Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes

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1 Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes RASTREIOS DE SAÚDE 2012/2013 1

2 ÍNDICE 1. Introdução Objetivos Rastreios realizados Resultados dos rastreios Índice de Massa Corporal Massa Gorda Percentagem de Água Glicemia Tensão Arterial Colesterol Visual Oral Análise comparativa com os alunos rastreados no ano Índice de Massa Corporal Glicemia Tensão Arterial Visual Considerações finais

3 1. Introdução O Projeto Rastreios de Saúde teve início na Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes no ano letivo 2004/2005, tendo apenas sido interrompido no ano lectivo 2007/2008. Inserido no âmbito do Programa de Educação para a Saúde, o objetivo principal daquele projeto consiste na avaliação, com posterior caracterização dos indivíduos que constituem a comunidade escolar, notificação e referenciação dos casos identificados como suspeitos de alteração do estado de saúde. Com os resultados obtidos nos rastreios pretende-se consciencializar a comunidade avaliada para a importância do diagnóstico e análise da sua condição física e composição corporal, bem como estimular uma mudança de atitude, quer nos níveis de prática desportiva, quer nos hábitos de vida saudável onde se incluem os cuidados com a alimentação. O presente relatório concerne aos dados recolhidos no ano letivo 2012/2013, em rastreios realizados no Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes. Salienta-se que não são apresentados o mesmo número de participantes em cada um dos indicadores, uma vez que nem todos os alunos realizaram o mesmo número de testes e determinados testes são direccionados para grupos específicos de discentes. Acrescente-se, ainda, que os Encarregados de Educação de cinco alunos não autorizaram a realização dos rastreios aos respectivos educandos. Em determinados momentos, foram realizadas análises comparativas com os resultados obtidos nos anos letivos anteriores. Ressalve-se, porém, que o universo de alunos não é o mesmo, uma vez que estamos a incidir sobre anos letivos diferentes. Assim, os jovens sujeitos a rastreio no ano letivo imediatamente anterior encontram-se, neste ano letivo, no 6.º e 8.º anos de escolaridade. Já os alunos rastreados em 2010/2011 são, em grande parte, os alunos que fizeram rastreio este ano (no atual 7.º e 9.º anos de escolaridade). Para o processo de avaliação das variáveis foi imprescindível a articulação com vários parceiros da nossa comunidade educativa, nomeadamente a Farmácia Botto e Sousa, o Centro Óptico de Alhandra - Eyestore e o Centro de Saúde de Alhandra. Destaca-se, ainda, o envolvimento da turma 9.º D, Percurso Curricular Alternativo de Desporto, que ajudou na recolha e inserção dos dados dos rastreios. 3

4 2. Objetivos Este projeto tem como objetivos: Promover a escola como observatório privilegiado, com indicadores de saúde e qualidade de vida da comunidade educativa e meio envolvente; Criar um sistema regular de avaliação de indicadores do perfil de saúde; Avaliar o perfil de saúde dos alunos; Sensibilizar os alunos, famílias e toda a comunidade educativa para hábitos de vida saudável; Sinalizar e referenciar clinicamente casos de alunos que se situem fora dos intervalos considerados como aceitáveis; Identificar e notificar precocemente eventuais problemas visuais que possam interferir no rendimento escolar dos alunos e optimizar as condições visuais dos mesmos; Permitir que os jovens aprendam e fiquem sensibilizados para os cuidados básicos de higiene oral; Contribuir para a construção de uma cultura de saúde ; Contribuir para a construção de um Projeto Educativo sustentado em indicadores fiáveis; Promover a sociabilização entre funcionários, professores e alunos, noutros contextos que não a sala de aula. 3. Rastreios realizados No âmbito da implementação do projeto, os alunos e o pessoal docente e não docente realizaram os seguintes rastreios de saúde: Índice de Massa Corporal; Percentagem de Massa Gorda; Percentagem de Água; Glicemia; Tensão Arterial; Colesterol; Visual; Oral. 4

5 4. Resultados dos Rastreios De seguida apresentamos os resultados dos rastreios que foram realizados e, nalguns casos, a comparação com anos letivos anteriores. 4.1.Índice de Massa Corporal (IMC) O Índice de Massa Corporal (IMC) é usado para calcular o nível de gordura no sangue de cada indivíduo. Para o cálculo deste valor utiliza-se uma fórmula que relaciona o peso e a altura, aceite como padrão de medida internacional. Esta fórmula permite identificar, da melhor maneira possível, o grau de obesidade de uma pessoa. Saber se o peso está de acordo com a sua altura é um factor primordial para identificar potenciais problemas futuros e classificar o estado nutricional dos nossos alunos. No entanto, nas crianças e jovens este cálculo não é realizado directamente, a utilização do índice peso/altura é substituído pelo IMC/idade, mais adequado à correcta monitorização do estado nutricional da criança ou jovem. Deste modo, foram utilizadas as curvas e tabelas de percentis Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos Após o cálculo do Índice de Massa Corporal, e atendendo à idade do jovem, consideram-se como valores de referência: - Normal: um jovem que esteja entre o percentil 5 e 85; - Magreza: um jovem que esteja abaixo do percentil 5; - Sobrepeso: um jovem que esteja entre o percentil 85 e 95; - Obesidade: um jovem que esteja acima do percentil 95. A avaliação do estado nutricional foi realizada a 365 alunos, sendo 119 do 5.º ano, 153 do 7.º ano e 93 do 9.º ano de escolaridade. 5

