PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES: revisão bibliográfica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES: revisão bibliográfica"

Transcrição

1 Fabiana Luiza Bassani de Sousa Nicole Roberta Ajala da Silva PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES: revisão bibliográfica Pindamonhangaba SP 2017

2 2 Fabiana Luiza Bassani de Sousa Nicole Roberta Ajala da Silva PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES: revisão bibliográfica Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do Diploma de Fisioterapeuta pelo Curso de Fisioterapia da FUNVIC/Faculdade de Pindamonhangaba. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Elaine Cristina Alves Pereira Pindamonhangaba SP 2017

3 3 Sousa, Fabiana Luiza Bassani ; Silva, Nicole Roberta Ajala PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTE: revisão bibliográfica / Fabiana Luiza Bassani de Sousa; Nicole Roberta Ajala da Silva / Pindamonhangaba-SP : FUNVIC, f. : il. Monografia (Graduação em Fisioterapia) FUNVIC-SP. Orientador: Prof. Dr. Elaine Cristina Alves Pereira. 1 Gravidez. 2 Incontinência Urinária. 3 Diafragma da Pelve. 4 Tratamento. 5 Técnicas de exercício e de movimento. I PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES: revisão bibliográfica. II Fabiana Luiza Bassani de Sousa; Nicole Roberta Ajala da Silva.

4 4 Fabiana Luiza Bassani de Sousa Nicole Roberta Ajala da Silva PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM GESTANTES: Revisão Bibliográfica Monografia apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Diploma de Bacharel em Fisioterapia pelo Curso Fisioterapia da Faculdade de Pindamonhangaba/ FUNVIC. Data: Resultado: BANCA EXAMINADORA Prof. Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura: Prof. Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura: Prof. Faculdade de Pindamonhangaba Assinatura:

5 5 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho em primeiro lugar a Deus que nos guiou e proporcionou sabedoria durante a realização desse projeto, aos nossos pais que com muito amor e dedicação nos sustentaram até aqui, aos nossos irmãos que de maneira carinhosa nos deram força e coragem, aos nossos companheiros por toda compreensão e apoio nos momentos mais difíceis. Aos nossos amigos pela torcida e incentivo, aos professores do curso pelos ensinamentos e dedicação durante esses anos, à nossa orientadora pela ajuda e a todos que contribuíram de forma indireta para realização desse trabalho. Eu Nicole dedico In Memória a minha irmã Natália Célia, obrigado por me dar forças e por sempre ter sido minha estrela guia.

6 6 AGRADECIMENTOS Agradecemos em primeiro lugar aos nossos pais Fábio & Andréia e Célio & Roberta, pelo dom da vida, que estiveram sempre presentes apoiando e nos dando força para que continuássemos na luta em mais uma etapa de nossas histórias, amor incondicional por vocês. Em especial aos nossos irmãos, Victor Bassani & Naomí Ajala e Ítalo Ajala, pelo carinho e por ter deixado nossos caminhos mais leves, nos motivando sempre. Muito obrigado aos nossos companheiros Leandro & Alef, que compartilharam desse momento e por todo o apoio e compreensão, pedimos desculpas pelos momentos de ausência. Aos amigos e colegas da Faculdade que sempre torceram pelo nosso sucesso, em especial aos que nos ajudaram de forma direta no desenvolvimento desse trabalho. A Funvic, seu corpo docente, direção, administração e funcionários que oportunizaram a realização deste sonho, e de maneira carinhosa a nossa coordenadora Sandra Galera pelas palavras ditas. A todos os pacientes que tivemos a felicidade de atender, sem eles todo aprendizado adquirido não seria almejado, obrigado por nos deixar mais humanas. Aos nossos professores em especial a professora Dra. Wendry Paixão e orientadora Dra. Elaine Cristina Alves Pereira por ter nos guiado, nos dando o suporte necessário no decorrer desses quatro anos e na realização desse trabalho. A todos que torceram por nós e que contribuíram para que jamais desistíssemos em meio às dificuldades e obstáculos os quais percorremos durante esse caminho, para realização de mais um sonho. Principalmente a Deus por mais essa vitória!

7 7 O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José de Alencar

8 8 RESUMO Introdução: Durante o período gestacional a mulher passa por diversas alterações anatômicas e fisiológicas que influenciam no sistema urinário e contribuem para o surgimento da Incontinência Urinária, que é altamente prevalente neste período e interfere diretamente na qualidade de vida comprometendo seu estado físico, emocional e social. A fisioterapia possui métodos e ferramentas de avalição, prevenção e tratamento de forma não invasiva e com baixo custo que são capazes de reverter o quadro de perdas, devolvendo a qualidade da contração da musculatura pélvica e a própria consciência que muitas vezes é negligenciada por esta população. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo descrever a prevalência de IU durante a gestação na literatura e discorrer o tratamento fisioterapêutico para gestantes incontinentes. Método: Caracteriza-se por uma Revisão Bibliográfica utilizando como pesquisa artigos indexados nas bases de dados Medline, Lilacs, Scielo e PEDro, entre os anos 2007 a 2017, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Foi Identificada uma alta Prevalência de Incontinência Urinária atingindo até 64%, sendo a de Esforço o tipo mais relatado pelas gestantes, com predomínio no terceiro trimestre gestacional. As alterações fisiológicas decorrentes desse período se tornam um fator contribuinte para o seu surgimento, assim como a qualidade da musculatura do assoalho pélvico interferem nos episódios de perda. O impacto negativo na vida dessa população pode ser revertido através do tratamento fisioterapêutico que utiliza métodos não invasivos e de baixo custo, que podem ser realizados a nível ambulatorial e domiciliares, atuando na auto percepção perineal, na qualidade das contrações da musculatura de assoalho pélvico e na não exposição aos fatores de risco associados ao seu surgimento. Conclusão: O tratamento realizado de maneira precoce, utilizando métodos não invasivos como os exercícios de fortalecimento da musculatura pélvica, os exercícios de conscientização perineal e métodos domiciliares se tornam eficazes quando somados a orientações específicas e a compreensão dessa população, diminuindo consequentemente a alta prevalência e os impactos negativos gerados pela de IU durante a gestação. Descritores: Incontinência Urinária. Gravidez. Diafragma da pelve. Tratamento. Técnicas de Exercício e de Movimento..

9 9 ABSTRACT Introduction: During pregnancy a woman undergoes several anatomical and physiological changes that affect the urinary system and contribute to the emergence of urinary incontinence, which is highly prevalent in this period and directly affects the quality of life compromising their physical, emotional and social state. Physiotherapy possesses methods and appraisal tools, for prevention and treatment that are non-invasive and inexpensive and guaranteed to reverse the urinary incontinence, restoring the quality of the contraction of the pelvic muscles and the very awareness that is often overlooked by this population. Goal: To describe the prevalence of UI during pregnancy in the literature and the physiotherapeutic treatment for pregnant women with incontinence. Method: Characterized by a Literature Review using as source articles indexed by Medline, Lilacs by Scielo and PEDro, comprising the years between 2007 to 2017, in Portuguese, English and Spanish. Results: A high prevalence of urinary incontinence was identified, reaching up to 64,0%, the effort variety being the most reported by pregnant women, predominantly in the third trimester. Physiological changes resulting from this period become a contributing factor to the emergence of this phenomenon together with the quality of the pelvic floor muscles which interfere with episodes of loss. The negative impact on the lives of this population can be reversed through physical therapy, which uses non-invasive, lowcost methods, and which can be performed in clinical environments and at home, fostering perineal self-awareness, better contractions of the pelvic floor muscles and avoiding exposure to risk factors associated with its occurrence. Conclusion: Early treatment, using non-invasive methods such as strengthening exercises of the pelvic muscles, perineal awareness exercises and methods performed by the patient in their domestic environment are effective when used in lockstep with specific guidelines and the understanding of this population, thereby reducing the high prevalence and the negative effects generated by the UI during pregnancy. Key words: Urinary incontinence; Pregnancy; pelvic diaphragm; Treatment; Movement Exercise Techniques.

10 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Tabela resultados prevalência 20 Figura 2: Tabela resultados tratamento 23 Figura 3: Prevalência por Trimestre Gestacional 25 Figura 4: Prevalência por tipo de IU 25 Figura 5: Técnicas de tratamento 26 Figura 6: Ambiente Realizado 26

11 11 LISTA DE ABREVIATURAS AP: Assoalho pélvico. IU: Incontinência urinária. IUE: Incontinência urinária de esforço. IUU: Incontinência urinária de urgência. IUM: Incontinência urinária mista. MAP: Músculos do assoalho pélvico. FMAP: Fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. PFme: Pelvic Floor Muscle Exercises. UBS: unidades básicas de saúde. MOED: Manual de Exercícios Domiciliares. NICE: O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica. ICIQ-SF: International Consultation on Incontinence Questionnaire. QV: Qualidade de vida.

