Análise Bovinocultura

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1 19-fev-13 5-mar mar-13 2-abr abr abr mai mai jun jun-13 9-jul jul-13 6-ago ago-13 3-set set-13 1-out out-13 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 1T09 3T09 1T10 3T10 1T11 3T11 1T12 3T12 1T13 3T13 Análise Bovinocultura 14 a 18 de outubro de INDÚSTRIA PRESSIONADA: O momento é de comemoração para aqueles que possuem uma boiada terminada, gorda e pronta para entregar à indústria frigorífica mato-grossense. Essa afirmação é possível porque em termos nominais a arroba do boi gordo em Mato Grosso não atingia preços tão elevados desde o ano de 2010, em novembro daquele ano. No entanto, o mercado do boi gordo não se resume somente a quem vende a boiada, deve-se analisar o lado de quem compra e para esse ator do mercado a situação não é favorável. Como poderá ser visto ao longo do boletim, a tendência no curto prazo é de que as cotações do boi continuem elevadas, pressionando ainda mais as margens das indústrias frigoríficas. Quando é considerado somente o custo de aquisição da matéria-prima e colocam-se ao final da balança da indústria frigorífica os principais cortes com osso no atacado (traseiro, dianteiro e ponta de agulha) chega-se a um resultado do equivalente físico de 6,2% menor que o custo de R$ 95,84/@ pago ao bovinocultor de corte. O detalhe da análise é que a indústria também elevou seus preços de venda, porém ainda estão abaixo do custo com a matéria-prima e é provável que o cenário continue, pressionando ainda mais a indústria frigorífica. 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 ARRECADAÇÃO (US$) MATO-GROSSENSE COM A VENDA DE CARNE BOVINA POR TRIMESTRE Fonte: Secex Elaboração: Imea 275,25 EXPORTAÇÃO: Os dados mensais de exportação de carne bovina divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior revelaram que o terceiro trimestre de foi o segundo melhor em arrecadação da história de Mato Grosso. No período citado anteriormente, os exportadores de carne bovina mato-grossenses somaram US$ 275,25 milhões, apenas US$ 10,00 milhões a menos que o recorde histórico do quarto trimestre de Na comparação com o trimestre anterior (2T13), o aumento foi de 19,5%, e com relação ao mesmo trimestre do ano passado (3T12), o aumento foi de 18,0%. O dólar valorizado, principalmente no mês de setembro, ajudou as exportações, tornando a carne mais barata para quem compra, aumentando os volumes de carne embarcados e, por consequência, a arrecadação. No acumulado anual de arrecadação com as vendas de carne bovina, o Estado já embolsou US$ 730,26 milhões. OFERTA E DEMANDA: A terceira semana de outubro de foi encerrada com mais uma valorização de preços do boi gordo, é a oitava semana consecutiva. Atualmente as cotações do mercado físico da arroba do boi gordo, à vista, estão entre R$ 95,00 e R$ 96,00, as maiores do ano. Para efeito de demonstração, a guinada nos preços se iniciou após a estabilização de preços do mês de agosto, quando a arroba era cotada, em média, a R$ 88,00, ou seja, os preços atuais no Estado de Mato Grosso já registram 9% de alta. De lá para cá a oferta não melhorou e a tendência, como pode ser observado no gráfico ao lado, ainda é de que ocorram mais variações positivas no preço pago ao bovinocultor de corte do Estado de Mato Grosso. Deve-se levar em consideração que a oferta de gado confinado está mais restrita este ano e que as recentes chuvas que ocorrem no Estado são um indício de melhora das condições de pastagens, porém ainda é cedo para que a boiada volte a engordar somente a pasto. 