor intensifica o ritmo produtivo, as fábricas passam a demandar mais mão-de-obra, e as cidades crescem nas periferias.

37 Surgem as primeiras regulações visando à saúde nas fábricas. Dentre estas: redução da excessiva carga horária de trabalho. A crescente urbanização: Condições de trabalho das populações e da classe trabalhadora Aparecimento de doenças ganha força.

38 A Era Bacteriológica Desenvolvimento das investigações no campo das doenças infecciosas e da microbiologia Aparecimento de novas e mais eficazes medidas de controle, entre elas a vacinação.

39 Invenção do microscópio início da era bacteriológica

40 Diversos estudos a cerca da origem das doenças transmissíveis foram realizados no século XIX. A comprovação de um microorganismo específico como causa de uma determinada doença só foi cientificamente aceita em 1876, após estudos de Robert Koch, médico alemão.

41 Após a publicação do estudo de Robert Koch: Desenvolvimento de meios de cultura e de coloração mais apropriados para o cultivo e estudos das bactérias. Concentração de esforços na descoberta dos mecanismos da infecção e formas de prevenção e tratamento das doenças contagiosas.

42 No final do século XIX, boa parte das questões relativas às doenças infecciosas havia sido respondida, especialmente tratando-se das doenças contagiosas.

43 Algumas interrogações sobre a origem de doenças persistiam: Por que pessoas adoecem sem qualquer contato direto com indivíduos enfermos? Por que pessoas não adoecem quando expostas aos doentes?

44 Várias vacinas e soros imunes foram produzidos para um número expressivo de doenças (tuberculose, tétano,envenenamento por mordida de cobra etc.).

45 À medida que eram identificados os modos de transmissão e as formas de reprodução de vetores específicos, várias melhorias sanitárias e das condições de vida dos habitantes foram incentivadas.

46 A Unicausalidade Existência de apenas uma causa (agente) para um agravo ou doença. Modelo unicausal

47 O modelo de unicausalidade: permitiu o sucesso na prevenção de diversas doenças Reduz à específico. ação única de um agente

48 O advento da bacteriologia Impediu que fossem estudadas as relações entre o adoecer humano e as determinações econômicas, sociais e políticas. A prática médica resultante desse modelo é predominantemente curativa e biologicista.

49 O Modelo de Explicação Multicausal O vigor das explicações unicausais começa a enfraquecer após a Segunda Guerra. Diminuição da importância das doenças infecto-parasitárias em detrimento do das doenças crônico-degenerativas.

50 O modelo multicausal considera a interação do ambiente, do agente e o hospedeiro. A doença seria resultante de um desequilíbrio nas auto-regulações existentes no sistema.

51 Modelo multicausal

52 Críticas ao modelo multicausal: O homem é um ser histórico, em certos períodos, podem ocorrer doenças diferentes com intensidades e manifestações também diferentes.

53 O modelo da determinação social da saúde/doença São considerados os aspectos históricos, econômicos, sociais, culturais, biológicos, ambientais e psicológicos que configuram uma determinada realidade sanitária.

54 O modelo da determinação social da saúde/doença está vinculada à compreensão dos modos e estilos de vida, derivados não só das escolhas pessoais, como de fatores culturais e práticas sociais. O modelo da produção social da saúde visa não apenas deter o avanço das doenças, mas sim, à promoção da saúde.

55 Momento avaliativo 2 Como o grupo pensa acerca dos determinantes sociais da doença?? Faça uma contextualização a respeito desse questionamento. 30 minutos para elaboração da questão e entregar na plenária final.

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