Análise Bovinocultura

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1 67,7 75,6 71,5 74,1 68,8 74,7 84,6 82,2 Volume (mil toneladas) 83,5 103,3 105,7 Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL 13 de julho de EXPORTAÇÕES PERDEM ESPAÇO: Os embarques de carne bovina in natura de Mato Grosso no fechamento do primeiro semestre deste ano ficou em 68,8 mil toneladas, registrando um recuo de 7,2% em relação ao acumulado dos primeiros seis meses do ano passado. Apesar da expectativa gerada no mercado quanto a uma retomada das exportações em, as vendas no exterior da carne do Estado se depararam com velhos problemas, como o recuo das compras e bloqueios de antigos e importantes importadores, caso do Irã e Rússia. Nem mesmo o aumento do valor do dólar em relação ao real, já na segunda metade do semestre, foi suficiente para que se registrasse um aumento no volume do acumulado do semestre. Esse cenário levou a dois movimentos inversos que caracterizaram o mercado neste último semestre: primeiramente, o forte ritmo dos abates, especialmente em Mato Grosso, resultou em aumento da produção, e segundo lugar, a redução dos envios de carne para o mercado externo. Estes dois fatos levaram o Estado a um maior posicionamento como o grande abastecedor do mercado nacional, beneficiado pela conjuntura econômica que fortaleceu o consumo interno da carne bovina Volume e receita das exportações mato-grossenses de carne in natura Volume (mil toneladas) Fonte: Secex Receita (milhões US$) Receita (milhões US$) EXPORTAÇÃO: O volume exportado por Mato Grosso de 68,8 mil toneladas de carne in natura no primeiro semestre deste ano foi o menor desde o primeiro semestre de 2009, quando o Estado havia embarcado 67,8 mil toneladas. No entanto, em razão do maior preço da carne no mercado internacional, a receita obtida pelos exportadores neste ano chega a ser 68% superior a registrada na primeira metade de O baixo patamar das exportações no último semestre é verificado também na comparação com a média do volume embarcado semestralmente nos últimos cinco anos de 82,3 mil toneladas, valor quase 20% superior ao resultado de. Deste modo, apesar do recuo de 7,9% em relação ao volume exportado no segundo semestre de 2011, a baixa de 9,3% do valor médio da tonelada de carne embarcada acabou fazendo com que a receita total dos exportadores registrasse uma diminuição de 16,5% no mesmo período, chegando a US$ 346 milhões. OFERTA E DEMANDA: Com base na análise da média móvel dos últimos cinco dias da escala de abate e do preço da arroba do boi gordo em Mato Grosso, verificouse que o aumento da oferta de gado aos frigoríficos tem pressionado para baixo os preços no Estado. Houve um incremento na escala de abate, que passou de 7 a 8,5 dias na primeira quinzena de julho. Com isso, o preço médio da arroba do boi gordo, que era cotado por pouco mais de R$ 83 no final de junho, recuou para perto de R$ 81,5 na sexta-feira, obtendo uma queda de mais de R$ 1,5/@ em 15 dias. Além da maior oferta, que possibilitou o aumento das escalas, muitos compradores saíram do mercado alegando dificuldade na venda da carne, contribuindo para o aumento da pressão de baixa no preço pago pela arroba. 