Análise Bovinocultura

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1 jan-08 mai-08 set-08 jan-09 mai-09 set-09 jan-10 mai-10 set-10 jan-11 mai-11 set-11 jan-12 mai-12 set-12 jan-13 mai-13 set-13 jan-14 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 PARTICIPAÇÃO (%) VOLUME EXPORTADO (MIL TONELADAS) Análise Bovinocultura CENÁRIO É POSITIVO: A inflação medida pelo IGP - DI da Fundação Getúlio Vargas (FGV) está em 6,14% no acumulado dos últimos 12 meses, indicador que por si só poderia ser ruim para o consumidor. Porém, na cesta de produtos dos consumidores cuiabanos, um produto alivia o orçamento familiar, a carne bovina. Isso é possível porque de todos os elos da cadeia da bovinocultura de corte (preço ao produtor, atacado e varejo), o varejo cuiabano foi o único que passou por ajustes negativos nos preços nominais, enquanto os demais variam acima da inflação. O cenário continua positivo quando se deflacionam os preços, isto é, quando se retira o efeito da inflação sobre os valores correntes, chegando-se aos valores reais dos produtos nos três elos. Um fato importante para os preços ao consumidor foi a desoneração dos impostos federais da cesta básica e da carne bovina, que vem mantendo os valores em patamares mais baixos. Assim, em fevereiro/14, o momento chegou a ser raro na cadeia da bovinocultura de corte, pois, mesmo com os preços mais elevados e remuneradores ao produtor e os aumentos no atacado, o preço real dos cortes cárneos está mais barato aos consumidores. 95,0% 85,0% 75,0% 65,0% 55,0% 45,0% 35,0% 25,0% 15,0% 5,0% PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS DE ORIGEM BOVINA NAS EXPORTAÇÕES DE MATO GROSSO Fonte: Secex Elaboração: Imea 29,5 26,0 22,5 19,0 15,5 12,0 VOLUME EXPORTADO PART. IN NATURA PART. MIÚDOS OFERTA E DEMANDA: Não é surpresa para nenhum integrante da cadeia da bovinocultura de corte que o preço da arroba do boi gordo está em níveis historicamente altos. No entanto, a indagação que é recorrente nos dias atuais é se o preço do boi gordo é o maior valor real da história das cotações de Mato Grosso. Para responder a essa pergunta, os preços foram deflacionados, isto é, foi retirado o efeito da inflação sobre os valores do boi gordo utilizando-se o IGP-DI de fevereiro/14. A constatação foi que o preço real da arroba do boi gordo em fevereiro/14 (R$ 100,24) não está nem entre os 20 maiores preços reais da série histórica do Imea. Além disso, se comparado com o maior valor real da história (R$ 119,08/@) que foi registrado no mês de novembro/10, percebe-se que o preço atual é 15,82% menor. Portanto, mesmo que nominalmente o preço atual pago na arroba do boi seja o melhor valor da história, em valores reais isso não é uma verdade. 8,5 5,0 1,5 EXPORTAÇÃO: Conforme os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), na comparação entre os meses de janeiro/13 e fevereiro/14, foi possível identificar um aumento de 3,35 pontos percentuais na participação de carne in natura nas exportações totais de Mato Grosso, saindo de 86,77% para 90,17%, respectivamente. Já a participação do miúdo bovino sofreu uma queda nas exportações totais dos produtos de origem bovina do Estado, pois em janeiro/13 a participação era de 13,23% do produto, enquanto em fevereiro/14 a participação foi de 9,88%, ou seja, um decréscimo de 3,35 pontos percentuais. Em relação à exportação total de produtos de origem bovina, houve uma variação positiva de 48,06%, pois em janeiro/13 Mato Grosso exportou 19,16 mil toneladas e em fevereiro/14 passou a exportar 28,36 mil toneladas. Desta forma, fica claro que o principal produto de exportação mato-grossense é a carne bovina in natura. 