Análise Bovinocultura

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1 Noroeste Norte Nordeste Médio-Norte Oeste Centro-Sul Sudeste Mato Grosso Análise Bovinocultura 29 de maio de INDÚSTRIA FAMINTA: Com um abate de 1,93 milhões de cabeças de bovinos no primeiro quadrimestre, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea - MT), a utilização da capacidade frigorífica instalada no Estado, calculada pelo Imea, foi de 45,7%, uma elevação de 4,7 pontos percentuais ante a utilização registrada no mesmo período de 2012 (41,0%). Um ponto de destaque é que nos primeiros quatro meses do ano de foi registrado a maior utilização dos últimos cinco anos, ou seja, nunca se utilizou tanto a capacidade instalada para o período dos quatro primeiros meses do ano no Estado de Mato Grosso. A alta na utilização da capacidade instalada é explicada, principalmente, pelo aumento da oferta de bovinos, machos e fêmeas. Para se ter uma ideia, em o estoque de machos disponíveis para abate será de 4,24 milhões de cabeças, a maior oferta dos últimos três anos, além disso, o maior descarte fêmeas - média de 54% para o primeiro quadrimestre - contribuiu para elevação. Um ponto relevante da análise, é que a industria reagiu bem ao aumento de oferta de gado no Estado, sendo verificado a reativação de plantas frigoríficas em Pontes e Lacerda e Vila Rica, resultando no aumento mais expressivo da utilização da macrorregiões oeste e nordeste. EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO EM ABRIL (mil toneladas) Outros Estados Rio Grande do Sul Minas Gerais Rondônia Mato Grosso do Sul Goiás Mato Grosso São Paulo Fonte: Secex Elaboração: Imea 4,00 9,00 14,00 19,00 24,00 29,00 34,00 39,00 mar/13 abr/13 OFERTA E DEMANDA: A indústria frigorífica instalada em Mato Grosso está com "fome", abatendo mais bovinos no primeiro quadrimestre do ano. Tal afirmação é possível devido aos cálculos do Instituto que revelaram que a utilização da capacidade frigorífica instalada, isto é, a utilização das plantas em operação e fora de operação está em níveis elevados. No primeiro quadrimestre de 2012 a utilização da capacidade instalada do Estado era de 41,0%, já no primeiro quadrimestre de a utilização está em 45,7%, uma elevação de 4,7 pontos percentuais. De modo geral verificou-se manutenção ou elevação na utilização da capacidade instalada nas macrorregiões do Estado. Cabe destacar que no primeiro quadrimestre de 2012 existiam plantas na macrorregião nordeste e oeste que estavam paralisadas e neste ano elas voltaram a operar. A volta dessas plantas, na macrorregião oeste e nordeste, aumentou a utilização da capacidade instalada no primeiro quadrimestre, chegando a 48,9% e 36,3%, respectivamente. EXPORTAÇÃO: A divulgação mensal da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) não trouxe nenhuma alteração no ranking das unidades da federação que mais exportam carne bovina. Assim, São Paulo segue em primeiro lugar com um volume de 38,92 mil toneladas; Mato Grosso, em segundo, com 26,15 mil toneladas; e fechando os três maiores exportadores, Goiás, com 19,18 mil toneladas. De maneira geral houve um aumento no volume exportado de carne bovina por todos os estados na comparação de março com abril, com exceção de Rondônia. O maior destaque para o mês ficou com Mato Grosso, que aumentou em 27,21% o seu volume, passando de 20,56 mil toneladas em março para 26,15 mil toneladas exportadas no quarto mês do ano. Assim, a participação da carne bovina mato-grossense na pauta das exportações brasileiras de carne bovina apresentou um aumento substancial, saindo de 16,76% em março para 19,09% em abril. 