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1 CIDI TH CIDI 5TH InfoDesign 6TH CONGIC 6 th Inform ation Design International Conference 5 th Brazilian Conference of In form ation Design 6 th Inform ation Design Student Conference Blucher Design Proceedings May 2014, Vol. 1, Num. 2 A função do formato: a influência das dimensões na organização da mensagem no livro ilustrado The function of format: the influence of the dimensions in the organization of the message in the book illustrated Tássia Ruiz, Rosane Fonseca de Freitas Martins Formato, livro ilustrado, Design editorial Este artigo tem como objetivo investigar o papel do formato em livros ilustrados infantojuvenis. Destaca-se a influência que esta maneira de narrar tem sobre a mensagem da obra, de modo que texto e imagem se combinam não apenas entre si, mas também com o suporte. O método descritivo e analítico explora em livros ilustrados tais influências no modo de expressar espaço e tempo na narrativa. Espera-se que ao exemplificar tais contribuições ao virar da página do livro, o designer tenha na materialidade do livro, um fator estratégico no processo editorial e compreenda a importância do design para a criação de obras que possam corresponder às expectativas de um público mirim, no entanto, sofisticados leitores. Format, picturebook, Editorial design This article aims to investigate the function of the format in picture books. Highlights the influence that this way of narrating has in the message of the book, exemplifying that text and image combine not only among themselves but also with the support. The descriptive and analytical method explores in illustrated books such influences in order to express the narrative space and time. It is expected that such contributions to exemplify the "the page turn" of the book, the designer has the materiality of the book, a strategic factor in the editorial process and understand the importance of design to create works that can meet children s expectations; sophisticated readers. 1 Introdução Ao olhar as prateleiras de uma livraria, é possível observar a constante repetição do padrão retangular formado pelas lombadas dos livros; estreitos ou espessos, maiores ou menores, de modo geral, seguem o mesmo formato retangular. Entretanto, quando se trata da seção infantojuvenil, um olhar sobre as convenções de formato requer maior atenção. Se não em formatos diversos como circular, quadrado ou até mesmo em forma de losango, grande parte dos livros ilustrados contemporâneos utilizam o aspecto tridimensional para agregar mais uma dimensão significativa à narrativa literária. Portanto, mesmo o tradicional retangular deve ser questionando quanto ao seu uso; para além de fatores ergonômicos ou de logística. Isto porque o design editorial que propõe uma série de soluções para a articulação entre a imagem e o texto na produção infantojuvenil, atualmente, também as faz em complementariedade com o suporte. Como define Barbara Bader (1976), o livro ilustrado é uma forma de arte, articuladora de imagem e textos, que no espaço da página dupla trabalha com base no drama de virar a página. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo investigar em livros ilustrados infantis a influência do formato da obra na narrativa verbo-visual, observando a participação do mesmo na organização espaço-temporal da mensagem. A utilização do método descritivo e analítico Anais do 6º Congresso Internacional de Design da Informação 5º InfoDesign Brasil 6º Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação SBDI Recife Brasil 2013 Proceedings of the 6 th Information Design International Conference 5 th InfoDesign Brazil 6 th Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação SBDI Recife Brazil 2013 Ruiz, Tássia; Martins, Rosane Fonseca de Freitas A função do formato: a influência das dimensões na organização da mensagem no livro ilustrado. In: Coutinho, Solange G.; Moura, Monica; Campello, Silvio Barreto; Cadena, Renata A.; Almeida, Swanne (orgs.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th CONGIC [= Blucher Design Proceedings, num.2, vol.1]. São Paulo: Blucher, ISSN , ISBN DOI

