A. SOGRAIN B. SOGRAIN SCM ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO. A1. História A2. Performance A3. Equipamentos A4. Gestão da Qualidade A5. Projecto de Ampliação
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- Maria Eduarda Barreto Lacerda
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1 NELSON SANTOS
2 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO A. SOGRAIN B. SOGRAIN SCM B3. Factores Potenciais B3. Propostas Estratégicas 2
3 Pertence à Socarpor Aveiro SA, Sub-holding Tertir do Grupo Mota-Engil Necessidade de um Terminal Agro-Alimentar no Porto de Aveiro Obra: Abril de 2007 a 30 de Julho de 2008 Exploração: 31 de Julho de 2008 (primeiro navio SWAMI) Obra de Ampliação: Março de 2011 a 30 de Novembro de 2011 Considerado um State of the Art dos Terminais Agro-Alimentares 3
4 Linha de Descarga de Navios: 1000 t/h Linha de Expedição Rodoviária: 500 t/h Linha de Expedição Ferroviária: 500 t/h Turnover: 500t/h Linha Intake Pit (tegão): 500 t/h Limpeza final de silos: t/h Armazenagem: t (16 silos) Buffer para expedição: t (5 silos) Capacidade da Tremonha: 300t Velocidade da Tremonha: 10 m/min Carregamento de um camião: 3min (T+C+B) Carregamento de um vagão (25t): 15min Comboio (400t, 16 vagões): 4h (ritmo real) Descarga de um camião: 2min Tempo média de espera de um camião, após obra de ampliação: 10min Movimento (8h-17h): 7 000t na descarga t expedição (5 produtos) = t 4
5 Área: m^2 16 Silos de Armazenagem: 6 Silos de 5000t 6 Silos de 3200t 4 silos de 2700t 5 Silos de Expedição (2 290t): 2 Silos de100t cada (rodoviária) 2 Silos de 870t cada (rodoviária) 1 Silo de 350t (Ferroviária) 5 Pontos de Carga (ecológicos) Transportadores de Corrente: 20 unid, 830m Transportadores de Tela: 2 unid, 240m Elevadores de Alcatruzes: 4 unid, 165m Tremonha Ecológica de 200m^3 Balanças de Pesagem 4 Básculas rodoviárias 2 Básculas ferroviárias (2 vagões) 3 automáticas (500t/h) 24 Filtros nas linhas de fluxo 30 ventiladores de grande porte 2 sistemas de crivagem de 500t/h Magnetizador de 1000t/h 2 salas de controlo Oficina de Manutenção de 530m^2 5
6 Certificados pelo cumprimento dos requisitos das normas: Gestão da Qualidade - ISO9001:2008 Sistema de Gestão de Segurança Alimentar - ISO22000:2005 em todos os processos e procedimentos 6
7 Alterações/Optimizações principais Dois novos Silos de (Des)carga (2x870t) Duas novas Pistas de Carga (500t/h) Aumento da cobertura na zona de Carregamento de Camiões Nova Sala de Controlo Optimização do Diagrama de Fluxo Descarga directa para os novos silos Possibilidade de carregar os dois pares de silos de descarga em simultâneo A linha do Tegão passa a utilizar a linha de entrada Carregamento contínuo dos Silos de Descarga (por par de silos) 7
8 Resultados práticos Possibilidade de Descarga Directa Maior flexibilidade Logística Operacional Carregamento de quatro produtos diferentes em simultâneo Aumento da capacidade (t) de expedição rodoviária de 248% Fluxo (real) de expedição aumentou 40% Redução do tempo de espera de camiões de 83% Aumento da quantidade movimentada/arranque dos equipamentos (Job) de 85% Redução do consumo de energia/tonelada na expedição de 7,4% Redução do consumo de energia/tonelada, utilizando a Descarga Directa de 74,3% Redução do número e do tempo de limpeza (M-d-O) dos silos de 50% 8
9 Logística no mundo Gestão da Cadeia de Logística (SCM) - processo de carácter estratégico, centrado no planeamento, implementação e controlo de fluxos eficientes de materiais ou produtos, de serviços e informação, desde o seu ponto de origem até ao ponto de consumo, por forma a satisfazer as necessidades dos actores do sistema logístico integrado. Objectivo História - Evolução dos Conceitos de Logística ao longo do tempo Fases Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Actuação Armazéns e Transportes Distribuição Física Logística Integrada Supply Chain Management Qualidade Total em Logística Enfoque no Planeamento Estratégico em Logística Foco Operacional Tático Gerencial Tático Estratégico Mercado Consumidor Integração Total 9