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE FRIGORÍFICA INSTALADA EM MATO GROSSO 26% 36% 49% 41% 41% Utilização 2012 Utilização 46% 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA 29 de maio de Preço do boi gordo à vista Preço da vaca gorda à vista Mato Grosso Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste O preço médio do boi gordo, ao longo da semana, variou negativamente 0,63%, encerrando a cotação a R$ 85,83, com um decréscimo de R$ 0,54 no valor da arroba. Já a vaca gorda à vista atingiu um preço de R$ 77,81/@, desvalorizando R$ 0,23 em relação à semana passada. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: A arroba do boi gordo fechou cotada a R$ 84,63, obtendo uma variação negativa de 0,59%, equivalente a menos R$ 0,50 em relação ao fechamento da última semana. Noroeste Máx: 85,09 Mín: 84,39 Oeste Máx: 87,45 Mín: 87,03 Norte Máx: 84,25 Mín: 83,68 Médio-Norte Máx: 84,65 Mín: 84,46 Centro-Sul Máx: 88,19 Mín: 87,57 Sudeste Máx: 87,82 Mín: 86,90 Nordeste Máx: 85,31 Mín: 84,11 Norte:A média da arroba do boi gordo à vista na semana foi cotada a R$ 84,04, registrando assim uma variação negativa de R$ 0,15 em sua média semanal. Nordeste: Variando negativamente 0,78% nos preços da média semanal na arroba do boi gordo à vista, a região atingiu o preço de R$ 84,59 em relação aos preços da semana anterior. Médio-Norte: O preço referência do boi gordo no médio-norte mato-grossense é de R$ 84,55/@, uma desvalorização de 0,16% na comparação com a referência de R$ 84,68/@. Oeste: Em Pontes e Lacerda houve registros de preços de comercialização do boi gordo de R$ 87,25/@ na quartafeira. A macrorregião registrou a média de preços de R$ 87,19/@, isto é, uma desvalorização de 0,75% no valor pago ao pecuarista da região. Centro-Sul:A região apresentou média de preço de R$ 87,85/@, registrando uma variação negativa de 0,57% ante a semana anterior, quando o preço referência para a macrorregião era de R$ 88,36/@. Mesmo com a queda acentuada, a região mantém o posto de preços mais valorizados do Estado. Sudeste: Com a variação negativa mais alta dentre as macrorregiões (-0,98%), a sudeste fechou a última semana de cotações de maio com média de R$ 87,34/@. No município de Barra do Garças houve negócios ao preço de R$ 87,33/@ na segunda-feira. 2

3 26/03/ 01/04/ 04/04/ 09/04/ 12/04/ 17/04/ 22/04/ 25/04/ 30/04/ 06/05/ 09/05/ 14/05/ 17/05/ 22/05/ 27/05/ mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 Análise Bovinocultura 29 de maio de EVOLUÇÃO DO PREÇO DA VACA NELORE SOLTEIRA E VACA NELORE PARIDA (R$/CABEÇA) Vaca Nelore Solteira Vaca Nelore Parida REPOSIÇÃO: O levantamento semanal de preços do gado de reposição do Imea indica que a vaca nelore solteira e a vaca nelore parida estão mantendo uma tendência de elevação de preços desde o mês de março de. Com o início de, ambas as categorias das fêmeas evoluíram positivamente em seus preços. A categoria do animal mais velha obteve um maior aumento de preços, de 3,41%, saindo de uma cotação de R$ 1.101,12/cabeça em maio de 2012 para R$ 1.138,62/cabeça no último levantamento semanal de maio. Seguindo a categoria mais velha, a vaca solteira apresentou uma valorização menor de 2,21%, com preços variando de R$ 828,11/cabeça em maio de 