Análise Bovinocultura

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1 Exp. carne in natur a (toneladas) Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL 22 de junho de ABATE DE FÊMEAS EM ALTA: Nesta semana o Imea divulgou o relatório sobre o abate de fêmeas em Mato Grosso em, abordando os números de abate registrados nos primeiros quatro meses deste ano. No estudo verifica-se que, o número de fêmeas destinadas ao abate, que havia obtido um aumento de 29% no primeiro quadrimestre de 2011, registrou no início deste ano uma evolução de 19% sobre o ano passado, sendo esse maior movimento de descarte de vacas influenciado pela questão do aumento da pressão sobre as pastagens em razão dos efeitos da seca de 2010 e do ataque de pragas em Dado esse cenário de elevação dos abates no Estado, projetaram-se dois possíveis efeitos na cadeia: o primeiro de estabilidade do rebanho total do Estado e o segundo de queda de 2%. Deste modo, observa-se que se esse elevado abate de fêmeas se mantiver, o rebanho tende a cair neste ano em Mato Grosso, interrompendo uma sequência de quatro anos consecutivos de crescimento. O relatório está disponível na seção destaque do site do Imea Exportações de carne in natura x preço do boi gordo em dólares Fonte: Secex; Imea; Banco Central Exp. carne in natura (toneladas) Boi gordo MT (US$/@) OFERTA E DEMANDA: A tabela ao lado faz parte do estudo inédito sobre abate de fêmeas em Mato Grosso, demonstrando o efeito do abate de matrizes sobre a variação do rebanho. Primeiramente, analisou-se a relação entre o abate de fêmeas sobre o rebanho de fêmeas acima de 24 meses do ano anterior. Posteriormente verificou-se a relação desta taxa de utilização com a variação do rebanho total do Estado. Deste modo, verifica-se que em anos em que a relação de abate sobre o rebanho de fêmeas registra taxas superiores à faixa de 20%, obtém-se uma queda no rebanho total. Enquanto que, em anos em que a relação fica abaixo desta faixa, o rebanho bovino registra crescimento. Desta forma, se o abate de fêmeas se mantiver acelerado e fechar este ano com uma variação de 18% na comparação com 2011, a relação irá para 21%, consolidando uma queda do rebanho Boi gordo MT (US$/@) EXPORTAÇÃO: As exportações mato-grossenses de carne in natura atingiram no mês de maio um volume de 14,8 mil toneladas, um aumento de 38,4% em relação ao mês anterior. Esse bom crescimento registrado no último mês, atingindo maior volume do ano, foi em grande parte beneficiado pela alta na cotação do dólar frente à moeda brasileira. Enquanto em abril a média mensal do dólar estava em R$ 1,85, no mês de maio a moeda norteamericana obteve alta de 7,1%, passando para o valor médio de R$ 1,99. Com isso, o preço médio da arroba do boi gordo no Estado, convertido em dólar, manteve seu movimento de queda, com valor de USS 42,04/@, acumulando no período de 12 meses uma queda de 23,0%. Com o preço do boi mato-grossense mais competitivo no mercado internacional, a expectativa é de que as exportações do Estado possam ganhar maior fôlego no restante do ano, compensando o mau desempenho apresentado no primeiro quadrimestre. Ano TAXA DE ABATE DE FÊMEAS E A VARIAÇÃO DO REBANHO TOTAL EM MATO GROSSO Abate fêmeas / rebanho fêmeas Rebanho total Variação rebanho total ,2% ,5% ,9% ,7% ,3% ,8% ,1% ,3% ,1% ,4% ,4% ,4% Fonte: Indea; Elaboração: Imea 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA 22 de junho de Preço do boi gordo à vista Preço da vaca gorda à vista Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste O preço médio da arroba do boi gordo à vista ficou estável no Estado, com o valor médio de R$ 83,36, alta de 0,01% em relação à semana passada. Já a arroba da vaca gorda à vista, foi cotada com o preço 0,80% inferior ao preço da semana anterior, com média de R$ 74,97. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: Com o preço em queda na semana, a arroba do boi gordo na região é cotada a R$ 82,55, com ligeira queda de 0,15%, redução de R$ 0,12 no período. Noroeste Máx: 82,73 Mín: 82,42 Oeste Máx: 84,53 Mín: 83,24 Norte Máx: 83,57 Mín: 82,58 Médio-Norte Máx: 83,57 Mín: 82,56 Centro-Sul Máx: 84,78 Mín: 84,20 Sudeste Máx: 84,80 Mín: 83,13 Nordeste Máx: 82,78 Mín: 81,85 Norte: Com a maior desvalorização dentre as praças do Estado, a arroba é cotada a R$ 83,04, registrando uma queda de 0,46% na variação semanal. Nordeste: Com um incremento de R$ 0,07 em seu preço, a média semanal da arroba do boi gordo à vista desta parte do Estado foi cotada a R$ 82,35 frente à semana anterior. Médio-Norte: Com uma queda de 0,25% em seu preço médio da semana, a arroba é cotada na região a R$ 82,9 em relação a semana passada quando era cotada a R$ 83,16. Oeste: Com um incremento de R$ 0,16 em seu preço, a arroba da região oeste encontrou alta no acumulado da semana, com o valor médio de R$ 83,8. Foram registrados negócios a R$ 83,00 em Araputanga, na última sextafeira. Centro-Sul: Com registro de negócios no município de Cuiabá a R$ 84,00 na sexta-feira, o preço médio da arroba na região é cotada a R$ 84,54, representando uma alta de 0,12% em relação à média semanal anterior, quando era cotada a R$ 84,44. Sudeste: Com a média semanal cotada a R$ 84,06, foram reportados negócios com a arroba do boi gordo a R$ 84,00 no município de Pedra Preta, na quinta-feira. Esse preço é R$ 0,29 maior que os valores da semana anterior, quando a arroba era cotada a R$ 83,77. 2

3 Milho - Rondonópolis (R$/sc) Garrote 18m (R$/cabeça) Análise Bovinocultura O Preço do Garrote de 18 meses e da Arroba do Boi Gordo à vista em MT Garrote 18m (R$/cabeça) Boi Gordo à vista (R$/@) BOLETIM SEMANAL RELAÇÃO DE TROCA: A relação de troca entre o preço da saca do milho (40 kg) e a arroba do boi gordo, base Rondonópolis, registrou um aumento de 1sc/@ neste ano, saindo de 4,2 em junho de 2011 para 5,2 neste mês. Esse aumento da relação de troca se deu em razão da queda do preço médio do milho, que no intervalo de 12 meses registrou decréscimo de 21%. Em relação à média mensal da arroba do boi gordo, esta registrou no mesmo período uma ligeira queda de 2%, atualmente negociada a R$ 84,5. Essa relação de troca de 5,2 sc/@, está na faixa de 5 sc/@ em que a relação de troca com o milho normalmente trabalha, sendo o segundo melhor patamar nos últimos cinco anos, inferior apenas ao número registrado em 2010 de 8sc/@, quando em razão da grande oferta da safra 09/10, recorde até então, levou a saca a ser negociada abaixo dos R$ 10/sc Boi Gordo à vista (R$/@) 22 de junho de REPOSIÇÃO: O preço do garrote de 18 meses no mês de junho registra alta pelo segundo mês consecutivo, com uma valorização no acumulado dos últimos dois meses de 1,7%, terminando a penúltima semana de junho cotado a R$ 849,5/cabeça. Apesar da valorização no preço do garrote, o