6 Total de alunos por sexo IMC Masculino 81% Feminino 64% 24% 6% 6% 9% 6% 4% Magreza Normal Sobrepeso Obesidade No geral, podemos verificar que apenas se encontram no índice normal 81% das raparigas e 64% dos rapazes. Realça-se ainda, que no índice de obesidade estão 6% dos rapazes e 4% das raparigas, e no índice de sobrepeso estão 14% dos rapazes e 9% das raparigas. Total de alunos IMC Magreza Normal Sobrepeso Obesidade 17% 5% 6% 72% Em suma, apenas 72% dos alunos se encontram no índice normal de avaliação nutricional. Dos restantes 28%, 6% estão abaixo do índice normal, apresentando índice de magreza, e 22% estão acima do índice normal, estando 5% destes no índice de obesidade e 17% no índice de sobrepeso. Dos 365 alunos que realizaram o rastreio, cerca de 19 são obesos e 63 estão no estado de sobrepeso. 6

7 Análise comparativa por ano IMC Obesidade Sobrepeso Normal Magreza % 20% 40% 60% 80% 100% Comparando com os dados obtidos nos anos anteriores, podemos constatar que a percentagem de alunos que se encontram no índice de obesidade e normal de avaliação nutricional manteve-se, em contrapartida, o índice de magreza diminuiu e o índice de sobrepeso aumentou Pessoal Docente/Não Docente Em relação ao pessoal docente/não docente, realizaram o rastreio um total de 39 indivíduos. Após o cálculo do Índice de Massa Corporal, consideram-se como valores de referência os seguintes: IMC Feminino Masculino Abaixo do Peso Abaixo de 19 Abaixo de 20 Normal 19 a 23,9 20 a 24,9 Obesidade Leve 24 a 28,9 25 a 29,9 Obesidade Moderada 29 a 38,9 30 a 39,9 Obesidade Mórbida Acima de 39 Acima de 40 Obtiveram-se os seguintes resultados, após a análise do Índice de Massa Corporal (salienta-se que apenas 8 indivíduos do pessoal docente/não docente são do sexo masculino): 7

8 Pessoal Docente/Não docente IMC Feminino Masculino 6% 0% 29% 38% 35% 50% 29% 13% Abaixo do Peso Normal Obesidade Leve Obesidade Moderada Apenas 29% do pessoal docente/não docente do sexo feminino e 38% do sexo masculino se encontra no índice normal. No sexo feminino, 29% encontra-se no índice de obesidade moderada e 35% de obesidade leve. No sexo masculino, 13% encontra-se no índice de obesidade moderada e 50% de obesidade leve. Pessoal Docente/Não docente IMC Abaixo do Peso Normal Obesidade Leve Obesidade Moderada 26% 5% 31% 38% No geral, apenas 31% do pessoal docente/não docente se encontra no índice normal, 38% está no índice de obesidade leve e 26% no índice de obesidade moderada. 8

9 Análise comparativa por ano - IMC Obesidade Moderada Obesidade Leve Normal Abaixo do Peso % 10% 20% 30% 40% 50% Comparativamente a anos letivos anteriores, verifica-se um aumento significativo tanto do índice de obesidade moderada como do índice de obesidade leve. No entanto, observa-se uma diminuição bastante acentuada do índice do índice normal, sendo a diferença de dezassete pontos percentuais. O índice abaixo do peso manteve os pontos percentuais Massa gorda Ao analisar a composição corporal de uma pessoa obtém-se um resultado qualitativo do seu peso, o que nos dá informação sobre a quantidade total de massa gorda e de massa magra (conjunto de todas as massas não gordas, como os músculos, os ossos e os órgãos). A composição corporal é uma variável que depende da idade e do sexo: a massa gorda aumenta com a idade e é maior no sexo feminino. A gordura é vista normalmente como algo de indesejável, mas uma certa quantidade de gordura é essencial para o normal funcionamento do corpo. A percentagem de gordura nunca deve ser inferior a 5% no homem e a 9% na mulher constitui gordura essencial Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos Existem várias tabelas de massa gorda recomendáveis, no entanto, nenhuma referente a jovens com menos de 20 anos. De uma forma geral, a faixa ideal de percentagem de gordura é a seguinte: Sexo masculino: entre 10 e 18% Sexo feminino: entre 20 e 25% 9

10 O rastreio foi realizado somente aos alunos do 7.º e 9.º anos de escolaridade, num total de 237 alunos, uma vez que os alunos do 5.º ano são considerados crianças, não sendo, portanto, possível calcular a sua percentagem de massa gorda. Total de alunos por sexo MASSA GORDA Masculino Feminino 59% 60% 41% 40% Normal Acima A percentagem de alunos que se encontra no índice acima do normal e normal é muito semelhante nos dois sexos. Total de alunos MASSA GORDA Normal Acima 41% 59% De um modo geral, a percentagem de alunos cuja percentagem de massa gorda se encontra acima do normal é de 41%. Sublinhe-se que é um valor bastante elevado: dos 237 alunos que realizaram o rastreio, 96 encontram-se no índice acima do normal. 10

