INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

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1 16 TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): MARIA TATIANE RODRIGUES DA PAZ, ANTONIA CRISMENE DE SOUZA, CAMILA SILVINO, MICHELLE RODRIGUES NUNES DA SILVA ORIENTADOR(ES): PROFª. DRA. ROSE MEIRE IMANICHI FUGITA

2 1.RESUMO Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com objetivo de identificar fatores que afetam a qualidade de vida de mulheres portadoras de Incontinência Urinária. Os resultados são discutidos nas categorias: fatores físico, psicossociais, relacionado a sexualidade e que afetam a vida profissional. 2. INTRODUÇÃO A Incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ISC) como qualquer perda involuntária de urina (OLIVEIRA et al., 2010). É uma condição prevalente em mulheres, independente da idade (LOPES; HIGA, 2006). A incontinência urinaria é considerado problema de saúde pública mundial e epidemiologicamente relevante, porém, ainda invisível às políticas públicas, aos órgãos formadores e, consequentemente, à avaliação clínica e às intervenções (DELARMELINDO et al., 2013). Os sinais e sintomas mais comumente identificados entre as mulheres com incontinência urinária são: urgência, polaciúria, noctúria, enurese noturna urgeincontinência e perda aos esforços (VAN DER VAART, 2002; RETT et al., 2007). Lopes; Higa (2006) afirmam que a IU tem trazido aflição e condições de incapacidade que têm causado significativa morbidade entre as mulheres. Como verificamos na literatura, a IU é uma condição clínica comum e relevante para muitas mulheres e que compromete significativamente sua vida diária. Assim, é importante que o profissional que as assistem avalie e reconheça o impacto da IU na qualidade de vida (QV) destas mulheres. 3. OBJETIVO Descrever os fatores que afetam a qualidade de vida (QV) de mulheres portadoras da incontinência urinária (IU). 4. METODOLOGIA Trata- se de um estudo realizado através de pesquisa bibliográfica. O material foi constituído por artigos científicos e teses, publicados no período de 2006 a As seguintes fontes bibliográficas foram investigadas: a BVS e as bases de dados SCIELO e LILACS, utilizando as palavras chave: Incontinência Urinária, Qualidade de Vida e mulheres.

3 5. DESENVOLVIMENTO Para Delarmelindo et al (2013), viver com IU sem perspectivas de alcançar a reabilitação, leva as pessoas a modificar comportamentos para se adaptar às inconveniências da perda urinária, fazendo uso de estratégias, que na maioria das vezes, deixa a mulher suscetível a outras complicações biopsicossociais. Higa et al. (2010), afirmam que as portadoras de IU preferem não falar sobre o seu problema urinário por experimentarem uma vulnerabilidade emocional com diversos sentimentos, como medo, vergonha, constrangimento e humilhação na presença das pessoas. Embora a IU não coloque diretamente a vida das pessoas em risco, é uma condição que pode trazer sérias implicações médicas, sociais, psicológicas e econômicas afetando adversamente a qualidade de vida (QV), (LOPES, HIGA, 2006). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualidade de vida (QV), define-se como a percepção do individuo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores em que vive, em relação a suas metas, expectativas, padrões e conceitos. 6. RESULTADOS PRELIMINARES A incontinência urinária é uma condição que traz sérias implicações físicas, psicossociais, sexuais e profissionais, que compromete significativamente a vida diária de suas portadoras afetando adversamente sua qualidade de vida. - Fatores físicos - As portadoras de IU envergonham-se com o odor de urina e sentem-se frequentemente sujas, chegando a apresentar lesões cutâneas como dermatite emocional e infecções urinárias repetidas. Fazem uso frequente de perfumes de odor forte; utilização de roupas escuras; diminuição da ingesta hídrica; uso de absorventes ou protetores para controle da perda urinária. (BORBA; LELIS; BRETÃS, 2008)). - fatores psicossociais - as mulheres incontinentes sentem medo, vergonha, constrangimento e humilhação na presença das pessoas (HIGA et al., 2010). Contudo essas mulheres não reclamam, sofrem sozinhas buscando a solidão para se proteger. Por sentirem medo ou vergonha de perder urina em público e medo de não encontrar banheiros essas mulheres deixam de sair de casa,ir a festas, ao clube, fazer viagens longas, frequentar a igreja e participar de atividades físicas (LOPES, et al.,2009).

4 - Fatores relacionado a sexualidade - a mulher pode não se sentir atraente, quando faz uso de absorventes (MENEZES et al., 2012). A restrição da atividade sexual é causada por perda de urina, sentir dor durante a relação, não sentir prazer ou desejo em ter relação, necessitar interromper a relação para urinar e sentir vontade de urinar durante a relação sexual (LOPES; HIGA, 2006). - Fatores que afetam a vida profissional - a exposição diária da condição de incontinência perante os colegas de trabalho causa estresse, vergonha, constrangimento, prejudicando a concentração e o desempenho. Interrompem o trabalho várias vezes para ir ao banheiro, evitam carregar pesos, faltam ao trabalho com frequência para consultas, afetando o desempenho profissional (LOPES; HIGA, 2006, 2007). 7. FONTES CONSULTADAS DELARMELINDO R.C.A. et al. Estratégia de enfrentamento da incontinência urinária por mulheres. Rev.Esc.Enferm. USP, v. 47, n. 2, p , HIGA, R. et al. Vivências de Mulheres Brasileiras com Incontinência Urinária. Florianópolis, Texto Contexto de Enferm., v.19, n.4, p , Out-Dez., HIGA, R., LOPES, M.H.B.M. Porque profissionais de enfermagem com incontiência urinária não buscam tratamento. Brasília, Rev Bras Enferm., v. 60, n. 5, p , Set-Out.,2007 LOPES, M.H.B.M ; HIGA, R. Restrições causadas pela incontinência urinária à vida da mulher. Rev. Esc. Enferm USP, v. 40, N. 1, P , LOPES, M.H.B.M ; HIGA, R. Restrições causadas pela incontinência urinária à vida da mulher. Rev. Esc. Enferm USP, v. 40, N. 1, P , MENEZES, G.M.D.et al. Queixa de perda urinária: um problema silente pelas mulheres. Porto Alegre (RS), Rev Gaúcha Enferm., v.33, n. 1, p.100-8, Mar., OLIVEIRA, et al. Avaliação dos fatores relacionados à ocorrência da incontinência urinária feminina. Rev Assoc Med Bras., v. 56, n. 6, p , RETT, M.T. et al. Qualidade de vida em mulheres após tratamento da incontinência urinária de esforço com fisioterapia. Rev Bras Ginecol Obstet., v. 29, n. 3 p , VAN DER VAART, C.H. et al. The effect of urinary incontinence and overactive bladder symptoms on quality of life in young women. Bju int., v. 90, n. 6, p

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