preço médio da arroba do boi gordo à vista em Mato Grosso não seguiu a mesma tendência e se "desgarrou" da categoria de reposição, obtendo queda de 0,59% na variação de junho para abril, passando de R$ 84,87/@ para R$ 83,38/@. Deste modo, no comparativo da variação em 12 meses, o garrote segue com o preço praticamente estável, com desvalorização de 0,5%, enquanto que, o boi gordo acumula ligeira queda de 2,2%. A melhora na procura pelo macho jovem, mesmo com o atual patamar de preços do boi gordo, gerou a valorização do animal ,74 4,6 Preço do milho e relação de troca com o boi gordo - base Rondonópolis Milho - Rondonópolis (R$/sc) Relação de troca (sc/@) 20,61 13,55 5,1 8,0 9,31 4,2 16,3 5,2 jun/08 jun/09 jun/10 jun/11 jun/ Relação de troca (sc/@) Boi gordo futuro - outubro/12 MERCADO FUTURO: Apesar de iniciar a semana registrando ligeiras altas nos dois primeiros pregões, o contrato futuro do boi gordo para outubro acumulou a quarta semana consecutiva de queda nos preços. O papel encerrou na segunda-feira e na terça-feira negociado a R$ 100,30/@ e R$ 100,55/@, porém, após a queda na quarta-feira, quando encerrou em R$ 100,00/@, o papel rompeu o suporte, trabalhando o restante da semana abaixo da casa de R$ 100. Além da queda nas expectativas dos preços futuros, o mercado físico neste final do mês de junho passou a trabalhar com as cotações de lado, com a arroba à vista em São Paulo negociada na casa de R$ 91/@. Fonte: AE Broadcast/BM&FBovespa 3

4 Estatísticas Bovinocultura 22 de junho de PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA de 18 a 22 de junho Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 82,51 82,62 82,49 82,73 82,42-0,11% 1,06% Norte 83,57 83,38 82,58 83,02 82,65-1,10% -0,45% Nordeste 81,85 82,78 82,78 82,25 82,06 0,26% 0,27% Médio-Norte 82,89 83,57 82,87 82,86 82,56-0,41% -0,35% Oeste 83,65 83,52 84,44 83,24 84,53 1,05% 1,25% Centro-Sul 84,53 84,71 84,78 84,20 84,49-0,05% 0,86% Sudeste 84,34 84,41 84,80 83,61 83,13-1,43% -1,37% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) de 18 a 22 de junho Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 73,75 73,54 74,59 74,36 74,17 0,57% -9,06% Norte 73,91 73,72 73,36 74,37 73,38-0,72% -11,62% Nordeste 72,10 71,62 70,91 70,85 71,16-1,31% -13,06% Médio-Norte 73,70 74,11 74,59 74,55 74,24 0,73% -10,39% Oeste 75,54 77,02 78,04 74,99 75,26-0,36% -9,84% Centro-Sul 76,58 76,90 77,33 75,94 76,40-0,24% -8,79% Sudeste 74,74 74,61 75,12 74,84 74,96 0,30% -11,06% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) de 18 a 22 de junho Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) 30 dias (dias) Noroeste 6,6 6,4 9,8 10,0 7,0 0,4-0,6 Norte 6,5 6,2 7,3 6,4 7,0 0,5-0,9 Nordeste 7,4 6,8 10,9 10,9 8,8 1,4 1,0 Médio-Norte 6,5 6,5 8,0 7,3 7,2 0,7-0,7 Oeste 6,5 7,2 12,7 10,1 7,1 0,5-0,7 Centro-Sul 6,8 7,8 11,6 10,0 8,2 1,4 0,2 Sudeste 6,7 6,9 8,4 10,0 7,5 0,8-0,3 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em 2011 Média jun/12 Noroeste 2,00% 1,64% Norte 2,18% 1,48% Nordeste 2,11% 1,19% Médio-Norte 2,03% 1,59% Oeste 2,10% 1,36% Centro-Sul 2,04% 1,11% Sudeste 2,07% 1,27% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de jun/12 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 9,98-10,8% Norte 11,70-11,6% 9,38-10,1% Nordeste 13,54-13,4% 10,30-11,1% Médio-Norte 11,51-11,4% 9,54-10,3% Oeste 11,41-11,3% 8,89-9,6% Centro-Sul 10,44-10,4% 8,19-8,8% Sudeste 