11 Análise comparativa por ano MASSA GORDA Acima Normal % 20% 40% 60% 80% 100% Comparando com os anos letivos transatos, é evidente um aumento do índice de percentagem de massa gorda acima do normal, sendo esta diferença bastante significativa: dezanove pontos percentuais Pessoal docente/não docente Tendo em conta que estamos a considerar adultos, os valores de referência são diferentes dos anteriores, pelo que iremos basear-nos nos valores que se encontram na tabela seguinte: Idades Valores em % Mínimo Masculino Máximo Mínimo Feminino Máximo No que concerne ao pessoal docente e não docente, o rastreio foi realizado a 39 indivíduos, sendo apenas oito elementos do sexo masculino. 11

12 Pessoal Docente/Não Docente Massa Gorda Masculino Feminino 75% 77% 25% 19% 0% 3% Acima Normal Abaixo Após a análise dos resultados, podemos verificar que o índice normal é de 25%, no sexo masculino e só de 19% no sexo feminino, sendo este valor muito reduzido. Estes valores contrapõem-se com os de índice acima do normal de 75% para o sexo masculino e 77% para o sexo feminino. Pessoal Docente/Não docente Massa Gorda Acima Normal Abaixo 20% 3% 77% Em suma, podemos concluir que 77% do pessoal docente/não docente se encontra no nível de percentagem de massa gorda acima do normal, e que apenas 20% se encontra no índice normal. 12

13 Análise comparativa por ano - Massa Gorda Normal Acima % 20% 40% 60% 80% 100% Comparativamente com o ano letivo anterior, verifica-se um aumento acentuado do índice acima do normal no que diz respeito à massa gorda, e uma diminuição acentuada do índice normal, quarenta e três pontos percentuais. No entanto os valores obtidos este ano são muito semelhantes aos obtidos em 2011 e Percentagem de Água No corpo humano a água é o principal constituinte. O valor de referência para a percentagem de água que cada indivíduo deve ter no organismo diminui com a idade, conforme ilustra a tabela seguinte: % de Idades Água Mínimo <50 Máximo Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos Realizaram o rastreio 237 alunos do 7.º e 9.º anos de escolaridade. Não foi possível realizar este rastreio aos alunos do 5.º ano, uma vez que a balança utilizada para o seu cálculo não assume idades nem pesos tão baixos. 13

14 Total de alunos por sexo % de ÁGUA Masculino Feminino 97% 56% 18% 26% 3% 0% Abaixo Normal Acima A percentagem de alunos cujo nível de água está abaixo do índice normal é de 97%, no sexo feminino, e 56%, no sexo masculino. Destaca-se que apenas 3% dos alunos do sexo feminino se encontram no índice normal e 18% do sexo masculino. Total de alunos % de ÁGUA Abaixo Normal Acima 11% 13% 76% No geral, 76% dos alunos está abaixo do índice normal, apenas 11% no índice normal e 13% acima do índice normal. Daqui se conclui que, dos 237 alunos, cerca de 181 encontra-se com um índice de percentagem de água abaixo do normal. 14

15 Análise comparativa por anos % de ÁGUA Acima Normal Abaixo % 20% 40% 60% 80% 100% Se compararmos estes resultados com os obtidos nos anos letivos anteriores, aferimos que a percentagem de alunos que se encontra no índice abaixo do normal tem vindo a aumentar, sendo este aumento de seis pontos percentuais, e a percentagem de alunos no índice acima do normal diminuiu três pontos percentuais Pessoal docente/não docente Em relação ao pessoal docente/não docente, realizaram o rastreio, 39 indivíduos, sendo apenas cinco do sexo masculino. O quadro seguinte ilustra os resultados: Pessoal Docente/Não docente % de Água Masculino Feminino 63% 74% 38% 26% Normal Abaixo Salienta-se que ninguém está no índice de percentagem acima do normal. A percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice de percentagem normal é, no sexo feminino de 26%, e no sexo masculino de 38%. 15

16 Pessoal Docente/Não docente % de Água Normal Abaixo 28% 72% Em geral, apenas 28% do pessoal docente/não docente apresenta um índice normal e 72% do pessoal apresenta um índice abaixo do normal. Análise comparativa por ano -% de Água Abaixo Normal Acima % 20% 40% 60% 80% 100% Comparando com os dados obtidos no ano transato, podemos verificar que a percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice normal diminuiu significativamente, cerca de dezassete pontos percentuais. O índice acia do normal também diminuiu, sendo a sua percentagem este ano de 0%, no entanto o índice abaixo do normal aumentou a sua percentagem consideravelmente. Destaca-se que estes valores são muito semelhantes aos obtidos em 2010 e Glicemia A Glicemia é a taxa de glicose no sangue, ou seja, a taxa de açúcar contida no sangue. Os valores de referência são: 16

