QUANDO O BRINCAR É SUBSTITUÍDO PELO ATO ANTI-SOCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "QUANDO O BRINCAR É SUBSTITUÍDO PELO ATO ANTI-SOCIAL"

Transcrição

1 QUANDO O BRINCAR É SUBSTITUÍDO PELO ATO ANTI-SOCIAL Joaquim Gonçalves Coelho Filho 66 Antonio Carlos Possa 67 A tendência anti-social, presente em pacientes que apresentam egos fragilizados, foi foco de atenção em inúmeros textos desenvolvidos por D. W. Winnicott, reunidos, principalmente, no livro "Privação e Delinqüência". Na base da discussão apresentada, encontra-se toda a sua contribuição para o campo psicanalítico, que se concentra na comunicação entre o bebê e a mãe e entre a mãe e o bebê. É a qualidade dessa comunicação que determina o processo de integração do ser, sua personalização e sua relação com os objetos no tempo e no espaço. Ao estabelecer que os objetos subjetivos oferecem a oportunidade do indivíduo criar a sua identidade, Winnicott está rejeitando a teoria tradicional de relação de objeto, em que os objetos são externos e incorporados, internalizados. A teoria tradicional ocupa-se, então, com o relacionamento entre o sujeito e o objeto - um relacionamento interpessoal. A teoria winnicottiana ocupa-se com a relação do sujeito com os seus objetos. Kohon (1986) evidencia a sutileza dessas afirmações: Esta diferenciação sutil (mas complexa) e fundamental provocou muita confusão, às vezes até mesmo dentro do movimento psicanalítico britânico. Não é apenas o relacionamento real com os outros que determina a vida individual do sujeito, mas, sim, a maneira específica pela qual esse sujeito apreende seus relacionamentos com os seus objetos (tanto internos como externos). Ela implica um relacionamento inconsciente com tais objetos. (p.18). Para Winnicott, o percurso entre a dependência absoluta e a independência relativa passa por áreas diferentes, constituídas pelos objetos representados em conformidade com o estádio em que a criança se encontra. Os objetos constituídos em primeiro lugar nesse percurso são os objetos subjetivos, que, quando apoiados pelo ambiente, permitirão que o indivíduo complete esse percurso, chegando à realidade do adulto. O "nascimento" para a vida, portanto, é encontrar a mãe/ambiente como objeto subjetivo. A mãe que é capaz de se preocupar com sua função, nesse momento da sua vida, propiciará um contexto adequado para se iniciar um relacionamento excitado com o bebê. Da primeira mamada teórica, que sintetiza, na vida real, as experiências iniciais de muitas mamadas, resultará, no caso de ter sido satisfatória, o padrão das mamadas que se seguirão e que serão facilitadoras, tanto para a função materna como para o bebê, no relacionamento com o mundo. Essa mamada, quando bem sucedida, permitirá que o bebê tenha a ilusão de que todos os elementos 66 Mestrado e Doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; Professor e Supervisor do Curso de Especialização em Psicologia Clínica no IPPESP; Psicoterapeuta. 67 Mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Professor e Supervisor na UniFMU; Professor e Supervisor do Curso de Especialização em Psicologia Clínica no IPPESP; Psicoterapeuta. 99

2 nela envolvidos foram criados pelo impulso vindo da sua necessidade. É a onipotência originada pela adaptação realizada pela mãe. Como Winnicott adverte, o bebê precisa ter a ilusão de viver, para viver. Sem essa ilusão, não se consegue viver uma vinculação, que está diretamente associada à noção de continuidade da existência. Assim, o bebê não vê o seio como seio, mas como algo real e essa realidade só é conseguida pelo contato com o seio real. Mais precisamente, o bebê é pela união com a mãe e não pela existência do seio. Somente assim, o bebê, ao longo do seu desenvolvimento afetivo, vivenciará os diferentes sentidos do real. Vivenciará a qualidade dos objetos e a existência deles, a efetividade ao longo do tempo. Começa a ser, começa a estar presente no tempo. A mamada do bebê, portanto, não é uma representação, uma teorização. É uma tensão instintual, em que ele acaba por esperar alguma coisa, visando suprir a necessidade de continuar vivendo, além, é claro, de suprir a necessidade biológica. Desta forma, o bebê estará existindo, preparando-se para ocupar um lugar, um espaço. Pronto para ser criativo. Criar o mundo. E a mãe, que tem a capacidade de se identificar com o bebê, irá ao encontro desse momento criativo. Quando, porém, a primeira mamada falha, por inaptidão da mãe, ou mesmo de quem está ao seu redor, com intervenções inapropriadas, o bebê será privado de vivenciar a satisfação da sua necessidade. Mais complicado ainda será quando ele passa a acreditar que sabe o que é a satisfação de uma necessidade, por imitação ou indução de quem teve essa vivência. A criança precisa da ilusão do real, da experiência do real para poder, um dia, desiludir-se, poder morrer, poder voltar para o nada. Portanto, o bebê passa a existir como ser humano, porque é um ser criativo, já que se permite ter ilusões. Por outro lado, diante da falha da primeira mamada, o bebê poderá ter a ilusão de ter tido uma ilusão. Esta é a possibilidade da ocorrência do falso self, em que o indivíduo não consegue referir-se a sua própria história. Ela estará perdida no tempo, sem cronologia, sem sentido para ele. O real ficará comprometido. Somente diante da conexão do presente, passado e futuro é que se constituirá o seu self e o seu mundo. Uma estrutura preparada para receber os objetos e viver a integração, ter a própria história. Criar um sentido para ele. A falha na devoção da mãe pelo seu filho compromete a tendência natural da criança em se tomar uma unidade integrada. A mãe devotada oferece a "experiência da onipotência", a partir da sua principal tarefa, na direção da integração, que é o holding e que viabiliza a mãe como objeto. Um objeto bom. Um objeto que é criado pelo bebê. O bebê cria somente aquilo que está ao seu alcance, aquilo que está lá esperando para ser encontrado. A matéria prima da tendência natural ao amadurecimento é a capacidade que o bebê tem de se iludir. Ilusão de realmente encontrar aquilo que ele criou (Winnicott, 1988). Mas, esta ilusão só será possível se esse bebê puder contar com uma mãe suficientemente boa. As mães, quando insuficientes ou extremamente boas, roubarão dos seus bebês a capacidade da ilusão. Desta forma, nunca chegarão à realidade real, que nada mais é do que a ilusão que deu certo. 100