11,46-11,4% 8,66-9,3%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura 22 de junho de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 18 a 22 de junho Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.065, ,00 900,00 850, ,00 740,00 691,90 780,00 620,00 633,33 700,00 570,00 Noroeste 1.046, , ,00 883,33 950,00 850,00 682,50 700,00 650,00 607,50 630,00 570,00 Norte 1.008, ,00 900,00 832,50 950,00 750,00 660,00 700,00 620,00 607,50 650,00 590,00 Nordeste 1.112, , ,00 812,50 850,00 800,00 657,50 700,00 630,00 602,50 630,00 580,00 Médio-Norte 1.025, ,00 950,00 850,00 900,00 800,00 725,00 750,00 700,00 640,00 680,00 600,00 Oeste 1.060, , ,00 868,00 900,00 800,00 720,00 750,00 680,00 668,00 680,00 650,00 Centro-Sul 1.079, ,00 920,00 861, ,00 740,00 711,50 780,00 620,00 655,00 700,00 580,00 Sudeste 1.102, , ,00 847,43 932,00 800,00 685,71 720,00 650,00 631,43 650,00 600,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 18 a 22 de junho Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 830, ,00 700,00 608,66 750,00 500,00 471,18 600,00 400,00 417,61 500,00 350,00 Noroeste 932, ,00 900,00 587,50 650,00 550,00 445,00 500,00 400,00 395,00 400,00 380,00 Norte 850,00 950,00 750,00 585,00 630,00 500,00 454,29 500,00 420,00 407,50 450,00 380,00 Nordeste 787,50 800,00 750,00 612,50 700,00 550,00 437,50 470,00 420,00 400,00 420,00 380,00 Médio-Norte 850,00 900,00 800,00 600,00 600,00 600,00 465,00 480,00 450,00 400,00 450,00 350,00 Oeste 791,00 850,00 750,00 604,00 670,00 550,00 488,00 520,00 450,00 446,00 470,00 430,00 Centro-Sul 822, ,00 700,00 625,00 750,00 500,00 500,83 600,00 450,00 433,33 500,00 400,00 Sudeste 805,83 900,00 760,00 625,83 700,00 520,00 459,50 487,00 440,00 408,67 420,00 400,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Traseiro com osso 7,75 8,43 7,83 7,68 7,26 6,99 6,89-5,2% -4,4% -3,1% Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,58 4,55 5,25 4,80 4,84-7,0% -1,8% -2,4% Ponta de agulha 4,97 4,73 4,54 4,47 4,80 4,74 4,73-1,6% -3,4% -6,1% Carcaça casada 6,24 6,23 6,08 5,95 6,25 5,96 5,81-7,5% -3,7% -3,1% *acumulado até jun/12 mai12/ jun12 jun11 / jun / * 5

6 Estatísticas Bovinocultura 22 de junho de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda 1º trim./ ºtrim./ Variação (11-12) 1º trim./ ºtrim./ Variação (11-12) 1º trim./ ºtrim./ Variação (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,45 2,45 0,0% 2,69 2,56-4,8% 1,12 1,07-4,0% Vacinas 1,02 1,04 2,5% 1,19 1,14-4,5% 0,46 0,43-7,0% Controle Parasitário 1,43 1,40-1,8% 1,50 1,42-5,1% 0,65 0,64-1,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0% Suplementação mineral 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 15,49 14,86-4,1% 22,34 20,48-8,3% 6,45 6,21-3,8% Fertilizantes/Corretivos 1,88 2,34 25,0% 6,48 6,83 5,3% 1,69 1,91 12,8% Defensivos 1,27 1,28 1,2% 1,04 1,05 0,6% 0,34 0,29-13,9% Plantio 9,40 8,30-11,7% 11,10 9,10-18,0% 3,30 2,89-12,5% Operação mecanizada 2,95 2,93-0,4% 3,71 3,50-5,7% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,71 5,66-0,9% 5,26 4,96-5,8% 3,13 2,88-7,9% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,29 5,24-0,9% 4,84 4,56-5,8% 2,93 2,68-8,4% Operação mecanizada 0,42 0,41-1,0% 0,42 0,40-6,1% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,03-9,9% 0,09 0,09-5,0% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,02-9,8% 0,07 