GESTÃO DE CUSTOS: UM ESTUDO SOBRE FABRICAÇÃO DO PRODUTO MASSA FRESCA.

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1 1 GESTÃO DE CUSTOS: UM ESTUDO SOBRE FABRICAÇÃO DO PRODUTO MASSA FRESCA. Catieli Pereira de Souza 1 Gabriela Haas 2 RESUMO Este estudo concentra-se na área de gestão de custos e tem como tema identificar os valores dos custos de fabricação do produto massa fresca 500gr, produzido por uma empresa do setor alimentício de Santa Cruz do Sul/RS. O estudo propõe-se a identificar se a empresa possui um controle dos custos fixos e variáveis do mesmo. Além disso, pretende-se analisar os custos de fabricação do produto massa fresca, identificar o processo produtivo da massa fresca e reconhecer os custos fixos e variáveis do produto. Para isso, procurou-se aprofundar os conhecimentos sob o conceito básico da contabilidade, a evolução da contabilidade de custos, seus sistemas, os métodos de custeio, para identificar e analisar os custos de fabricação da massa fresca. Palavras chaves: gestão de custos, custos de produção, processo de fabricação. ABSTRACT This study focuses on the area of cost management and is themed to identify the values of the costs of manufacturing the product fresh pasta 500gr, produced by a company in the food sector of Santa Cruz do Sul / RS. The study aims to identify whether the company has a track of fixed and variable costs of the same. Furthermore, we intend to analyze the costs of manufacturing the product fresh mass, identify the production process of fresh and recognizing fixed and variable costs of the product. For this, we sought to deepen the knowledge on the basic concept of accounting, the development of cost accounting, systems, methods of funding, to identify and analyze the costs of manufacturing the fresh mass. Key-words: management costs, manufacturing costs, manufacturing process. 1 Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dom Alberto 2 Contadora, Especialista em Gestão Estratégica de Custos pela Unisc, Professora do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dom Alberto.

2 2 1 INTRODUÇÃO Este trabalho está sendo realizado na área de gestão de custos. Em decorrência das necessidades das empresas buscarem melhorias nos resultados, desenvolvimento de novos produtos, novos mercados, etc. A gestão de custos é de suma importância para as organizações, (SCHIER, 2006). De acordo com Martins (2008), devido ao crescimento das empresas, a contabilidade de custos passou a ser vista como uma eficiente forma de auxílio no desempenho gerencial. A Contabilidade de Custos possui duas funções relevantes: o auxílio ao controle e à tomada de decisões. O controle tem por objetivo fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e após, acompanhar efetivamente o acontecido para comparar com os valores anteriormente definidos. Já a decisão, tem um papel muito importante, pois consiste no processo de identificação do problema, em analisar e escolher as alternativas e verificar a eficácia da decisão. Conforme Pizzolato (2000), a contabilidade costuma ser chamada de linguagem da empresa. Trata-se de um sistema para coletar, sintetizar, interpretar e divulgar, em termos monetários, informações sobre uma organização. Como qualquer outro sistema de informação, a Contabilidade passa por contínua evolução na busca de aperfeiçoamento de seus métodos e processos. Essa pesquisa tem por objetivo analisar os custos de fabricação do produto massa fresca, produzida pela fábrica de Massas Alimentícia. Como objetivo especifico, identificar o processo produtivo da massa fresca pacote com 500gr; levantar os custos fixos e variáveis do produto. Para realização desta pesquisa o enfoque é a identificação do custo de fabricação do produto massa fresca, tendo-se como delimitação a identificação da fábrica de Massas Alimentícias, de Santa Cruz do Sul. Nesse trabalho procurou-se aprofundar os conhecimentos sob o conceito básico da contabilidade, sua origem, a evolução da contabilidade de custos, seus sistemas, os métodos de custeio, para contribuir com a elaboração desse projeto de pesquisa, e assim identificar e analisar os custos de fabricação das massas frescas produzidas pela empresa. Este trabalho tem como justificativa a importância da empresa conhecer os custos fixos e variáveis relativos ao produto, pois conhecendo os valores dos custos de produção da massa fresca a empresa poderá chegar a um valor de venda mais