2 em três obras infantojuvenis destaca a influência do formato na expressão do tempo fictício da narrativa, como no ritmo de leitura, enquanto orientador de sentido que cumpre importante papel para a animação sequencial da história; e também, na expressão do espaço da narrativa, no qual serve de moldura para a narrativa verbo-visual, revelando o movimento e/ou posicionamento de componentes ou de personagens da obra. Espera-se que tais apontamentos relativos à atribuição de significado ao formato do livro, ampliem as ferramentas de transmissão de mensagens pelos designers. As dimensões do livro agregam valor à obra, não apenas em viabilidade econômica, mas também como uma materialidade que eleva a experiência do livro ilustrado, que possibilita ao leitor mirim leituras polissêmicas em meio a uma diversidade de estímulos: físicos, visuais, entre outros. Assim, além de livros interativos, o designer tem no formato um fator estratégico no processo de desenvolvimento do Design Editorial, importante e necessário para a valorização do livro em amplo sentido, de objeto de arte a produto mercadológico. 2 2 Considerações sobre o formato É preciso compreender, antes de abordar a especificidade do formato no livro ilustrado contemporâneo, o que torna esse tipo de literatura infantil uma mídia diferenciada das demais publicações literárias; entender, a princípio, mesmo que de maneira breve, a especificidade e complexidade das linguagens que veiculam no livro a inter-relação entre imagem e palavra, para uma melhor abordagem da atuação do formato e de sua influência na condução da narrativa; uma participação que esta para além de mero suporte. A dinâmica do livro ilustrado Há algum tempo, a imagem faz parte do universo literário infantil. Mas, o que a torna um diferencial na produção atual é a forma como se comporta na obra. Em princípio, meramente descritivas, as imagens ocupavam ao lado do texto a função de reiterá-lo; somavam entre as páginas do livro como coleções de imagens (HUNT, 2010, p.234), sem que houvesse propriamente um diálogo entre as linguagens. Quando chamava a atenção para si, a imagem era como um deleite ao jovem leitor (NODELMAN, 1988, p.3), uma decoração que quebrava a linearidade do texto, mas que pouco contribuía para a produção de sentido na narrativa, nada que não fosse óbvio ou objetivo; uma espécie de janela transparente pela qual a realidade poderia ser representada para ser entendida (MITCHELL, 1987, p. 8). O peso didático dos primeiros livros para criança e seu forte vínculo com a mediação escolar, pareciam favorecer tal relação de redundância entre imagem e texto. Isto porque, em seus primórdios (a partir do século XIX no Brasil), a literatura encontrava (e ainda encontra) na escola uma instituição que autoriza e garante sua circulação, tornando-a o principal espaço de consumo do gênero (FERNANDES, 2007). Devido a esse compromisso pedagógico firmado entre literatura e escola, o livro para criança passa a servir como um instrumento de ação didática no ensino de uma infância figurada como inocente, frágil e dependente, principalmente como transmissor dos valores adequados e necessários à criança. É nesse cenário, de práticas de controle e de proteção à criança, que a natureza natural da imagem, distinta da convencionalidade do texto, parece condizer com o intuito didático-pedagógico literário. Ao possibilitar uma maior proximidade do mundo por meio de representações ou mesmo uma concretização de informações abstratas, a imagem atuava como facilitadora do aprendizado, assumindo um papel fundamentalmente elucidativo do significado das palavras; pode-se dizer então que contribuíam para que os livros tivessem, a priori, função informativa, ou seja, fins educacionais. Atualmente, se questionado o papel da imagem nos livros literários para crianças, é provável que a resposta não esteja mais associada a um propósito educacional, ou pelo menos, não ortodoxo. Contudo, mesmo que a literatura infantil não esteja livre de uma finalidade utilitária 1 ou de proporcionar ao seu leitor uma experiência funcional por exemplo, envolvem aquisição da cultura e da língua (HUNT, 2010, p.85)-, o que pode ser destacado no contexto atual é o 1 A instituição escolar permanece a maior consumidora de livros infantis, com destaque para programas do governo, como o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que tem como objetivo o incentivo à leitura por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência (MEC, 2013).