2012 para R$ 846,40/cabeça no mês de maio de. RELAÇÃO DE TROCA:O levantamento mensal dos custos de produção e benfeitorias do Imea revela que a relação de troca entre a arroba e a dose da vacina de aftosa está em um momento favorável. Isso aconteceu em maio, principalmente, pela maior desvalorização no preço da dose da vacina, que em abril custava R$ 1,25/dose e em maio R$ 1,21/dose, queda de 3,00%. Enquanto isso, o valor recebido pelo pecuarista mato-grossense pela arroba, que passou o mês de maio pressionado, desvalorizou 0,97%, passando de R$ 87,60 para R$ 86,76. Assim, a relação de troca em maio ficou em 71,55 doses com a venda de uma arroba, acima das 70,08 doses adquiridas com um arroba em abril. Assim, mesmo com o cenário pressionado da arroba no mês de maio, o momento é bom e o número de animais vacinados deve continuar em elevação. 85,00 80,00 75,00 70,00 65,00 60,00 Fonte:Imea RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E A VACINA DE AFTOSA Dose/@ R$/dose 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 1,10 1,05 1,00 0,95 0,90 0,85 99,0 98,5 98,0 97,5 97,0 96,5 96,0 95,5 95,0 94,5 CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO PARA O VENCIMENTO DE JUNHO Fonte: BM&F Bovespa Elaborado: Imea MERCADO FUTURO: O contrato futuro do boi gordo na BM&F Bovespa com vencimento para o mês de junho de apresenta uma tendência de alta. Quando comparados os fechamentos de 26 de março de e 29 de maio de, verifica-se um aumento de R$ 2,43/@, com preços partindo de R$ 96,05/@ a R$ 98,48/@. O comparativo dos preços do mercado futuro em relação ao mercado físico a partir do dia 22 de maio de revela a existência de uma inversão de posição. Isso aconteceu porque os preços cotados no mercado futuro até a seguinte data eram inferiores aosdomercado físico, desfavorecendo os agentes de mercado que travaram a compra e favorecendo os que travaram a venda. A cotação para o dia 28 de maio de para o mercado futuro foi de R$ 98,20/@ e para o físico, de R$ 98,14/@. 3

4 29 de maio de PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA 27 a 29 de maio Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 85,09 84,42 84, ,7% -3,6% Norte 83,68 84,25 84, ,6% -2,2% Nordeste 85,31 84,35 84, ,2% -3,0% Médio-Norte 84,65 84,53 84, ,2% -3,9% Oeste 87,45 87,03 87, ,2% -3,6% Centro-Sul 88,19 87,57 87, ,5% -5,0% Sudeste 87,82 86,90 87, ,5% -4,5% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) 27 a 29 de maio Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 76,67 76,96 77, ,7% -2,4% Norte 75,23 76,01 75, ,3% -1,5% Nordeste 75,36 75,58 75, ,1% -4,4% Médio-Norte 76,12 76,73 75, ,3% -2,4% Oeste 79,92 79,80 79, ,1% -3,3% Centro-Sul 80,58 79,92 80, ,2% -5,0% Sudeste 80,09 79,65 79, ,0% -4,2% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) 27 a 29 de maio Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) 30 dias (dias) Noroeste 8,1 7,2 7, ,50-0,12 Norte 8,1 7,2 7, ,61 7,47 Nordeste 8,0 7,2 7, ,42 7,65 Médio-Norte 7,9 7,2 7, ,66 7,38 Oeste 7,5 7,1 7, ,27 7,23 Centro-Sul 7,4 7,1 7, ,19 7,21 Sudeste 7,8 7,1 7, ,49 7,29 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em abr/13 Noroeste 2,0% 2,4% Norte 2,2% 2,4% Nordeste 2,1% 2,1% Médio-Norte 2,0% 2,3% Oeste 2,1% 2,1% Centro-Sul 2,0% 2,0% Sudeste 2,1% 2,3% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de 2012 Diferença média de fev/13 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 13,01-11,1% Norte 11,70-11,6% 