97,00 95,00 93,00 91,00 89,00 87,00 85,00 83,00 MÉDIA MÓVEL DO PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO EM MATO GROSSO MM5 (R$/@) MM10 (R$/@) MM30 (R$/@) 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA 14 a 18 de outubro de Preço do boi gordo à vista (R$/@) Preço da vaca gorda à vista Mato Grosso Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul 93 = 15kg A terceira semana de outubro registrou um arrefecimento nas cotações do boi gordo em Mato Grosso, isto é, a alta continua, porém em menor intensidade. Deste modo, a cotação da atual semana é de R$ 95,87/@ e na semana passada era de R$ 95,62/@. A vaca gorda segue se valorizando e nesta semana a alta foi de 0,52%, com preços variando de R$ 86,53/@ na semana passada para os atuais R$ 86,98/@. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: Após aumentos sucessivos e com intensidade elevada, os preços apresentaram variação negativa na região, com uma cotação atual de R$ 93,63/@. Noroeste Máx: R$ 93,89 Mín: R$ 93,37 Oeste Máx: R$ 97,47 Mín: R$ 96,84 Norte Máx: R$ 95,08 Mín: R$ 94,75 Médio-Norte Máx: R$ 95,09 Mín: R$ 94,56 Centro-Sul Máx: R$ 98,66 Mín: R$ 98,22 Sudeste Máx: R$ 98,05 Mín: R$ 97,03 Nordeste Máx: R$ 94,48 Mín: R$ 93,77 Norte: Os preços oscilaram próximos da estabilidade na região. A queda foi de 0,06% e os valores variaram de R$ 95,00/@ na semana passada para os atuais R$ 94,94/@. Nordeste: Com a segunda maior variação positiva, a região possui um preço referência de R$ 94,11/@, registrando uma alta de 0,62% ante a cotação da semana passada, de R$ 93,53/@. Médio-Norte: Dentre todas as macrorregiões de Mato Grosso, aqui foi registrada a maior variação negativa de preços, com queda de 0,29%. O boi gordo é cotado atualmente a R$ 94,75/@. Oeste: A região apresentou certa estagnação no preço da arroba do boi gordo, registrando alta de 0,13% em relação à semana anterior, quando foi cotada a R$ 97,04. Na média desta semana o preço do boi gordo é de R$ 97,17/@. Em Pontes e Lacerda a arroba do boi, na quarta-feira, atingiu a cotação de R$ 97,50. Centro-Sul: Nesta região a arroba do boi gordo foi cotada a R$ 98,38 na média semanal, valorização de 0,29% em relação à média da semana anterior, quando foi cotada a R$ 98,09. No município de Cuiabá a arroba do boi foi cotada a R$ 97,33 na sexta-feira. Sudeste: A arroba do boi gordo nesta região apresentou a maior variação positiva do Estado (0,88%), fechando a cotação desta semana a R$ 97,47. Em Paranatinga a arroba do boi foi cotada, na quinta-feira, a R$ 99,50 no preço referência do Imea. 2