10 Logística no mundo A. SOGRAIN Processos-chave considerados para o sucesso de implementação do SCM: Relacionamento com os clientes Serviço logístico aos clientes Gestão da procura Fornecimento de Encomendas Gestão do Fluxo de Serviços Compras/Fornecimento: Desenvolvimento de novos serviços Principais tendências no SCM Planeamento integrado da cadeia utilização de ERP s e especialização de RH s Centralizar vs Descentralizar reduzir custos versus rapidez e flexibilidade Partilha de riscos e ganhos parceiro vs cliente e fornecedor. Concretizar ligações privilegiadas com todos os intervenientes Subcontratação de actividades não core identificar parceiro apto Principais vantagens na implementação do conceito SCM Redução dos custos de operação de cada player; Aumento da produtividade de cada player; Informação partilhada gera eficiência e oportunidades de negócio; 10
11 B. LOGÍSTICA INTEGRADA Logística em Portugal Aposta Portuguesa no SCM através do programa intitulado Portugal Logístico, projecto que origina a Rede Nacional de Plataformas Logísticas (RNPL Dec. Lei 152/2008 de 05/08). Visão transformar Portugal numa plataforma atlântica para os movimentos internacionais no mercado ibérico e europeu. A RNPL é constituída por 12 Plataformas, agrupadas em quatro categorias distintas: 11
12 Gera A. SOGRAIN Actividade Sograin Empresa de serviços Descarga de navio, Armazenagem, Carregamento de camiões e vagões Actividade transversal à cadeia de valor. Relação com todos os players Pouca influência por parte do Sograin na organização e planeamento das operações integradas Dificuldade de prever as operações e movimentos dos clientes/distribuidores/recebedores Custos (internos) de operação elevados Tempos de espera dos camiões altos Menor quantidade movimentada 12
13 Sograin - Análise SWOT PONTOS FORTES 1. Existência de infra-estruturas recentes e modernas. 2. Localização do Sograin na convergência de rotas transatlânticas. 3. Ligações ferroviárias e terrestres directas, possibilitando a ligação dos portos nacionais aos portos secos de Espanha. 4. Sistema de distribuição/entrega mais eficiente que os dos concorrentes (Logística/Capilaridade). PONTOS FRACOS 1. Dificuldade em planear operações com antecedência. 2. Baixo poder de negociação relativamente a parceiros dominantes 3. Impossibilidade de receber navios superiores a t de capacidade (advém do atraso das obras de dragagem) 4. Inflexibilidade horária e elevados custos da mão-de-obra Portuária face às necessidades das cadeias logísticas. 5. Credibilidade relevante junto dos clientes. 5. Movimento Sograin - taxa variável elevada aplicada pela APA OPORTUNIDADES 1. Mercado relativamente pouco organizado, motivando a definição de estratégias para a conquista de cotas de mercado. 2. Estabelecimento de parcerias para servir pontos de consumo na zona Castela e León. 3. Mercado potencial muito atractivo Programa Portugal Logístico novas redes. AMEAÇAS 1. Atraso das obras de dragagem na barra. 2. Crescente competitividade do sector portuário europeu, nomeadamente o espanhol. 3. Atraso nas concretizações das ligações ao centro da Europa. 4. Aumento do preço do cereal utilização de outros Portos Conclui-se que o Sograin tem um grande potencial de oportunidade de crescimento na cadeia logística! 13
14 Sograin Potencial Agente de Controlo da Cadeia Logística e/ou Potencial Expansão do actual serviço Infra-Estrutura moderna Boa performance (altos ritmos no movimento de cereal) Procedimentos internos excelentes, baseados nos conceitos da Gestão da Qualidade ISO9001 e Sistema de Gestão de Segurança Alimentar Software de Gestão e Monitorização dos processos: total rastreabilidade do produto desde do navio até à entrega ao cliente Software de Gestão Operacional de movimentação e pesagem de viaturas Automatização de processos de carga e descarga A informação necessária aos diversos players do negócio está potencialmente disponível Opera num mercado atractivo, motivando estratégias de expansão de serviço (ampliação do hinterland do terminal) 14
15 Proposta Estratégica e Operacional de acordo com os conceitos patentes no SCM e projecto E-80 Fase 1: Optimização da estrutura e dos processos Flexibilidade e capacidade das operações; Planeamento das operações Fase 2: Ampliação do hinterland Esta solução passa por procurar potenciais clientes e parceiros, por exemplo na zona de Salamanca, e propor-lhes a entrega de cereal, de modo a incrementar a procura do porto de Aveiro e a potenciação do Sograin 15