83,5 83,0 82,5 82,0 81,5 81,0 A média móvel de 5 dias da arroba do boi gordo e da escala de abate em Mato Grosso Boi à vista (R$/@) escala de abate (dias) 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA Preço do boi gordo à vista 13 de julho de Preço da vaca gorda à vista Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste Nesta semana a arroba do boi e da vaca gorda no Estado registrou de queda de 0,81% e 1,04%, respectivamente. Com o boi gordo encerrando cotado a R$ 81,69/@ e a vaca a R$ 72,99/@ à vista. A desvalorização absoluta foi de R$ 0,66/@ no preço do boi e de R$ 0,77/@ para a vaca. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: Nesta macrorregião a arroba do boi gordo à vista terminou a semana com queda de 2,27%, obtendo média semanal de R$ 80,58/@ à vista. Noroeste Máx: 80,70 Mín: 80,44 Oeste Máx: 83,38 Mín: 82,26 Norte Máx: 82,34 Mín: 81,28 Médio-Norte Máx: 81,46 Mín: 80,91 Centro-Sul Máx: 83,43 Mín: 82,48 Sudeste Máx: 82,57 Mín: 81,46 Nordeste Máx: 80,35 Mín: 81,28 Norte: Nesta parte do Estado houve queda de R$ 1,87/@, desvalorização de 0,55% com relação à semana passada. O preço médio agora está em R$ 81,89/@ à vista. Nordeste: No nordeste a arroba se desvalorizou em 0,90%, com o preço à vista ficando em R$ 79,71/@. A desvalorização absoluta com relação à semana anterior é de R$ 0,72/@. Médio-Norte: Nesta porção do Estado a arroba seguiu cotada a R$ 81,18 à vista. Em comparação com a semana passada a arroba apresentou queda de 1,62%. Oeste: A média no Oeste do Estado ficou em R$ 82,80/@ à vista, desvalorização de 0,22% com relação à semana anterior. Houve registro de negociação na cidade de Araputanga, com a arroba comercializada à R$ 82,00 à vista, no último dia 11 de Julho. Centro-Sul: A média semanal desta macrorregião seguiu cotada a R$ 83,17/@ à vista, desvalorizando-se em 0,28% em comparação com a semana anterior. Na cidade de Tangará da Serra houve registro de comercialização com a arroba do boi gordo a R$ 83,00 à vista de último dia 10. Sudeste: Nesta porção do Estado houve uma variação negativa de 0,66% no preço praticado da arroba do boi, que terminou a semana cotada a R$ 82,25. Na última sexta-feira, dia 13, informaram-se negócios na cidade de Rondonópolis com a arroba a R$ 82,00 à vista. 2

3 Vaca solteira (R$/cabeça) Análise Bovinocultura Evolução do preço da vaca solteira e da vaca gorda em Mato Grosso Vaca solteira (R$/cabeça) Vaca gorda BOLETIM SEMANAL RELAÇÃO DE TROCA: Como resultado do movimento de queda no preço pago pela arroba do boi gordo, a relação de troca entre ela e a tonelada do calcário dolomítico nos últimos meses trabalhou em patamares superiores aos registrados na metade do ano de 2010, quando os baixos preços da arroba desfavoreciam a troca. O aumento da relação de troca vem sendo observado desde novembro de 2010 e se intensificou a partir de novembro do ano passado, quando os movimentos dos dois preços se tornaram mais distintos. Desde o penúltimo mês de do ano passado, quando a relação de troca estava em até junho deste ano o calcário acumulou valorização de 19,5%, enquanto que a arroba acumulou queda de 8,5%, cotadas a R$ 98 e R$ 84,48, respectivamente, chegando a relação de obtendo alta de 30,6% no período Vaca gorda (R$/@) 13 de julho de REPOSIÇÃO: Apesar da forte pressão de baixa enfrentada pela arroba da vaca gorda em Mato Grosso, o preço da vaca magra vem se comportando de maneira mais firme. Na análise da variação desde novembro do ano passado, quando o preço pago pela vaca gorda atingiu seu pico, esta acumulou uma queda de 12,6%, enquanto que, a vaca magra registrou apenas uma ligeira queda de 0,9%, atualmente cotadas