3 comprometimento com outros valores, menos tradicionais e acredita-se libertadores (LAJOLO; ZILBERMAN, 2007) proporcionados pela leitura literária. Fala-se, então, de imagens ancoradas à expressão literária, ou seja, linguagem carregada de significado, polifônica e polissêmica, opaca e instigante, como verdadeiros enigmas, problemas a serem explicados (MITCHELL, 1942, p.8). Pois, não se trata mais de um uso baseado na condição natural da imagem, mas sim, principalmente, enquanto linguagem codificada, cuja semelhança ao objeto que representa, não passa de ponto de partida (MITCHELL, 1942, p.94) para o diálogo em camadas mais abstratas da produção de sentido. Nesse sentido, reconhecer no universo literário que as imagens são, também, mecanismos arbitrários de representação, apenas favorece a compreensão da função do ilustrador enquanto contador de histórias; que partilha da autoria do livro. Em seu papel ativo na construção da narrativa verbo-visual, ao compreender a especificidade do domínio da imagem na Literatura e de sua presença no livro infantil, como linguagem híbrida e de intenção estética, ao qual o ilustrador não pode somente fornecer ao leitor uma mostra de excelência em técnicas de expressão, pois, como afirma Odilon Moraes (2008, p.54), as ilustrações podem ser belas a ponto de ocuparem um espaço na parede, como desenhos, mas por pertencerem ao livro, não se limitam a serem percorridas visualmente. Ao contrário, continua o autor, o livro deve ser lido, e isso implica estabelecer conexões entre o que é contato por meio da sequência de páginas e como é contado, desse modo, o trabalho do ilustrador só pode ser compreendido no contexto ao qual a imagem pertence (MORAES, 2013), pois são, de fato, ilustrações, existem primeiramente para que possam assistir no contar de histórias; parte integrante desse objeto único chamado livro infantil - não mais e nem menos que o texto verbal. Da mesma maneira que um projeto de uma casa não se limita a uma idéia de casa, mas sim à idéia de um morar dentro de uma forma particular de disposição de espaços e ambientes, assim também o projeto gráfico de um livro propõe seus espaços, compostos por textos e imagens, e constrói um ambiente a ser percorrido. No passar das páginas, o projeto gráfico nos indica uma idéia de ler, isto é, uma idéia de um tempo para se olhar cada página, de um ritmo de leitura por meio do conjunto de páginas, de um balanço entre o texto escrito e a imagem, para que, juntos componham e conduzam a narrativa. A escolha do papel, formato, dimensão, letra, tipo de impressão, encadernação, quantidade de texto em cada página itens que muitas vezes fogem à percepção da maioria dos leitores (e não ser particularmente notado é um mérito do projeto)-são de grande importância por interferirem no modo de construir um todo, essa proposta de leitura chamada livro. (MORAES, 2008, p.49-50). É possível compreender, então, o porquê de muitos autores optarem por utilizar uma terminologia mais específica; que contribua para não reforçar o estereótipo de submissão da imagem em relação ao texto. Assim, diferente do livro com ilustrações [Picture book; illustrated book], cuja participação da imagem na narrativa é menos ativa, os livros ilustrados [picturebooks] parecem atender melhor a essa multimodalidade de linguagens que o livro contemporâneo representa. Como diz Lawrence Sipe (1998), não apenas uma relação entre dois tipos de textos o verbal e o texto visual, mas sim, uma ação combinatória sinérgica, uma sequência imagem-palavra que estaria incompleta um sem o outro, pois o resultado da convergência entre o leitor com o texto não depende apenas da união entre os sistemas de significação: imagem, palavra, imagem, palavra - uma mera soma das partes, e sim, em perceber interações ou transações entre as linguagens que colaboram, não apenas para formar um algo maior, mas uma experiência muito mais rica e singular; um terceiro texto que se concretiza ao virar das páginas, no qual o leitor pode encontrar diferentes possibilidades de apreensão do mundo, brechas para a possibilidade de produzir algo novo, caminhos para se relacionar com o mundo; bastando apenas dar abertura para o que a leitura tem a oferecer. A relação do formato ao significado Não ao acaso, destaca-se a importância do status de paridade entre imagem e texto no livro ilustrado contemporâneo; em que a imagem fala tanto quanto o texto (uma particularidade das produções literárias voltadas a priori ao jovem leitor). Ao ter em mente a complexidade da dinâmica entre linguagens que é proposta por meio da sequência de páginas, é possível explorar de que modo a escolha do formato, para além de intenções econômicas (valor de produção) ou de padrões editoriais, pode contribuir para a produção de sentido entre o texto verbal e icônico; do seu papel enquanto recurso atuante na condução da leitura. 3