12 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Período Gestacional e suas alterações Urinárias e Endócrinas O que é incontinência urinária? Sintomas da Incontinência Urinária Avaliação Tratamento Fisioterapêutico MÉTODO RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 33

13 13 1 INTRODUÇÃO O período gestacional é definido por alterações anatômicas e fisiológicas que são extremamente necessárias para o desenvolvimento do feto, as quais podem influenciar diretamente no surgimento da IU durante a gravidez. Algumas delas estão associadas a fatores hormonais, mudanças nos tecidos conjuntivos, do ângulo uretrovesical, ao incremento do peso corporal materno e do peso intra-abdominal. Tais alterações estão diretamente relacionadas à sobrecarga dos músculos do assoalho pélvico e seus ligamentos, alterando assim o sinergismo, a propriocepção e a força de contração desse segmento. 1-3 A incontinência Urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como qualquer perda involuntária de urina, sendo considerado um sintoma do trato urinário inferior que afeta diretamente a qualidade de vida no âmbito psicológico, social, físico e sexual, sendo classificadas como: Incontinência Urinária de Urgência, de Esforço ou Mista. 4 Entre os fatores de riscos mais relacionados estão a gestação, o tipo e a quantidade de partos e as lesões causadas na musculatura do assoalho pélvico. A IU durante a gestação possui uma alta prevalência sendo ela de 32 a 64% predominante no terceiro trimestre gestacional chegando até 59,5%, tornando assim um problema de Saúde Pública, devido não somente a alta prevalência, mas como também o impacto negativo no âmbito social, psicológico e financeiro. 5,6 Além de afetar a saúde física, a IU interfere diretamente na qualidade de vida das gestantes. 6 A fisioterapia por atuar através do método conservador e não invasivo minimizando esses efeitos negativos. Sua abordagem se torna fundamental tanto em caráter preventivo quanto curativo, representando um baixo custo e uma alta eficácia. As principais técnicas utilizadas na reabilitação do assoalho pélvico incluem: modificações comportamentais e conselhos na higiene da vida cotidiana, reeducação, auto percepção da região perineal, massagem perineal, exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (FMAP), os exercícios de Kegel, método Pilates, cinesioterapia simples, exercícios de contrações isométricas e orientações de técnicas domiciliares. 7-9 Considerando a alta prevalência de IU durante a gestação, o alto custo do tratamento medicamentoso e cirúrgico que envolve a terapêutica desta patologia e de outras que se associam ao quadro, além do importante comprometimento da qualidade de vida, torna-se imprescindível o conhecimento de técnicas não invasivas, de baixo custo e que apresentem

14 14 resolução do quadro. Neste sentido, a fisioterapia representa a terapêutica de primeira escolha para quadros de IU durante a gestação, considerando ainda que durante esse período há inúmeras contraindicações sobre a administração de fármacos e procedimentos cirúrgicos. O presente estudo tem por objetivo descrever a prevalência de IU durante a gestação na literatura e discorrer o tratamento fisioterapêutico para gestantes incontinentes.

15 15 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Período Gestacional e suas alterações Urinárias e Endócrinas A gestação é o Período no qual a mulher passa por diversas alterações sendo elas fisiológicas, anatômicas e emocionais. Essas alterações são necessárias para o desenvolvimento do feto e podem ser observadas nos diversos sistemas corporais, algumas dessas alterações interferem diretamente no sistema urinário, tornando a gestação um alto fator de risco para o surgimento da IU. 3,10 A compressão mecânica ocasionada pelo crescimento uterino (hipertrofia e hiperplasia das fibras miometriais), a dextrorrotação uterina e o aumento do plexo vascular ovariano, interferem diretamente e levam à um aumento das dimensões renais e da mobilidade do colo vesical. A compressão uterina provoca uma redução da capacidade vesical, manifestando clinicamente pelo aumento da frequência urinária. 3,11,12 Outros fatores como o aumento da progesterona, também interferem diretamente no sistema urinário devido ao relaxamento da musculatura lisa, causando assim uma hipotonia dos músculos do ureter e bexiga. Existe também uma maior exigência metabólica, em troca do aumento do fluxo sanguíneo e do surgimento temporário de um novo órgão no organismo, a placenta O que é incontinência urinária? Normalmente existe uma perfeita coordenação entre a bexiga e o esfíncter (músculo que funciona como uma válvula que fecha a uretra, impedindo a saída da urina), a maioria das pessoas possui completo controle sobre esse processo, permitindo o enchimento da bexiga (entre 400 ml e 500 ml), sem que ocorram perdas urinárias. Na fase de enchimento, a bexiga está relaxada e o esfíncter contraído, impedindo o escape de urina. 13,14 Na fase de

16 uretral. 14 São classificadas em três tipos: Incontinência urinária por Esforço (IUE), causado pela 16 esvaziamento da bexiga, é necessária uma perfeita coordenação entre a contração do músculo da bexiga e o relaxamento do esfíncter (sinergismo vesico esfincteriano). A Incontinência urinária ocorre quando a pressão intravesical é menor do que a pressão de fechamento fraqueza dos músculos do pavimento pélvico, da uretra ou dos ligamentos que os suportam, levando à perda de urina em situações de tosse, espirro, riso e qualquer outra atividade que aumente a pressão no interior do abdómen. Incontinência urinária de Urgência (IUU), compreende-se por uma vontade súbita e incontrolável de urinar não conseguindo chegar a tempo de se evitar o escape de urina, causa pela bexiga hiperativa e a Incontinência urinária mista (IUM), que é o vazamento involuntário associado com desejo e também com o esforço. 12 Entre os vários fatores de risco para IU destaca-se período gestacional, números e tipos de partos, tabagismo, infecções urinárias ou vaginais, efeitos colaterais de medicamentos, constipação intestinal, fraqueza muscular, doenças que afetam os nervos ou músculos, alguns tipos de cirurgias ginecológicas. As disfunções do Assoalho Pélvico (AP) por danos estruturais e funcionais de músculos, nervos, fáscias ou ligamentos também podem gerar sintomas de urgência e aumento da frequência urinária (polaciúria e noctúria), prolapsos de órgãos pélvicos, além de IU e fecal. 13 As alterações fisiológicas, anatômicas e biomecânicas relacionadas ao período gestacional explicam a alta prevalência da IU durante a gravidez, onde em alguns casos estendem-se no puerpério Sintomas da Incontinência Urinária As disfunções do AP por danos estruturais e funcionais de músculos, nervos, fáscias ou ligamentos podem gerar sintomas como perda aos esforços, urgência para chegar ao banheiro, aumento da frequência urinária, nomeados de polaciúria quando esse aumento da frequência urinária ocorre durante o dia e noctúria quando ocorre durante a noite. 13,14,16

17 Avaliação O Fisioterapeuta possui importantes ferramentas para avaliação dessas gestantes, salientando o melhor método de tratamento a ser realizado. Inicia-se pela anamnese, que deve conter dados pessoais, história obstétrica pregressa e atual, início dos sintomas, duração e gravidade, condições associadas e descrição do impacto na qualidade de vida. Para mensurar e quantificar esses impactos, existem questionários e ferramentas específicas, como no caso da Qualidade de Vida o Health Questionnaire king s, ou o diário miccional, quando se suspeita de hiperatividade vesical, auxiliando assim no diagnóstico e na mensuração da gravidade dos sintomas. 17 Também é de extrema importância para o diagnóstico que se tenha o registro dos medicamentos em uso pela paciente, uma vez que determinados fármacos podem piorar ou mesmo desencadear os sintomas. 17 O exame físico faz parte da rotina de investigação, durante este exame, alguns aspectos devem ser ressaltados: a análise da mucosa vaginal; sinais de dermatite amoniacal; sinais de atrofia pelo hipoestrogenismo; força de contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico; tônus do esfíncter retal; sensibilidade do períneo e reflexos sacrais. 17 Dentro da avaliação física são utilizadas ferramentas como o teste do absorvente ou padtest que é uma forma objetiva de avaliar a IU e quantificar a perda urinária. 19 Para a avaliação da musculatura do assoalho pélvico, é realizada a técnica de perineometria e a palpação digital vaginal. A manobra digital foi descrita por Kegel que classificava a capacidade das pacientes em apertar e levantar a vagina, por meio da Escala de Oxford. O perineômetro utiliza sensores na vagina ou no ânus e mede de forma indireta a força dos MAP, porém não é uma técnica indicada para gestantes. 18,19 O objetivo da avaliação uroginecológica é identificar as causas específicas dos sintomas das pacientes e desta forma concluir um diagnóstico clínico correto a fim de determinar os melhores tratamentos e meios preventivos Tratamento Fisioterapêutico

18 18 A fisioterapia na urogênicologia tem-se mostrado muito eficiente na prevenção e tratamento através da reabilitação do assoalho pélvico (AP), reduzindo os sintomas. Altamente indicado às gestantes, os exercícios perineais são de baixo custo e risco, não invasivos e diminuem a fraqueza dessa musculatura. O protocolo de tratamento deve ser realizado de forma individualizada e personalizada de acordo com a necessidade de cada gestante como preconizado na avaliação. Os exercícios proporcionam maior controle e auto percepção da região perineal e facilita o mecanismo do parto natural, o FMAP consiste no fortalecimento através de contrações do músculos do assoalho pélvico, outra técnica criada por Arnold Kegel e também chamados de exercícios do pavimento pélvico, os exercícios de kegel têm por finalidade o fortalecimento dessa musculatura, através de contrações e descontrações, com objetivo de restaurar o tónus e força do muscular, prevenindo ou reduzindo problemas do pavimento pélvico. 8 Outro importante método que a literatura aborda em gestantes com IU é o método Pilates, Criado por Joseph Pilates 1880, consiste em um programa para condicionamento físico e mental, que se baseia em princípios de relaxamento, concentração, visualização, centralização, controle e precisão trazendo vários benefícios nas alterações fisiológicas que ocorrem nessa mulher durante esse período. 9 Dentre suas atuações, concentram-se na força e estabilização da musculatura postural, fazendo com que o AP participe desse fortalecimento, oferecendo um maior apoio ao útero e dessa forma reduzindo a pressão sobre a bexiga, resultando na melhora do mecanismo de continência e também na prevenção do surgimento dessa patologia, devendo ainda salientar que o aumento da força dessa musculatura, aumenta a consciência sobre essa região facilitando o mecanismo do parto natural, auxiliando na manutenção dos órgãos internos, melhorando a funcionalidade e qualidade de vida dessa população. 9 O Moed consiste em um protocolo contendo orientações para a realização diária de contrações perineais, sendo realizados em ambiente domiciliar pelas gestantes, e ensinados por um fisioterapeuta abordando a necessidade de cada gestante, sendo realizado em quatro posições próximo a funcionalidade e habituais do dia a dia dessa população, sendo elas: decúbito lateral esquerdo, sentada em uma cadeira ou em decúbito dorsal com flexão de tronco em 45º, sentada com as pernas cruzadas e em pé, com dez contrações lentas, sustentadas por seis segundos com repouso de seis segundos, e três contrações rápidas, com

19 19 finalidade de fortalecer a musculatura obtendo resultados positivos sobre o mecanismo da continência. 21 Por se tratar de um método de baixo custo, pode ser implementando em Unidades Básicas de Saúde reduzindo o impacto negativo na saúde pública e na vida dessas mulheres e evitando futuras complicações após o parto como a persistência da incontinência, grande fator de risco para prolapsos de órgãos pélvicos, como a cistocele, que levam a esta mulher a necessidade de uma futura cirurgia aumentando os gastos da saúde pública.