3 Voltando-se ao bebê saudável, isto é, maduro para a idade, e que conseguiu a sua integração, ele estará apto para se perceber como uma pessoa e perceber a existência do outro. Perceber a existência dos pais. O bebê saudável chega a esta condição por instinto. Não o instinto freudiano que está sempre lá em busca de prazer, mas o instinto que busca a satisfação de uma exigência. Quando isto ocorre de forma plena, ocorre o alívio do instinto e um período de descanso até a próxima exigência. Fala-se, aqui, de um instinto intermitente, que vem e que vai, sempre exigindo uma ação que o satisfaça. A busca de satisfação do instinto atende à função básica do bebê que é a da integração, traduzida, grosso modo, pela circunscrição do seu próprio corpo e o reconhecimento das suas necessidades. Somente o bebê que teve o desenvolvimento emocional saudável (aquele que chegou ao concernimento com a cumplicidade da mãe suficientemente boa, isto é, com a mãe ambígua - aquela que estava lá quando o bebê se encontrava excitado, permitindo ser usada por ele, mas que também continuava lá, oferecendo suas qualidades de mãe, quando o bebê achava-se em descanso) poderá experimentar o desenvolvimento instintivo, que tem em um dos extremos a fase oral e, no outro, a fase genital. Esse bebê, que tem na mãe o seu ego (ego auxiliar), apresenta em seu desenvolvimento a capacidade de se relacionar com os objetos subjetivos e, vez ou outra, relacionar-se com objetos percebidos objetivamente (não-eu). A constituição do ser, aos olhos de Winnicott, é, portanto, extremamente dependente do encontro de um ser constituído, potencialmente disposto a encontrar-se, com um ser que ainda está por vir, um ser potencialmente disposto a existir. O ser disposto a encontrar-se será aquele capaz de sustentar todas as operações necessárias para o bebê passar da solidão absoluta para a relação de objeto e desta relação ao uso de objetos. O ser disposto a existir será aquele capaz de criar, antecipadamente, o que virá a ser a realidade. Criar a si próprio. Esta criatividade primária (Winnicott, 1954) vem a ser a capacidade de projeção como criação e não como identificação projetiva defendida por Melanie Klein. É anterior a ela. Assim, o ser humano é capaz de projetar o que nunca foi ingerido, introjetado. Aqui, a mãe só assiste. É a criatividade primária que cria o senso de realidade. O material de projeção (objeto subjetivo), enquanto não destruído, servirá de ponte entre a área do objeto subjetivo e a área do objeto objetivamente percebido. Tem-se aqui o início da organização do ego, ou seja, a experiência de ser, viabilizada pela relação de objeto do elemento feminino, presente em bebês masculinos e femininos. Por outro lado, a relação do elemento masculino com o objeto viabiliza a separação (eu/nãoeu). Assim, o elemento masculino faz, enquanto o elemento feminino (em homens e mulheres) é. Se, em um primeiro momento, o elemento feminino permite a tão necessária vivência do ser, da experiência da onipotência, num segundo, são as vivências da frustração, experimentadas de forma gradativa e oferecidas pelo elemento masculino, que facilitarão a mudança do objeto de subjetivo para percebido objetivamente. A frustração "tem o valor de educar o lactente 101