13,75-11,9% Nordeste 13,54-13,4% 13,24-11,6% Médio-Norte 11,51-11,4% 13,12-11,3% Oeste 11,41-11,3% 10,35-8,6% Centro-Sul 10,44-10,4% 9,69-8,0% Sudeste 11,46-11,4% 10,33-8,4%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura 29 de maio de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 27 a 29 de maio Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.094, ,00 850,00 889, ,00 740,00 736,90 850,00 630,00 676,10 750,00 550,00 Noroeste 990, ,00 850,00 835,00 900,00 740,00 695,00 700,00 690,00 640,00 650,00 630,00 Norte 1.085, , ,00 840,00 900,00 800,00 690,00 750,00 630,00 634,29 680,00 550,00 Nordeste 1.112, , ,00 847,50 900,00 810,00 697,50 730,00 660,00 637,50 650,00 620,00 Médio-Norte 1.140, , ,00 955, ,00 910,00 775,00 800,00 750,00 700,00 720,00 680,00 Oeste 1.119, ,00 900,00 940, ,00 800,00 753,33 770,00 740,00 693,33 720,00 640,00 Centro-Sul 1.087, ,00 900,00 922, ,00 850,00 780,83 850,00 700,00 705,00 750,00 640,00 Sudeste 1.116, , ,00 880,00 910,00 800,00 728,83 780,00 700,00 691,67 750,00 650,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 27 a 29 de maio Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Bezerra Nelore de 8 meses com Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 848, ,00 720,00 642,50 780,00 500,00 508,90 650,00 430,00 450,38 530,00 370,00 Noroeste 832,50 900,00 750,00 592,50 630,00 550,00 452,50 460,00 450,00 410,00 430,00 370,00 Norte 882,86 950,00 800,00 601,43 650,00 530,00 470,00 540,00 430,00 402,86 420,00 400,00 Nordeste 817,50 900,00 720,00 587,50 600,00 550,00 457,50 480,00 430,00 430,00 450,00 410,00 Médio-Norte 900,00 900,00 900,00 700,00 750,00 650,00 500,00 500,00 500,00 465,00 480,00 450,00 Oeste 813,33 900,00 730,00 646,67 700,00 500,00 536,67 600,00 450,00 478,33 500,00 400,00 Centro-Sul 884, ,00 800,00 692,50 780,00 640,00 564,17 650,00 470,00 488,33 530,00 420,00 Sudeste 776,00 800,00 750,00 636,00 670,00 550,00 487,20 536,00 450,00 435,00 485,00 400,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mai 13 / Abr 13 Mai 13 / Mai 12 Traseiro com osso 7,45 7,77 7,69 7,45 7,53 7,44-1,2% 6,4% 1,7% Dianteiro com osso 4,82 4,56 4,51 4,61 4,78 4,72-1,3% -1,7% -3,8% Ponta de agulha 4,77 4,81 4,65 4,78 4,67 4,54-2,8% -4,2% -1,7% Carcaça casada 6,07 6,23 6,18 6,03 6,19 6,12-1,3% 2,6% 1,3% * Acumulado até o mês corrente 2012 / * 5

6 29 de maio de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda sem./11 sem./12 Var. (11-12) sem./11 sem./12 Var. (11-12) sem./11 sem./12 Var. (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,46 2,51 2,1% 2,61 2,70 3,4% 1,11 1,10-0,6% Vacinas 1,04 1,00-3,6% 1,16 1,20 3,1% 0,46 0,44-4,6% Controle Parasitário 1,42 1,51 6,2% 1,45 1,50 3,7% 0,65 0,67 2,2% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 10,02 13,90 38,7% 13,46 18,70 38,9% 2,38 3,14 32,0% Suplementação mineral 10,02 13,90 38,7% 13,46 18,70 38,9% 2,38 3,14 32,0% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,63 14,10-3,6% 21,34 21,01-1,6% 6,30 5,90-6,4% Fertilizantes/Corretivos 1,97 2,83 43,1% 7,15 8,06 12,8% 1,96 2,10 7,1% Defensivos 1,34 1,25-6,6% 1,08 1,05-2,6% 0,32 0,29-7,5% Plantio 8,38 7,09-15,4% 9,55 8,33-12,8% 2,91 2,39-17,9% Operação mecanizada 2,94 2,94-0,2% 3,57 3,58 0,1% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,96 6,16 3,5% 5,21 5,14-1,2% 2,99 3,23 8,0% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,54 5,75 3,8% 4,80 4,73-1,4% 2,79 3,03 8,5% Operação mecanizada 0,42 0,41-0,4% 0,41 