120,00 115,00 110,00 105,00 100,00 95,00 90,00 85,00 80,00 /FGV PREÇOS REAIS (R$/@) DO BOI GORDO EM MATO GROSSO 119,08 100,24 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA Preço do boi gordo à vista Preço da vaca gorda à vista Mato Grosso Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul O preço da arroba do boi gordo encerrou a atual semana em alta novamente, cotado a R$ 108,88, apresentando uma variação positiva de 1,79% em relação à média de preço da semana passada, que foi de R$ 106,97. O preço da vaca gorda seguiu a mesma tendência de alta, terminando a sexta-feira cotado a R$ 99,92/@, acumulando valorização de 1,90% comparado ao preço médio da semana anterior, que foi de R$ 98,05/@. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea Noroeste Máx: R$ 107,39 Mín: R$ 105,96 Oeste Máx: R$ 111,50 Mín: R$ 110,30 (R$/@) Norte Máx: R$ 106,43 Mín: R$ 105,99 Médio-Norte Máx: R$ 106,85 Mín: R$ 106,31 Centro-Sul Máx: R$ 111,49 Mín: R$ 110,79 Sudeste Máx: R$ 112,69 Mín: R$ 110,83 Nordeste Máx: R$ 107,45 Mín: R$ 106,24 Noroeste: O preço médio da arroba do boi gordo nesta região foi de R$ 106,76, apresentando valorização de 1,97% em relação à média de preço da semana passada, que foi de R$ 104,71. Norte: Aqui se encontra o menor preço da arroba do boi gordo dentre as macrorregiões do Estado, sendo cotado a R$ 106,20. Na semana passada o preço médio foi de R$ 104,54/@. Nordeste: Com valorização de 1,72%, a região viu o preço médio da arroba do boi gordo sair de R$ 105,19 na semana anterior para R$ 107,00 na atual semana. Médio-Norte: Com a menor variação positiva dentre todas as macrorregiões (1,37%), a arroba do boi gordo na média semanal apresentou a cotação de R$ 106,59. Oeste: Na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade a arroba do boi gordo, na quarta-feira, demonstrou cotação de R$ 111,00. Na região, a arroba do boi gordo variou positivamente 1,87% e finalizou a semana cotada a R$ 110,99. Na semana passada a cotação era de R$ 108,94/@. Centro-Sul: Avançando 1,59% em relação à média da semana anterior, que foi de R$ 109,45, a arroba do boi gordo fechou a semana com cotação de R$ 111,19. Em Várzea Grande, na quarta-feira, a arroba do boi gordo esteve cotada a R$ 111,96. Sudeste: Com a maior valorização dentre todas as macrorregiões (2,11%), essa região terminou a semana com a arroba do boi gordo cotada a R$ 111,95. No município de Primavera do Leste a arroba do boi gordo, na sexta-feira, teve cotação de R$ 114,17, teto dos preços no Estado. 2

3 03-fev fev fev fev fev fev fev fev fev fev mar mar mar mar mar mar mar-14 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 RELAÇÃO DE TROCA ANTI-INFLAMATÓRIO (R$/10ml) mar-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12 jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 nov-13 jan-14 mar-14 BEZERRO (R$/CABEÇA) DIFERENCIAL DE BASE (%) Análise Bovinocultura /Cepea DIFERENÇA ENTRE O PREÇO DO BEZERRO EM MT E MS BEZ. EM MT BEZ. EM MS DIFERENCIAL DE BASE RELAÇÃO DE TROCA: O anti-inflamatório é utilizado no tratamento dos processos inflamatórios e reações alérgicas ocorridas no boi gordo. Segundo a série de dados do Imea, na comparação de janeiro/13 e janeiro/14 o preço médio foi de R$ 6,70/frasco e R$ 7,60/frasco, respectivamente, tendo uma valorização de 13,43%. Nesse mesmo período, quando analisado o preço do boi gordo, observa-se uma variação positiva de 15,16%, saindo de R$ 84,52/@ em janeiro/13 para R$ 97,33/@ em janeiro/14. A alta de preço na arroba do boi gordo proporcionou ao bovinocultor de corte um aumento no poder de compra em relação ao anti-inflamatório. Em janeiro/13 a relação de troca era de 12,61 frascos do produto com uma arroba do boi gordo vendida e, em janeiro/, foi possível obter 12,81 frascos/@, sendo a melhor relação de troca desde junho/11. 