17 Jejum Pós Prandial mg/dl Normal mg/dl Anomalia da glicemia em jejum > 125 mg/dl Diabetes < 140 mg/dl Normal mg/dl Tolerância diminuída à glucose > 199 mg/dl Diabetes Alunos do 2.º e 3.º Ciclos Realizaram o teste de medição da glicemia 364 alunos, sendo 119 do 5.º ano, 153 do 7.º ano e 92 do 9.º ano de escolaridade. 98% Total de alunos por ano GLICEMIA º ano 7.º ano 9.º ano 100% 100% 2% 1% 0% 0% 0% 0% Normal Anomalia/Tolerância Diabetes As percentagens de valores normais de Glicemia são muito idênticas em todos os anos de escolaridade. Contudo, dois alunos foram identificados com valores de anomalia/tolerância. Os Encarregados de Educação destes discentes foram informados do resultado do teste e alertados para a necessidade de confirmar a situação. 17

18 Total de alunos GLICEMIA 2013 Normal Anomalia/Tolerância Diabetes 1% 99% Em geral, a quase totalidade dos alunos (99%) encontra-se dentro da zona normal e 1% apresenta anomalia da glicemia em jejum ou tolerância diminuída à glicose. Destaca-se que nenhum aluno apresenta risco de diabetes. Durante a realização destes testes de glicemia, dada a necessidade de considerar a glicemia em jejum ou após a ingestão de glicose, os alunos foram questionados sobre as horas da última refeição. Deste modo, foi possível verificar se os alunos tinham tomado o pequeno-almoço, ou não. Este dado é bastante importante, visto que assim constatámos que os alunos vêm muitas vezes para a escola sem terem feito esta refeição. Os resultados obtidos foram os seguintes: Alunos em jejum por ano 2013 Jejum Peq-Almoço 94% 92% 95% 6% 8% 5% 5.º ano 7.º ano 9.º ano Após análise dos gráficos, concluímos que a percentagem de alunos que não tomou o pequeno-almoço aumentou do 5.º para o 7.º ano, tendo reduzido para o 9.º ano. 18

19 Total de alunos em jejum 2013 Jejum Peq-Almoço 7% 93% Em suma, a percentagem de alunos que se encontrava em jejum é de 7%, tendo em conta a população que foi inquirida. Realça-se que a totalidade destes testes foi realizada no período da manhã, o que torna estes resultados mais alarmantes. Dos 364 alunos que realizaram os rastreios, 24 alunos não tinham tomado o pequeno-almoço. Se tomarmos em consideração o género dos alunos que não tomaram o pequenoalmoço, obtemos o seguinte resultando: Alunos em Jejum Masculino Feminino 42% 58% A percentagem de alunos do sexo feminino (42%) é inferior à percentagem de alunos do sexo masculino (60%) que se encontravam em jejum à hora do teste. 19

20 Análise comparativa por anos -Jejum Peq-Almoço Jejum % 20% 40% 60% 80% 100% Ao compararmos estes resultados com os de anos anteriores em que realizámos este rastreio, verificamos que a percentagem de alunos que se encontra em jejum tem sido muito similar ao longo do tempo, no entanto tem vindo a diminuir nos últimos três anos. Este ano diminuiu um ponto percentual. No ano de 2010 existiu uma pequena oscilação, o que poderá estar relacionado com o facto de alguns daqueles testes terem sido realizados após a hora de almoço Pessoal docente/não docente Em relação ao pessoal docente/não docente, o rastreio foi realizado a 61 indivíduos. O gráfico seguinte apresenta os resultados obtidos: Pessoal Docente/Não docente - Glicemia 2013 Normal Tolerância Diabetes 1% 2% 97% A percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice normal é de 97%. Sobressai desta análise que 2% apresenta risco de diabetes e 1% apresenta 20

21 anomalia da glicemia em jejum ou tolerância diminuída à glicose. Estes valores também manifestam alguma preocupação Tensão Arterial A Tensão Arterial, também conhecida como Pressão Arterial, é a pressão exercida pelo sangue contra a superfície interna das artérias. Os valores de referência são: Sistólica Diastólica Ideal < 120 < 80 Normal Normal Alta Hipertensão Estádio Hipertensão Estádio 2 > 159 > Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos O rastreio da Tensão Arterial foi realizado a 365 alunos, sendo 119 do 5.º ano, 154 do 7.º ano e 92 do 9.º ano de escolaridade. Alunos por ano TENSÃO ARTERIAL % Ideal Normal Normal-Alta Hipertensão1 68% 21% 28% 46% 45% 4% 4% 7% 1% 1% 3% 5.º ano 7.º ano 9.º ano Da análise dos gráficos, realça-se que, no 5.º ano, 5% dos alunos tem a tensão arterial acima do normal, no 7.º ano, 5% tem a tensão acima do normal e, no 9.º ano, essa percentagem é de 10%. Salienta-se, ainda, que a tensão arterial ideal tem tendência a diminuir, consoante se vai progredindo no ano de escolaridade, e a Hipertensão - Estádio1 situa-se entre os 1% e os 3%. 21

22 Total de alunos TENSÃO ARTERIAL 2013 Ideal Normal Normal-Alta Hipertensão1 5% 1% 30% 64% No geral, podemos constatar que 5% dos alunos têm a tensão arterial normal alta e que 1% têm a tensão arterial de hipertensão estádio 1. 94% dos alunos tem a tensão arterial ideal ou normal. Sobressai da análise efetuada que, embora estes valores não sejam preocupantes, é necessário o acompanhamento e vigilância dos discentes cuja tensão se encontra mais elevada do que o normal. Análise comparativa TENSÃO ARTERIAL Normal-Alta Normal % 20% 40% 60% 80% 100% Comparativamente aos resultados de anos anteriores, verificamos que existe um aumento da tensão arterial normal e ideal. Apenas no ano de 2010 apuramos uma diminuição da percentagem de alunos com a tensão arterial normal.. 22