20 20 3 MÉTODO O presente estudo caracteriza-se por uma Revisão Bibliográfica, com artigos consultados pelos pesquisadores em bases de dados eletrônicas Medline, Lilacs, Scielo e PEDro, entre os anos 2007 à 2017, nos idiomas português, inglês e espanhol, usando os seguintes descritores: Incontinência Urinária, Gravidez, Diafragma da pelve, Tratamento, Técnicas de Exercício e de Movimento. Foram incluídos artigos relacionados ao tema com desenhos metodológicos de corte transversal e ensaios clínicos. Foram excluídos artigos do tipo revisão bibliográfica e/ou sistemática, tratamentos medicamentosos e artigos que não especificavam a técnica fisioterapêutica.

21 21 4 RESULTADOS Foram identificados 35 artigos relacionados com o tema, os quais passaram por uma análise onde foram excluídos 18 artigos, pois tratavam-se de revisões bibliográfica ou sistemática e ensaios clínicos com outra terapêutica que não a Fisioterapia. Tabela 1- Resultados Prevalência de IU Sacomori et al., CRITÉRIOS INCLUSÃO/ EXCLUSÃO Critério de inclusão: mulheres submetidas ao procedimento de parto normal ou cesariano. Critérios de exclusão: mulheres que apresentavam incontinência urinária de origem neurológica, histórico de câncer no trato geniturinário, déficit cognitivo, analfabetismo, menores de 18 anos e dependentes de drogas. PROCEDIMENTO DE CAMPO Participaram do estudo 242 mulheres no puerpério. Utilizou-se uma ficha com dados sócios demográficos história clínica e obstétrica, hábitos urinários, prática de atividade física e problemas associados. Para a avaliação das perdas urinárias, foi utilizado o questionário ICIQ Short Form. RESULTADOS A prevalência de IU no terceiro trimestre de gestação de 59,5% (n=144), sendo que a frequência de perdas era uma vez por semana ou menos (21,5%), duas ou três vezes por semana (12,4%), uma vez ao dia (8,7%) e diversas vezes ao dia (17,0%). As situações: de perda eram antes de chegar ao banheiro (25,6%), durante tosse ou espirro (40,5%), enquanto dormiam (9,1%), durante a prática de atividades físicas (16,6%). Aragão et al., Critérios de inclusão: Gestantes no terceiro trimestre de gestação, entre 10 a 19 anos, com sintomas de IUE. Magajewski et al., Critérios de exclusão: Transtornos psicológicos ou verbais, história DM, infecção do trato urinário, litíase renal, uso de drogas álcool ou medicamentos que interfiram no trato urinário inferior, cirurgia pélvica. Critérios de Inclusão: primigestas, internadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição Tubarão/SC. No caso da paciente ter idade menor que 18 anos, o estudo foi realizado apenas após o consentimento dos pais ou responsáveis da paciente. Critérios de Exclusão: indivíduos que não preencheram os de inclusão. Pesquisa constituída por 35 gestantes de 10 a 19 anos, no terceiro trimestre gestacional. Foi utilizado um questionário adaptado de Skarpa, com variáveis de fatores de risco para incontinência urinária. Estudo com 144 primigestas onde foi utilizado o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form ICIQ-SF para Identificar a IU E avaliar o seu impacto na qualidade de vida. A idade das gestantes variou de 14 a 19 anos. Durante a gestação 42,9% perdiam, sendo 46,7% ao espirrar, 20,0% ao rir, 13,4% ao tossir, 6,7% ao pegar peso e 13,4% de outra forma. Prevalência de IU 58,7%. A média de idade foi de 22,13 anos. Evidenciou-se que 3,6% consideraram que a IU produz um impacto muito grave na sua QV, 13,1% reportaram impacto grave, 22,6% impacto moderado, 58,4% impacto leve e 2,3% nenhum impacto na QV.

22 22 Continuação Tabela 1 Lima et al., Inclusão: mulheres grávidas com idade entre 18 e 36 anos, multíparas e mulheres primíparas e grávidas até a 38ª semana. Exclusão: mulheres que sofreram cirurgias perineais anteriores, Diabetes mellitus, medicação que interfere no trato urinário, mulheres que tiveram asma. Caroci et al., Inclusão: idade 18 anos; índice de massa corporal < 35; ensino fundamental completo; gestação única; idade gestacional < 13 semanas; sem cirurgia urogenital prévia. Exclusão: gestantes com cirurgia urogenital anterior, doença que possa interferir na FMAP. Souza et al., Critérios de Inclusão: gravidez única com somente um feto. Critérios de Exclusão: diabetes, Hipertensão arterial, DPOC, uso de medicações que interferem na função do trato urinário, litíase renal, infecção do sistema urinário, cirurgias pélvicas. Kok et al., Critérios de inclusão foram: mulheres de18 anos ou mais e não identificada gravidez de alto risco com base na avaliação obstétrica. Nigam et al., Critérios de inclusão: Mulheres gravidas saudáveis durante o terceiro trimestre gestacional. Critérios de exclusão: Gravidez de alto risco, inferior a 34 semanas gestacionais. A amostra composta de 80 gestantes com idade entre 18 e 36 anos, admitidas no Hospital da Mulher de Campo Grande- MS. As voluntárias responderam um questionário com dados pessoais, história médica obstétrica, complicações ginecológicas e sintomas urinários. Constituído por 500 mulheres que participaram da coorte Cuidado perineal na gestação e após o parto: prevenção e morbidades relacionadas à força muscular perineal. Foi realizada uma entrevista, com o registro das características pessoais, dados obstétricos e referentes aos sintomas urinários. Foi utilizado International Consultation on Incontinence Questionaire Short Form (ICIQ-SF). Amostra com 287 mulheres gravidas, com aplicação de um questionário de características demográficas história obstétrica, tabagismo, álcool e ingestão cafeína. Também foram analisados itens referentes ao sistema urinário. Amostra com 400 gestantes, com aplicação de um questionário características demográficas história obstétrica, antropometria e sintomas urinários, através do questionário ICIQ. Wiley et al., A prevalência de incontinência urinária varia de 37,5% durante a gravidez a 51,7%. Essa taxa pode aumentar de acordo com o número de partos. Apesar da alta prevalência, apenas um quarto das mulheres procuram ajuda devido à falta de informações sobre possíveis tratamentos. Em relação à incontinência, 36,7% (n=47) das mulheres referiram IU. Das mulheres que apresentaram IU após o parto, todas referiram ter IU prévia à gestação ou durante a gestação atual. Das 69 mulheres com antecedente de IU 29 (42,0%) desenvolveram IU na gestação e 40 (58,0%) tinham IU prévia. A amostra foi composta por 501 mulheres gestantes com média de idade de 25,1 ± 5,6 anos. Em relação à gravidez, 288 nulíparas, 149 primíparas, 64 multíparas. A idade da gestação, na época das entrevistas, variou de 5 a 42 semanas, média de 27,5 ± 8,2 semanas. A prevalência de incontinência urinária, durante a gestação, foi de 31,1% com destaque no terceiro trimestre. Prevalência relatada durante a primeira gestação varia de 36,0% a 70,0%. Doze mulheres (19,7%) procuraram um médico a respeito da IU, e nove afirmaram ter recebido tratamento. Vinte mulheres (32,4%) relataram o uso de absorventes para conter urina. Prevalência de incontinência encontrada de 75,25%, onde 72,7% apresentavam IUE. 81,5% aumento da frequência e 89,0% noctúria. Mostrou-se associação de IU multiparidade e tabagismo. A prevalência de incontinência urinária aumentou de 4,2% antes da gravidez a 37,5% na 36ª semana gestacional. A Infecção do trato urinário inferior e a constipação contribuíram como principais fatores de risco.