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% REPOSIÇÃO: A cotação do bezerro no Estado de Mato Grosso vem avançando vigorosamente e esse movimento de alta não é exclusivo do Estado. Esmiuçando os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) sobre o indicador do bezerro com base em Mato Grosso do Sul, observa-se que o preço do animal valorizou 31,22%, despontando de R$ 701,23/cabeça em março/12 para R$ 922,76/cabeça em março/14. Já a série histórica do Imea para o bezerro em Mato Grosso registra uma valorização de 28,69% no mesmo período de análise, com o preço partindo de R$ 688,98/cabeça e atingindo R$ 886,67/cabeça. O resultado desse cenário é um diferencial de base entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso acima da média histórica de 3,63%. 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E O FRASCO DE ANTI-INFLAMATÓRIO RELAÇÃO DE TROCA ANTI-INFLAMATÓRIO 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 123,0 122,0 121,0 120,0 119,0 118,0 117,0 116,0 115,0 114,0 CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO PARA O VENCIMENTO MAIO/14 (R$/@) Fonte: BM&F Bovespa Elaborado: Imea MERCADO FUTURO: Os preços do contrato futuro do boi gordo com vencimento em maio/14 não se recuperaram dos tombos da semana passada. Ao que parece o mercado trabalha com uma expectativa de um boi gordo ainda mais desvalorizado no pico da safra. Em números, o que se vê na comparação das atuais cotações do mercado físico paulista (R$ 126,69/@) com o fechamento do dia 21/03 (R$ 117,98/@) é uma diferença de 7,38%, isto é, acredita-se que atualmente há espaço para uma desvalorização nessa ordem. Os relatos de analistas do mercado paulista do boi gordo corroboram essa expectativa do mercado futuro, já que em algumas regiões de São Paulo as chuvas voltaram, sendo uma questão de tempo para que os pastos se recuperem, os animais voltem a ganhar peso e, assim, sejam entregues à indústria. 3

4 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DO BOI À VISTA (R$/@) 17 a 21 de março Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 108,30 108,38 109,23 109,22 109,27 1,6% 7,6% Noroeste 105,96 106,00 107,11 107,36 107,39 2,0% 7,2% Norte 105,99 106,11 106,06 106,42 106,43 1,2% 6,8% Nordeste 106,24 106,93 107,45 107,15 107,25 1,3% 7,7% Médio-Norte 106,31 106,39 106,55 106,85 106,85 1,2% 6,4% Oeste 110,36 110,30 111,50 111,38 111,38 1,6% 7,5% Centro-Sul 110,90 110,79 111,49 111,38 111,38 1,0% 7,9% Sudeste 111,10 110,83 112,69 112,48 112,64 2,4% 8,9% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) 17 a 21 de março Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 99,70 99,63 100,06 100,05 100,14 1,3% 6,5% Noroeste 97,65 97,66 98,02 98,16 98,23 1,9% 6,2% Norte 97,34 97,27 97,41 97,55 97,58 1,3% 5,6% Nordeste 97,81 98,14 98,13 98,72 98,64 1,4% 7,0% Médio-Norte 98,04 98,02 98,30 98,39 98,54 2,0% 5,8% Oeste 101,00 100,94 102,08 101,82 101,95 1,3% 7,1% Centro-Sul 102,30 102,03 102,81 102,21 102,54 1,0% 7,2% Sudeste 102,89 102,45 102,74 102,44 102,58 0,5% 6,2% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (dias) 17 a 21 de março Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta semanal (dias) Variação Absoluta mensal (dias) Mato Grosso 5,7 6,0 6,1 6,1 5,7 0,58 0,55 Noroeste 5,8 6,4 6,3 6,2 5,5 0,07 0,73 Norte 5,9 6,3 6,2 6,4 5,9 0,48 1,13 Nordeste 5,6 6,1 6,2 6,2 5,6 0,36 1,10 Médio-Norte 5,8 6,2 6,2 6,2 5,8 0,72 0,40 Oeste 5,6 5,9 6,0 6,2 5,8 