3 01-ago ago ago ago ago ago ago ago set set set set set set set out out out out-13 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Análise Bovinocultura COMPARAÇÃO DE PREÇOS DOS ANOS DE 2012 E PARA O BOI MAGRO EM MT (R$/CAB) Boi magro 2012 Boi magro 14 a 18 de outubro de REPOSIÇÃO: O levantamento de preços realizado pelo Imea constatou que o preço do boi magro vem se mantendo em patamares mais elevados quando comparado aos preços do ano passado. Neste mês de outubro, o animal foi avaliado a R$ 1.190,00/cabeça, obtendo valorização de 12,9% quando comparado a outubro de 2012, período em que as cotações eram de R$ 1.053,96/cabeça. No total, desde janeiro de 2012, foram acumulados 8,04% de alta no preço do boi magro. O mês de março de apresentou uma diferença pequena nos preços em relação ao ano passado e desde então o boi magro não parou de subir. Diferentemente do ano passado, neste ano a falta do animal é grande, em todo o Estado, o que dificulta a reposição e eleva as cotações. RELAÇÃO DE TROCA: Sendo um dos vilões das intenções de confinamento este ano de, o farelo de soja, após novas altas, mantém a relação de troca com a arroba do boi gordo elevada, mesmo com o novo cenário do mercado do boi. Na comparação da média de setembro com outubro o farelo obteve elevação de 1,4%, com preços variando de R$ 1.091,18/tonelada para R$ 1.106,44/tonelada. Sendo assim, mesmo com o avanço de 4,7% na arroba do boi gordo, o poder de compra se manteve em um dos piores níveis do ano. A relação de troca atual é de 11,61 arrobas para se comprar uma tonelada de farelo de soja, em abril, ou seja, na safra, eram necessárias 7,73 arrobas, a melhor situação do ano e uma das poucas vezes este ano que o bovinocultor de corte precisou de menos arrobas que a média histórica 13,00 12,00 11,00 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E O FARELO DE SOJA EM MT (@/T) 11,67 9,93 8,44 7,73 9,11 10,97 10,79 10,86 11,98 11,61 R$113,00 R$111,00 R$109,00 R$107,00 R$105,00 R$103,00 R$101,00 R$99,00 CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO PARA OUTUBRO/13 Arroba futura Fonte: BM&F Bovespa Elaborado: Imea Arroba fisica MERCADO FUTURO: Com o contrato nesta sexta-feira fechando a R$ 107,40/@, pode-se observar uma queda de 3,03% desde o dia primeiro de outubro de, quando ele estava cotado a R$ 110,76/@. O mercado físico também vem sendo alvo de baixas, acumulando oito quedas diárias no valor de sua arroba desde o dia 8 de setembro de. Segundo o indicador Esalq/BM&FBovespa, a arroba física fechou dia 17 deste mês a R$ 108,12, um diferencial negativo de 2,42%, quando comparado ao período em questão, em que a arroba física havia cotado R$ 110,80. A tendência do mercado físico em São Paulo e em Mato Grosso é diferente, o que pode favorecer os pecuaristas mato-grossenses, uma vez que o diferencial de base diminui. De qualquer maneira, o arrefecimento das cotações em São Paulo podem ser um indicador de que a arroba não subirá muito mais. 3