23 Pessoal docente/não docente No que concerne ao pessoal docente/não docente, o rastreio foi realizado a 61 indivíduos. Após a análise e avaliação dos resultados, obtivemos os valores que se encontram no gráfico seguinte: Pessoal Docente/Não docente Tensão Arterial 2013 Ideal Normal Normal-Alta Hipertensão1 Hipertensão2 24% 15% 23% 38% Apenas 61% do pessoal docente/não docente tem uma tensão arterial normal ou ideal; os restantes indivíduos apresentam valores de tensão arterial acima do normal, o que não deixa de ser bastante preocupante. Realça-se, que 15% apresenta hipertensão de estádio 1 e 24% apresenta uma tensão arterial normal alta. Será muito importante a vigilância destes valores. Hipertensão2 Análise comparativa por anos Tensão Arterial Hipertensão1 Normal-Alta Normal Ideal % 10% 20% 30% 40% 50% Em comparação com os resultados obtidos no ano anterior, a percentagem do pessoal docente/não docente com tensão arterial normal diminuiu, bem como a tensão 23

24 arterial de hipertensão de estádio 1 e estádio 2. Em contrapartida a percentagem com tensão arterial normal alta aumentou significativamente, cerca de dez pontos percentuais, e a tensão arterial ideal manteve-se exatamente no mesmo valor. Estes dados são muito preocupantes Colesterol O Colesterol é uma substância gorda presente em todas as células do organismo, necessária, em pequenas quantidades, ao seu funcionamento. No entanto, quando o nível de colesterol no sangue está elevado, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares aumenta. O índice de colesterol no sangue não deve exceder 190 mg/dl. Este rastreio só foi realizado ao pessoal docente e não docente, no total de 61 indivíduos, e os resultados obtidos encontram-se no gráfico abaixo: Pessoal Docente/Não Docente - Colesterol 2013 Sem Colesterol Com Colesterol 33% 67% A percentagem do pessoal docente/não docente que se encontra dentro dos valores de referência normais é de apenas 33%. Esta situação é muito preocupante. 24

25 Análise comparativa por anos Colesterol Sem Colesterol Com Colesterol % 20% 40% 60% 80% 100% Fazendo uma análise comparativa dos resultados obtidos com os resultados de anos transatos, verifica-se que a percentagem tem vindo a aumentar. Este ano letivo, os resultados aumentaram de 62% para 67%. Estes resultados evidenciam valores muito inquietantes Visual Alunos do 1.º Ciclo O Rastreio Visual Infantil foi realizado pelos alunos do Curso Superior de Ortóptica da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Após a realização dos rastreios, os alunos poderiam estar numa das três situações: - Exame Visual Normal Deverá realizar novo exame visual com o seu ortoptista habitual após um ano; - Alteração do Exame Visual Deverá consultar o seu oftalmologista/ortoptista habitual logo que possível; - Alterações não Significativas do Exame Visual Deverá realizar novo exame visual com o seu ortoptista habitual após um ano. No entanto, no sentido de ser mais perceptível a nível estatístico, distribuiu-se os alunos em dois grupos: Visão Normal (Exame Visual Normal e Alterações não Significativas do Exame Visual) e Consulta (Alteração do Exame Visual). 25

26 O Rastreio Visual foi realizado a 485 alunos, sendo 249 alunos da Freguesia de Alhandra, 167 alunos da Freguesia do Sobralinho e 69 alunos da Freguesia de São João dos Montes. Alunos do 1.º Ciclo por freguesia Visual 2013 Alhandra Sobralinho São João dos Montes 41% 56% 47% 59% 44% 53% Visão Normal Consulta A freguesia de Alhandra é a que apresenta uma maior percentagem de alunos com alteração do exame visual, com cerca de 59%. No entanto, verifica-se que na freguesia de São João dos Montes, a percentagem de jovens é muito semelhante, 53%. Total de alunos 1.º Ciclo Visual 2013 Visão Normal Consulta 53% 47% No geral, 53% dos alunos do 1.º ciclo necessitam de consultar o seu oftalmologista/ortoptista habitual logo que possível, uma vez que apresentam alterações no seu exame. 26

27 Análise comparativa por anos Visual Consulta Visão Normal % 20% 40% 60% 80% Comparativamente ao ano letivo 2009/2010, verifica-se um aumento bastante significativo da percentagem de alunos que precisam de consultar o seu oftalmologista/ortoptista o mais breve possível, uma vez que apresentam alterações no seu exame Alunos do 2.º e 3.º Ciclos O Rastreio Visual foi realizado por 351 alunos da Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes, sendo 117 do 5.º ano, 142 do 7.º ano e 92 do 9.º ano de escolaridade. Para a realização do rastreio, foi pedida a parceria do Eyestore - Centro Óptico de Alhandra, que disponibilizou um técnico da sua equipa para estar ao dispor da escola durante os dias dos rastreios. Após a realização dos vários testes, os estudantes enquadravam-se em uma das duas categorias: visão normal ou consulta. A última situação pressupunha que os alunos estavam a necessitar de uma avaliação mais pormenorizada da sua visão, pois o rastreio indicava uma discrepância em relação aos valores normais. Os resultados obtidos, em relação aos discentes, apresentam-se no gráfico seguinte: 27