4 Trata-se, não de colocar a função do formato em um patamar secundário, negligenciando-o, como muito se faz ao discutir a função entre a imagem e o texto no livro ilustrado. Pois como expõe Lawrence Sipe (1998), ao discutir tais inter-relações, ter como base em uma discussão sobre a dinâmica da obra, principalmente, relações de poder ou de função prioritária entre linguagens, concentrando-se em contrastes acentuados entre as mesmas, tal esquema tornase um tanto quanto limitado, por deslocar menos atenção para a dinâmica do livro em si, ou seja, para as interferências e transformações de sentido que sofrem tanto a imagem quanto o texto verbal durante o ato de leitura. Nesse sentido, acredita-se que o mesmo sirva ao projeto do livro como um todo, sendo necessário expor o formato do livro como um elemento, um recurso integrado a história nos seus mais diversos aspectos - tipografia, cores, estilo, entre outros-, atuando simbolicamente, enquanto signo cuja participação complementa a narrativa em mais uma dimensão significativa. Como afirmou Roger Chartier (2002, p.68), os textos não existem fora dos suportes materiais (seja eles quais forem) de que são veículos, logo, continua o autor, desconsiderar a materialidade dos textos, seria assumir um posicionamento restritivo, por não considerar a função expressiva dos elementos não-verbais, ou seja, em sua intervenção não apenas na organização da informação: na disposição do texto impresso (materialidade); como também, do encontro do leitor com o texto, em sua concretização no ato de leitura e do modo como o texto será representado pelo seu leitor, enquanto manifestação heterogênea (mensagem mista). Assim, seria algo como promover a estabilidade linguística e semântica dos textos mesmo em diferentes formas ou em diferentes dispositivos de comunicação, conduzindo a comunicação para uma visão purista. O que, de fato, não ocorre, pois as linguagens que veiculam pelo livro, ou por qualquer outro meio, seja ele impresso ou digital, não constituem império autônomo, sem comunicação com que o rodeia; nem entre si, e pode-se dizer: nem em relação ao suporte. Perry Nodelman (1988, p. 41), ilustra tal pensamento da seguinte forma. Dizer que Um garoto caiu das escadas demanda certa preocupação, no entanto, ao propor um tom mais descontraído, é possível que tal comentário antes apreensivo, provoque o riso. Essa qualidade, o tom de voz, pode, então, mudar o sentido e a atitude tomada em relação ao contexto, mesmo que a sentença verbal não tenha sido alterada. Para o autor, o mesmo pode ser aplicado aos elementos não-textuais, isto é, quando constrói-se uma atmosfera ou um clima emocional de leitura, por meio da densidade das texturas e da qualidade das cores, por exemplo, que de certo modo influenciam em como o leitor reage emocionalmente a determinada situação, tal efeito não pode ser considerado parte separada do livro ilustrado, mesmo que, ele não esteja atento as relações que existem entre os elementos, pois, mesmo que implícita, é possível ao leitor perceber, sentir ou mesmo ter uma reação emocional, a essa atmosfera que controla o entendimento da cena. Em complemento a ideia de Nodelman, Sophie Van der Linden, em Para ler o livro ilustrado, assume que assim como o pintor escolhe sua tela, o criador do livro ilustrado compõe em função das dimensões do livro (2010, p.52), assim, longe da neutralidade, o formato é uma escolha que atende a um objetivo, logo, tal escolha do modo como as páginas serão organizadas atua ativamente na condução da história e pode criar efeitos - mesmo que muitas vezes de modo implícito (um mérito do projeto como dito por Odilon Moraes, em citação anterior)- ou interferências na apreensão da obra, agregando informação ou valor informativo a sequência que compõem a narrativa do livro ilustrado. Mas, como o formato afeta a apreciação do livro? Perry Nodelman (1988), aponta duas influências da materialidade do livro ao modo como o leitor responde ao texto: o tamanho e a forma. Conforme o autor, espera-se de livros sobre aventuras, com situações mais energéticas e cenas repletas de ação, por convenção, formatos maiores e largos, nos quais os efeitos possam ganhar proporções e dinâmica maiores, ao contrário de histórias mais delicadas, como as de Beatrix Potter, que também em sentido convencionado, espera-se formatos menores e mais restritos para narrativas de maior charme e delicadeza. Podemos imaginar um livro de Beatrix Potter no formato de um livro de Babar? E o que acontece com as delicadas aquarelas de Potter quando são ampliadas para uma página A4 inteira? Por outro lado, o que acontece com os minúsculos elementos de uma página dupla de Steven Nordqvist se ela for reduzida para uma miniatura de 7,5 x 12,5 cm? (NIKOLAJEVA, 2011, p.307). 4