4 PREÇOS DO BOI À VISTA (R$/@) 14 a 18 de outubro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 95,68 95,72 96,11 96,02 95,82-0,3% 4,1% Noroeste 93,65 93,37 93,89 93,76 93,50-0,8% 3,5% Norte 94,75 94,92 95,08 95,03 94,93-0,4% 4,3% Nordeste 93,89 93,77 94,19 94,48 94,24 0,3% 3,9% Médio-Norte 94,75 94,56 95,09 94,75 94,59-0,6% 3,5% Oeste 96,96 97,37 97,47 97,19 96,84-0,6% 3,3% Centro-Sul 98,31 98,22 98,33 98,36 98,66 0,0% 5,7% Sudeste 97,03 97,11 98,05 97,79 97,36-0,2% 4,5% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) - 14 a 18 de outubro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 86,58 86,96 87,22 87,03 87,13 0,2% 4,4% Noroeste 83,77 84,89 85,24 84,72 84,98 1,0% 3,9% Norte 85,20 85,00 85,52 85,50 85,32 0,0% 3,9% Nordeste 84,77 84,43 84,71 84,67 84,07-0,8% 3,3% Médio-Norte 84,83 85,28 85,84 85,77 85,49 0,3% 3,6% Oeste 88,21 89,08 89,30 89,11 89,75 0,6% 4,9% Centro-Sul 89,66 90,31 90,26 89,85 90,31 0,5% 6,3% Sudeste 88,54 88,97 89,04 88,89 89,15 0,0% 4,8% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (dias) - 14 a 18 de outubro Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta semanal (dias) Variação Absoluta mensal (dias) Mato Grosso 6,0 6,0 6,8 7,0 6,5 0,37 0,07 Noroeste 5,7 5,7 5,5 6,8 6,3 0,42-0,14 Norte 5,8 5,8 6,2 7,0 6,5 0,69 0,50 Nordeste 5,6 5,6 7,5 7,1 6,5 0,31 0,17 Médio-Norte 6,2 6,2 5,9 6,9 6,5 0,80-0,37 Oeste 6,3 6,3 6,6 6,5 6,1-0,47-0,16 Centro-Sul 7,0 7,0 6,8 6,5 6,4-0,69-1,07 Sudeste 5,6 5,6 8,0 7,7 7,4 1,67 0,87 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em Out/13 Noroeste 2,4% 2,2% Norte 2,4% 2,1% Nordeste 2,3% 2,2% Médio-Norte 2,4% 2,1% Oeste 2,1% 2,0% Centro-Sul 2,0% 2,1% Sudeste 2,1% 2,1% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Diferença média de 2012 Diferença média de Out/13 Regiões R$ % R$ % Noroeste 9,72-10,1% 14,76-13,4% Norte 8,96-9,4% 13,66-12,4% Nordeste 10,36-10,8% 14,81-13,5% Médio-Norte 9,11-9,5% 11,35-12,4% Oeste 8,72-9,1% 11,35-10,3% Centro-Sul 8,02-8,4% 10,21-9,3% Sudeste 8,71-9,1% 11,31-10,3%, Cepea 14 a 18 de outubro de 4

5 Estatísticas Bovinocultura 14 a 18 de outubro de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 14 a 18 de outubro Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.194, , ,00 965, ,00 850,00 798,43 900,00 700,00 729,71 800,00 600,00 Noroeste 1.140, , ,00 952, ,00 855,00 733,33 750,00 700,00 676,67 700,00 650,00 Norte 1.183, , ,00 923,33 950,00 900,00 750,00 750,00 750,00 656,67 680,00 630,00 Nordeste 1.200, , ,00 950, ,00 900,00 791,67 800,00 775,00 733,33 750,00 700,00 Médio-Norte 1.200, , ,00 965, ,00 930,00 785,00 800,00 770,00 700,00 700,00 700,00 Oeste 1.225, , ,00 991, ,00 900,00 825,00 850,00 750,00 771,67 800,00 700,00 Centro-Sul 1.187, , , , ,00 850,00 822,50 900,00 700,00 745,00 800,00 600,00 Sudeste 1.195, , ,00 903, ,00 850,00 788,33 850,00 700,00 728,33 770,00 680,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 14 a 18 de outubro Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 909, ,00 800,00 731,06 900,00 600,00 566,76 700,00 450,00 491,76 590,00 420,00 Noroeste 900,00 900,00 900,00 707,50 765,00 650,00 476,67 500,00 450,00 440,00 450,00 420,00 Norte 883,33 900,00 850,00 683,33 700,00 650,00 556,67 570,00 550,00 466,67 500,00 450,00 Nordeste 900, ,00 850,00 716,67 750,00 650,00 566,67 650,00 500,00 490,00 500,00 470,00 Médio-Norte 900,00 900,00 900,00 700,00 700,00 700,00 605,00 610,00 600,00 535,00 570,00 500,00 Oeste 900, ,00 800,00 738,33 780,00 700,00 575,00 650,00 480,00 518,33 590,00 420,00 Centro-Sul 941, ,00 800,00 772,50 900,00 670,00 592,50 700,00 500,00 494,17 550,00 420,00 Sudeste 870,00 900,00 800,00 682,00 710,00 600,00 540,00 600,00 