a R$ 73,38/@ e R$ 829,27/cabeça. Esse aumento da diferença entre os dois preços pode ser, em parte, explicado pela pressão causada pela necessidade de alívio das pastagens que forçou uma maior entrega de fêmeas para o abate neste ano, derrubando assim o preço da vaca gorda, enquanto que, o preço pago pela vaca magra, amparada pelo preço do bezerro seguiu de maneira relativamente firme. Preço da tonelada do calcário dolomítico, da arroba do boi gordo e a relação de troca - base Calcário dolomítico (R$/ton.) Boi gordo (R$/@) Relação de troca (@/ton.) 1,2 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0, Boi gordo futuro - outubro/12 e o indicador Esalq/BM&F Boi gordo futuro - outubro/12 Indicador Esalq/BM&Fbovespa Diferencial (%) 90 21/5 28/5 4/6 11/6 18/6 25/6 2/7 9/7 Fonte: AEBroadcast/Cepea 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% MERCADO FUTURO: Enquanto o indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo vem registrando preços praticamente estáveis no mercado físico há quase dois meses, o contrato futuro para outubro passou a acumular baixas reduzindo consideravelmente seu diferencial com relação ao indicador. O vencimento futuro que no dia 23 de maio havia encerrado em R$ 103,10/@, registrava um diferencial de 11,3% com relação ao indicador. Já nesta última quinta-feira, o papel que encerrou o pregão negociado a R$ 94,60, registrando um diferencial de apenas 2,4%. Isto em razão da forte queda de 8,2% no valor do contrato futuro, já que, o indicador operou praticamente estável, registrando apenas uma ligeira queda de 0,3%. 3

4 Estatísticas Bovinocultura 13 de julho de PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA de 09 a 13 de julho Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 81,48 81,88 81,75 81,65 81,68-0,6% -2,0% Norte 80,68 80,61 80,70 80,44 80,46-2,2% -2,8% Nordeste 82,25 82,34 82,04 81,54 81,28-1,6% -2,5% Médio-Norte 79,79 80,35 79,77 79,32 79,35-0,4% -4,0% Oeste 81,46 81,29 81,03 81,21 80,91-1,7% -2,9% Centro-Sul 82,26 82,65 82,61 83,09 83,38 0,2% 0,3% Sudeste 82,48 83,43 83,38 83,16 83,40 0,3% -0,9% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) de 09 a 13 de julho Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 73,13 73,34 72,83 72,73 72,93-1,4% -2,0% Norte 71,63 71,66 71,81 70,86 71,19-3,2% -2,8% Nordeste 73,00 73,06 72,25 72,06 72,23-1,9% -2,4% Médio-Norte 70,16 71,62 70,59 70,53 70,18-2,3% -3,0% Oeste 72,31 72,25 71,89 72,02 71,80-2,4% -2,8% Centro-Sul 74,25 74,03 73,41 73,43 73,76-0,2% -1,5% Sudeste 75,61 75,03 74,33 74,88 75,70-0,2% -0,6% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) de 02 a 06 de julho Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) 30 dias (dias) Noroeste 7,0 8,0 9,0 8,7 10,0 2,0 2,0 Norte 6,1 7,0 9,0 5,3 10,0 2,4 3,1 Nordeste 7,8 9,3 9,6 8,8 9,6 1,6 0,9 Médio-Norte 6,4 7,3 8,7 6,3 9,9 2,1 3,1 Oeste 7,0 8,1 9,1 9,6 8,8 0,7 0,7 Centro-Sul 7,6 8,5 7,2 9,7 8,9 0,3 3,0 Sudeste 7,2 8,1 8,1 9,3 9,7 1,4 3,1 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em 2011 Média jul/12 Noroeste 2,0% 2,9% Norte 2,2% 2,8% Nordeste 2,1% 2,6% Médio-Norte 2,0% 2,7% Oeste 2,1% 2,9% Centro-Sul 2,0% 2,9% Sudeste 2,1% 2,8% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de jul/12 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 11,55-9,9% Norte 11,70-11,6% 10,95-9,3% Nordeste 13,54-13,4% 12,99-11,7% Médio-Norte 11,51-11,4% 11,22-9,7% Oeste 11,41-11,3% 10,18-8,3% Centro-Sul 