4 a respeito da existência de um mundo que é não-eu." (Winnicott, 1979, p. 165). A clínica winnicottiana é concebida, então, sobre a relação e não sobre atos mentais (objetos objetivamente percebidos) como na clínica freudiana, que não aceita um analista como objeto subjetivo, uma vez que o jogo da associação livre não faria sentido. É por esse mesmo motivo que a maioria dos analistas freudianos não considera como adequada a terapia psicanalítica para pacientes psicóticos ou fronteiriços, já que sofrem primordialmente de uma deficiência na capacidade do ego de formar e reter representações objetais mentais. Winnicott associa diretamente o par mãe-bebê ao par psicoterapeutapaciente. Desta forma, a interpretação de um paciente com transtorno grave de personalidade soaria como uma confrontação entre eu/não-eu (objeto subjetivo). Seria uma intrusão, uma vez que este tipo de paciente não vê o profissional como objeto externo, até porque ele não o quer colocar fora da área subjetiva. Neste caso, é importante que o profissional esteja ali o tempo todo para ser usado. Melhor ainda quando ele resiste a todo o mal projetado pelo paciente. Uma retaliação do profissional ameaça a continuidade do ser do paciente. Se o psicoterapeuta puder esperar, "o paciente chegará à compreensão criativamente, e com imensa alegria" (Winnicott, 1971, p.122). Em última instância, a clínica winnicottiana acontece na sobreposição de duas áreas do brincar: a área do paciente e a do psicoterapeuta. A psicoterapia, como diz Winnicott (1971, p.59), "trata de duas pessoas que brincam juntas". É na existência de um espaço potencial, área compreendida pela realidade psíquica do indivíduo e pela realidade compartilhada do mundo externo aos indivíduos, que a psicoterapia assume o caráter do brincar, do brincar saudável, que facilita o crescimento, já que a comunicação entre o par terapêutico torna-se extremamente facilitada pelo brincar. Embora o brincar seja universal e decorrente da saúde do indivíduo, inúmeros jovens não possuem essa capacidade, por se encontrarem doentes, diante da falta de validação da sua existência, quer por isolamento compulsório provocado pela dinâmica familiar, quer por invasão avassaladora de uma mãe, ou de quem está exercendo a função materna, que, por não ter sido também validada, exerce a sua função não validando o seu filho, mas somente a si própria, na tentativa de se ver legitimada como pessoa, a despeito dos prejuízos psíquicos causados ao filho. Exemplos de jovens desprovidos da capacidade do 'brincar são encontrados em instituições governamentais, voltadas a medidas sócioeducativas. Como é amplamente divulgado pela imprensa, escrita e falada, o aumento da violência, principalmente na infância e na juventude, vem assumindo números assustadores no Estado de São Paulo, passando de 3 mil jovens privados de liberdade em 1999 para 5 mil, passados quatro anos. O governo vem tentando cumprir a sua parte, dentro do que está preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, de 1990, tendo em vista ser o Estado o tutor legal desses jovens. Entretanto, torna-se uma tarefa difícil para o governo oferecer algo mais do que medidas sócioeducativas, diante da crescente necessidade de absorver um número cada 102

5 vez maior de adolescentes em conflito com a lei. Assim, na tentativa de resolver o problema, criam-se mais unidades de internação, para aumentar a oferta de vagas, deixando de investir em medidas preventivas que possibilitariam a redução do número de atos infracionais. Sabemos que a violência contra a criança traz prejuízos ao seu desenvolvimento emocional. Quando este desenvolvimento é perturbado ou bloqueado pela crueza da realidade que se apresenta à criança, algum tipo de violência está em ação. O vínculo afetivo desempenha um papel fundamental na saúde mental do ser humano em desenvolvimento. Quando o seu cotidiano está submetido à intolerância ou reações agressivas imprevisíveis, a capacidade de vinculação afetiva da criança fica comprometida, bem como seu potencial de desenvolvimento emocional, pautado na confiabilidade que o ambiente lhe oferece. Inseridos em famílias desestruturadas, esses jovens partilham um ambiente imprevisível e altamente ameaçador, cuja configuração familiar sofre constantes alterações, com a saída de membros da família, ora pela conveniência de uma pessoa a menos para ser alimentada, ora pela troca de parceiro da mãe. São crianças que se vêem colocadas em planos secundários da mãe, que se encontra incapacitada para oferecer vínculos estáveis aos filhos, diante do risco de por a perder a condição de ter um companheiro que, na sua concepção, a protege e oferece a possibilidade de estabilidade financeira, mesmo que momentânea. São mães que, diante dos riscos da instabilidade conjugal, se tomam predadoras de seus próprios filhos na luta pela própria sobrevivência. Definitivamente, neste ambiente não existe a mínima possibilidade da vivência da onipotência e do controle do real, fase que, uma vez consolidada pela confiança adquirida na relação com a mãe, pode vir a ser readaptada e ajustada com a introdução de situações que venham a frustrar a criança, na dimensão suportada por ela, em contato com objetos agora percebidos objetivamente. Normalmente, esse jovem é desprovido da capacidade de brincar e a primeira tarefa do psicoterapeuta é ajudá-lo a se tomar capaz de brincar. Para Winnicott (1971, p.80), somente após o desenvolvimento da capacidade de brincar é que a psicoterapia pode começar: "o brincar é essencial porque nele o paciente manifesta sua criatividade". Ainda que se referisse a outro contexto e a crianças vitimizadas pela II Grande Guerra, Clare Winnicott, segunda esposa de Winnicott, na introdução da coletânea de artigos do marido intitulada "Privação e Delinqüência" (1984, p. 4), relata o encontro "entre os elementos anti-sociais na sociedade e as forças da saúde e da sanidade que se organizam para corrigir e recuperar o que se perdeu". Clare destaca que as crianças que eram encaminhadas para os alojamentos supervisionados por Winnicott eram aquelas que necessitavam de acompanhamento especial, uma vez que já vinham de lares desestruturados, antes mesmo da ocorrência da guerra, e que, para muitas delas, o efeito da guerra tinha um cunho benéfico, ao por fim a uma situação intolerável, abrindo a perspectiva de um acolhimento revestido de ajuda e alívio. Nas palavras de Clare Winnicott (p. 4-5): O ponto de interação entre os que prestam e os que recebem cuidados é sempre o foco para a terapia neste campo de trabalho, e 103