0,76 0,43 Centro-Sul 5,6 5,7 5,9 6,1 6,0 0,85-0,26 Sudeste 5,5 5,8 5,8 5,8 5,5 0,55 0,04 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em 2013 Mar/14 Noroeste 2,3% 1,9% Norte 2,3% 1,9% Nordeste 2,2% 1,9% Médio-Norte 2,3% 1,9% Oeste 2,1% 1,9% Centro-Sul 2,0% 1,8% Sudeste 2,1% 1,8% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Diferença média 2013 Diferença média Mar/14 Regiões R$ % R$ % Noroeste 14,0-13,6% 16,50-13,4% Norte 13,9-13,5% 16,90-13,7% Nordeste 13,9-13,4% 16,27-13,2% Médio-Norte 13,6-13,2% 12,25-13,2% Oeste 11,2-10,8% 12,25-9,9% Centro-Sul 10,6-10,2% 11,97-9,7% Sudeste 10,8-10,5% 11,42-9,2%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 17 a 21 de março Região Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.332, , , , ,00 800,00 901, ,00 770,00 828,33 950,00 730,00 Noroeste 1.300, , , , , ,00 825,00 850,00 800,00 775,00 800,00 750,00 Norte 1.316, , ,00 933, ,00 800,00 840,00 900,00 770,00 760,00 800,00 730,00 Nordeste 1.412, , , , , ,00 887,50 950,00 800,00 827,50 850,00 760,00 Médio-Norte 1.175, , , , , ,00 875,00 900,00 850,00 800,00 850,00 750,00 Oeste 1.390, , , , , ,00 984, ,00 920,00 910,00 950,00 850,00 Centro-Sul 1.325, , , , ,00 950,00 894, ,00 800,00 831,00 900,00 750,00 Sudeste 1.300, , , , , ,00 925, ,00 900,00 812,50 900,00 750,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 17 a 21 de março Novilha Nelore de 18 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) Região com 255 kg (8,5@) Bezerra Nelore de 12 meses com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.029, ,00 900,00 797, ,00 675,00 632,07 800,00 500,00 561,38 680,00 450,00 Noroeste 1.000, , ,00 700,00 700,00 700,00 550,00 550,00 550,00 500,00 500,00 500,00 Norte 983, ,00 950,00 750,00 800,00 700,00 600,00 650,00 550,00 516,67 550,00 500,00 Nordeste 1.062, ,00 950,00 755,00 850,00 700,00 595,00 600,00 580,00 537,50 550,00 500,00 Médio-Norte 1.050, , ,00 800,00 850,00 750,00 650,00 700,00 600,00 565,00 600,00 530,00 Oeste 1.085, , ,00 848,00 850,00 840,00 690,00 750,00 650,00 626,00 680,00 600,00 Centro-Sul 1.000, ,00 900,00 804, ,00 675,00 635,00 800,00 500,00 557,00 600,00 450,00 Sudeste 1.033, , ,00 826,67 880,00 800,00 650,00 650,00 650,00 583,33 600,00 550,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2013 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mar/14 - Fev/14 Mar/14 - Mar/13 Traseiro com osso 7,81 8,93 9,12 9,27 1,61% 24,4% 16,6% Dianteiro com osso 4,87 4,89 5,51 6,39 16,0% 38,6% 15,0% Ponta de agulha 4,91 5,26 5,53 6,01 8,7% 25,7% 14,2% Carcaça casada 6,37 7,07 7,22 7,61 5,3% 26,2% 14,6% * Acumulado até o mês corrente * /

6 Estatísticas Bovinocultura CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda sem./12 sem./13 Var. (13-12) sem./12 sem./13 Var. (13-12) sem./12 sem./13 Var. (13-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,39 2,64 10,3% 2,52 2,72 7,8% 1,07 1,16 8,6% Vacinas 1,00 1,07 7,4% 1,11 1,21 9,0% 0,42 0,47 11,2% Controle Parasitário 1,40 1,57 12,4% 1,41 1,50 6,9% 0,65 0,69 6,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9% Suplementação mineral 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,78 15,67 6,0% 20,63 21,31 3,3% 6,17 6,42 4,0% Fertilizantes/Corretivos 2,43 3,71 52,6% 7,11 9,04 27,1% 1,98 2,19 10,6% Defensivos 1,23 1,26 2,2% 0,99 0,99 0,8% 0,30 0,26-10,5% Plantio 8,18 7,76-5,2% 9,03 7,73-14,4% 2,78 2,85 2,5% Operação mecanizada 2,94 2,94 0,1% 3,49 3,55 1,5% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,52 6,23 12,8% 4,80 4,97 3,7% 2,89 3,21 11,0% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,11 5,82 13,9% 4,40 4,57 3,9% 2,69 3,01 11,8% Operação mecanizada 0,41 