10,44-10,4% 9,78-7,9% Sudeste 11,46-11,4% 10,55-8,9%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura 13 de julho de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 25 a 29 de junho Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.058, ,00 900,00 847, ,00 740,00 690,00 800,00 620,00 633,10 700,00 570,00 Noroeste 1.046, , ,00 883,33 950,00 850,00 670,00 700,00 650,00 612,50 630,00 570,00 Norte 1.005, ,00 900,00 832,50 950,00 750,00 660,00 700,00 620,00 607,50 650,00 590,00 Nordeste 1.075, , ,00 795,00 800,00 780,00 640,00 660,00 620,00 590,00 600,00 580,00 Médio-Norte 1.025, ,00 950,00 850,00 900,00 800,00 725,00 750,00 700,00 650,00 680,00 620,00 Oeste 1.050, , ,00 864,00 900,00 800,00 716,00 750,00 680,00 666,00 680,00 650,00 Centro-Sul 1.079, ,00 920,00 863, ,00 740,00 716,67 800,00 620,00 655,83 700,00 580,00 Sudeste 1.095, , ,00 840,29 932,00 800,00 685,71 720,00 650,00 631,43 650,00 600,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 25 a 29 de junho Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 828, ,00 650,00 606,95 750,00 500,00 471,68 600,00 400,00 417,85 500,00 350,00 Noroeste 932, ,00 900,00 587,50 650,00 550,00 445,00 500,00 400,00 392,50 400,00 380,00 Norte 850,00 950,00 750,00 585,00 630,00 500,00 454,29 500,00 420,00 407,50 450,00 380,00 Nordeste 755,00 800,00 650,00 595,00 700,00 530,00 432,50 450,00 420,00 395,00 400,00 380,00 Médio-Norte 850,00 900,00 800,00 600,00 600,00 600,00 465,00 480,00 450,00 400,00 450,00 350,00 Oeste 781,00 850,00 750,00 600,00 670,00 550,00 484,00 520,00 450,00 442,00 470,00 430,00 Centro-Sul 830, ,00 700,00 626,67 750,00 500,00 505,83 600,00 450,00 438,33 500,00 400,00 Sudeste 805,83 900,00 760,00 625,83 700,00 520,00 459,50 487,00 440,00 408,67 420,00 400,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Traseiro com osso 7,75 8,43 7,83 7,68 7,26 6,99 6,88 6,82-0,9% -5,3% -4,4% Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,58 4,55 5,25 4,80 4,88 4,98 2,2% 0,4% -1,8% Ponta de agulha 4,97 4,73 4,54 4,47 4,80 4,74 4,73 4,72-1,1% -4,5% -6,0% Carcaça casada 6,24 6,23 6,08 5,95 6,25 5,96 5,78 5,72-1,1% -4,7% -3,9% *acumulado até jun/12 jun12/ jul12 jul11 / jul / * 5

6 Estatísticas Bovinocultura 13 de julho de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda 1º trim./ ºtrim./ Variação (11-12) 1º trim./ ºtrim./ Variação (11-12) 1º trim./ ºtrim./ Variação (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,45 2,45 0,0% 2,69 2,56-4,8% 1,12 1,07-4,0% Vacinas 1,02 1,04 2,5% 1,19 1,14-4,5% 0,46 0,43-7,0% Controle Parasitário 1,43 1,40-1,8% 1,50 1,42-5,1% 0,65 0,64-1,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0% Suplementação mineral 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 15,49 14,86-4,1% 22,34 20,48-8,3% 6,45 6,21-3,8% Fertilizantes/Corretivos 1,88 2,34 25,0% 6,48 6,83 5,3% 1,69 1,91 12,8% Defensivos 1,27 1,28 1,2% 1,04 1,05 0,6% 0,34 0,29-13,9% Plantio 9,40 8,30-11,7% 11,10 9,10-18,0% 3,30 2,89-12,5% Operação mecanizada 2,95 2,93-0,4% 3,71 3,50-5,7% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,71 5,66-0,9% 5,26 4,96-5,8% 3,13 2,88-7,9% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,29 5,24-0,9% 4,84 4,56-5,8% 2,93 2,68-8,4% Operação mecanizada 0,42 0,41-1,0% 0,42 0,40-6,1% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,03-9,9% 0,09 0,09-5,0% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,02-9,8% 0,07 