3 3 adequado a esse produto. Por fim, nesse trabalho será feito um levantamento dos custos fixos e variáveis, para chegar ao custo de fabricação do produto massa fresca. Tendo esse produto como referência, por este ser um produto bem representativo nas vendas da empresa e possuir grande consumo pela população, esta investigação mostra-se oportuna ao proporcionar ao pesquisador o contato concreto com o contexto do custo de fabricação da indústria. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Para melhor entendimento do tema abordado, neste caso gestão de custos, relacionamos alguns tópicos importantes que formara a base dessa pesquisa, utilizando alguns autores conhecidos Origem e evolução da contabilidade de custos. Para Bornia (2010), a contabilidade de custos surgiu com o aparecimento das empresas industriais, com o objetivo de determinar os custos dos produtos fabricados. Explica o autor que os artigos normalmente eram produzidos por artesões naquela época só existiam empresas comerciais. Devido ao crescimento das empresas e ao aumento na complexidade do sistema produtivo, constatou-se que os sistemas de custos podem ajudar a gerência da empresa basicamente em duas maneiras: auxílio ao controle e à tomada de decisão. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa essa que era fácil na empresa típica na era do mercantilismo. Seus princípios derivam dessa finalidade primeira e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente a suas outras duas mais recentes e provavelmente mais importantes tarefas: controle e decisão. Esses novos campos deram nova vida a essa área que, por sua vez, apesar de já ter criado técnicas e métodos específicos para tal missão, não conseguiu, talvez, sequer mostrar a seus profissionais e usuários que possui três facetas distintas que precisam ser trabalhas diferentemente, apesar de não serem incompatíveis entre si. (MARTINS, 2008, p. 23). Conforme Neves e Viceconti (2003), Contabilidade de Custos é a principal função para a avaliação de estoques em empresas industriais, nas empresas comerciais esse é um procedimento mais complexo, pois envolve muito mais que a simples compra e revenda de mercadorias, são feitos pagamentos a fatores de

4 4 produção tais como salários, aquisições e utilização de matérias-primas. 2.2 Terminologia contábil A terminologia contábil são os termos utilizados entre os profissionais da área, serve para padronizar os termos contábeis, facilitando o entendimento e a comunicação no cotidiano Gasto Os gastos de um modo geral os gastos seriam uma forma de aplicação, investimentos em algum produto ou serviço obtido pela empresa. Segundo Neves e Viceconti (2003), o gasto é concretizado quando o bem ou serviço passa a ser de propriedade da empresa. O gasto também implica em desembolso, o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço Desembolso Padoveze (2003) define desembolso como sendo os atos financeiros de pagar uma dívida, um serviço, um bem ou um direito adquirido. É a execução financeira dos gastos e investimentos da empresa Investimento Os investimentos são as aplicações de recursos da empresa, sempre pensando no aumento da capacidade produtiva. No entendimento de Neves e Viceconti (2003) O Investimento é um gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios futuros. Gastos esse que podem ser a aquisição de moveis e utensílios, aquisição de imóveis, aquisição de matéria-prima, etc.

5 Perda/desperdício Bornia (2010) conceitua a perda como o valor dos insumos consumidos de forma anormal. Para Wernke (2001) as perdas são os fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem à normalidade das operações da empresa. Tais itens não são considerados operacionais e não fazem parte dos custos de fabricação dos produtos. Constituem-se em eventos ocasionais e indesejados Receita Receitas são entradas ou outros aumentos de ativos de uma entidade, prestação de serviços, ou outras atividades que constituem as principais operações em andamento da entidade. Para Franco (1997), as receitas constituem a recuperação do custo por parte da empresa, como produto de sua atividade econômica. Essa também não pode ser confundida com recebimento de importâncias em dinheiro, pois essa recuperação pode ser oriunda de venda a prazo Despesa De acordo com Koliver (2008), a despesa é todo valor que causa mutação patrimonial quantitativa, no mesmo ciclo, ou seja, a sua mudança provoca alterações no patrimônio líquido da empresa Custo Padoveze (2003) diz que o investimento como sendo os gastos efetuados em ativos ou despesas e custos que serão imobilizados ou diferidos. São gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios futuros.

6 6 2.3 Elementos de custos Bruni e Famá (2004) explica que os principais elementos de custos são representados pelas receitas recebidas, dos custos diretos ou indiretos e das despesas. Os custos diretos são apropriados diretamente ao produto, centro de custo ou departamento, os custos indiretos apenas após um critério de rateio ele poderá fazer parte do produto. Esses são formados por três elementos básicos: Material direto (MD) O material direto é inserido diretamente ao produto, podendo ser a matériaprima, a embalagem, os materiais auxiliares, como a tinta, o parafuso, o prego, etc. O material direto é utilizado no processo de produção possuindo como base de apropriação seu valor histórico de aquisição Mão de obra direta (MOD) A mão de obra direta é representada pelo custo com pessoal que trabalha diretamente na produção, elaboração dos produtos. A mão de obra direta são os trabalhadores que atuam diretamente na fabricação do produto final não precisando de rateio Custos indiretos de fabricação (CIF) Os custos indiretos de fabricação são todos aqueles que não podem ser identificados nos produtos, como o aluguel da fábrica, impostos, depreciação, etc. Esses custos não podem ser apropriados diretamente ao produto, eles são apropriados no processo final mediante critérios de rateios. 2.4 Classificação dos custos Bornia (2010) afirma que existem várias formas de classificar os custos, de acordo com sua finalidade. Em relação ao volume de produção os custos são