480,00 484,00 520,00 450,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Out/13 - Set/13 Out/13 - Out/12 Traseiro com osso 7,46 7,77 7,69 7,45 7,53 7,44 7,46 7,45 7,69 8,08 8,28 2,4% 8,1% 3,1% Dianteiro com osso 4,82 4,56 4,51 4,61 4,78 4,72 4,78 4,77 4,91 5,23 5,28 1,0% 8,7% -0,1% Ponta de agulha 4,77 4,81 4,65 4,78 4,67 4,54 4,65 4,57 4,93 5,27 5,42 2,8% 8,4% 1,2% Carcaça casada 6,07 6,23 6,18 6,03 6,19 6,12 6,13 6,03 6,26 6,74 6,81 1,1% 10,8% 3,3% * Acumulado até o mês corrente 2012 / * 5

6 14 a 18 de outubro de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@) Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda sem./12 sem./13 Var. (13-12) sem./12 sem./13 Var. (13-12) sem./12 sem./13 Var. (13-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,39 2,64 10,3% 2,52 2,72 7,8% 1,07 1,16 8,6% Vacinas 1,00 1,07 7,4% 1,11 1,21 9,0% 0,42 0,47 11,2% Controle Parasitário 1,40 1,57 12,4% 1,41 1,50 6,9% 0,65 0,69 6,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9% Suplementação mineral 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,78 15,67 6,0% 20,63 21,31 3,3% 6,17 6,42 4,0% Fertilizantes/Corretivos 2,43 3,71 52,6% 7,11 9,04 27,1% 1,98 2,19 10,6% Defensivos 1,23 1,26 2,2% 0,99 0,99 0,8% 0,30 0,26-10,5% Plantio 8,18 7,76-5,2% 9,03 7,73-14,4% 2,78 2,85 2,5% Operação mecanizada 2,94 2,94 0,1% 3,49 3,55 1,5% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,52 6,23 12,8% 4,80 4,97 3,7% 2,89 3,21 11,0% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,11 5,82 13,9% 4,40 4,57 3,9% 2,69 3,01 11,8% Operação mecanizada 0,41 0,42 0,2% 0,40 0,41 2,2% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,09 205,9% 0,09 0,11 28,3% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,07 318,9% 0,06 0,09 39,4% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01 5,1% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,19 171,3% 0,06 0,16 180,9% 0,02 0,07 184,1% Defensivos 0,04 0,16 273,0% 0,04 0,14 284,7% 0,01 0,06 297,6% Operação mecanizada 0,03 0,03 0,1% 0,02 0,02 2,0% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,81 0,0% 4,14 4,21 1,7% 41,00 42,58 3,9% Compra dos animais 2,52 2,52 0,0% 3,88 3,94 1,7% 38,64 40,18 4,0% Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,16 0,17 2,0% 1,16 1,21 4,0% Transporte 0,18 0,18 0,1% 0,10 0,10 1,9% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,42 10,43 0,1% 9,93 10,11 1,9% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,96 6,96 0,1% 6,26 6,38 2,0% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,46 3,47 0,1% 3,67 3,73 1,7% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 22,90 22,95 0,2% 15,86 16,22 2,2% 10,47 10,51 0,4% Assistência Técnica 0,08 0,08 1,4% 0,16 0,17 3,0% 0,08 0,09 1,9% Impostos 2,33 2,35 1,1% 1,98 2,03 2,4% 2,36 2,40 1,6% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,50 20,52 0,1% 13,72 14,02 2,2% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,64 75,14 7,9% 72,03 78,81 9,4% 68,86 71,89 4,4% 10. CUSTOS FIXOS 18,55 16,99-8,4% 14,05 14,44 2,8% 9,27 8,68-6,3% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09 0,1% 2,10 2,14 1,8% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 16,46 14,90-9,5% 11,95 12,30 2,9% 8,46 7,87-6,9% COT (COE + 10) 88,19 92,13 4,5% 86,08 93,25 8,3% 78,13 80,58 3,1% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 2012 Variação dos preços Corte REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) 14 a 18 de outubro de Set Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Out/13 - Set/13 PREÇO MÉDIO 16,7 17,9 16,9 16,9 15,7 15,4 15,4 15,1 15,2 15,4 15,9 3,1% -9,9% Out/13 - Out/12 FILÉ MIGNON 28,1 32,5 28,9 29,2 23,4 23,4 24,0 23,0 23,4 24,2 24,8 2,5% -11,9% CONTRAFILÉ 29,8 20,1 19,5 18,1 19,0 18,5 18,4 18,2 18,1 18,4 18,7 1,6% -5,2% PICANHA 18,7 34,4 30,5 32,4 27,0 25,2 25,7 24,2 25,1 25,9 27,5 6,2% -17,9% ALCATRA 13,6 19,7 20,6 20,5 20,5 18,3 17,7 18,2 17,5 17,2 17,4 0,9% -15,5% COXÃO MOLE 18,3 16,3 15,6 15,2 15,9 15,4 15,4 15,4 15,5 15,8 16,6 4,6% 2,6% COXÃO DURO 15,7 14,6 14,1 14,2 14,0 14,3 14,0 13,7 14,2 14,3 14,9 4,1% 4,2% PATINHO 14,1 14,9 14,8 14,8 14,8 14,7 14,7 14,6 14,7 14,8 15,4 4,0% -1,7% ACÉM 14,7 10,5 9,7 9,8 9,4 9,6 10,1 9,4 9,7 9,5 9,8 2,8% -16,3% MÚSCULO 10,9 9,8 10,7 10,0 10,2 10,2 10,2 10,0 10,3 10,4 10,7 2,7% -8,3% COSTELA 11,5 8,7 7,8 7,9 7,3 7,2 7,0 6,6 7,0 6,9 7,2 4,1% -25,1% FRALDINHA 9,1 15,5 14,4 14,9 13,9 13,0 13,4 13,0 12,7 12,9 13,3 2,6% -6,8% LAGARTO 13,6 14,6 14,3 13,8 13,2 13,9 13,7 14,1 13,7 14,0 14,4 2,9% -1,7% MAMINHA 18,7 20,6 18,7 19,4 15,9 16,9 16,2 16,3 16,1 16,3 16,4 0,3% -16,8% Rebanho % por região Evolução 2004/2012(%) Evolução 2011/2012(%) Mato Grosso ,00% 10,18% -1,80% Noroeste ,64% 23,68% 3,06% Norte ,59% 35,25% -0,71% Nordeste ,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte ,61% 3,89% -14,14% Oeste ,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul ,52% -5,97% -2,17% Sudeste ,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF e Sise construídas em Mato Grosso jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Média anual 2012 Mato Grosso 43,9% 47,0% 43,7% 48,2% 46,3% 43,7% 49,0% 47,5% 48,5% 46,5% 42,7% Noroeste 50,0% 52,8% 45,7% 56,0% 53,1% 55,6% 58,6% 56,3% 59,6% 53,6% 57,7% Norte 47,7% 51,4% 48,9% 52,5% 49,9% 49,3% 51,6% 45,6% 39,2% 48,2% 46,7% Nordeste 33,6% 33,6% 36,4% 41,8% 43,4% 38,1% 40,0% 33,2% 25,8% 37,0% 26,4% Médio-Norte 41,4% 67,0% 63,7% 64,4% 60,8% 57,2% 57,9% 55,7% 58,9% 58,6% 61,6% Oeste 45,1% 51,5% 46,6% 52,4% 46,1% 34,3% 52,8% 52,1% 56,6% 49,2% 41,4% Centro-Sul 45,9% 45,4% 38,9% 42,2% 39,5% 42,2% 47,9% 48,7% 54,9% 44,5% 42,3% Sudeste 42,2% 44,9% 43,8% 47,2% 48,8% 44,4% 45,9% 48,7% 51,0% 47,0% 42,2% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea 7

8 14 a 18 de outubro de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif. % Mato Grosso 490,5 458,6 459,9 529,9 491,2 486,6 563,0 549,5 495, ,4 502,7 459,4 9,4% Noroeste 58,3 54,4 54,4 68,8 67,8 74,7 82,0 73,6 64,9 598,9 66,5 57,3 16,1% Norte 97,7 95,2 106,2 116,1 107,3 105,3 115,8 97,5 70,9 912,0 101,3 89,6 13,1% Nordeste 78,5 75,1 77,9 89,7 89,7 79,7 93,9 83,5 68,6 736,5 81,8 66,8 22,5% Médio-Norte 21,4 17,3 17,0 21,4 16,3 18,9 29,8 42,2 45,6 229,8 25,5 28,1-9,2% Oeste 97,4 100,1 81,5 95,7 78,8 84,5 94,6 103,4 95,9 831,7 92,4 84,4 9,4% Centro-Sul 62,3 51,5 47,8 57,7 50,3 51,1 62,1 61,8 66,7 511,1 56,8 54,1 5,0% Sudeste 75,0 65,1 75,2 80,5 81,2 72,5 84,8 87,5 82,7 704,3 78,3 