0,41 0,4% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,04 22,6% 0,08 0,11 32,6% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,03 35,7% 0,06 0,09 45,9% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-1,8% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,10 59,5% 0,06 0,09 56,8% 0,02 0,04 49,3% Defensivos 0,04 0,08 98,2% 0,03 0,07 92,6% 0,02 0,03 79,0% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,3% 0,02 0,02-0,7% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,1% 4,26 4,23-0,6% 41,10 41,43 0,8% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 3,98 3,96-0,6% 38,74 39,06 0,8% Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,17 0,17-0,2% 1,16 1,17 0,8% Transporte 0,18 0,18-0,4% 0,10 0,10-1,2% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,45 10,42-0,2% 10,24 10,13-1,0% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,97 6,96-0,2% 6,46 6,39-1,1% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,47 3,46-0,3% 3,78 3,74-0,9% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,07 22,93-0,6% 16,42 16,20-1,4% 10,56 10,48-0,8% Assistência Técnica 0,08 0,08-3,7% 0,17 0,17-3,7% 0,09 0,08-3,8% Impostos 2,41 2,34-3,0% 2,07 2,00-3,6% 2,45 2,37-3,1% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,57 20,51-0,3% 14,17 14,03-1,0% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,46 72,94 5,0% 73,62 78,23 6,3% 69,17 70,05 1,3% 10. CUSTOS FIXOS 18,38 18,61 1,2% 14,12 14,22 0,7% 9,04 9,18 1,5% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09-0,2% 2,15 2,15-0,2% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 16,29 16,52 1,4% 11,97 12,07 0,8% 8,23 8,37 1,7% COT (COE + 10) 87,85 91,55 4,2% 87,74 92,45 5,4% 78,21 79,23 1,3% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) Corte REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) 29 de maio de 2012 Variação dos preços Mai Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Mai/ - Abr/ Mai/ - Mai/2012 PREÇO MÉDIO 16,3 17,9 16,9 17,1 15,7 15,4-1,9% -5,1% FILÉ MIGNON 26,8 32,5 28,9 30,2 23,4 23,4 0,2% -12,7% CONTRAFILÉ 19,2 20,1 19,5 18,6 19,0 18,5-2,4% -3,4% PICANHA 30,2 34,4 30,5 31,4 27,0 25,2-6,6% -16,6% ALCATRA 18,8 19,7 20,6 20,7 20,5 18,3-10,4% -2,6% COXÃO MOLE 15,5 16,3 15,6 15,3 15,9 15,4-2,9% -0,4% COXÃO DURO 13,9 14,6 14,1 14,3 14,0 14,3 1,7% 2,3% PATINHO 14,5 14,9 14,8 15,0 14,8 14,7-0,8% 0,9% ACÉM 8,7 10,5 9,7 9,8 9,4 9,6 2,3% 10,6% MÚSCULO 9,4 9,8 10,7 10,3 10,2 10,2-0,4% 8,7% COSTELA 8,2 8,7 7,8 7,6 7,3 7,2-1,4% -13,2% FRALDINHA 14,2 15,5 14,4 15,1 13,9 13,0-7,0% -8,8% LAGARTO 13,5 14,6 14,3 13,9 13,2 13,9 4,7% 2,8% MAMINHA 18,4 20,6 18,7 19,7 15,9 16,9 6,3% -8,1% Rebanho % por região Evolução 2004/2012(%) Evolução 2011/2012(%) Mato Grosso ,00% 10,18% -1,80% Noroeste ,64% 23,68% 3,06% Norte ,59% 35,25% -0,71% Nordeste ,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte ,61% 3,89% -14,14% Oeste ,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul ,52% -5,97% -2,17% Sudeste ,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF e Sise construídas em Mato Grosso jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Média anual 2012 Mato Grosso 43,9% 47,0% 43,7% 48,2% 45,7% 39,1% Noroeste 50,0% 52,8% 45,7% 56,0% 51,1% 52,9% Norte 47,7% 51,4% 48,9% 52,5% 50,1% 42,8% Nordeste 33,6% 33,6% 36,4% 41,8% 36,3% 24,2% Médio-Norte 41,4% 67,0% 63,7% 64,4% 59,1% 56,5% Oeste 45,1% 51,5% 46,6% 52,4% 48,9% 37,9% Centro-Sul 45,9% 45,4% 38,9% 42,2% 43,1% 38,7% Sudeste 42,2% 44,9% 43,8% 47,2% 44,5% 38,7% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea 7