0,42 0,2% 0,40 0,41 2,2% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,09 205,9% 0,09 0,11 28,3% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,07 318,9% 0,06 0,09 39,4% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01 5,1% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,19 171,3% 0,06 0,16 180,9% 0,02 0,07 184,1% Defensivos 0,04 0,16 273,0% 0,04 0,14 284,7% 0,01 0,06 297,6% Operação mecanizada 0,03 0,03 0,1% 0,02 0,02 2,0% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,81 0,0% 4,14 4,21 1,7% 41,00 42,58 3,9% Compra dos animais 2,52 2,52 0,0% 3,88 3,94 1,7% 38,64 40,18 4,0% Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,16 0,17 2,0% 1,16 1,21 4,0% Transporte 0,18 0,18 0,1% 0,10 0,10 1,9% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,42 10,43 0,1% 9,93 10,11 1,9% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,96 6,96 0,1% 6,26 6,38 2,0% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,46 3,47 0,1% 3,67 3,73 1,7% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 22,90 22,95 0,2% 15,86 16,22 2,2% 10,47 10,51 0,4% Assistência Técnica 0,08 0,08 1,4% 0,16 0,17 3,0% 0,08 0,09 1,9% Impostos 2,33 2,35 1,1% 1,98 2,03 2,4% 2,36 2,40 1,6% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,50 20,52 0,1% 13,72 14,02 2,2% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,64 75,14 7,9% 72,03 78,81 9,4% 68,86 71,89 4,4% 10. CUSTOS FIXOS 18,55 16,99-8,4% 14,05 14,44 2,8% 9,27 8,68-6,3% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09 0,1% 2,10 2,14 1,8% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 16,46 14,90-9,5% 11,95 12,30 2,9% 8,46 7,87-6,9% COT (COE + 10) 88,19 92,13 4,5% 86,08 93,25 8,3% 78,13 80,58 3,1% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 2013 VARIAÇÃO DOS PREÇOS Corte Fev Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Mar/14 - Fev/14 Mar/14 - Mar/13 PREÇO MÉDIO 16,89 16,18 16,05 16,44 2,44% -2,97% FILÉ MIGNON 28,89 27,12 26,03 26,98 3,64% -7,64% CONTRAFILÉ 19,48 20,34 20,76 21,22 2,21% 17,20% PICANHA 30,53 30,17 30,25 29,05-3,94% -10,44% ALCATRA 20,58 19,03 18,45 19,07 3,36% -6,75% COXÃO MOLE 15,55 17,02 16,69 17,34 3,89% 13,79% COXÃO DURO 14,12 15,03 14,94 15,60 4,38% 10,08% PATINHO 14,78 15,87 15,69 16,45 4,84% 11,26% ACÉM 9,67 10,32 9,83 10,46 6,46% 6,41% MÚSCULO 10,72 11,16 11,05 11,25 1,80% 12,45% COSTELA 7,83 7,66 7,83 8,16 4,20% 3,08% FRALDINHA 14,36 14,58 14,62 15,13 3,48% 1,22% LAGARTO 14,30 15,20 15,22 15,47 1,63% 12,25% MAMINHA 18,73 18,90 18,75 19,15 2,11% -1,17% CUPIM 14,90 13,39 13,52 13,85 2,43% -5,75% CAPA DE FILÉ - 11,53 11,60 11,84 2,13% - PALETA - 11,59 11,55 12,01 3,99% - REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho % por região Evolução 2005/2013(%) Evolução 2012/2013(%) Mato Grosso ,00% 5,83% -0,84% Noroeste ,82% 21,53% 0,25% Norte ,35% 11,47% -2,06% Nordeste ,91% 2,01% -8,67% Médio-Norte ,62% 4,53% -0,23% Oeste ,45% 4,20% 0,68% Centro-Sul ,44% -1,22% 5,87% Sudeste ,41% -1,10% 1,47% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso MACRORREGIÃO MÉDIA ANUAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2013 DIF. (p.p.) Mato Grosso 55,28% 44,18% 49,73% 51,08% -1,35% Noroeste 96,96% 85,56% 91,26% 80,36% 10,90% Norte 57,12% 48,65% 52,88% 48,73% 4,15% Nordeste 46,74% 35,30% 41,02% 38,75% 2,27% Médio-Norte 54,59% 49,60% 52,10% 53,69% -1,60% Oeste 59,08% 46,75% 52,91% 50,73% 2,18% Centro-Sul 52,61% 36,91% 44,76% 53,63% -8,87% Sudeste 48,35% 40,46% 44,41% 49,79% -5,38% 7