79,1-1,0% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif.pp Mato Grosso 52,5% 54,7% 55,6% 52,8% 52,0% 50,3% 44,4% 41,8% 35,1% 48,8% 46,9% 1,9 pp Noroeste 59,9% 61,3% 58,3% 56,7% 58,7% 57,9% 54,0% 56,3% 53,6% 57,4% 55,7% 1,7 pp Norte 52,5% 59,2% 57,0% 56,6% 57,9% 59,1% 51,7% 54,0% 43,9% 54,7% 54,1% 0,5 pp Nordeste 67,9% 65,2% 67,7% 66,4% 61,6% 58,6% 55,1% 50,6% 40,2% 59,3% 52,6% 6,6 pp Médio-Norte 38,0% 47,3% 44,6% 52,4% 45,5% 42,9% 27,4% 25,6% 25,7% 38,8% 31,0% 7,9 pp Oeste 37,2% 37,5% 39,9% 35,7% 36,4% 34,1% 32,4% 31,2% 25,3% 34,4% 36,2% -1,7 pp Centro-Sul 50,6% 54,2% 53,9% 49,2% 47,6% 44,3% 40,8% 38,2% 31,4% 45,6% 49,3% -3,8 pp Sudeste 56,2% 59,3% 60,0% 52,0% 47,0% 45,7% 35,5% 30,1% 28,1% 46,0% 42,7% 3,3 pp Fonte: Indea; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,2% União Europeia ,6% Oriente Médio ,5% China ,6% Rússia Venezuela ,5% Outros países ,2% * - Acumulado até Setembro/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,4% União Europeia ,0% Oriente Médio ,4% China ,6% Rússia Venezuela ,8% Outros países ,5% - Acumulado até Setembro/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea 8

9 14 a 18 de outubro de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,07% 32,39% 41,89% Mato Grosso ,38% 16,25% 14,41% Goiás ,05% 14,54% 13,48% Mato Grosso do Sul ,73% 10,46% 7,87% Rondônia ,76% 7,47% 5,76% Minas Gerais ,52% 6,11% 5,95% Rio Grande do Sul ,80% 4,75% 4,91% Outros Estados ,69% 8,04% 5,74% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Setembro/13 ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA * Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% SANTOS (SP) ,93% 62,10% 50,70% ITAJAÍ (SC) ,99% 9,02% 12,10% PARANAGUÁ (PR) ,35% 11,65% 1,98% OUTROS PORTOS ,73% 17,23% 35,22% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Setembro/13 FOI NOTÍCIA Norte de Mato Grosso é a região que mais abateu gado (Agro Olhar 14/10/) Apenas 17% dos imóveis atendem legislação (Diário de Cuiabá 14/10/) 6 frigoríficos liberados (Gazeta 14/10/) Balança comercial tem superávit na 2ª semana do mês (Estadão 15/10/) Apenas uma planta habilitada em MT (Diário de Cuiabá 15/10/) Preço da carne bovina é influenciado pelas exportações (Agrodebate 15/10/) Brasil quer contestar na OMC restrições de três países (Rural BR 16/10/) Embarque de carne bovina do Brasil sobe 20% no ano (Agro Olhar 16/10/) Retomada de importações da Rússia gera expectativas (Rural BR 17/10/) Chuva aumenta umidade do solo nas áreas de pastagens (Rural BR 17/10/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 08/13 IPCA 12 meses IGP-DI 08/13 IGP-DI 12 meses 9,50% 5,00% 0,35% 5,86% 1,36% 4,47% 9,00% 5,00% 0,24% 6,09% 0,46% 3,98% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Níkolas de Mello e Yago Travagini. Analistas: Ângelo Ozelame, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Fábio da Silva, Jéssica Brandão, Maria Denise Euleutério, Meuryn Lima, Gemelli Lyra, Otávio Behling, Talita Takahashi, Karolina Salandin e Tiago Assis. Estagiários: Emanuele Fernandes, Fernanda Ambrosio Marques, Yago Travagini, Caroline Peccin, Maísa Zambiazzi, Mateus Magalhães, Nikolas Mello, Péricles Briante, Rafael Barbosa, Rondiny Carneiro, Tainá Heinzmann. 9