23 23 Continuação Tabela 1 Rocha et al., Critérios de Inclusão: idades iguais ou superiores a 18 anos, com entendimento da língua portuguesa, sem uso de fármacos que interfiram. Critérios de Exclusão: antecedentes de incontinência urinária, infeções do trato urinário, histórico de cirurgias uroginecológicas, diabetes, gravidez múltipla e morte fetal. Foram realizados os registros sócios demográficos, peso, altura, presença de comorbidades e história obstétrica. E questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Estudo do tipo observacional e transversal amostra de 268 mulheres. A prevalência da IU em mulheres grávidas é variável, de 0,7 a 35,0%, com maior impacto durante o terceiro trimestre da gestação e diminui significativamente no pósparto. Michel et al., Critérios de inclusão: Até anos; processo de triagem e cuidados obstétricos de rotina ou da sua admissão à maternidade; compreender Inglês ou espanhol. Critérios de exclusão: pacientes que ultrapassaram a idade alvo ou tinham menos de 12 semanas de gravidez. O procedimento foi realizado com um total de 125 mulheres, através de administração de um questionário de perguntas sociodemográficas, dados pessoais e sobre Incontinência. A prevalência de IU foi de 52,0%.IUU; 73,0% IUE e 67,0% IUM; Não houve diferença estatística detectada em relação à idade, paridade, tipo de parto, raça, nível sociocultural e trimestre de gestação. Luo et al., Os critérios de exclusão foram: história de IU antes da gravidez; cirurgia abdominal e vaginal; diabetes e hipertensão; ameaça de aborto, anormalidades do líquido amniótico, restrição crescimento fetal ou hemorragia vaginal. Foram incluídas 342 mulheres grávidas na análise, onde 179 eram mulheres nulíparas e 163 eram mulheres multíparas. A IU foi diagnosticada através da Consulta Internacional de Incontinência Form, Questionnaire-curta (ICIQ- SF), sendo utilizado também para avaliar a gravidade da IU. A prevalência global de IU no grupo de estudo era 52,0%. Os participantes experimentaram UI durante a gravidez com as seguintes taxas: 73,0% IUE, 67,0% IUU, e 20,0% outros. Beksac et al., Critérios de inclusão: mulheres nulíparas que vieram para o centro de estudo no primeiro trimestre. Critérios de exclusão: diabetes mellitus, obesidade, hipertensão arterial, problemas no sistema urinário e cirurgia do assoalho pélvico. Estudo realizado com 61 gestantes nulíparas sem histórico de IU antes da gravidez. Utilizado questionário com dados pessoais, obstétricos e relacionados ao sistema Urinário. A prevalência da incontinência urinária total (incontinência urinária de esforço, incontinência de urgência urinária e incontinência urinária mista) em mulheres grávidas nulíparas foi de 4,9%, 9,8% e 26,2% respectivamente.

24 24 Tabela 2- Resultados Tratamento Fisioterapêutico AUTOR/ ANO: TIPO DE ESTUDO: Estudo de corte com 34 Khadgi et al mulheres; Critérios de inclusão: gestante, teste de papel toalha expandido positivo. Critério de exclusão: Não estar gestante e não apresentar IUE. TÉCNICAS UTILIZADAS E Nº E DURAÇÃO DAS SESSÕES: Treinamento muscular do assoalho pélvico; Seis semanas no mínimo; RESULTADOS: Apenas 37% dos indivíduos continuaram exercício (entre 27 participantes) que receberam os exercícios. Todas as mulheres que continuaram exercício relatado nenhum problema de IUE em sua fase pós-natal. 70% que não continuaram o protocolo relataram IUE no período pós-natal, 66,66% do problema durante a tosse / espirros, 16,66% tiveram problema sintomas de IUU. Assis et al. Estudo com 230 mulheres; Critérios de inclusão: até a 18ª semana gestacional, possuir entre 20 e 35 anos de idade e não apresentar diabetes, hipertensão ou IU prévia à gestação. Critérios de exclusão: não registrar a execução dos exercícios ou desistir da coleta. Ko et al. Estudo com 300 mulheres; Critérios de inclusão: mulheres nulíparas, com 16 a 24 semanas de gestação e atendidas no ambulatório de obstetrícia de um hospital universitário. Exclusão: multiparidade, gestação múltipla, alto risco de trabalho de parto prematuro, dor durante PFme. Sharif et al. Estudo com 400 gestantes; Critérios de inclusão: Gestantes; Manual de exercícios domiciliares (MOED); Diariamente; Treinamento muscular do pavimento pélvico (PFme). Duração 12 semanas com frequência 2 x por dia e em grupo 1 x por semana (durante 45 min). 3 repetições de 8 contrações, mantidas por 6 s, com repouso de 2 minutos entre as repetições. Treinamento do assoalho pélvico; Duração de seis meses, com frequência de oito repetições 3x ao dia. A utilização do MOED foi eficaz na promoção da continência, visto que entre o 1º e o último encontro houve uma redução do número de gestantes incontinentes de 51,7 e de 44,8%. Apresentaram aumento na média da FMP de 3,5 e 2,7 CMH2O. Sua aplicação é capaz de reduzir a ocorrência de IU e de aumentar a FMP. Existe uma incidência menor de IU relatada no grupo PFme do que o grupo de controle (odds ratio = 1,63, 95% de confiança intervalo entre 1,52 e 1,74, P < 0,05) durante a fase final da gravidez (36 semanas de gravidez) e 6 meses após o parto. 223 questionários foram devolvidos ao longo de um período de 6 meses. Embora 95% dos pacientes estavam cientes da importância de exercícios do assoalho pélvico, apenas uma proporção limitada deles tinha as informações corretas. A redução da incidência de incontinência urinária de estresse durante a gestação e durante pósparto desapareceu aos 12 meses.

25 25 Os resultados foram abordados através de gráficos: Figura 3: Prevalência por Trimestre Gestacional segundo resultados encontrados Prevalência da IU- Trimestre Gestacional 0 0 Primeiro Segundo Terceiro 6 Quantidade Figura 4: Prevalência por tipo de IU segundo resultados Prevalência- Tipos de IU 17% IUU IUE IUM 83%

26 26 Figura 5: Técnicas de tratamento fisioterapêutico Técnicas de Tratamento FMAP Kegel Cinesioterapia clássica Pilates 100% Figura 6: Ambiente Realizado 4 Ambiente Realizado Quantidade 0 0

27 27 5 DISCUSSÃO De acordo com os resultados encontrados na literatura a IU durante a gestação possui alto índice de prevalência, e esta associada a fatores de riscos que muitas vezes não são abordados de forma adequada com essa população. Suas alterações geram impacto negativo tanto no âmbito social, psicológico e financeiro, resultando em um problema de Saúde Pública. Neste sentido, a fisioterapia representa uma opção terapêutica de baixo custo, que pode modificar positivamente a qualidade de vida dessas mulheres, além de ser um recurso muito eficaz na prevenção da IU. Ela tem um importante papel na orientação dessa população promovendo uma redução nas altas taxas de prevalência encontradas. 12 De acordo com os estudos analisados a IU é predominante no terceiro trimestre de gestação, onde as alterações anatômicas e biomecânicas se tornam mais marcantes. Wiley et al., 2017 identificaram em seu estudo de corte transversal, com uma amostra de 368 gestantes, uma alta prevalência durante este período. Foi utilizado um questionário, onde 26,0% apresentaram IUE (Incontinência Urinária de Esforço) no primeiro trimestre, aumentando consideravelmente esse índice no terceiro trimestre, atingindo até 54,0%. Os Fatores de risco destacados em sua pesquisa foram à infecção do trato urinário e a constipação intestinal. Dan Luo et al., 2017 também realizaram um estudo com 342 gestantes sendo 179 nulíparas e 163 multíparas, onde encontraram um índice de 73,0% de IUE predominante também durante o terceiro trimestre de gestação. Nesta amostra foi utilizado um questionário de qualidade de vida com condições específicas para IU, denominado International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) que identifica e analisa sua gravidade. Rocha et al., 2017, também utilizaram em sua amostra de 268 gestantes, com o mesmo questionário para identificar e quantificar sua gravidade, onde encontrou uma taxa de 35,0% no mesmo trimestre abordado nos estudos anteriores. Outro estudo que utilizou o ICIQ-SF para identificar a prevalência e o impacto na qualidade de vida (QV) foi o de Magajewski et al., 2013, entrevistou 144 primigestas. Em relação à prevalência, 58,7% informaram apresentar os sintomas, e a média de idade encontrada foi de 22,13 anos, dessas mulheres incontinentes 3,6% relataram impacto moderado e 22,6% relataram um impacto de grave na QV. Segundo os autores esses valores podem sofrer influência de fatores pessoais e emocionais, como o constrangimento ao

28 28 responder o questionário, vergonha em expor uma situação incômoda como a de vazamento de urina e até mesmo a pouca informação dessas mulheres sobre a IU e seus fatores de risco na gestação. Assim como Magajewski, Souza et al., 2016 também utilizaram o questionário validado para o português (ICIQ-SF) e uma entrevista estruturada contendo informações pessoais, dados obstétricos e dados referentes aos sintomas urinários. Sua amostra foi composta por 501 mulheres, onde estimou-se a maior prevalência no terceiro trimestre de gestação. Estes valores assemelham-se aos encontrados por Sacomori et al., 2013 que identificaram prevalência de 59,5% associada à frequência dessas perdas urinárias, sendo de 21,5% dessas gestantes perdiam urina uma vez por semana ou menos, 12,4% de duas a três vezes por semana, 8,7% uma vez ao dia e 17,0% diversas vezes ao dia. Outro importante estudo que utilizou o mesmo método, foi o de Nigam et al., 2016 que em sua importante amostra de 400 mulheres, encontraram um índice de 75,25% de IU, sendo 72,7% de esforço e durante o terceiro trimestre, onde a maior queixa relatada foi a noctúria. Uma prevalência significativa também foi encontrada por Michel et al., 2017, que entrevistaram 125 gestantes com até 25 anos de idade, onde 52,0% queixavam-se de IU. Vale ressaltar que entre as mulheres selecionadas para participar do estudo de Michel et al não houve diferença estatística em relação às características demográficas como idade, tipo de parto, número de partos, raça e nível de educação das gestantes e eles, assim como em outros estudos, também encontraram predominância da IUE em relação à IUU e a IUM. Assim como Michel et al, 2017, os estudos de Sacomori et al., 2013, Aragão et al., 2013, Luo et al., 2017, também encontraram uma alta prevalência de IUE. Aragão et al., 2013 também abordaram uma população jovem de gestantes, de 10 a 19 anos, onde todas as incontinentes manifestaram em situações de esforço, sendo 46,7% ao espirrar, 20,0% ao rir, 13,4% ao tossir e 6,7% ao pegar peso. Alguns estudos analisaram a relação da paridade com o surgimento da IU, uma vez que número de partos e o seu tipo, esta associado ao problema. Beksac et al., 2017 identificaram em seu estudo a prevalência de IU na gestação de mulheres nulíparas, e diferentemente de outros autores, identificaram uma predominância de IUM ao invés da IUE com uma taxa de 26,2% e 4,9% respectivamente. Composto de 61 mulheres grávidas nulíparas, que não tinham histórico de perda urinária antes do período gestacional, esse estudo demonstrou um menor índice em relação aos demais analisados.