6 requer atenção e apoio constantes dos especialistas envolvidos, bem como o suporte esclarecido dos administradores responsáveis. Hoje, como sempre, a questão prática é como manter um ambiente que seja suficientemente humano, e suficientemente forte, para conter os que prestam assistência e os destituídos e delinqüentes, que necessitam desesperadamente de cuidados e pertencimento, mas fazem o possível para destruí-los quando os encontram. Para Winnicott, a criança normal, que desenvolveu confiança nos pais, por eles estarem sempre por perto para serem encontrados quando a criança assim o desejava, experimenta a liberdade de agir, de destruir, de se apropriar das coisas, de ser uma criança sem responsabilidades. Esta vivência passa a ser um marco na vida da criança, diante da tolerância dos pais aos seus atos destrutivos, já que ela sentirá a tolerância dos pais como uma comunicação da aceitação incondicional do filho, ainda que este apresente ações que, em uma outra fase da vida, seriam condenáveis pela sociedade, mas que na meninice são consideradas normais. A tolerância dos pais permite que a criança não desenvolva temor pelos seus próprios sentimentos, o que a deixaria extremamente ansiosa em relação às suas fantasias destrutivas, e, portanto, possibilita o seu desenvolvimento emocional. Quando se fala em tolerância, fala-se da aceitação e convivência com ações destrutivas da criança e não, de um ambiente sem limites. Um ambiente que apresente regras banalizadas e falta de limites compromete a própria liberdade da criança, que, ao invés de se sentir livre, vivencia a ansiedade decorrente da falta de referência ambiental. Winnicott (1946) destaca que a criança que não consegue uma referência ambiental em seu lar tenta achá-la no grupo familiar maior, com tios ou avós, ou em relações sociais, como na escola, a fim de vivenciar a estabilidade interna, a partir da estabilidade externa conseguida. Quando os grupos mais próximos não oferecem a estabilidade externa inconscientemente pretendida, a criança apela para a sociedade, configurando os atos anti-sociais. Para Winnicott, essas atitudes representam um pedido de ajuda, que, quando não identificado como tal, sendo os atos anti-sociais simplesmente coibidos pela punição, pode se transformar em recrudescimento das atitudes anti-sociais, que funcionam como defesa, distanciando-se da perda original de estabilidade ambiental, cuja ansiedade decorrente é afastada pelo embate que se estabelece entre os atos anti-sociais e a força das punições e que se apresenta como a possibilidade de preenchimento da lacuna ocorrida pela descontinuidade da provisão ambiental. Em última análise, esse novo contexto constituído pelo embate de forças opostas demonstra a esperança da criança em redescobrir os limites que foram perdidos. A esse respeito, Jam Abram, estudiosa da obra de Winnicott, diz que "O indivíduo está em busca do ambiente que está preparado para dizer não, não como punição, mas como um incentivador do sentimento de segurança." (Abram, 1996, p. 44) Por extensão, podemos concluir que as atuações anti-sociais da criança constituem aspectos positivos, quando vistas pelo prisma da constituição do ser, já que traduzem a esperança da redescoberta de limites, que se constituiriam em referência interna de legitimidade existencial, ainda 104