28 Total de alunos -Visão 2013 Normal Consulta 16% 84% Dos 351 alunos, aos quais foi realizado o rastreio visual, 56 alunos apresentam falta de visão e/ou algum problema de visão, ou seja, 24% dos alunos deverão ir a uma consulta de Optometria ou Oftalmologia. Análise Comparativa por anos - Visual Consulta Normal % 20% 40% 60% 80% 100% Comparativamente aos resultados de anos anteriores, podemos constatar que a percentagem de alunos com visão normal tem aumentado de ano para ano, embora neste ano letivo este aumento seja bastante significativo. Podemos verificar que existe uma evolução positiva ao nível da visão normal. 28

29 Total de alunos de 1.º, 2.º e 3.º Ciclo Visão º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 85% 84% 47% 53% 15% 16% Visão Normal Consulta Da análise dos dados, conclui-se que a percentagem de alunos que necessitam de ir a uma consulta é bastante superior no 1.º ciclo. Salienta-se que apenas 47% dos alunos no 2.º ciclo, apresenta uma visão normal. Total de alunos Visão 2013 Visão Normal Consulta 28% 72% No geral, apenas 72% dos alunos apresenta uma visão normal, contrapondo com os 28% dos alunos que necessitam de uma consulta de oftalmologista/ortoptista logo que possível. Neste momento não é possivel fazer uma análise comparativa com anos letivos transatos, uma vez que este rastreio não é realizado todos os anos no 1.º ciclo Oral No âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) da Direcção Geral de Saúde, foi realizado o Rastreio Oral aos alunos nascidos em 1999, 29

30 2002 e O rastreio foi realizado pela Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra e consistiu apenas na observação da dentição do aluno. Após a triagem, poderiam ocorrer uma de três situações: - Emissão de um documento de referenciação para a Higienista Oral aos alunos livres de cárie dentária em dentição definitiva; - Emissão de um cheque-dentista aos alunos com cárie dentária em dentes definitivos; - Emissão de uma carta informativa aos alunos que, não tendo os dentes esperados para a idade, serão incluídos no grupo dos alunos que terá acesso ao chequedentista durante o próximo ano letivo Alunos de 1.º Ciclo O Rastreio Oral foi realizado por 148 alunos, sendo 76 alunos da Freguesia de Alhandra, 47 alunos da Freguesia do Sobralinho e 25 alunos da Freguesia de São João dos Montes. Os resultados obtidos foram os seguintes: Alunos do 1.º Ciclo por freguesia ORAL 2013 Alhandra Sobralinho São João dos Montes 78% 64% 68% 12% 6% 4% 10% 30% 28% Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa A freguesia de Alhandra é a que apresenta uma maior percentagem de alunos a quem foi atribuído um cheque-dentista, com cerca de 12%. No entanto, verifica-se que na freguesia de São João dos Montes, a percentagem de jovens que tiveram carta informativa foi de 10%. 30

31 Total de aluno 1.º Ciclo Oral 2013 Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa 19% 9% 72% No geral, 9% dos alunos do 1.º ciclo necessitaram de cheque-dentista e 72% apenas terá de consultar a Higienista Oral. Aos restantes discentes foi entregue a carta informativa, uma vez que, dada a sua idade, ainda não têm a dentição completa. Análise comparativa por anos ORAL Carta Informativa Higienista Oral Cheque-Dentista % 20% 40% 60% 80% Comparativamente a anos letivos anteriores, verifica-se uma diminuição bastante significativa da emissão de cheques-dentista, contrapondo com o aumento da atribuição de cartas informativas e das referenciações para a Higienista Oral Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos Do universo de cerca de 700 alunos da escola básica, foram rastreados 366 discentes e os resultados são os seguintes: 31

32 Alunos do 2.º e 3.º Ciclo ORAL º Ciclo 3.º Ciclo 67% 63% 11% 18% 26% 15% Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa A percentagem de alunos a quem foi atribuído cheque-dentista no 2.º ciclo é de 11%, e no 3.º ciclo de 18%. Os dados coligidos comprovam que existe um aumento da percentagem do 2.º para o 3.º ciclos, nas referenciações para a higienista oral. Total de alunos do 2.º e 3.º ciclo ORAL 2013 Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa 38% 15% 47% Como podemos observar, 15% dos alunos necessita de intervenção do dentista, pelo que tiveram direito a um cheque-dentista, e 47% terá uma consulta com a Higienista Oral do Centro de Saúde. Os restantes 38% de alunos terão direito a um cheque-dentista no próximo ano letivo. 32