29 29 Kok et al., 2016 em seu estudo com 287 mulheres grávidas, analisaram além de índice de prevalência também hábitos de vida e a porcentagem de incontinentes que buscam auxílio médico. Os valores encontrados foram bem distantes, onde se identificaram uma taxa de 36,0% a 70,0% variando de acordo com o período, e apenas 19,7% procuraram orientação e auxílio médico. Sendo possível visualizar através desses dados a baixa porcentagem de mulheres que procuram solucionar o problema. De acordo com os estudos analisados acima as gestantes perdem urina durante atividades que exijam algum esforço, resultando em um aumento da pressão intra-abdominal, como: pegar um objeto pesado, atividades físicas, tosse, espirro e risada e até mesmo durante o ato sexual. Motivado por esses sintomas e pela alteração da musculatura do assoalho pélvico Caroci et al selecionou uma população de 500 mulheres para seu estudo de coorte, onde analisou e relacionou a força da musculatura de assoalho pélvico (FMAP) com o surgimento da Incontinência Urinária, sendo possível concluir que 69% apresentaram perda antes da gestação, 29% desenvolveram durante e 40% no puerpério. Nota-se então que a fraqueza da musculatura de assoalho pélvico também esta associada a outros fatores de risco e que o período gestacional é um fator agravante, porém não é o único contribuinte. Lima et al., 2015 em uma amostra de 80 gestantes identificaram e atribuiram à alta prevalência que varia de 37,5% a 51,5% devido ao fato da diminuição da capacidade vesical (de 500 ou 600/mls para 250 ou 300/ml), dos músculos do assoalho pélvico que sofrerem maios resistência e por serem extremamente solicitados devido às alterações corporais. Diante disso o número de gestações pode se tornar um fator contribuinte para o seu surgimento. Mostra-se também que apesar da sua alta prevalência apenas um quarto dessas mulheres procuram ajuda externa por motivos que vão desde à falta de informações sobre possiveis tratamentos até o fato de acreditarem que os sintomas da IU são processos naturais da gestação. Como decorrido na revisão bibliográfica as alterações fisiológicas que ocorrem durante o período gestacional levam a comorbidades, como a incontinência urinária, sendo pouco abordada em relação a prevenções e intervenção fisioterapêutica. A atuação a nível primário se torna capaz de reduzir o impacto negativo gerado, bem como os custos financeiros e sociais relacionados ao problema. Encorajados pela alta prevalência encontrada e o baixo índice de conscientização e orientação sobre a importância do tratamento fisioterapêutico, Sharif et al., 2009 realizaram um estudo com 400 gestantes onde utilizou uma cartilha contendo exercícios da diretriz NICE O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica,

30 30 onde abordaram a importância dos mesmos serem realizados de modo domiciliar e com determinada frequência para se obter percepção perineal. Khadgi et al., 2015, realizaram um estudo de caso com 34 mulheres durante o terceiro trimestre gestacional que apresentavam sintomas de incontinência urinária, obtendo resultados positivos no mecanismo de continência, mostrando uma associação entre o exercício do pavimento pélvico pré-natal, a prevenção da IUE na fase pós-natal e a melhora da qualidade de vida. O plano de tratamento foi realizado de forma individualizada com a educação sobre as mudanças fisiológicas, anatômicas, hormonais do período gestacional mais prescrição de exercícios de fortalecimento do pavimento pélvico incluindo a manobra Knack com recomendações para serem realizados em casa. Nesse sentido Ko et al., 2010 também realizaram um estudo abordando os exercicíos de fortalecimento do pavimento pélvico, com 300 gestantes nulíparas entre a décima sexta e vigésima quarta semanas de gestação, sendo divididas em dois grupos, as que realizaram PFme (Pelvic Floor Muscle Exercises) e um grupo de controle. As mulheres do grupo de PFme foram instruídas individualmente por um fisioterapeuta sobre a anatomia do assoalho pélvico e como contrair esses músculos corretamente antes do exercício, foi abordado também a movimentação do períneo durante a contração. Já as mulheres do grupo de controle realizaram curso de formação da musculatura do pavimento pélvico, porém não foram instruídas a aumentarem as contrações de oito para doze no terceiro trimestre. O protocolo de exercícios constituiu em três repetições de oito contrações mantidas durante seis segundos, com repouso de dois minutos entre as repetições. Estes foram repetidos duas vezes diariamente em casa e uma vez por semana, durante quarenta e cinco minutos por um fisioterapeuta, com duração doze semanas. O grupo PFme foi monitorado através de diários para gravar o número de exercícios executados a partir trigésima sexta semanas de gestação. Em sua análise através dos questionários UDI-6 e IIQ-7 os autores enfatizaram que o grupo de PFme obteve um melhor mecanismo de continência e aumento da qualidade de vida no final da gravidez e até seis meses após o parto. Assis et al., 2015 avaliaram a aplicação de um manual de exercícios Domiciliares (MOED), na promoção da continência urinária em 730 gestantes primigestas, com idades entre 20 e 35 anos, identificadas nos registros das unidades básicas de saúde (UBSs) do município de Assis (SP). O manual é composto por orientações de contrações perineais, realizados em quatro posições habituais no dia a dia, próximas da funcionalidade, sendo realizado dez contrações lentas, sustentadas por seis segundos com o mesmo tempo de

31 31 repouso e três contrações rápidas. Conforme o estudo anterior também utilizou um calendário para registro das atividades, porém com dados mensais e quantificando as perdas urinárias. O estudo se mostrou eficaz na promoção da continência, aumentando a força dos músculos do assoalho pélvico e reduzindo o número de incontinentes, quando instruídas de forma correta pelo profissional e elaborado de forma individualizada. Diante desses estudos que empregaram o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, evidenciamos que todos alcançaram o objetivo de melhora da continência urinária, redução da prevalência durante a gravidez, sendo eficazes para prevenção de incontinência urinária pós-parto, aumentando a qualidade de vida dessas mulheres. Dentre os tratamento realizados com exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico, destacou-se o de Assis et al através da aplicação do MOED pela grande população de amostra, pelos resultados positivos e por se tratar de um método de baixo custo, podendo ser aplicado em estratégias ou unidades básicas de saúde, e pela alta população apresentar essa comorbidades, tratando-se de um problema de saúde publica, reduzindo os gastos dos órgãos de saúde com essa população, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida, reduzindo os impactos sociais e psicológicos. O estudo tem como limitação artigos indisponíveis na íntegra do tipo ensaio clínico, a disparidade encontrada no método, os critérios de seleção da amostra e das técnicas sendo difusas, dificultando a comparação e o tempo de intervenção abordado, sendo diferente entre os estudos.

32 32 6 CONCLUSÃO Verificou-se neste estudo uma alta prevalência de IU durante a gestação, destaca-se a de Esforço como o tipo mais frequente e o terceiro trimestre como período mais evidente, mostrando também que a população jovem e nulípara esta inclusa nesse alto índice. Diante disso o tratamento realizado de maneira precoce, utilizando métodos não invasivos como os exercícios de fortalecimento da musculatura pélvica, os exercícios de conscientização perineal e métodos domiciliares se tornam eficazes quando somados a orientações específicas e a compreensão dessa população.

33 33 REFERÊNCIAS 1 Riesco MLG, Trevisan KF, Leister N, Cruz CF, Caroci AS, Zanetti MRD. Urinary incontinence related to perineal muscle strength in the first trimester of pregnancy: crosssectional study. Rev da Escol de Enfermag da USP. 2014;48(1): Batista RLA, Franco MM, Naldoni LNV, Duarte G, Oliveira AS, Ferreira CHJ. Biofeedback na atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico em gestantes. Rev Bras Fisioter. 2011;15(5): Rezende J. Repercussões da gravidez sobre o organismo. In: Rezende J. Obstetrícia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p Almeida PP, Machado LRG. A Prevalência de Incontinência Urinária em mulheres praticantes de jump. Fisioter Mov. 2012;25(1): Sacomori C, Böer L, Sperandio FF, Cardoso FL. Prevalência e variáveis associadas à incontinência urinária no terceiro trimestre gestacional. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2013;13(3): Moccellin AS, Rett MT, Driusso P. Incontinência urinária na gestação: implicações na qualidade de vida. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2014;14(2): Caroci AS, Riesco MLG, Rocha BMC, Ventura LJ, Oliveira SG. Avaliação da força muscular perineal no primeiro trimestre da gestação. Rev. Latino-Am. Enfermag. 2014;22(6):

34 34 8 Caldeira A, Viana S. Eficácia dos Exercícios de Fortalecimento do Pavimento pélvico, durante e após o parto, na prevenção e tratamento da IU: Artigo de Revisão. Rev. Facul de Ciênc da Saúd. 2010;7(1): Kroetz DC, Santos MD. Benefícios do método Pilates nas alterações musculoesqueléticas decorrentes do período gestacional. Visão Universitária. 2015; 3(1): Fonseca ESVB, Cabar FR, Nomura RMY. Repercussões da gravidez no organismo materno. In: Zugaib M. Zugaib Obstetrícia. 1ª ed. Barueri: Manole; p Jeyabalan A, Lain KY. Anatomic and functional changes of the upper urinary tract during pregnancy. Urol Clin N Am. 2007;34(1): Lima JLDA. Incontinência urinária o ciclo gravídicopuerperal e impacto na qualidade de vida. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; De Lancey JO, Fenner DE, Guire K, Patel DA, Howard D, Miller JM. Differences in continence system between community-dwelling black and white women with and without urinary incontinence in the EPI study. Am J Obstet Gynecol. 2010;20(2): Hebert J. Pregnancy and childbirth: the effects on pelvic floor muscles. Nurs Times. 2009;105(7): Dellú MC, Zácaro PMD, Schmitt ACB. Prevalência de Sintomas Urinários e fatores obstétricos associados em mulheres adultas.rev Bras Fisioter. 2008;1(1):1-6.