5 Quanto à forma, sem contar os livros que assumem a forma de suas histórias por meio de facas especiais, como casas, objetos ou animais, destaca-se, principalmente, o efeito estético que a forma retangular agrega ao formato da obra. Em formatos mais verticais, por exemplo, de maior altura e menor comprimento, a proporção reforça o caráter vertical, realçando o movimento de cima para baixo. Já o formato horizontal, que por ter comprimento maior que a altura permite uma organização mais plana das informações, reforçando o eixo horizontal de leitura. Nesse âmbito, é possível concluir que, mesmo que sejam todos formatos retangulares, diferentes formas acomodam imagens e textos de modo distinto, e por isso, requerem respostas diferenciadas do leitor. (NODELMAN, 1988). Como complementa Linden: A página dupla de um livro ilustrado, é um espaço axiforme. Um leitor ocidental em geral percorre o espaço do livro aberto da esquerda para a direita. De modo que qualquer personagem com o deslocamento orientado nessa direção reproduzirá com mais facilidade a ilusão de movimento. Percebido no sentido da leitura, o personagem assim representado é de certa forma acompanhado pelo deslocamento do olhar. O fluxo da leitura e do movimento representado convergem, reforçando o efeito sugerido pela imagem. Dessa maneira, o tempo, no livro ilustrado, passa da esquerda para a direita. (2011, p.115). O formato, assim, não é acidental, mas participa da totalidade estética do livro. (NIKOLAJEVA, 2011, p.307), e sua contribuição para o livro ilustrado é de fato importante, em especial porque costumam carregar uma percentagem significativa das informações verbais e visuais do livro. Torna-se possível, então, na metodologia, buscar inter-realções entre o formato e a narrativa verbo-visual, investigando em livros ilustrados infantis a influência do formato na história, observando a participação do mesmo 1 na organização do espaço: abordagem estrutural e 2 no tempo da narrativa: organização da sucessão de páginas duplas, da interferência do formato na ideia de continuidade da história. 5 3 Materiais e métodos Para abordar a importância do papel da materialidade na montagem do livro, este estudo exploratório utiliza o método descritivo e analítico para mostrar como o formato influência na narrativa verbo-visual. Foram utilizados três livros infanto-juvenis, da editora Cosac Naif: Lampião & Lancelote (VILELA, 2006), O livro inclinado (NEWELL, 2008) e Fico à espera... (CALI; BLOCH, 2005). A análise contemplou dois critérios: a influência do formato na expressão do tempo e a influência do formato na expressão do espaço. Ambos os critérios tiveram como base os apontamentos teóricos de Sophie Van der Linden (2011). 4 Resultados e Discussão A cena da batalha (Figura 1) no livro Lampião & Lancelote está entre umas das mais marcantes da obra. Mas, seria o impacto de tal ilustração tão grandioso se a mesma não ocupasse quatro páginas do livro? Em formato retangular, com comprimento maior que a altura (248 x 355 mm), o livro utiliza a horizontalidade para favorecer a dimensão do espaço. Ao duplicar as proporções da página dupla, o autor/ilustrador do livro, Fernando Vilela, agrega profusão à imagem, ressaltando a intensidade da batalha imperial entre cavaleiros e cangaceiros. Figura 1: Cena do livro Lanceto e Lampião página impar.

6 6 Fonte: Vilela, 2006, p.36. Assim, ao olhar a imagem, o leitor pode se perder entre as nuances de formas e cores que se misturam, contemplando a riqueza e minucia de detalhes da ilustração, e ainda, diante de tal ambientação do embate entre a cavalaria de Lancelote e o bando de Lampião, o mesmo pode experimentar o poder do livro ilustrado no que se refere à interação proporcionada por esse objeto de arte, que possui a capacidade de evocar respostas emocionais em seu leitor, contribuindo para uma intensa experiência estética e estímulo ao seu imaginário e criatividade. O livro Fico à espera... (figura 2), também é outro exemplo de como o formato complementa a narrativa, mas, sobretudo, em relação à expressão do tempo: no ritmo da narrativa. Em formato de envelope, que simula uma carta, o livro utiliza a metáfora para ilustrar o desenrolar da vida, a qual é guiada e ritmada por um pequeno fio de lã vermelho. Figura 2: Cena do livro Fico à espera... Fonte: NEWELL, O auxílio do suporte nessa ilusão de tempo proporciona para as imagens uma superfície predominantemente horizontal, que influência na distância percorrida pelo olhar. Como exemplo dessa condução, pode-se citar o momento de espera da fila do cinema (Figura 2), na qual a linha percorre o espaço da página dupla. Da esquerda para a direita e em semicírculos, o olhar percorre por segundos pela fila, dando ao leitor a dimensão do tempo de espera para entrar no cinema;...do começo do filme. Em todo o livro tal horizontalidade do plano trabalha em complemento com a delicadeza dos traços do ilustrador e em contiguidade com o texto, ou seja, o formato alongado compõe a narrativa juntamente com o fio, agregando um desenrolar longo quando a narrativa demanda do leitor um deslocamento do olhar, ou contribuindo para os momentos de pausa ou reflexão, em intervalos na linha da vida, dando amplitude aos vazios, espaços em branco, nos quais o leitor presencia ou deve imaginar o que seriam desencontros entre as personagens ou momentos de solidão em cena.