8 29 de maio de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif. % Mato Grosso 490,5 458,6 459,9 529, ,8 484,7 459,4 5,5% Noroeste 58,3 54,4 54,4 68,8 235,9 59,0 57,3 2,9% Norte 97,7 95,2 106,2 116,1 415,2 103,8 89,6 15,9% Nordeste 78,5 75,1 77,9 89,7 321,2 80,3 66,8 20,2% Médio-Norte 21,4 17,3 17,0 21,4 77,1 19,3 28,1-31,5% Oeste 97,4 100,1 81,5 95,7 374,6 93,6 84,4 10,9% Centro-Sul 62,3 51,5 47,8 57,7 219,2 54,8 54,1 1,4% Sudeste 75,0 65,1 75,2 80,5 295,8 73,9 79,1-6,5% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif.pp Mato Grosso 52,5% 54,7% 55,6% 52,8% 53,9% 46,9% 7,0 pp Noroeste 59,9% 61,3% 58,3% 56,7% 59,1% 55,7% 3,3 pp Norte 52,5% 59,2% 57,0% 56,6% 56,3% 54,1% 2,2 pp Nordeste 67,9% 65,2% 67,7% 66,4% 66,8% 52,6% 14,1 pp Médio-Norte 38,0% 47,3% 44,6% 52,4% 45,6% 31,0% 14,6 pp Oeste 37,2% 37,5% 39,9% 35,7% 37,6% 36,2% 1,4 pp Centro-Sul 50,6% 54,2% 53,9% 49,2% 52,0% 49,3% 2,6 pp Sudeste 56,2% 59,3% 60,0% 52,0% 56,9% 42,7% 14,2 pp Fonte: Indea; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,7% União Europeia ,9% Oriente Médio ,5% China ,2% Rússia Venezuela ,6% Outros países ,8% * - Acumulado até Abril/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,1% União Europeia ,8% Oriente Médio ,5% China ,7% Rússia Venezuela ,9% Outros países ,3% - Acumulado até Abril/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea 8

9 29 de maio de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,83% 32,39% 41,89% Mato Grosso ,01% 16,25% 14,41% Goiás ,94% 14,54% 13,48% Mato Grosso do Sul ,98% 10,46% 7,87% Rondônia ,99% 7,47% 5,76% Minas Gerais ,54% 6,11% 5,95% Rio Grande do Sul ,14% 4,75% 4,91% Outros Estados ,57% 8,04% 5,74% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Abril/13 ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA Participação de cada porto Total ,00% 100,00% 100,00% SANTOS (SP) ,93% 62,10% 46,25% ITAJAÍ (SC) ,99% 9,02% 18,01% PARANAGUÁ (PR) ,35% 11,65% 1,71% OUTROS PORTOS ,73% 17,23% 34,02% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Abril/13 FOI NOTÍCIA Em um ano, Código Florestal não avança (Gazeta - 27/05/) Situação das pastagens é crítica no nortão (Gazeta - 27/05/) Vácuo na oferta de boi em julho (Valor Econômico - 27/05/) Mato Grosso registra 27 focos de raiva bovina em 5 meses (G1.com - 27/05/) Desmatamento em MT reduziu 93% e produção aumentou (G1.com - 27/05/) Indústria atende criadores de MT (Gazeta - 28/05/) VAIVÉM (Folha.com - 28/05/) Governo elabora Plano Nacional de Logística Integrada (Canal Rural - 28/05/) Brasil mantém status de livre da vaca louca pela OIE (Valor Econômico - 29/05/) Minerva vê alta de até 8% no abate de bovinos em (Exame - 29/05/213) Governo espera normalizar venda de carne após parecer (Exame - 29/05/213) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 06/12 IPCA 12 meses IGP-DI 06/12 IGP-DI 12 meses 7,50% 5,00% 0,55% 6,43% 0,25% 6,83% 7,25% 5,00% 0,47% 6,59% 0,31% 7,97% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Luana Cechinel e Níkolas de Mello. Analistas:Ângelo Ozelane, Bruna Lopes, Daniel Latorraca, Elisa Gomes, Fábio da Silva, Gemelli Lyra, João Buschin, Karolina Salandin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários:Emanuele Veiga, Haig César, Luana Cechinel, Maira Spanholi, Maísa Zambiazzi, Marina Lara, Mateus Lima, Nikolas Quirino, Rafael Barboza e Tainá Heinzmann. 9