Reeducação Perineal. Prof a : Aline Teixeira Alves

Reeducação Perineal. Prof a : Aline Teixeira Alves Reeducação Perineal Prof a : Aline Teixeira Alves Modalidades de Tratamento Cinesioterapia; Biofeedback; Eletroestimulação; Cones Vaginais. Cinesioterapia O assoalho pélvico é uma musculatura estriada

Leia mais

PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG

PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG 1 PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG GONÇALVES, Andréa Caixeta (UFU) deiacaixeta@hotmail.com CAIXETA-NETO,

Leia mais

6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte

6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte 6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte COMO POSSO SABER SE A CRIANÇA TEM ALGUM DISTÚRBIO MICCIONAL? VENHA CONOSCO PARA CONHECER UM POUCO MAIS... CAROLINA KESSEN, DANIEL HENRIQUE, DOUGLAS

Leia mais

Palavras-chave: Incontinência Urinária de Esforço, Urinary Incontinence, Pilates e Reabilitação. Área do Conhecimento: Fisioterapia

Palavras-chave: Incontinência Urinária de Esforço, Urinary Incontinence, Pilates e Reabilitação. Área do Conhecimento: Fisioterapia TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO POR MEIO DO MÉTODO PILATES: REVISÃO DE LITERATURA Isabela Silva Matos, Bruna Nahum Martins, Izabela Santos Mendes, Fernanda Maria Gonzaga

Leia mais

Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;

Definição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; PROLAPSO GENITAL Definição Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; Sistema de Fixação dos Órgãos Pélvicos Aparelho de Suspensão Conjunto de ligamentos

Leia mais

OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO

OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO 1 OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO Autores: 1- BRANCALHAO, C.A.; 2-RODRIGUES, P.C.T.N RESUMO: A incontinência urinária (IU),

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI TÍTULO: PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE MULHERES INCONTINENTES TRATADAS EM UM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE SÃO PAULO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO

ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO Autor(a):Ednalva Dias da Silva G INESUL FISIOTERAPIA LONDRINA PR Orientadora e Docente: Mirela Casonato Roveratti PÔSTER tuca.dias@bol.com.br

Leia mais

Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006)

Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Lagro-Janssen ALM, Breedveldt Boer HP, Van Dongen JJAM, Lemain TJJ, Teunissen D, Van Pinxteren B traduzido do original em holandês por

Leia mais

Anatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto

Anatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto Definição Perda urinária aos esforços via uretral, por aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor Pode estar associada a prolapso de órgãos pélvicos Considerações Acomete 10 milhões

Leia mais

PREVENÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

PREVENÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO PREVENÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO Letícia de Souza Barcelos Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Sharon Sthephane Araújo Martins

Leia mais

Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico

Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico 1 Assistência de Enfermagem a Pessoas com Disfunção do Soalho Pélvico Dayana Saboia Enfermeira Especialista em Saúde da Mulher - UFC Especializanda em Estomaterapia UECE Mestranda em Enfermagem - UFC 2

Leia mais

Incontinência Urinária Juliana Aquino

Incontinência Urinária Juliana Aquino Incontinência Urinária Juliana Aquino Conceito - A incontinência urinária, na mulher é definida, segundo a Sociedade Internacional de Continência ( International Continence Society ), como a perda involuntária

Leia mais

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA Joyce Barbosa Peres da Silva 1 Ana Ruth Barbosa de Sousa 2 Anderson Belmont Correia de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO FORTALECIMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO EM GESTANTES

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO FORTALECIMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO EM GESTANTES A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO FORTALECIMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO EM GESTANTES THE IMPORTANCE OF PHYSICAL THERAPY IN STRENGTHENING PELVIC FLOOR MUSCLES IN PREGNANT WOMEN Gabrielle Fonseca

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 Marília Martins 2, Evelise Moraes Berlezi 3, Daniela Zeni Dherer 4. 1 Trabalho vinculado a pesquisa institucional Envelhecimento

Leia mais

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA MULHER

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA MULHER ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA MULHER A incontinência urinária é geralmente definida como a saída involuntária da urina. É um problema relacionado com o enchimento da bexiga e com

Leia mais

A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS INTRODUÇÃO KETTELIN KEITY SANTANA ANA CARLA OSÓRIO Faculdade Assis Gurgacz FAG Cascavel - Brasil kettelinkeity@hotmail.com De acordo com a definição

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR MULHERES PORTADORAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PERÍODO PÓS-PARTO

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR MULHERES PORTADORAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PERÍODO PÓS-PARTO DIFICULDADES ENFRENTADAS POR MULHERES PORTADORAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PERÍODO PÓS-PARTO Joedna Martins Silva¹, Jéssika Rayanne Batista Rocha², Gealdo Tavares Neto³, Renata Ferreira Araújo 4, Larrissa

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO PERINEAL EM PRIMÍPARAS ANALYSIS OF THE FORCE OF PERINEAL CONTRACTION IN PRIMÍPARAS

ANÁLISE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO PERINEAL EM PRIMÍPARAS ANALYSIS OF THE FORCE OF PERINEAL CONTRACTION IN PRIMÍPARAS 22 ANÁLISE DA FORÇA DE CONTRAÇÃO PERINEAL EM PRIMÍPARAS ANALYSIS OF THE FORCE OF PERINEAL CONTRACTION IN PRIMÍPARAS RIBEIRO, Joici Adriana Antoniazzo Batistão 1 ; FELICE, Thais Duarte 2 ; SOUZA, Elsiane

Leia mais

6. A IUM é caracterizada pela combinação dos sintomas da IUE e a de

6. A IUM é caracterizada pela combinação dos sintomas da IUE e a de Qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária antes e após o tratamento fisioterapêutico Marcela Souza BERQUÓ, Waldemar Naves do AMARAL, Rita Goreti AMARAL, Marília Oliveira RIBEIRO Programa

Leia mais

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC)

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR NO TRATAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HÉRNIA DE DISCO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA RESUMO Ayrlene Maria Carlos de

Leia mais

Distopias genitais. Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014

Distopias genitais. Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014 Distopias genitais Julio Cesar Rosa e Silva Departamento de Ginecologia e Obstetrícia FMRP - USP 2014 Definição O que é distopia genital ou prolapso de órgão pélvico? Protusão de qualquer um dos órgãos

Leia mais

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA O que é a incontinência urinária? A incontinência urinária (IU) é uma situação patológica que resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. É caraterizada por

Leia mais

Jose Damasceno Costa

Jose Damasceno Costa Jose Damasceno Costa DISFUNÇÃO PAVIMENTO PÉLVICO Incontinência urinária 625.6 Prolapso dos órgãos pélvicos (POP) 618.89 Incontinência anal 787.60 Anomalias sensitivas do tracto urinário inferior Disfunção

Leia mais

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... 27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que

Leia mais

VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1 Luana Brum De Jesus 2, Marília Martins 3, Evelise Moraes Berlezi 4. 1 Estudo vinculado a Pesquisa institucional Estudo do Envelhecimento

Leia mais

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO. Apostila 07

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO. Apostila 07 ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO Apostila 07 ORIENTAÇÕES E PRECAUÇÕES Todo programa de exercício p/ população de alto risco devem ser estabelecidos individual/te, com base: - no diagnóstico;

Leia mais

ENSINANDO MULHERES A FORTALECER A MUSCULATURA PERINEAL: ESTUDO DA EFETIVIDADE DO USO DE AUTOMONITORAMENTO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS

ENSINANDO MULHERES A FORTALECER A MUSCULATURA PERINEAL: ESTUDO DA EFETIVIDADE DO USO DE AUTOMONITORAMENTO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS ENSINANDO MULHERES A FORTALECER A MUSCULATURA PERINEAL: ESTUDO DA EFETIVIDADE DO USO DE AUTOMONITORAMENTO NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS Enf. Msc. ET Aline Fernanda Negri Enf. Dra. ET Gisele Regina de Azevedo

Leia mais

INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO E NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO E NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO E NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA SIMONE SUELEN STELTER JULIANA CRISTINA FRARE Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE,

Leia mais

Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia

Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia N i i l d d d b d Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia Câncer de próstata :malignidade mais diagnosticada em homens Incontinência urinária afeta diretamente qualidade de vida Cirurgia:

Leia mais

Prevalência de Incontinência Urinária em Idosas. Prevalence of Urinary Incontinence in Elderly

Prevalência de Incontinência Urinária em Idosas. Prevalence of Urinary Incontinence in Elderly www4.fsanet.com.br/revista Revista Saúde em Foco, Teresina, v. 5, n. 2, art. 3, p. 40-49, jul./dez.2018 ISSN Eletrônico: 2358-7946 http://dx.doi.org/10.12819/rsf.2018.5.2.3 Prevalência de Incontinência

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR NA DIÁSTASE ABDOMINAL PÓS GESTAÇÃO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR NA DIÁSTASE ABDOMINAL PÓS GESTAÇÃO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ATRAVÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR NA DIÁSTASE ABDOMINAL PÓS GESTAÇÃO Resumo AMABILE CAROLINE DE LIMA, 1 ;G ROSSI,C.L.D. 2 Introdução: a Diástase Abdominal refere-se ao