8 Estatísticas Bovinocultura ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) Região jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Total Média mensal 2013 Dif. % Mato Grosso 559,2 415,7 974,9 487,4 503,0-3,1% Noroeste 74,6 58,0 132,6 66,3 65,6 1,1% Norte 132,6 98,6 231,3 115,6 98,8 17,0% Nordeste 87,2 62,0 149,1 74,6 79,3-6,0% Médio-Norte 22,7 15,6 38,3 19,2 29,0-34,0% Oeste 103,8 74,6 178,5 89,2 91,9-2,9% Centro-Sul 59,8 43,7 103,5 51,7 57,9-10,7% Sudeste 78,5 63,2 141,7 70,8 80,5-12,0% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) Região jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 Total Média mensal 2013 Dif.pp Mato Grosso 46,1% 56,3% 51,2% 45,8% 5,4 pp Noroeste 59,0% 64,7% 61,9% 56,4% 5,5 pp Norte 49,2% 64,2% 56,7% 52,8% 3,9 pp Nordeste 53,7% 67,6% 60,7% 56,0% 4,7 pp Médio-Norte 32,4% 38,5% 35,5% 33,7% 1,7 pp Oeste 34,1% 38,8% 36,4% 32,7% 3,8 pp Centro-Sul 39,8% 52,1% 45,9% 42,6% 3,4 pp Sudeste 44,7% 53,4% 49,1% 41,2% 7,9 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) Região jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2013 Dif. % Total ,3% União Europeia ,2% Oriente Médio ,3% China ,0% Rússia Venezuela ,6% Outros países ,6% * - Acumulado até Fevereiro/14 Fonte: Secex; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) Região jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total * Média mensal * 2013 Dif. % Total ,7% União Europeia ,0% Oriente Médio ,4% China ,7% Rússia Venezuela ,3% Outros países ,5% * - Acumulado até Fevereiro/14 Fonte: Secex; Elaboração: Imea 8

9 Estatísticas Bovinocultura EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,37% 30,61% 40,13% Mato Grosso ,12% 17,45% 14,89% Goiás ,04% 13,51% 13,48% Mato Grosso do Sul ,44% 10,71% 8,31% Rondônia ,60% 9,24% 6,30% Minas Gerais ,94% 6,37% 6,01% Rio Grande do Sul ,40% 3,76% 4,73% Outros Estados ,09% 8,35% 6,14% * - Acumulado até Fevereiro/14 Fonte: Secex; Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (MILHÕES DE US$ FOB) Participação de cada porto PORTO DE SAÍDA * * Total 669,43 785,63 863, ,04 216,11 100,00% 100,00% 100,00% SANTOS (SP) 425,07 431,56 536,49 497,61 87,92 62,10% 46,20% 40,68% ITAJAÍ (SC) 158,56 219,92 77,95 121,72 17,32 9,02% 11,30% 8,01% PARANAGUÁ (PR) 62,44 81,31 100,65 25,56 5,19 11,65% 2,37% 2,40% SÃO FRANCISCO DO SUL (SC) 22,88 51,48 51,91 345,05 92,92 6,01% 32,04% 43,00% OUTROS PORTOS 0,48 1,36 148,86 432,15 12,77 11,22% 8,09% 5,91% * - Acumulado até Fevereiro/14 Fonte: Secex; Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Mercado do boi gordo teve quatro altas na última semana (Rural BR 17/03/) Setor não concorda com modelo de concessão proposto (Diário de Cuiabá 17/03/) Mudança de local continua no papel (17/03/) Receita com exportação de carne bovina de MT cresce 19% (Agro Olhar 18/03/) Mercado de reposição: cenário altista em todo país (Agro Olhar 18/03/) Boi de safra trará alívio ao preço da arroba (Exame 19/03/) Expocorte: Gestão na pecuária pode aumentar renda (G1 19/03/) Gestão diminui custos e amplia receita do setor (Gazeta 19/03/) Projeto visa divulgar receitas para estimular consumo (G1 20/03/) Pecuarista de MT deve ter cautela nos negócios (G1 20/03/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 08/13 IPCA 12 meses IGP-DI 08/13 IGP-DI 12 meses 10,75% 5,00% 0,69% 5,68% 0,85% 6,30% 10,50% 5,00% 0,55% 5,59% 0,40% 5,62% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Sâmyla Sousa e Yago Travagini. Analistas: Ângelo Ozelame, Daniel Ferreira, Fábio da Silva, Jéssica Brandão, José Victor Zamparini, Maria Denise Euleutélio, Pedro Sinohara, Rafael Chen, Regiane Campos, Rondiny Carneiro, Tainá Heinzmann, Talita Takahashi e Tiago Assis. Estagiários: Ana Flavia Paschoaleto, Kimberly Montagner, Maísa Zambiazzi, Rafael Barbosa, Sâmyla Sousa, Thaynara Machado e Yago Travagini. 9