7 que essas atuações denotem um estado de doença, diante do desenvolvimento emocional interrompido. A importância de compreendermos o ato anti-social como a expressão de esperança da criança fica evidenciada na proposta de Winnicott como tratamento de pacientes que apresentam essa tendência, que ele considera poder ser identificada em um indivíduo normal, bem como em um outro classificado como neurótico ou psicótico. Assim, em suas palavras: a tendência anti-social não é um diagnóstico. (...) Ela se caracteriza por possuir um elemento que compele o meio ambiente a ser importante. O paciente, através de impulsos inconscientes, compele alguém a lhe prestar assistência. É tarefa do terapeuta deixar-se envolver por este impulso inconsciente e seu trabalho é feito em termos de manejo, tolerância e compreensão. (Winnicott, 1956, p ) Embora Winnicott tenha se dedicado à tendência anti-social principalmente em crianças, ele destaca que ela pode ser encontrada em indivíduos de todas as idades. Nos estudos que realizou no pós-guerra, Winnicott construiu uma seqüência teórica, que retrata todas as demais seqüências reais, dando ênfase aos termos envolvidos neste tema e se opondo ao diagnóstico de tendência anti-social: Uma criança sofre privação, quando é privada de certas características essenciais da vida familiar. Algum grau do que se poderia chamar de 'complexo de privação' torna-se manifesto. O comportamento anti-social manifestar-se-á em casa ou em esfera mais ampla. Devido à tendência anti-social, a criança pode eventualmente ter a necessidade de ser julgada desajustada e de receber tratamento em um albergue para crianças desajustadas, ou pode ser enviada aos tribunais como incontrolável. A criança, agora um delinqüente, pode então ficar sob liberdade condicional por decisão do tribunal, ou pode ser enviada para um reformatório. Se o lar deixa de preencher uma função importante, o 'Comitê de Crianças' pode se encarregar da criança (...), sendo-lhe dispensado 'cuidado e proteção'. Se possível, tentar-se-á encontrar um lar adotivo. Caso estas medidas fracassem, o jovem adulto pode passar a ser considerado psicopata, podendo ser mandado a um reformatório ou a uma prisão pelos tribunais. Pode haver uma tendência estabelecida a repetir crimes para o qual utilizamos o termo reincidência. Nada disso faz referência ao diagnóstico psiquiátrico do indivíduo. (1956, p , grifos do autor) A despeito desse texto de Winnicott denotar a sua idade e local de origem - foi escrito há quase 50 anos, em Londres -, em linhas gerais, reproduz o percurso trilhado pelos jovens brasileiros com tendências antisociais, da mesma forma que as suas observações sobre o tratamento de indivíduos com tendência anti-social soam como conhecidas, ao reafirmar que é muito comum verificarmos que os profissionais envolvidos com a 105

8 tarefa de assistirem esses pacientes desperdiçam o momento de esperança subjacente ao ato anti-social, pela utilização de manejo desastrado ou da intolerância. Finaliza sua constatação afirmando que a psicanálise não se coaduna com o tratamento de indivíduos com tendência anti-social, que exige um manejo que seja capaz de ir ao encontro do momento de esperança do paciente e que possa corresponder a ele, com provisão estável de cuidados que possam ser redescobertos pelo paciente, permitindo a retomada do desenvolvimento emocional. Dessa forma, o bebê/ a criança/ o jovem/ o adulto poderá estabelecer uma nova relação de confiança com o mundo externo que voltou a legitimálo como indivíduo, e viver de forma criativa: brincar com a realidade como uma verdadeira experiência do self. Ainda assim, é freqüente acreditarmos que as crianças descarregam o ódio e a agressividade no brincar. Em Winnicott (1965), a agressividade não é uma coisa nociva que precisa ser jogada fora, sendo mais importante a constatação pela criança de que a expressão de sua agressividade pode ser exercitada sem que venha a ser retaliada pelo ambiente, desde que expressa de uma forma razoavelmente aceitável, embora o ódio e a agressividade simplesmente descarregados no brincar, não guardados por muito tempo, possam reduzir a ansiedade da criança de possuir conteúdos nocivos. É no brincar que a criança adquire experiência: O brincar é uma parte importantíssima de sua vida. Tanto as experiências externas quanto as internas podem ser muito ricas para o adulto, mas para a criança as mais enriquecedoras serão descobertas no brincar e na fantasia. Da mesma forma que a personalidade do adulto é desenvolvida através de suas experiências de vida, a da criança desenvolve-se através de seu brincar, assim como do brincar criativo de outras crianças e adultos. Ao enriquecerse, a criança gradualmente aumenta sua capacidade de enxergar a riqueza do mundo real externo. O brincar constitui-se na constante evidência da criatividade, o que implica estar vivo. (p. 163) Quando em psicoterapia, a criança/ o jovem/ o adulto deve exercitar sua criatividade através do brincar, já que a psicoterapia se desenvolve pela sobreposição de duas áreas do brincar: a do paciente e a do psicoterapeuta. Um brincar mútuo e espontâneo, não submisso. Interpretações do profissional sem o amadurecimento do material psíquico apresentado pelo paciente tornam-se doutrinações, produzindo submissões e maiores resistências, uma vez que essas interpretações ocorrem fora da área do brincar. (Winnicott, 1971) Fica evidente, então, que todo trabalho dirigido aos adolescentes privados de liberdade por atos infracionais cometidos necessita da promoção da sua capacidade criativa, a fim de que ele possa ser capaz de se ver existindo no tempo e no espaço, em contraposição à concretude de sua existência, calcada na posse imediata de bens que oferecem a sensação de realização, mesmo que em termos externos e circunstanciais, até porque estão tentando reaver algo que sentem que tiveram, mas que perderam. Geralmente, quando bebês, experienciaram um ambiente bom na fase de 106