33 Análise comparativa por anos ORAL 2013 Carta Informativa Higienista Oral Cheque-Dentista % 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fazendo uma análise comparativa com os anos letivos anteriores, verifica-se uma diminuição significativa da percentagem de alunos aos quais foram atribuidos cheques-dentista; por outro lado, aumentou o número de alunos a quem foi atribuida a carta informativa e a referenciação para Higienista Oral. Total de alunos de 1.º, 2.º e 3.º Ciclo ORAL º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 72% 67% 63% 9% 11% 18% 26% 29% 15% Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa Da análise dos dados, conclui-se que a percentagem de alunos a quem foi atribuido o cheque-dentista aumentou de ciclo para ciclo. Salienta-se que a 63% de alunos foi atribuida uma carta informativa no 2.º ciclo, uma vez que ainda não apresentam a dentição completa para a idade, e que no 1.º ciclo, 72% foram referenciados para a Higienista Oral. 33

34 Total de alunos ORAL 2013 Cheque-Dentista Higienista Oral Carta Informativa 31% 12% 57% No geral, a 12% dos alunos foi atribuído o cheque-dentista e 57% dos alunos tem uma referenciação para a Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra. Análise comparativa por anos ORAL 2013 Carta Informativa Higienista Oral Cheque-Dentista % 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fazendo uma análise comparativa com os anos letivos transatos, constata-se uma diminuição da percentagem de alunos aos quais foram atribuidos cheques-dentista; por outro lado, aumentou o número de alunos a quem foi atribuida a carta informativa e os alunos com referenciação para a Higienista Oral do Centro de Saúde. 5. Análise comparativa com os alunos rastreados no ano 2011 Foi possível fazer uma análise comparativa com os rastreios de saúde realizados no ano letivo 2010/2011, uma vez que a maioria dos alunos que se encontram atualmente no 7.º e 9.º anos de escolaridade, frequentavam, há dois anos atrás, o 5.º e 7.º anos, respectivamente, e foram, nesse ano letivo, sujeitos a rastreio. Assim, foi possível 34

35 constatar a evolução de cada aluno nos rastreios de Índice de Massa Corporal, Glicemia e Tensão Arterial. Os parâmetros utilizados nesta análise foram os seguintes: manteve, melhorou ou piorou Índice de Massa Corporal (I.M.C.) Para esta análise comparativa foram considerados 175 alunos, sendo 107 alunos do 7.º ano e 68 do 9.º ano, atuais. Análise comparativa com I.M.C. Piorou Melhorou Manteve 9.º ano 6% 6% 88% 7.º ano 13% 12% 75% Comparativamente ao ano 2011 verificamos que a maioria dos alunos manteve a mesma condição. No entanto, a percentagem de discentes que melhorou o seu índice de massa corporal foi apenas de 12%, no 7.º ano de escolaridade, e de 6%, no 9.º ano de escolaridade. O número de discentes que piorou foi maior no 7.º ano do que no 9.º ano, e no 7.º ano foi maior a percentagem de alunos que piorou do que aquela que melhorou. Análise comparativa com I.M.C. Manteve Melhorou Piorou 10% 10% 80% 35

36 No geral, 80% dos alunos manteve o mesmo índice de massa corporal, 10% melhorou e 10% piorou os seus resultados. Deste modo, podemos ficar minimamente satisfestos com os resultados obtidos Glicemia Para a análise comparativa dos resultados dos rastreios de glicemia foram considerados 177 alunos, sendo 107 alunos do 7.º ano e 70 do 9.º ano, atuais. Análise comparativa com Glicemia Piorou Melhorou Manteve 9.º ano 7.º ano 0% 0% 0% 1% 100% 99% Ao comparar os resultados obtidos este ano letivo com os resultados de 2011, torna-se evidente que a quase totalidade dos alunos manteve o seu índice, sendo pouco significativas as melhorias. No entanto, podemos verificar uma ligeira melhoria (de cerca de 1%) no 7.º ano de escolaridade. Análise comparativa com Glicemia Manteve Melhorou Piorou 1% 99% 36

37 Em geral, apenas 1% dos alunos melhorou os seus resultados de glicemia. Salienta-se que 99% dos alunos manteve os resultados obtidos há dois anos atrás Tensão Arterial Para esta análise comparativa foram considerados 177 alunos, sendo 107 alunos do 7.º ano e 70 do 9.º ano, atuais. Análise comparativa com Tensão Arterial Piorou Melhorou Manteve 9.º ano 3% 16% 81% 7.º ano 2% 7% 91% Após a análise dos resultados obtidos, constatamos que a maioria dos alunos manteve o índice de tensão arterial obtido no ano Destaca-se que aproximadamente 7% e 16% dos alunos apresenta melhores resultados, no 7.º ano e 9.º anos, respetivamente. Análise comparativa com Tensão Arterial Manteve Melhorou Piorou 2% 11% 87% No geral, 87% dos alunos manteve os resultados obtidos nos dois anos anteriores, 11% melhorou e 2% piorou. Estes dados são bastante preocupantes, tendo 37

38 em conta que estamos a falar de uma população com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. No entanto, a percentagem de alunos que melhorou os seus resultados foi superior à percentagem de alunos que piorou Visual Para esta análise comparativa foram considerados 158 alunos, sendo 92 alunos do 7.º ano e 66 do 9.º ano, atuais. Análise comparativa com Visual Piorou Melhorou Manteve 9.º ano 6% 14% 80% 7.º ano 4% 10% 86% Comparativamente ao ano 2011 conferimos que a maioria dos alunos manteve a mesma condição. No entanto, a percentagem de discentes que melhorou o seu índice de massa corporal foi apenas de 10%, no 7.º ano de escolaridade, e de 14%, no 9.º ano de escolaridade. O número de discentes que piorou foi maior no 9.º ano do que no 7.º ano. Análise comparativa com Visual Manteve Melhorou Piorou 11% 5% 84% 38

