Sistemas de leitura visual
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- Alana Pinhal Fernandes
- 6 Há anos
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1 Sistemas de leitura visual
2 Sistemas de leitura visual Vários e com enfoques distintos Pode-se analisar imagens através da semiótica, sintaxe, literatura, filosofia, estrutura, relações, formas, etc
3 Leitura visual da forma Forma: figura ou imagem visível do conteúdo; tudo que se vê possui forma Pode ser um ponto, uma linha, um plano ou um volume Pode ter configuração real ou esquemática
4 Elementos gráficos conceituais, visuais, relacionais e práticos
5 Elementos conceituais Ponto Linha Plano Volume
6 O ponto Menor e mais simples unidade da comunicação visual O ponto é qualquer elemento que funcione como forte centro de atração visual dentro de um esquema estrutural. Pode ter diversas formas, tais como circulo, quadrado, retângulo ou formas orgânicas. Indica posição e não tem comprimento e nem largura
7 A linha A linha é uma sucessão de pontos A linha também pode ser definida como um ponto em movimento A linha delineia, contorna, conforma e delimita objetos e coisas Tem comprimento, largura estreita, tem posição e direção. Delimita um plano.
8 O plano O plano é uma sucessão de linhas ou a linha em movimento Tem comprimento e largura mas não tem espessura. Tem posição e direção, define os limites de um volume.
9 O volume O volume é definido como algo que se expressa nas três dimensões do espaço Pode ser físico ou criado por meio de artifícios e efeitos visuais Tem posição no espaço e é limitado por planos. No desenho bidimensional o volume é ilusório.
10 Elementos visuais Formato Tamanho Cor Textura Tom
11 Elementos relacionais Direção Posição Espaço Gravidade
12 Elementos práticos Representação Quando um formato é derivado da natureza ou do mundo feito pelo homem, ele é figurativo ou de representação. A representação pode ser realista, estilizada ou abstrata. Significado Função - O significado está presente quando o desenho transmite uma mensagem. - Função está presente quando o desenho serve a um propósito.
13 A ambigüidade deve ser evitada como o mais indesejável dos efeitos visuais!
14 Fundamentos sintáticos Equilíbrio Tensão Nivelamento e aguçamento Preferência pelo ângulo inferior esquerdo Atração e agrupamento Positivo e negativo
15 Equilíbrio É a referencia visual mais forte, sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais Estado no qual as forças, agindo sobre um corpo, se compensam mutuamente. É o estado de distribuição no qual toda ação chegou a uma pausa.
16 Equilíbrio (peso, direção, simetria e assimetria) Presença constante e invisível do eixo sentido gera estabilidade
17 Tensão Provoca desconforto, chama a atenção, tira do repouso, do relaxamento. Maior tensão visual porque o raio não se ajusta ao eixo visual invisível Atrai mais a atenção!
18 Equilíbrio x Tensão Não há porque atribuir juízo de valor a esse fenômeno. Seu valor está no modo como é usado na comunicação visual, isto é, de que maneira reforça o significado, o propósito, a intenção, e como pode ser usado como base para a interpretação e a compreensão.
19 Nivelamento e aguçamento nivelamento Sem surpresa, harmoniosa aguçamento ambiguidade
20 Nivelamento e aguçamento Em termos ideais, as formas visuais não devem ser propositalmente obscuras; devem harmonizar ou contrastar, atrair ou repelir, estabelecer relação ou entrar em conflito!
21 Preferência pelo ângulo inferior esquerdo Lemos de cima para baixo e da esquerda para direita Nivelamento Aguçamento com tensão mínima Aguçamento com tensão máxima
22 Preferência pelo ângulo inferior esquerdo Maior equilíbrio Menor equilíbrio Maior tensão
23 Atração e agrupamento Proximidade Semelhança Semelhança >proximidade
24 Positivo e negativo O que domina o olho na experiência visual seria visto como elemento positivo e o elemento negativo tudo o que se apresenta de maneira mais passiva.
25 Categorias conceituais Estas categorias tem como finalidade, dar consistência as leis as Gestalt, principalmente a pregnancia. São poderosas forças de organização formal nas estratégias compositivas
26 Harmonia (ordem e regularidade)
27 Desarmonia (desordem e irregularidade)
28 Equilíbrio ( peso e direção)
29 Equilíbrio (simetria)
30 Equilíbrio (assimetria)
31 Desequilíbrio (assimetria e inclinação) Estado no qual as forças, agindo sobre um corpo, não conseguem equilibrar-se mutuamente. A composição provoca sensação de instabilidade, transitoriedade, Técnica utilizada para provocar, inquietar, surpreender ou chamar a atenção do observador.
32 Contraste (luz e tom) É a força que torna visível as estratégias da composição visual. É o meio para Intensificar o significado, portanto para simplificar a comunicação. Contraste de tom cor forma escala vertical/horizontal textura... materiais...
33 Contraste (horizontal, vertical e cor)
34 Contraste (movimento e dinamismo)
35 Contraste (ritmo)
36 Contraste (proporção e escala)
37 Contraste (agudeza)
38 Técnicas Visuais São inúmeras, impossível de enumerá-las, combináveis e interatuantes. As polaridades técnicas nunca devem ser sutis a ponto de comprometer a clareza de resultado. Embora não seja necessário utilizá-las apenas em seus extremos de intensidade, devem seguir claramente um ou outro caminho. Se não forem definíveis, tornar-se-ão transmissores ambíguos e ineficientes de informação. Fornecem subsídios para o procedimento criativo.
39 Clareza (facilidade de leitura e decodificação)
40 Simplicidade (baixo número de unidades visuais)
41 Complexidade (muitas unidades formais, maior tempo de leitura) Baixa pregnância = leitura mais demorada, maior atenção
42 Minimidade (redução ao essencial, pouquíssimos elementos formais)
43 Profusão (excesso de unidades formais, ornamentação)
44 Incoerência (incompatibilidade de estilo e formas entre elementos)
45 Exageração (expressão visual amplificada, extravagante)
46 Arredondamento (boa continuidade, maciez, suavidade)
47 Transparência física (visualização de objetos sobrepostos
48 Opacidade (área que oculta ou bloqueia o fundo)
49 Redundância (repetição ou excesso de elementos iguais)
50 Ambiguidade (indefinição que induz a diferentes interpretações)
51 Espontaneidade (falta aparente de planejamento visual)
52 Aleatoriedade (apresentação acidental, esquema rítmico e não seqüencial)
53 Fragmentação (decomposiçãode elementos em unidades que se relacionam)
54 Sutileza (distinção delicada e de refinamento visual)
55 Difusidade (sensação de diluição, figuras desfocadas)
56 Distorção (força o realismo, dramatiza e provoca efeitos visuais intensos)
57 Profundidade (variações de imagens e gradientes, sensação de perspectiva)
58 Superficialidade (representações bidimensionais e chapadas)
59 Seqüencialidade (elementos organizados de modo contínuo e lógico)
60 Sobreposição (elementos organizados uns sobre os outros, opacos ou transparentes)
61 Ruído visual (interferências ou distorções que perturbam a harmonia)
62 Referências FILHO, João Gomes. Gestalt do Objeto, Sistema de Leitura Visual da Forma. São Paulo: Escrituras, DONDIS, Donis. Sintaxe da Linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, OLIVEIRA, Sandra Ramalho. Imagem também se lê. São Paulo: Rosari, Getty Images
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