9 dependência absoluta, mas, na fase de dependência relativa, perderam as qualidades boas desse ambiente. O que realmente importa e o que faz do jovem uma pessoa única fica oculto e, assim, o fato de viver ou morrer torna-se indiferente. Aqui reside a importância da convicção e consistência do trabalho terapêutico, que requer alto comprometimento do profissional e responsabilidade ética no tratamento desses jovens. O importante é distanciar-se do senso de futilidade da sua existência, que, pela falta da capacidade de brincar desse jovem, insiste em se apresentar como sendo sua única e legítima posse, a posse da sensação de não ser significativo para ninguém, de não ter sido validado por ninguém, nem mesmo por aqueles que o viram nascer e crescer. Referências bibliográficas ABRAM, J. (1996). A linguagem de Winnicott. Trad. Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro: Revinter, p. KOHON, G. (org.) (1986). A escola britânica de psicanálise: the middle group, a tradição independente. Trad. José Octávio de Aguiar Abreu. Porto Alegre: Artes Médica, p. WINNICOTT, C. (1984). Introdução. In: Privação e delinqüência. 2ª ed. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, p WINNICOTT, D.W. (1984 [1946]). Alguns aspectos psicológicos da delinqüência juvenil. In: Privação e delinqüência. 2ª ed. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, p WINNICOTT, D.W. (1958 [1954]). A posição depressiva no desenvolvimento emocional normal. In: Textos selecionados: da pediatria à psicanálise. 4ª ed. Trad. Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, p WINNICOTT, D.W. (1958 [1956]). A tendência anti-social. In: Textos selecionados: da pediatria à psicanálise. 4ª ed. Trad. Jane Russo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, p WINNICOTT, D.W. (1965). Por que as crianças brincam. In: A criança e o seu mundo. 6a ed. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. WINNICOTT, D.W. (1971). O brincar & a realidade. Trad. José Octávio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro: Imago, p. WINNICOTT, D.W. (1979). O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. 3ª ed. Trad. Irineo Constantino Schuch Ortiz. Porto Alegre: Artes Médicas, p. WINNICOTT, D.W. (1984). Privação e delinqüência. 2ª ed. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, p. WINNICOTT, D.W. (1988). Natureza humana. Trad. Davi Litman Bogomoletz. Rio de Janeiro: Imago, p. 107

10 Resumo Este trabalho discute a dinâmica de pacientes com tendências anti-sociais, a partir das contribuições de Winnicott, bem como as condições que podem favorecer o surgimento dessas tendências, diante do desenvolvimento emocional interrompido. Destaca o sentido que o ato anti-social tem para a criança e as possibilidades de intervenção em tratamentos psicoterápicos, tendo-se o brincar como meio de comunicação entre o paciente e o psicoterapeuta. Finaliza a discussão evidenciando a importância da criatividade como elemento estruturante da subjetividade do ser humano. Palavras-chave Tendência anti-social; O brincar e a realidade; Privação e delinqüência; Desenvolvimento emocional; Criatividade. WHEN THE PLAYING IS SUBSTITUTED BY THE ANTISOCIAL ACT Abstract This paper, having in mind Winnicott s contributions, discusses the patients with antisocial tendency dynamics, as well as the conditions that can such tendencies to emerge face an interrupted emotional development. The meaning an antisocial act has to the child and the intervention possibilities in a psychotherapic treatment, using the playing as means of communication between the patient and psychotherapist, are pointed out. The paper ends the discussion giving evidence to the importance of creativity as the element that structures the human being s subjectivity. Key-words Antisocial tendency; Playing and reality; Deprivation and delinquency; Emotional development; Creativity. 108

O DESENVOLVIMENTO HUMANO SOB A PERSPECTIVA DE BION E WINNICOTT

O DESENVOLVIMENTO HUMANO SOB A PERSPECTIVA DE BION E WINNICOTT O DESENVOLVIMENTO HUMANO SOB A PERSPECTIVA DE BION E WINNICOTT Carla Maria Lima Braga Inicio a minha fala agradecendo o convite e me sentindo honrada de poder estar aqui nesta mesa com o Prof. Rezende

Leia mais

Ementa: A disciplina estuda fundamentos psicanalíticos do desenvolvimento da personalidade

Ementa: A disciplina estuda fundamentos psicanalíticos do desenvolvimento da personalidade Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina: Psicanálise II Código da Disciplina Professor(es) e DRTs Carmen Silvia de Souza Nogueira DRT: 112426-1

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X ANÁLISE WINNICOTTIANA DO AMBIENTE DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RISCO Laíssa Muniz da Silva O presente trabalho refere-se à pesquisa de mestrado intitulada O ambiente de abrigamento

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X A BRINCADEIRA ACABOU: UM CASO DE AMADURECIMENTO PRECOCE E SUAS IMPLICAÇÕES Flávia Angelo Verceze Carla Maria Lima Braga Se os adultos abdicam, os adolescentes tornam-se adultos prematuramente, mas através

Leia mais

INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO

INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO Marcela G. A. Alves Psicóloga e candidata a psicanalista do Centro de Estudos Antônio Franco Ribeiro da Silva

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - 040 Curso Psicologia Disciplina: PSICANÁLISE II Professor(es) e DRTs Carmen Silvia de Souza Nogueira - 112426-1 Claudio Bastidas - 113206-6