0,06-6,8% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-10,1% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,07-0,2% 0,06 0,05-5,5% 0,02 0,02 7,9% Defensivos 0,04 0,04 0,1% 0,03 0,03-4,8% 0,01 0,01 13,7% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,7% 0,02 0,02-6,6% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,2% 4,43 4,15-6,4% 41,23 41,25 0,1% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 4,15 3,88-6,4% 38,87 38,89 0,1% Comissão 0,11 0,11-0,1% 0,17 0,16-6,3% 1,17 1,17 0,1% Transporte 0,18 0,18-0,9% 0,11 0,10-7,0% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,47 10,42-0,5% 10,66 9,94-6,8% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,99 6,96-0,4% 6,73 6,26-6,9% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,49 3,46-0,8% 3,93 3,67-6,6% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,21 22,93-1,2% 17,11 15,90-7,0% 10,65 10,49-1,6% Assistência Técnica 0,09 0,08-6,7% 0,18 0,17-7,1% 0,09 0,09-7,5% Impostos 2,49 2,35-5,5% 2,15 2,01-6,8% 2,53 2,38-6,2% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,63 20,49-0,7% 14,77 13,73-7,1% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 70,02 69,72-0,4% 76,44 71,92-5,9% 69,55 69,09-0,7% 10. CUSTOS FIXOS 17,88 18,33 2,5% 14,64 14,08-3,8% 8,75 9,24 5,6% Depreciação de máq. e equipam. 2,10 2,09-0,6% 2,24 2,10-6,1% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 15,78 16,24 2,9% 12,40 11,98-3,4% 7,94 8,43 6,2% COT (COE + 10) 87,90 88,05 0,2% 91,08 86,00-5,6% 78,30 78,34 0,0% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 Estatísticas Bovinocultura 13 de julho de PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) Variação dos preços Corte REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho % por região Evolução 2004/2011(%) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Evolução 2010/2011(%) Mato Grosso ,00% 16,46% 5,40% Noroeste ,91% 12,20% 1,42% Norte ,37% 20,02% 1,46% Nordeste ,19% 36,21% 0,82% Médio-Norte ,98% 22,05% 2,26% Oeste ,87% 20,94% -3,60% Centro-Sul ,57% -1,05% 3,85% Sudeste ,10% -3,89% 0,81% Fonte: Indea. Elaboração: Imea Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. jan/- mai/ abr/- mai/ PREÇO MÉDIO 13,79 13,12 13,07 12,79 12,49-9,4% -2,3% FILÉ MIGNON 36,09 32,10 27,32 26,52 26,81-25,7% 1,1% CONTRAFILÉ 21,65 21,56 19,45 19,75 19,19-11,4% -2,9% PICANHA 38,32 40,97 35,06 31,06 30,20-21,2% -2,8% ALCATRA 23,09 19,73 19,12 20,06 18,81-18,6% -6,3% COXÃO MOLE 16,33 15,98 16,12 15,16 15,49-5,2% 2,1% COXÃO DURO 14,21 14,40 13,95 13,81 13,93-2,0% 0,8% PATINHO 15,61 14,79 14,56 14,13 14,52-7,0% 2,8% ACÉM 8,56 8,73 10,69 9,01 8,71 1,8% -3,3% MÚSCULO 9,74 9,41 10,21 9,68 9,37-3,8% -3,2% COSTELA 8,93 7,69 7,35 8,08 8,24-7,7% 2,0% FRALDINHA 18,08 16,06 15,46 16,19 14,21-21,4% -12,3% LAGARTO 14,11 15,43 13,86 13,67 13,49-4,4% -1,3% MAMINHA 25,89 23,07 19,46 20,80 18,44-28,8% -11,3% Média anual * Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2% Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6% Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2% Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1% Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4% Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9% Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3% Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4% e Indea *Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise 7