7 7 classificados em fixos e variáveis e em relação á apropriação os custos são classificados com diretos e indiretos. Esta classificação é muito utilizada no cálculo do sistema de custos variável Em relação à apropriação Neves e Viceconti (2003), afirmam que os custos diretos podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. São exemplos de custos diretos: Matéria-Prima a empresa deve saber a quantidade exata de matéria-prima, utilizada para fabricação de uma unidade do produto; Mão de obra direta custos com os trabalhadores, utilizados diretamente na produção; Material de embalagem; Depreciação de equipamentos utilizado pra produzir apenas um tipo de produto; Energia elétrica das máquinas. Custos diretos são aqueles facilmente relacionados com as unidades de alocação de custos (produtos, processos, setores, clientes, etc.). Exemplos de custos diretos em relação aos produtos são a matéria-prima e a mão de obra direta. (BORNIA, 2010, p. 21). Ainda no entendimento de Neves e Viceconti (2003), os custos indiretos dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos. Exemplos de custos indiretos: Depreciação de equipamentos utilizado para produzir mais de um produto; Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção; Aluguel da fábrica; Gastos com limpeza da fábrica; Energia elétrica que não pode ser associado ao produto. Os custos indiretos não podem ser facilmente atribuídos às unidades, necessitando de alocações para isso. Exemplos de custos indiretos em relação aos produtos são a mão de obra indireta e o aluguel. As alocações causam a maior parte das dificuldades e deficiências dos sistemas de custos, pois não são simples e podem ser feitas por vários critérios. (BORNIA, 2010, p. 21).

8 Em relação aos níveis de produção São classificados em custos fixos e custos variáveis e ainda em custos semivariáveis e custos semifixos. A separação dos custos fixos e variáveis é o fundamento do que se domina custo para tomada de decisões, fornecendo muitos subsídios importantes para as decisões da empresa. (BORNIA, 2010, p. 20). Neves e Viceconti (2003) explicam que os custos fixos são os mesmos em qualquer que seja o volume de produção da empresa. Um exemplo é o aluguel da fábrica. Valor este que não varia de acordo com a produção da fábrica. Os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas pode variar de valor no decorrer do tempo. Custos fixos são aqueles que independem do nível de atividade da empresa no custo prazo, ou seja, não variam com alterações no volume de produção, como o salário do gerente, por exemplo. (BORNIA, 2010, p. 19). Conforme Neves e Viceconti (2003), custos variáveis se alteram em função do volume da produção da empresa. Um exemplo é a matéria-prima consumida. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção. Os custos variáveis, ao contrário, estão intimamente relacionados com a produção, isso é, crescem com o aumento do nível de atividade da empresa, tais como os custos de matéria-prima. (BORNIA, 2010, p. 19). 2.5 Sistemas de acumulação de custos Os sistemas de acumulação de custos são considerados como forma de acumulação e apropriação dos custos ao produto. De acordo com Crepaldi (2002) existem duas formas de acumulação de custos, uma de produção por ordem ou encomenda e a outra de produção contínua ou em série, sendo que a escolha de uma delas depende do processo produtivo da empresa.