Leia mais

A contribuição winnicottiana à teoria do complexo de Édipo e suas implicações para a

A contribuição winnicottiana à teoria do complexo de Édipo e suas implicações para a A contribuição winnicottiana à teoria do complexo de Édipo e suas implicações para a prática clínica. No interior de sua teoria geral, Winnicott redescreve o complexo de Édipo como uma fase tardia do processo

Leia mais

6 Referências Bibliográficas

6 Referências Bibliográficas 6 Referências Bibliográficas ABADI, SONIA. Transições: O modelo terapêutico de D. W. Winnicott. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.,Explorações: perder-se e achar-se no espaço potencial. In: Revista Brasileira

Leia mais

Bases winnicottianas para uma clínica da inventividade.

Bases winnicottianas para uma clínica da inventividade. 1 Bases winnicottianas para uma clínica da inventividade. Della Nina, Milton Assim como Winnicott, ao falar sobre a unidade dialética mãe-bebê, surpreendeu o plenário dizendo: não existe isso que chamamos

Leia mais

Senso moral e ética: contribuições de Winnicott 1 Heliane de Almeida Lins Leitão 2

Senso moral e ética: contribuições de Winnicott 1 Heliane de Almeida Lins Leitão 2 Senso moral e ética: contribuições de Winnicott 1 Heliane de Almeida Lins Leitão 2 Resumo Em sua teoria do desenvolvimento emocional, Winnicott apresenta uma perspectiva do desenvolvimento moral que contrasta

Leia mais

8. Referências bibliográficas

8. Referências bibliográficas 8. Referências bibliográficas ABRAM, J. (2000). A Linguagem de Winnicott. Revinter, Rio de Janeiro. ANDRADE, V. M. (2003). Um diálogo entre a psicanálise e a neurociência. Casa do Psicólogo, São Paulo.

Leia mais

PRÁTICA NA ENFERMARIA PEDIÁTRICA: UM COLORIDO NA CLÍNICA WINNICOTTIANA

PRÁTICA NA ENFERMARIA PEDIÁTRICA: UM COLORIDO NA CLÍNICA WINNICOTTIANA 1 PRÁTICA NA ENFERMARIA PEDIÁTRICA: UM COLORIDO NA CLÍNICA WINNICOTTIANA FRANCHIN, Daniely Santos; SILVA, Flávia Souza Morais Sala da; SILVA, Katulle Oliveira Freitas; TEIXEIRA, Veridiana Vicentini. (Estagiárias

Leia mais

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Lidando com o inesperado O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Para começar bem Olá! Sejam todos muito bem-vindos!

Leia mais

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. Diretrizes de abordagem psicoterápica na atenção primária Alexandre de Araújo Pereira ASPECTOS GERAIS Os profissionais que atuam em serviços de atenção primária de saúde frequentemente interagem com uma

Leia mais

A Técnica na Psicoterapia com Crianças: o lúdico como dispositivo.

A Técnica na Psicoterapia com Crianças: o lúdico como dispositivo. A Técnica na Psicoterapia com Crianças: o lúdico como dispositivo. *Danielle Vasques *Divani Perez *Marcia Thomaz *Marizete Pollnow Rodrigues *Valéria Alessandra Santiago Aurélio Marcantonio RESUMO O presente

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X Aqui o sol nunca brilha: A angústia do Não ser do adolescente. Tatiane Kelli Rodrigues* Carla Maria Lima Braga A adolescência possui uma singularidade e segundo alguns autores ela é um dos períodos da

Leia mais

NEGLIGÊNCIA MATERNA E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS PARA A PUÉRPERA. Acad: Milene F. Cruz

NEGLIGÊNCIA MATERNA E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS PARA A PUÉRPERA. Acad: Milene F. Cruz NEGLIGÊNCIA MATERNA E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS PARA A PUÉRPERA. Acad: Milene F. Cruz A RELAÇÃO MÃE-BEBÊ [...]As interações afetivas estabelecidas entre a mãe e seu filho, nos primeiros anos de vida,

Leia mais

O VIVER CRIATIVO: SEGUNDO A TEORIA WINNICOTTIANA 1

O VIVER CRIATIVO: SEGUNDO A TEORIA WINNICOTTIANA 1 O VIVER CRIATIVO: SEGUNDO A TEORIA WINNICOTTIANA 1 Maria Edna de Melo Silva2 Elpidio Estanislau da Silva Junior3 A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, ria e viva intensamente

Leia mais

TR EC H O DA A PR E S E N TAÇ ÃO DA TÓ PI CA 1,

TR EC H O DA A PR E S E N TAÇ ÃO DA TÓ PI CA 1, TÓ PIC A N. 9 NOVE MB RO TÓP I C A É UM A PA L AV R A D ER I VA DA DO VOC Á BULO G R EG O TOP OV, O QUA L SI G N I F I C A LUG A R, M AS PO D E TA M BÉM SI G N I F I C A R A M AT ÉR I A DE U M D I SC UR