Leia mais

FATORES PREDISPONENTES À INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA

FATORES PREDISPONENTES À INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA FATORES PREDISPONENTES À INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA Carlos Eduardo França 1 Manuella Oliveira Cedraz 23 Msc. Ana Paula Cardoso Batista Paes Leme 34 Resumo Objetivo: Sistematizar e identificar os principais

Leia mais

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Fisioterapia ISSN

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Fisioterapia ISSN Especial Online ISSN 1982-1816 www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.html DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Fisioterapia 2011-2 ALTERAÇÕES DA BIOMECÂNICA TÓRACO-ABDOMINAL NO RN COM DISPLASIA BRONCO-PULMONAR

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER

ESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER INSTITUTO CENTRAL Hospital das Clínicas da Faculdade da Medicina da Universidade de São Paulo Av. Enéas de Carvalho Aguiar n.º 255 CEP 05403-900 São Paulo Brasil ANEXO 1 ESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA

Leia mais

Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina. Aline Teixeira Alves

Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina. Aline Teixeira Alves Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina Aline Teixeira Alves Epidemiologia IU masculina acomete 3,6% dos homens acima de 45 anos de idade. 28,2% acima de 90 anos de idade. RTU:

Leia mais

INICIATIVA E REALIZAÇÃO PARCERIA

INICIATIVA E REALIZAÇÃO PARCERIA INICIATIVA E REALIZAÇÃO WWW.LADOALADOPELAVIDA.ORG.BR PARCERIA Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, por qualquer meio ou sistema, sem prévia autorização dos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL E DO MÉTODO KEGEL NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

ASSOCIAÇÃO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL E DO MÉTODO KEGEL NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ASSOCIAÇÃO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL E DO MÉTODO KEGEL NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ANASTÁCIO, Ister Isabel¹, SILVA, Solange Teixeira², GUIMARÃES, Élcio Alves³, BOAVENTURA, Cristina de Matos²,

Leia mais

O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA

O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA Naiara Mara Almeida Silva 1, Lucinelia Machado Miranda 1, Simone Rodrigues dos Santos Lira Machado 1, Gabriela Aparecida da Silveira Souza

Leia mais

A INCIDÊNCIA DE DOR LOMBAR EM PUÉRPERAS DE PARTO NORMAL E CESÁREA

A INCIDÊNCIA DE DOR LOMBAR EM PUÉRPERAS DE PARTO NORMAL E CESÁREA A INCIDÊNCIA DE DOR LOMBAR EM PUÉRPERAS DE PARTO NORMAL E CESÁREA PELINSON, M ; BRONGHOLI, K. 2 - Acadêmica do Curso Fisioterapia da UNISUL-SC 2- Docente do Curso de Fisioterapia da UNISUL-SC RESUMO Durante

Leia mais

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM LOMBALGIA DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ¹

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM LOMBALGIA DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ¹ 260 ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM LOMBALGIA DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ¹ Aline Aparecida Soares de Sousa², Andréia Kelly³, Karina Oliveira Martinho4 Resumo: A gestação

Leia mais

PARTO NORMAL E SUAS REPERCURSÕES NO TRATO GENITURINÁRIO

PARTO NORMAL E SUAS REPERCURSÕES NO TRATO GENITURINÁRIO PARTO NORMAL E SUAS REPERCURSÕES NO TRATO GENITURINÁRIO Gabriela Oliveira Ribeiro; Valéria Conceição Passos de Carvalho Universidade Católica de Pernambuco; gabiihribeiro@hotmail.com; valeriapassos@gmail.com

Leia mais

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA TAVARES, V. A. 1 ; PEÇANHA, D. S. 2 ; PESENTI, F. B. 3 RESUMO O objetivo do estudo foi analisar o perfil

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM CAMILA DA SILVA CRUZ

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM CAMILA DA SILVA CRUZ UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM CAMILA DA SILVA CRUZ CINESIOTERAPIA SUPERVISIONADA DO ASSOALHO PÉLVICO EM GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA: ENSAIO CLÍNICO ALEATORIZADO CONTROLADO SÃO

Leia mais

FACULDADE SANTA TEREZINHA CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA PLANO DE ENSINO

FACULDADE SANTA TEREZINHA CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA PLANO DE ENSINO DADOS DA DISCIPLINA PLANO DE ENSINO CÓDIGO NOME CH TOTAL PERÍODO HORÁRIO 0113 PROFESSOR(ES) Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia Profa. Ma. Nelbe Maria Ferreira de Amorim EMENTA 60 h 7º MATUTINO

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos Introdução Conforme a Sociedade International Continence

Leia mais

Incidência da incontinência urinária na gestação e puerpério imediato e sua correlação com o tipo de parto e número de filhos

Incidência da incontinência urinária na gestação e puerpério imediato e sua correlação com o tipo de parto e número de filhos Incidência da incontinência urinária na gestação e puerpério imediato e sua correlação com o tipo de parto e número de filhos Incidence of Urinary Incontinence in immediate pregnancy and postpartum period

Leia mais

Grande parte das mulheres, na maioria das vezes, não busca assistência médica, por achar que a doença é um sintoma comum da gestação, dificultando o

Grande parte das mulheres, na maioria das vezes, não busca assistência médica, por achar que a doença é um sintoma comum da gestação, dificultando o Pesquisa e Ação V3 N2: Dezembro de 2017 ISSN 2447-0627 ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL EM PRIMIGESTAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA STUDY

Leia mais

Urinary incontinence and sexual dysfunction in pregnant women

Urinary incontinence and sexual dysfunction in pregnant women Artigo Incontinência urinária e disfunção sexual em gestantes Tamara Cordeiro Farias¹; Karla Cavalcante Silva de Morais²; Rosana Porto Cirqueira³; Luciana Santos de Albuquerque 4 ; Juliana Barros Ferreira

Leia mais

PERFIL DE ATLETAS DE ALTO IMPACTO COM PERDA URINÁRIA, NO SEXO FEMININO

PERFIL DE ATLETAS DE ALTO IMPACTO COM PERDA URINÁRIA, NO SEXO FEMININO PERFIL DE ATLETAS DE ALTO IMPACTO COM PERDA URINÁRIA, NO SEXO FEMININO INTRODUÇÃO ANGIE FREITAS WEBA GUIMARÃES Ms. JACQUELINE MARIA MARANHÃO PINTO LIMA CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO SÃO LUÍS, MARANHÃO,

Leia mais

O TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA

O TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA O TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA Patrícia Emanuela Pereira de Gois 1 Leidyane de Almeida Gonçalves 2 Vanessa Katllen Laurentino de Carvalho 3 Hellen Batista de Carvalho

Leia mais

TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL

TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL TÍTULO: TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA DURANTE A GESTAÇÃO:O COMPROMETIMENTO MATERNO-FETAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis

Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis VASCONCELOS, Marcos. Docente do curso de graduação em Medicina. SOUZA, Nathalia Vital. Discente do curso

Leia mais

ANÁLISE DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

ANÁLISE DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO ANÁLISE DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Dayele Cruz da Silva¹; Taynara Fernanda Cardoso Barbosa ²; Katlyn Nunes 3 ; Patrícia Nascimento Peres

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com

Leia mais

FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PELVICO APÓS O PARTO NORMAL: uma revisão de literatura.

FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PELVICO APÓS O PARTO NORMAL: uma revisão de literatura. FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PELVICO APÓS O PARTO NORMAL: uma revisão de literatura. Cleudimar da Costa Silva¹ Virgínia Leyla Santos Costa Urtiga² Maria Angra de Morais³ Thais

Leia mais

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo

Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Diagnóstico Síndrome clínica que constitui-se por urgência, frequência e noctúria com ou sem incontinência

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA

AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA CIÊNCIAS DA SAÚDE AVALIAÇÃO DO ESTILO PARENTAL DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES GENÉTICAS NA TRÍPLICE FRONTEIRA VOLPATO VIEIRA, Marília. Estudante do Curso de Medicina ILACVN UNILA; E-mail:

Leia mais

FICHA DE AVALIAÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

FICHA DE AVALIAÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ICHA DE ALIAÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA Estagiário Data da Avaliação: / / Nome: Idade: Data de nascimento: Sexo: Profissão: Telefone: Estado civil: Endereço: Cidade: Indicação: Médico Responsável: Nome

Leia mais

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp

Bexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Bexiga hiperativa Cássio Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Caso Qual o clínico diagnóstico provável vel? Mulher, 65 anos, menopausa háh 15 anos sem TRH Há 12 anos: urgência, 10 micções/dia e 3/noite

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA Idosos Ativos, Idosos Saudáveis nº693206/10 Orientador: Profª. Doutora Luísa Pedro Prof.ª Adjunta da Escola Superior de

Leia mais

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico Fisioterapia na Saúde da Mulher Obstetrícia Profa Elaine C. S. Ovalle Beta- hch Diagnóstico hormônio gonadotrófico coriônico 1 Conceitos - Embrião: até a 8ª semana - Feto: 9ª semana até o nascimento -

Leia mais

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável?