39 No geral, 84% dos alunos manteve os resultados obtidos nos dois anos anteriores, 11% melhorou e 5% piorou. Estes dados são bastante preocupantes, no entanto, a percentagem de alunos que melhorou os seus resultados foi superior à percentagem de alunos que piorou. Assim, podemos verificar que no que respeita ao Índice de Massa Corporal, 10% dos alunos pioraram, na Glicémia, 0%, na Tensão Arterial, 2%, e no Visual 5%. Os piores resultados são os do Índice de Massa Corporal, pois cerca de 18 discentes, de um total de 175, pioraram os seus resultados. 39

40 6. Considerações finais Após análise de todos os resultados obtidos, as conclusões gerais que podemos retirar da realização dos rastreios, no que diz respeito aos alunos, são as seguintes: 22% dos alunos tem excesso de peso, sendo 5% obesos; 41% dos alunos está no índice acima de massa gorda; 76% dos alunos está no índice abaixo de percentagem de água; 1% dos alunos apresenta anomalia ou tolerância à glicemia; 7% dos alunos não toma o pequeno-almoço; 6% dos alunos tem a Tensão Arterial Normal Elevada; 16% dos alunos necessita de consulta de Optometria/Oftalmologia; 12% dos alunos necessita de cheques-dentistas. Relativamente à restante comunidade escolar, as conclusões gerais são as que, seguidamente, se apresentam: 64% dos indivíduos tem excesso de peso, apresentando 26% obesidade moderada; 77% dos indivíduos está no índice acima de Massa Gorda; 72% dos indivíduos está no índice abaixo de percentagem de Água; 3% dos indivíduos apresenta anomalia ou tolerância à Glicemia; encontrando-se 2% em risco de ficar Diabético; 39% dos indivíduos tem a Tensão Arterial Elevada; 67% dos indivíduos tem os níveis de Colesterol elevados. Comparativamente a anos letivos anteriores: 40

41 No que diz respeito aos alunos: Alunos Excesso de Peso 22% 22% 22% 34% 26% Obesidade 5% 5% 7% 14% 10% Acima da Massa Gorda 41% 22% 37% 34% ---- Abaixo da Percentagem de Água 76% 70% 66% 77% ---- Anomalia/Tolerância à glicemia 1% 1% 2% % Sem pequeno-almoço 7% 7% 10% 6% 10% Diabéticos 05 0% 0,5% Tensão Arterial Elevada 6% 9% 10% 17% 16% Consulta de Optometria/Oftalmologia 16% 24% 24% 26% 39% Cheques-dentistas 12% 33% 35% 46% ---- No que diz respeito ao Pessoal docente/não docente: Pessoal docente/não docente Excesso de Peso 64% 48% 59% 58% 58% Obesidade 26% 18% 16% 30% 8% Acima da Massa Gorda 77% 34% 76% 66% ---- Abaixo da Percentagem de Água 72% 47% 79% 74% ---- Anomalia/Tolerância à glicemia 3% 5% 5% Diabéticos 2% 2% 1% Tensão Arterial Elevada 39% 34% 52% 28% 40% Colesterol elevado 67% 62% 49% 37% 13% Com base nestas conclusões, verificamos que é necessário e bastante importante ter uma intervenção focada na prevenção da doença e detecção precoce de eventuais problemas de saúde. Os alunos têm de ser sensibilizados para a importância de uma alimentação saudável e da prática de exercício físico. Neste sentido, é necessário continuar a aposta na continuidade de acções de sensibilização, no âmbito da alimentação saudável e de alguns distúrbios alimentares, bem como na continuidade de actividades que envolvam os alunos na aquisição de bons hábitos alimentares. 41

42 Considera-se imprescindível manter o investimento na consciencialização dos Encarregados de Educação/Pais para a necessidade de realizarem o diagnóstico precoce de determinados problemas de saúde dos seus educandos, nomeadamente aqueles que possam vir a interferir no seu rendimento. Neste sentido, e tendo em conta a população escolar que atualmente frequenta as escolas do Agrupamento, será importante manter estes rastreios nos próximos anos lectivos, abrangendo um maior número de alunos e restantes elementos da comunidade escolar, bem como um maior envolvimento de toda a comunidade educativa. Sendo o empenho e a dedicação demonstrada pelos profissionais envolvidos, uma mais-valia que fez a diferença, pretende-se manter e intensificar as parcerias já existentes, para que possamos responder de forma mais eficaz e atempada às necessidades da população escolar. O envolvimento da turma D de 9.º ano, Percurso Curricular Alternativo de Desporto, que ajudou na recolha e inserção dos dados dos rastreios de saúde também foi muito importante, não só pelo empenho e dedicação demonstrados, como pela responsabilidade destes alunos face a uma atividade tão importante na comunidade escolar. No próximo ano lectivo, os rastreios de saúde serão realizados aos alunos do 5.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade. São João dos Montes, 12 de Julho de 2013 A Coordenadora da Educação para a Saúde Carla Lavrador 42

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