8 Estatísticas Bovinocultura 13 de julho de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif. % Mato Grosso 464,1 416,5 435,9 410,1 478, ,1 441,0 361,1 22,1% Noroeste 56,0 45,9 54,0 51,9 71,3 279,2 55,8 47,1 18,5% Norte 106,1 97,0 88,4 88,7 108,9 489,1 97,8 71,5 36,8% Nordeste 63,8 58,2 74,1 63,5 73,3 332,9 66,6 53,3 25,0% Médio-Norte 16,4 15,0 16,7 16,4 16,5 81,0 16,2 19,3-16,1% Oeste 98,5 82,1 89,4 71,7 78,4 420,2 84,0 66,9 25,7% Centro-Sul 49,1 48,3 45,8 53,3 58,8 255,3 51,1 41,4 23,2% Sudeste 74,1 69,9 67,4 64,5 71,4 347,3 69,5 61,5 12,9% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif.pp Mato Grosso 50,8% 55,6% 52,2% 53,6% 50,8% 52,6% 34,1% 18,5 pp Noroeste 61,6% 62,6% 57,3% 59,0% 52,1% 58,5% 41,6% 16,9 pp Norte 53,6% 57,2% 58,1% 53,8% 54,2% 55,4% 37,7% 17,6 pp Nordeste 58,2% 62,7% 53,9% 60,6% 55,3% 58,1% 36,9% 21,2 pp Médio-Norte 42,2% 53,3% 36,8% 41,0% 50,4% 44,7% 25,8% 18,9 pp Oeste 35,9% 42,9% 37,8% 41,8% 39,3% 39,5% 28,2% 11,4 pp Centro-Sul 56,8% 58,5% 60,3% 59,5% 56,9% 58,4% 35,9% 22,5 pp Sudeste 50,3% 56,4% 56,0% 53,4% 47,5% 52,7% 31,2% 21,5 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,8% União Europeia ,7% Oriente Médio ,3% China ,1% Rússia Venezuela ,4% Outros países ,4% Fonte: Secex. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,1% União Europeia ,6% Oriente Médio ,2% China ,6% Rússia Venezuela ,8% Outros países ,6% Fonte: Secex. Elaboração: Imea 8

9 Estatísticas Bovinocultura 13 de julho de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,98% 39,65% 45,55% Mato Grosso ,60% 15,93% 13,64% Goiás ,34% 12,20% 13,73% Mato Grosso do Sul ,22% 7,87% 5,99% Rondônia ,68% 4,40% 5,14% Minas Gerais ,95% 5,69% 5,95% Rio Grande do Sul ,99% 5,99% 5,51% Outros Estados ,23% 8,28% 4,48% *acumulado até jun/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA * Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% Santos (SP) ,50% 54,93% 56,57% Paranaguá (PR) ,69% 27,99% 6,42% Itajaí (SC) ,33% 10,35% 22,04% Outros Portos ,49% 6,73% 14,98% *acumulado até jun/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Aumenta o uso de fertilizantes em pastagens no país (Valor Econômico - 13/07/) Frigorífico quer inverter cadeia e vender carne "sob encomenda" (Folha de São Paulo - 12/07/) Médias da arroba do boi gordo registram quedas diárias em São Paulo, segundo o Cepea (Rural BR - 12/07) Necessidade de aumentar produção de carne incentiva adoção do confinamento, dizem especialistas (Rural BR - 11/07/) CNA propõe criação do Conselho de Preços do Boi (Rural BR - 11/07/) Encontro Nacional da Pecuária de Corte busca soluções para problemas na cadeia produtiva da carne (Rural BR - 10/07/) Embargo russo ainda faz estragos (Folha do Estado - 10/07/) Empresa arrenda unidade de bovinos (Valor Econômico - 10/07/) Liberação de aditivo para bovinos gera apreensão (Valor Econômico - 09/07/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 06/12 IPCA 12 meses IGP-DI 06/12 IGP-DI 12 meses 8,00% 5,50% 0,08% 4,92% 0,69% 5,66% 8,50% 6,00% 0,36% 4,99% 0,91% 4,80% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio 6,25% Elaboração: Arthur Pinheiro, 0,78% Carlos Ivam Garcia, Marina Lara. 4,73% 1,09% Analistas: Carlos Ivam Garcia, Cleber Noronha, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli 0,78% Lyra, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. 6,23% Estagiários: Arthur Pinheiro, Bruno Battaglini, 1,09% Gabriela de Oliveira, Inessa Alves, Marina Lara. 11,67% 0,36% 11,33% 13,00% 6,25% 0,26% 9 6,08% 0,36% 11,33%