9 Produção por ordem ou encomenda Esse sistema caracteriza-se pela fabricação de diversos produtos, atendendo apenas aos pedidos de clientes da empresa. Os custos são acumulados por ordem de produção ou ordem de fabricação, as ordens de produção em aberto representam o estoque dos produtos em processo, conforme vai se completando o processo, as ordens de produção são encerradas e os custos são transferidos para estoque de produtos acabados Produção contínua ou em série A produção contínua ou em série caracteriza-se pela fabricação de produtos iguais, a produção é feita em serie, produzindo para estocar. Nesse sistema os custos são acumulados por processo durante um determinado período, todos os custos são reclassificados por departamento ou processo até o fim desse período. Sendo que o custo total de cada processo é dividido pelo total produzido, para achar o custo médio por unidade nesse período. 2.6 Sistemas de custeio Na opinião de Bornia (2010) o sistema de custos, primeiramente decide qual a informação importante em seguida de que forma será obtida a operacionalização do sistema. Conforme o autor existe três tipos de custeio, o custeio variável, o custeio por absorção e o ABC Sistema de Custeio por Absorção O sistema de custeio por absorção aloca o somatório dos custos fixos e variáveis aos produtos, abrangendo todos os custos da empresa, esse sistema atende a legislação e as exigências da contabilidade. Segundo Wernke (2008) o custeio por absorção atende a legislação, devendo ser usado por empresas que busquem o sistema de custos integrado a contabilidade, permitindo a apuração dos custos por centro de custos, sendo que se

10 10 essa alocação for feita de forma adequada, possibilitar o acompanhamento do desempenho das áreas. E a desvantagem consiste na aplicação de formas de rateios para distribuição dos custos entre os departamentos ou produtos. Podendo distorcer os resultados Sistemas de Custeio Variável Esse é um tipo de custeio que consiste na alocação apenas na alocação dos custos variáveis incorridos ao produto. Wernke (2010, p. 90), apresenta as vantagens e desvantagens do método de custeio variável: Não é aceito pela legislação tributaria para fins de avaliação de estoque; Não envolve rateios e critérios de distribuição de gastos, facilitando o calculo: por avaliar o produto ou serviço apenas pelos gastos que lhe são atribuíveis facilmente, não requer cálculos complexos. Exige uma estrutura de classificação rigorosa entre os gastos de natureza fixa e os de natureza variável: em alguns casos, tal divisão nem sempre é fácil de ser obtida, uma vez que alguns custos têm comportamento de custos semifixos ou de custos semi-variaveis; Com a crescente elevação do valor dos gastos verificada nos últimos anos não diretamente relacionados com a fabricação dos produtos individualmente, não considerados neste método, a análise de desempenho pode ser prejudicada e deve merecer considerações com maior rigor por parte dos gestores. Como método de custeio variável não pode ser aceito pela legislação tributária, o mesmo poderá ser utilizado exclusivamente para fins gerenciais. Leone (2011, p.406) Custeio ABC O custeio ABC (activity-based costing), é uma ferramenta que permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos (MARTINS, 2008, p. 103). Para Neves e Viceconti (2003, p.133) o objetivo do ABC é: Rastrear quais as atividades da empresa que estão consumindo de forma significativa seus recursos. Os custos são direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados. O rastreamento de custos que está implícito no método de custeio ABC é um processo muito mais complexo e sofisticado do que o simples rateio dos CIF aos produtos. É necessário elencar as atividades que a empresa efetua no processo de

11 11 fabricação, verificar quais os recursos que estão sendo consumidos por elas, direcionar os custos para essas atividades e delas para os produtos. (NEVES E VIVECONTI 2003, P.133) 3 METODOLOGIA A empresa em estudo trata-se de uma Indústria de Massas Alimentícias na cidade de Santa Cruz do Sul/RS, com inserção no mercado de segmento alimentício. A indústria conta com vinte e um colaboradores, entre eles onze controladores de maquinas (produção), cinco vendedores externos (vendas), um supervisor de vendas (gerente de vendas) e quatro sócios-diretores (diretoria). A indústria de massas alimentícias comercializa em torno de 18 produtos, sendo uma parte produzida pela empresa e outra terceirizada. Quanto ao tipo de pesquisa, considera-se que a descritiva foi à adequada, pois conforme Gil (1999) a pesquisa descritiva busca descrever as características de determinada população ou fenômenos ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvendo o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, questionários e observação sistemática. Neste aspecto a abordagem foi qualitativa. O autor Roesch (1999), explica que a pesquisa qualitativa é apropriada para a avaliação formativa, quando se trata de melhorar a efetividade de um programa, ou plana, ou, quando se trata de selecionar as metas de um programa e construir uma intervenção, mas não é adequada para avaliar resultados de programas ou planos. A pesquisa foi desenvolvida buscando identificar o processo produtivo e fazer um levantamento dos custos fixos e variáveis de produção relativos ao produto massa fresca 500gr, produzido pela indústria. O instrumento de coleta de dados foi desenvolvido a partir das informações fornecidas pela empresa, em seu banco de dados, essas informações já foram utilizadas para controles internos da indústria, contemplando informações referentes ao mês de abril de ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA Esse trabalho foi desenvolvido a partir dos dados obtidos no mês de abril de 2014, com base nesses dados nesse foi feito um levantamento dos custos de