7 7 Figura 3: Cena do livro O livro inclinado Fonte: O terceiro livro analisado (figura 3) é exemplo de formato diferenciado, que foge ao tradicional suporte retangular, mas sem deixar de aproveitar do simbolismo que a forma pode vincular a narrativa; diferente de muitos livros que assumem formatos variados ou formas orgânicas por um simples diferencial no produto. Em O livro inclinado (Figura 3), o autor Peter Newell opta por transformar o tradicional livro retangular em um losango. Nele, enquanto um carrinho de bebê desce desgovernado pela ladeira, causando desordem por onde passa, a superfície inclinada traduz a ação da história, reforçando ao leitor as sensações evocadas na narrativa, interagindo com o leitor em diversos aspectos, como por exemplo: sensoriais, cognitivos e psicológicos. Logo, mesmo que a ilustração ocupe apenas uma das páginas, à direita, é possível notar que o sentido de leitura da imagem oposto ao sentido ocidental, acentua a sensação de queda do carrinho, direcionando o olhar do leitor ao centro do livro. Logo, a inclinação intencional do livro, agrega a narrativa uma dimensão simbólica que talvez não causasse o mesmo impacto no leitor se o autor tivesse optado pelo tradicional formato retangular. 5 Considerações finais Ao investigar a influência do formato na narrativa verbo-visual, o presente estudo mostra que o espaço da página dupla em um livro ilustrado tem sua importância para além de um simples suporte de histórias. Ao assumir um valor significativo na narrativa, seja na expressão do espaço, em grandiosas batalhas, ou no ritmo da narrativa, em tediosas esperas, a dimensão material do livro atua como elemento complementar à história, enriquecendo não apenas a dimensão estética, mas também atuando para que o leitor tenha em mãos obras que o estimulem, que promovam leituras polissêmicas e que o leve a exercitar a imaginação e criatividade; formatos que ao influenciarem no modo como como o leitor interage com o texto, modificam a experiência de leitura como um todo. Logo, enquanto papel do designer buscar soluções para um projeto editorial diferenciado e competitivo no mercado editorial, tais profissionais devem ter em mente as possibilidades que o formato, seja ele o tradicional retangular ou outro qualquer, pode oferecer no espaço e tempo das páginas duplas do livro. Pois, quando o suporte trabalha a favor da narrativa, o virar das páginas ganha vivacidade e a ficção pode extravasar as bordas do papel. Referências BADER, Barbara. American picturebooks from Noah's ark to the Beast within. New York: Macmillan Publishing Company, CALI, Davide. Ilustrações de Serge Bloch. Fico à espera... São Paulo: Cosac naif, 2007.

8 CHARTIER, Roger. O desafio da escrita. São Paulo: UNESP, FERNANDES, C. R. D. Leitura, literatura infanto-juvenil e educação. Londrina: EDUEL, HUNT, P. Crítica, teoria e literatura infantil. São Paulo: Cosac Naify, LAJOLO, M.;ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: História ε Histórias. São Paulo: Editora Ática, LINDEN, Sophie Van der. Para ler o livro ilustrado. São Paulo: Cosac Naif, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Programa Nacional Biblioteca da Escola. Apresentação. Disponível em: 7. Acesso em: 11 jun MITCHELL, W. J. T. Iconology: image, text, ideology. Londres: University of Chicago, MORAES, O. Como se faz um livro?: depoimento [06 de mar. 2009]. Revista Crescer. Entrevista concedida a Cristiane Rogerio. Disponível: Acesso em: 11 jun MORAES, O. O Projeto gráfico do livro infantil e juvenil. In: OLIVEIRA, I. de (org.). O que é qualidade em ilustração no livro infantil e juvenil: com a palavra o ilustrador. São Paulo: p NEWELL, Peter. O livro Inclinado. São Paulo: Cosac Naif,2008. NIKOLAJEVA, M.; SCOTT, C. Livro ilustrado: palavras e imagens. São Paulo: Cosac Naif, NODELMAN, Perry. Words about Pictures. Georgia: University of Georgia Press, 1988 SIPE, L. How picture books work: a semiotically framed theory of text-picture relationships. Children s literature in education. v.29, n.2, p , VILELA, Fernando. Lampião & Lancelote. São Paulo: Cosac Naif,

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