0,06-6,8% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-10,1% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,07-0,2% 0,06 0,05-5,5% 0,02 0,02 7,9% Defensivos 0,04 0,04 0,1% 0,03 0,03-4,8% 0,01 0,01 13,7% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,7% 0,02 0,02-6,6% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,2% 4,43 4,15-6,4% 41,23 41,25 0,1% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 4,15 3,88-6,4% 38,87 38,89 0,1% Comissão 0,11 0,11-0,1% 0,17 0,16-6,3% 1,17 1,17 0,1% Transporte 0,18 0,18-0,9% 0,11 0,10-7,0% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,47 10,42-0,5% 10,66 9,94-6,8% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,99 6,96-0,4% 6,73 6,26-6,9% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,49 3,46-0,8% 3,93 3,67-6,6% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,21 22,93-1,2% 17,11 15,90-7,0% 10,65 10,49-1,6% Assistência Técnica 0,09 0,08-6,7% 0,18 0,17-7,1% 0,09 0,09-7,5% Impostos 2,49 2,35-5,5% 2,15 2,01-6,8% 2,53 2,38-6,2% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,63 20,49-0,7% 14,77 13,73-7,1% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 70,02 69,72-0,4% 76,44 71,92-5,9% 69,55 69,09-0,7% 10. CUSTOS FIXOS 17,88 18,33 2,5% 14,64 14,08-3,8% 8,75 9,24 5,6% Depreciação de máq. e equipam. 2,10 2,09-0,6% 2,24 2,10-6,1% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 15,78 16,24 2,9% 12,40 11,98-3,4% 7,94 8,43 6,2% COT (COE + 10) 87,90 88,05 0,2% 91,08 86,00-5,6% 78,30 78,34 0,0% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 Estatísticas Bovinocultura 22 de junho de PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) Variação dos preços Corte REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho % por região Evolução 2004/2011(%) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Evolução 2010/2011(%) Mato Grosso ,00% 16,46% 5,40% Noroeste ,91% 12,20% 1,42% Norte ,37% 20,02% 1,46% Nordeste ,19% 36,21% 0,82% Médio-Norte ,98% 22,05% 2,26% Oeste ,87% 20,94% -3,60% Centro-Sul ,57% -1,05% 3,85% Sudeste ,10% -3,89% 0,81% Fonte: Indea. Elaboração: Imea Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. jan/- mai/ abr/- mai/ PREÇO MÉDIO 13,79 13,12 13,07 12,79 12,49-9,4% -2,3% FILÉ MIGNON 36,09 32,10 27,32 26,52 26,81-25,7% 1,1% CONTRAFILÉ 21,65 21,56 19,45 19,75 19,19-11,4% -2,9% PICANHA 38,32 40,97 35,06 31,06 30,20-21,2% -2,8% ALCATRA 23,09 19,73 19,12 20,06 18,81-18,6% -6,3% COXÃO MOLE 16,33 15,98 16,12 15,16 15,49-5,2% 2,1% COXÃO DURO 14,21 14,40 13,95 13,81 13,93-2,0% 0,8% PATINHO 15,61 14,79 14,56 14,13 14,52-7,0% 2,8% ACÉM 8,56 8,73 10,69 9,01 8,71 1,8% -3,3% MÚSCULO 9,74 9,41 10,21 9,68 9,37-3,8% -3,2% COSTELA 8,93 7,69 7,35 8,08 8,24-7,7% 2,0% FRALDINHA 18,08 16,06 15,46 16,19 14,21-21,4% -12,3% LAGARTO 14,11 15,43 13,86 13,67 13,49-4,4% -1,3% MAMINHA 25,89 23,07 19,46 20,80 18,44-28,8% -11,3% Média anual * Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2% Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6% Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2% Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1% Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4% Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9% Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3% Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4% e Indea *Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise 7