12 12 produção da massa fresca 500gr referente a um lote de produção, o qual é composto de 123 unidades do produto. A quantidade total de massas produzidas no mês foi de unidades, o que corresponde a 153 lotes. O faturamento total de massas da indústria foi de aproximadamente R$ ,00 e o faturamento total para a produção de um lote de 123 unidades foi de R$ 1,195,56. A indústria é optante do simples nacional, seus impostos são calculados sobre o faturamento apurado no mês, sendo o percentual obtido no mês de abril/2014 foi de 9,7699%, o valor do imposto referente um lote de produção foi de R$ 116,80 nesse período. Foi realizado um rateio nos custos proporcionais ao valor faturado com as massas. E para o valor da receita com vendas, foi utilizado apenas o faturamento com a produção de um lote de massas. Com isso apresenta-se o DRE abaixo: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (+) Receita com vendas R$ 1.195,56 (-) Impostos R$ 116,80 (=) Receita venda liquida R$ 1.098,76 (-) Matéria prima R$ 135,53 (-) Mão de obra direta R$ 32,52 (-) Outros custos R$ 519,49 (=) Resultado bruto R$ 391,22 Com base nos dados levantados nessa pesquisa, foi possível efetuar o cálculo dos custos do produto escolhido. Através do desenvolvimento do DRE podemos confirmar que um lote de 123 unidades de massas produzidas, obteve um lucro de R$ 391,22. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Baseando-se no estudo efetuado pode-se chegar-se algumas conclusões. Como a empresa Indústria de Massas Alimentícias tem buscado firmar-se cada vez mais no mercado com uma imagem de credibilidade e qualidade, agregando valor aos produtos, e tem condições claras de abertura a novas regiões, novos clientes, desenvolvimento de novos produtos próprios e revenda de produtos

13 13 complementares a sua linha. A indústria tem um controle bastante rigoroso dos custos de seus produtos, sempre buscando a atualização de seus dados pelo menos uma vez por mês. Com base na pesquisa desenvolvida conclui-se que a linha de massas é o carro-chefe da empresa, obtendo um custo aproximado para a produção de um lote de massas de R$ 800,00, ainda assim chegou-se a um lucro de R$ 391,22. A realidade da empresa mostrou-se favorável a essa justificativa. Ao iniciar as suas atividades, a empresa produzia apenas as massas, que continuam sendo o principal produto da empresa, mas com o crescimento das vendas a estrutura para tanto também necessitou ser expandida e por consequência os seus custos também aumentariam. Com o incremento de novos produtos, mesmo que com retorno menor, ajudariam a pagar parte destes novos custos, aumentando assim o lucro geral da empresa. Por fim, acredita-se que o objetivo projetado neste artigo foi atingido, pois se apresentou inicialmente um referencial teórico que deu efetivo apoio ao estudo proposto e que, após seu devido aprofundamento, permitiu a aplicação dos dados levantados para a apresentação do tema proposto. Sugere-se que a empresa continue monitorando os gastos, o preço praticado pelo mercado, visando o aumento da competitividade e que aplique esses cálculos nos demais produtos. Tendo em vista a conclusão do curso, posso dizer que os aprendizados em sala de aula foram utilizados e serviram de base para o desenvolvimento desse trabalho, de modo que pude verificar na prática os ensinamentos das disciplinas da contabilidade de custos. REFERÊNCIAS BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3ª ed. editora Atlas S.A., São Paulo, BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e Formação de Preços. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2004 CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 2 ed.são Paulo: Atlas, 2002 FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

14 14 GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, KOLIVER, Olívio. Contabilidade de Custos. Curitiba: Juruá, 2008 LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. 3.ed. São Paulo: Atlas, NEVES, Silverio das e VICECONTI, Paulo E. V: Contabilidade básica, 12ª ed. editora Frase, São Paulo, 2003, 516p. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 7ª ed. São Paulo: Atlas S.A p. PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceito, estrutura, aplicação. São Paulo: Thomson, PIZZOLATO, N. D. Introdução à Contabilidade Gerencial. 2.ed. são Paulo: Pearson Makron Books, ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guias para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. 20 ed. editora Ibpex, Curitiba, 2006, 189p. WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem pratica. São Paulo: Atlas, WERNKE, Rodney. Gestão de Custos: Uma Abordagem Prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, WERNKE, Rodney. Analise de Custos e Preços de Venda: Ênfase em Aplicações e Casos Nacionais. 1.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.

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