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável? Mariana Olival da Cunha marianaolival@ig.com.br Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável? Mariana Olival da Cunha (R2) Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Definições* IU: perda involuntária

Leia mais

PRINCIPAIS PROBLEMAS DE BEXIGA EVIDENCIADOS EM IDOSAS INCONTINENTES

PRINCIPAIS PROBLEMAS DE BEXIGA EVIDENCIADOS EM IDOSAS INCONTINENTES PRINCIPAIS PROBLEMAS DE BEXIGA EVIDENCIADOS EM IDOSAS INCONTINENTES Kamyla Félix Oliveira dos Santos - GEPSAI/ UFPB (kamylaoliveira@hotmail.com); Klívia Félix Amorim UNIPÊ (kliviafelix@yahoo.com.br); Maria

Leia mais

Importância do fortalecimento do assoalho pélvico na gestação e o papel do fisioterapeuta: uma revisão da literatura

Importância do fortalecimento do assoalho pélvico na gestação e o papel do fisioterapeuta: uma revisão da literatura Importância do fortalecimento do assoalho pélvico na gestação e o papel do fisioterapeuta: uma revisão da literatura Amanda Maria Garcia Ferraz de Campos Profª. Dra. Adriana Pertille Resumo: O assoalho

Leia mais

Tratamento fisioterápico na incontinência urinária pós menopausa

Tratamento fisioterápico na incontinência urinária pós menopausa Tratamento fisioterápico na incontinência urinária pós menopausa Physical therapy treatment for urinary incontinence following menopause Juliana Cardozo Shimada 1 Luciana Braga Bortoleti de Faria 2 Carla

Leia mais

Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária

Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária 43 anos, casada, gerente comercial Urgência miccional com perdas há 6 anos Intervalo entre as micções 1 hora Noctúria 3x/noite com perdas ao se levantar

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED RESUMO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED RESUMO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED Elen Mireno Jacinto elenmireno@hotmail.com Estevan Ulisses Garcia garcia_estevanuru@hotmail.com

Leia mais

IMPACTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NA SEXUALIDADE FEMININA

IMPACTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NA SEXUALIDADE FEMININA IMPACTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NA SEXUALIDADE FEMININA Anita Schertel Cassiano Sofia Bezerra Sara Kvitko de Moura Lucas Schreiner Thaís Guimarães dos Santos UNITERMOS GENITAL. SEXUALIDADE;

Leia mais

MÉTODO PROPRIOCEPTIVO PELVIPERINEAL 5P. INTERVENÇÃO GLOBAL NA REEDUCAÇÃO PERINEAL E DISFUNÇÕES DO PAVIMENTO PÉLVICO

MÉTODO PROPRIOCEPTIVO PELVIPERINEAL 5P. INTERVENÇÃO GLOBAL NA REEDUCAÇÃO PERINEAL E DISFUNÇÕES DO PAVIMENTO PÉLVICO MÉTODO PROPRIOCEPTIVO PELVIPERINEAL 5P. INTERVENÇÃO GLOBAL NA REEDUCAÇÃO PERINEAL E DISFUNÇÕES DO PAVIMENTO PÉLVICO Com a criadora do Método 5P, Chantal Fabre-Clergue (sexóloga e parteira francesa). Diagnóstico,

Leia mais

TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO

TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO TUTORIAL DE URO-NEUROLOGIA DISFUNÇÃO MICCIONAL NO IDOSO Márcio Augusto Averbeck, MD, MSc Márcio Augusto Averbeck, MD Médico Urologista UFCSPA EAU Clinical Fellowship (Neurourology Unit Innsbruck/Austria)

Leia mais

GRUPO DE FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS

GRUPO DE FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS GRUPO DE FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS Dihovana Ferreira Sbruzzi 1 Liliane Tortelli Mendes 2 Nicolly Sandi 3 Priscila Becker 4 Priscila Mendes Ribeiro 5 Taís

Leia mais

ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática

ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática 6 o Encontro de Extensão da UDESC 19-20 de Maio de 2011, Joinville ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática Kethlen Roberta Roussenq, CEFID, kroussenq@gmail.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FORÇA PERINEAL NOS DIFERENTES TRIMESTRES GESTACIONAIS * EVALUATION OF PERINEAL STRENGTH IN DIFFERENT STAGES OF PREGNANCY RESUMO

AVALIAÇÃO DA FORÇA PERINEAL NOS DIFERENTES TRIMESTRES GESTACIONAIS * EVALUATION OF PERINEAL STRENGTH IN DIFFERENT STAGES OF PREGNANCY RESUMO AVALIAÇÃO DA FORÇA PERINEAL NOS DIFERENTES TRIMESTRES GESTACIONAIS * EVALUATION OF PERINEAL STRENGTH IN DIFFERENT STAGES OF PREGNANCY ANDREZA ORLANDI ** RESUMO A gestação é um período especial na vida

Leia mais

FISIOTERAPIA PARA MULHERES NA MENOPAUSA: UMA EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

FISIOTERAPIA PARA MULHERES NA MENOPAUSA: UMA EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE FISIOTERAPIA PARA MULHERES NA MENOPAUSA: UMA EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE José Felipe Costa da Silva 1, Thais Sousa Rodrigues Guedes 2, Jaine Maria Pontes de Oliveira 3, Joyce Raquel Cândido

Leia mais

Ana Luisa Monteiro Fisioterapeuta, Prática Privada

Ana Luisa Monteiro Fisioterapeuta, Prática Privada 1 Ana Luisa Monteiro (mailto:monteiro.analuisa@gmail.com) Fisioterapeuta, Prática Privada Elisabete Nave Leal (mailto:elisabete.nave.leal@estesl.ipl.pt) Docente Escola Superior de Tecnologia da Saúde de

Leia mais

Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with stress urinary incontinence

Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with stress urinary incontinence Importância do fortalecimento da musculatura pélvica na qualidade de vida de mulher com incontinência urinária aos esforços Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with

Leia mais

O ADVENTO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

O ADVENTO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO O ADVENTO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Mônica Arruda Martinez Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Elaine da Silva Kraievski Fisioterapeuta

Leia mais

ÍNDICE DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO LAR DO IDOSO SÃO VICENTE DE PAULA, SÃO LUIZ GONZAGA, RS. 1

ÍNDICE DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO LAR DO IDOSO SÃO VICENTE DE PAULA, SÃO LUIZ GONZAGA, RS. 1 ÍNDICE DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO LAR DO IDOSO SÃO VICENTE DE PAULA, SÃO LUIZ GONZAGA, RS. 1 Marzane Bolzan Morais De Oliveira 2, Iara Oliveira Guerin 3, Leandra Brinck

Leia mais

INCONTINÊNCIA URINÁRIA E ATIVIDADE FÍSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA E ATIVIDADE FÍSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE FACES CURSO DE FISIOTERAPIA MARCELA OLIVEIRA E ULLI LATTARO INCONTINÊNCIA URINÁRIA E ATIVIDADE FÍSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Leia mais

Alencar, PDC; Ventura, PL Benefícios do treinamento da musculatura...

Alencar, PDC; Ventura, PL Benefícios do treinamento da musculatura... Benefícios do treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço: revisão de literatura The benefits of pelvic floor muscle training in the treatment

Leia mais

FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS: PROJETO CEPP

FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS: PROJETO CEPP 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE

Leia mais

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO Angélica Santana Zaurisio Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Letícia de Souza Barcelos Graduanda em

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ELETROESTIMULAÇÃO PARASSACRAL E DO BIOFEEDBACK NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA COMO SEQUELA DE UMA MIELITE TRANSVERSA AGUDA: ESTUDO DE CASO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

EFEITOS DA FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NO PRÉ E PÓS PARTO

EFEITOS DA FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NO PRÉ E PÓS PARTO 1 EFEITOS DA FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO NO PRÉ E PÓS PARTO Luciana Aparecida Mesqita PATRICIA MARIA DA SILVA WELLICA DE SOUZA BENTO INTRODUÇÃO A região do assoalho pélvico é constituída

Leia mais

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES): SUELLEN

Leia mais

Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso

Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso 704 Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso Intervention physical therapy in urinary incontinence caused by endometriosis: a case study

Leia mais

Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG

Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG Da Consulta Trate-se do questionamento abaixo, acerca do RPG: - Conceituar Método/Técnica

Leia mais

A ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA PRESTADA AS GESTANTES DURANTE O PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA PRESTADA AS GESTANTES DURANTE O PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA 1 A ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA PRESTADA AS GESTANTES DURANTE O PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA PHYSIOTHERAPEUTICASSISTANCEPROVIDEDTOPREGNANTWOMENDURIN GPRENATALCARE: A LITERATUREREVIEW Jayanny Pereira

Leia mais

Plano de Cuidados Integrados (ICP)

Plano de Cuidados Integrados (ICP) Bexiga Hiperativa (BH) ICP Baseado na Evidência (Portugal) BEXIGA HIPERATIVA Plano de Cuidados Integrados (ICP) Formulários (Portugal) Vera Pires da Silva Alexandre Lourenço Francisco Cruz Luis Miguel

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS.

IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. 1 IMPORTÂNCIA DO MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PUERPERAIS. VASCONCELLOS, Marcus Jose do Amaral. Docente do Curso de Graduação em Medicina. DUARTE, Carolina Silveira de Oliveira Souza Duarte.

Leia mais

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.

Leia mais

O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO. Rosa Helena Constantino de Bem* Melissa Medeiros Braz** - UNISUL

O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO. Rosa Helena Constantino de Bem* Melissa Medeiros Braz** - UNISUL O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Rosa Helena Constantino de Bem* Melissa Medeiros Braz** * Acadêmica da 8 o fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do

Leia mais

TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO HOMEM UTILIZANDO RECURSOS TERAPÊUTICOS

TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO HOMEM UTILIZANDO RECURSOS TERAPÊUTICOS TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO HOMEM UTILIZANDO RECURSOS TERAPÊUTICOS BARRIZA, Isabela Aranha Acadêmica do curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva

Leia mais

Ciências da Saúde. Artigos de Pesquisa de Iniciação Científica. Atuação da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço feminino

Ciências da Saúde. Artigos de Pesquisa de Iniciação Científica. Atuação da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço feminino Artigos de Pesquisa de Iniciação Científica Ciências da Saúde Atuação da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço feminino Resumo Autoras: Marcela Tofoli Voltarelli Vilcéia Cristina

Leia mais