8 Estatísticas Bovinocultura 22 de junho de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif. % Mato Grosso 464,1 416,5 435,9 435,9 410, ,5 432,5 361,1 19,8% Noroeste 56,0 45,9 54,0 54,0 51,9 261,9 52,4 47,1 11,2% Norte 106,1 97,0 88,4 88,4 88,7 468,6 93,7 71,5 31,1% Nordeste 63,8 58,2 74,1 74,1 63,5 333,8 66,8 53,3 25,3% Médio-Norte 16,4 15,0 16,7 16,7 16,4 81,2 16,2 19,3-16,0% Oeste 98,5 82,1 89,4 89,4 71,7 431,3 86,3 66,9 29,0% Centro-Sul 49,1 48,3 45,8 45,8 53,3 242,4 48,5 41,4 17,0% Sudeste 74,1 69,9 67,4 67,4 64,5 343,3 68,7 61,5 11,6% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif.pp Mato Grosso 50,8% 55,6% 52,2% 52,2% 53,6% 52,9% 34,1% 18,8 pp Noroeste 61,6% 62,6% 57,3% 57,3% 59,0% 59,6% 41,6% 18,0 pp Norte 53,6% 57,2% 58,1% 58,1% 53,8% 56,1% 37,7% 18,4 pp Nordeste 58,2% 62,7% 53,9% 53,9% 60,6% 57,8% 36,9% 21,0 pp Médio-Norte 42,2% 53,3% 36,8% 36,8% 41,0% 42,0% 25,8% 16,2 pp Oeste 35,9% 42,9% 37,8% 37,8% 41,8% 39,3% 28,2% 11,1 pp Centro-Sul 56,8% 58,5% 60,3% 60,3% 59,5% 59,1% 35,9% 23,2 pp Sudeste 50,3% 56,4% 56,0% 56,0% 53,4% 54,4% 31,2% 23,3 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,2% União Europeia ,1% Oriente Médio ,5% China ,0% Rússia Venezuela ,7% Outros países ,4% Fonte: Secex. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,6% União Europeia ,1% Oriente Médio ,4% China ,9% Rússia Venezuela ,2% Outros países ,4% Fonte: Secex. Elaboração: Imea 8

9 Estatísticas Bovinocultura 22 de junho de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,05% 39,65% 45,55% Mato Grosso ,40% 15,93% 13,64% Goiás ,61% 12,20% 13,73% Mato Grosso do Sul ,27% 7,87% 5,99% Rondônia ,46% 4,40% 5,14% Minas Gerais ,85% 5,69% 5,95% Rio Grande do Sul ,02% 5,99% 5,51% Outros Estados ,34% 8,28% 4,48% *acumulado até mar/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA * Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% Santos (SP) ,50% 54,93% 53,81% Paranaguá (PR) ,69% 27,99% 6,64% Itajaí (SC) ,33% 10,35% 24,20% Outros Portos ,49% 6,73% 15,35% *acumulado até mai/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Feicorte reúne 30 mil pessoas em São Paulo (Rural BR 19/06/) Matupá e Poconé se preparam para evento (Diário de Cuiabá 20/06/) Representantes do setor agropecuário e do governo propõem criação de um conceito mundial de APPs (Agência Brasil 20/06/) Produtores locais terão R$ 134 mi do FCO (Folha do Estado 21/06/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 12/11 IPCA 12 meses IGP-DI 12/11 IGP-DI 12 meses Análise: Com confinamento recorde, pecuária dá sinal de maturidade (Folha Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado de São Paulo 21/06/) Superintendente: Otávio L. M. Celidonio 6,25% Elaboração: Arthur Pinheiro, 0,78% Carlos Ivam Abate de fêmeas gera alerta (Folha do Estado 22/06/) Garcia, Marina Lara. 4,73% Setor de carnes investe para gerar contrapartidas socioambientais (Valor 1,09% Analistas: Carlos Ivam Garcia, Cleber Noronha, Daniel Econômico 22/06/) Ferreira, Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli 0,78% Lyra, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Embargo russo 'zera' exportações de Mato Grosso em um ano de vigência Takahashi, Tiago Assis. 6,23% Estagiários: Arthur Pinheiro, Bruno Piva, 1,09% Gabriela de (G1 22/06/) Oliveira, Inessa Alves, Marina Lara. 11,67% 0,36% 11,33% 13,00% 6,25% 0,26% 9 6,08% 0,36% 11,33% 8,50% 6,00% 0,64% 5,10% 1,02% 3,86% 9,00% 6,00% 0,21% 5,24% 0,56% 3,32%