16 Fase 1: Optimização da estrutura e dos processos Garantir de capacidade de resposta das operações planeadas e imprevistas; Operacionalização do posto de carga de vagões (concluído) Dois novos silos de (Des)carga (concluído) Optimização do Diagrama de Fluxo Sograin (concluído) Introdução de sistemas de informação para integração dos vários players do negócio Criação de uma plataforma informática (ERP), integradora de dados, com postos periféricos nos clientes/distribuidores/recebedores/transportadoras em que todos os players possam aceder para receber e alimentar este sistema com informação. Desenvolvimento de parcerias Passagem de um relacionamento tradicional cliente/fornecedor para um de parceria Planeamento integrado das operações Incentivos especiais ( pricing realizado numa perspectiva de partilha de ganhos) Entrega do cereal no destino, pretendido pelo cliente - focam-se no seu negócio, não se preocupando com a logística de transporte A escolha de parceiros chave para a partilha de riscos e resultados no negócio 16
17 Fase 2: Ampliação do hinterland Construção de silos nas instalações dos clientes Alargar o hinterland do Sograin, com o apoio de parceiros (nomeadamente a empresas de distribuição) Construção de um Entreposto na Plataforma Logística de Salamanca ZALDESA Utilização do know-how, network e parceiros da Logz Atlantic Hub (Grupo Mota-Engil detém 30%) Utilização das sinergias do grupo Mota-Engil Takargo - Transportadora Transitex Logística de Transporte (mercadoria) Engenharia e Construções Construção civil e coordenação de projectos Manvia Manutenção industrial Martifer Construção metálica 17
18 Construção de Silos nas instalações dos clientes Construir silos (capital Socarpor) com capacidade adequada às necessidades dos clientes Formalizar contratos de fidelização com os clientes, em função do investimento, quantidades anuais e período contratual Identificar dois (máximo) parceiros para o transporte de cereal Sinergias entre empresas do grupo Mota-Engil Takargo transporte de cereal Transitex Logística de transporte (mercadoria) Manvia Manutenção dos equipamentos Vantagens Planeamento das operações Redução de custos operacionais Rapidez de entrega Redução do pricing e tendência de diminuir a médio prazo Os clientes focam-se no seu core business Esforço (custo) nulo na logística de transporte pelos clientes 18
19 B. LOGÍSTICA INTEGRADA Construção de um entreposto na plataforma Logística de Salamanca ZALDEZA Entrada de cereal no Porto de Aveiro Transporte de cereal de Aveiro para Espanha por comboio Construção de um entreposto em Espanha para que o fluxo de comboios seja maximizado e o tempo de paragem de descarga minimizado Descarga do cereal no entreposto Carregamento de camiões para destinos próximos 19
20 B. LOGÍSTICA INTEGRADA Construção de um entreposto na plataforma Logística de Salamanca ZALDEZA Projecto adequado às necessidades Custos optimizados Equipa de 4 colaboradores 600m^2 de área 1 600t de capacidade de (armazenagem) Expedição para camião: 500t/h Descarga de vagão: 400t/h 20
21 B. LOGÍSTICA INTEGRADA Construção de um entreposto na plataforma Logística de Salamanca ZALDEZA Análise económico-financeira PRINCIPAIS INDICADORES / PRESSUPOSTOS Investimento com Estrutura de Salamanca ,55 Preço de Venda pela Movimentação para Salamanca por Ton 15,83 Custos Mensais do Entreposto de Salamanca após Optimização ,95 Custo de Transporte de Aveiro para Salamanca por Ton 9,50 Movimentação de Cereal em Salamanca no ano 1 (Ton.) Movimentação de Cereal em Salamanca no ano 2 (Ton.) Movimentação de Cereal em Salamanca no ano 3 (Ton.) Movimentação de Cereal em Salamanca - crescimento nos 3 anos seguintes 7,00% Movimentação de Cereal em Salamanca - crescimento após 7º ano 2,00% Grau de Endividamento - 90% do Investimento Total ,30 Capital Próprio - 10% do Investimento Total ,26 Perpetuidade (Calculado pelo Valor Actualizado dos CFs Futuros até final da Concessão) ,31 RESULTADOS OBTIDOS VALOR ACTUALIZADO LÍQUIDO - VAL DO PROJECTO ,88 TAXA INTERNA DE RENTABILIDADE - TIR AJUSTADA DO PROJECTO 18,12% PAYBACK PERIOD actual 8 21
22 Conclusão O Sograin tem argumentos para assumir um importante papel no crescimento e na eficiência da Logística Integrada, quer pelos seus factores críticos de sucesso actuais, quer pelas mais-valias resultantes de uma visão estratégica para o futuro. 22
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