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/2 LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO DATA ENTREVISTA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO PROCESSO TERAPÊUTICO COM CRIANÇAS, UM DIÁLOGO ENTRE A PSICANÁLISE WINNICOTTIANA E A ANÁLISE BIOENERGETICA

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO PROCESSO TERAPÊUTICO COM CRIANÇAS, UM DIÁLOGO ENTRE A PSICANÁLISE WINNICOTTIANA E A ANÁLISE BIOENERGETICA A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO PROCESSO TERAPÊUTICO COM CRIANÇAS, UM DIÁLOGO ENTRE A PSICANÁLISE WINNICOTTIANA E A ANÁLISE BIOENERGETICA Nadja Nunes de Lima Perisson Dantas do Nascimento RESUMO Esse trabalho

Leia mais

INCLUSÃO EM TRANSICIONALIDADE

INCLUSÃO EM TRANSICIONALIDADE INCLUSÃO EM TRANSICIONALIDADE Profa Dra IVONISE FERNANDES DA MOTTA * Profa Dra SANDRA CONFORTO TSCHIRNER ** RESUMO Um tema bastante abordado na contemporaneidade é a inclusão de pessoas com algum tipo

Leia mais

O BRINCAR ENTRE A CRIANÇA, O ANALISTA E A INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL PRIMÁRIA

O BRINCAR ENTRE A CRIANÇA, O ANALISTA E A INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL PRIMÁRIA O BRINCAR ENTRE A CRIANÇA, O ANALISTA E A INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL PRIMÁRIA Matheus Fernando Felix Ribeiro 1 ; Marcela Reda Guimarães2; Angela Maria Resende Vorcaro 3 1 Graduando em psicologia pela Universidade

Leia mais

QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/1 QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

Leia mais

Decio Tenenbaum

Decio Tenenbaum Decio Tenenbaum decio@tenenbaum.com.br Fator biográfico comum: Patologia dos vínculos básicos ou Patologia diádica Papel do vínculo diádico: Estabelecimento do espaço de segurança para o desenvolvimento

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 2ª aula Diferenciação

Leia mais

QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO Data

Leia mais

Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico

Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico Para Freud, a personalidade é centrada no crescimento interno. Dá importância a influência dos medos, dos desejos e das motivações inconscientes

Leia mais

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço TEORIAS ASSISTENCIAIS Karina Gomes Lourenço Teorias de enfermagem CONCEITO: Linguagem básica do pensamento teórico, define-se como algo concebido na mente (um pensamento, uma noção ) Existem quatro conceitos

Leia mais

Patrícia Poppe XIII Encontro Luso-Brasileiro e XV Congresso Nacional da SPGPAG O Grupo: Espelho de Afetos; Construção de vínculos Lisboa,

Patrícia Poppe XIII Encontro Luso-Brasileiro e XV Congresso Nacional da SPGPAG O Grupo: Espelho de Afetos; Construção de vínculos Lisboa, O Grupo de Pais na Escola Mudanças e Enriquecimento de Vínculos Patrícia Poppe XIII Encontro Luso-Brasileiro e XV Congresso Nacional da SPGPAG O Grupo: Espelho de Afetos; Construção de vínculos Lisboa,

Leia mais

Prof. Dra. Aline Henriques Reis

Prof. Dra. Aline Henriques Reis Prof. Dra. Aline Henriques Reis O estresse diário anula o atendimento das necessidades dos pais (o sono, descanso, relaxamento, etc), provocando dificuldades na sua capacidade ou vontade de responder

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA COM PACIENTES PSICOSSOMÁTICOS Marina Gregório Menita* Este trabalho tem como objetivo propiciar alguma reflexão frente algumas experiências experimentadas

Leia mais

CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios

CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos Luis Fernando de Souza Santos Trabalho semestral - ciclo II (terças 19h30) A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios Se

Leia mais

DIAGNÓSTICO, AUTISMO E REPARAÇÃO. Do luto à ressignificação de um filho

DIAGNÓSTICO, AUTISMO E REPARAÇÃO. Do luto à ressignificação de um filho DIAGNÓSTICO, AUTISMO E REPARAÇÃO Do luto à ressignificação de um filho Vamos falar de Luto? JOHN BOWLBY -John Bowlby, nasceu em 26 de fevereiro de 1907, em Londres; - Buscou compreender como formamos

Leia mais

Freud e a Psicanálise

Freud e a Psicanálise Freud e a Psicanálise Doenças mentais eram originadas de certos fatos passados na infância dos indivíduos; Hipnose (para fazer com que seus pacientes narrassem fatos do seu tempo de criança); Hipnose:

Leia mais

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL PROFISSIONAL

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL PROFISSIONAL RELACIONAMENTO INTERPESSOAL PROFISSIONAL Conceituação é o instrumento de intervenção através do qual operacionaliza-se o processo de cuidar em enfermagem em saúde mental o relacionamento enfermeira-paciente:

Leia mais

GRUPOS EM TERAPIA OCUPACIONAL

GRUPOS EM TERAPIA OCUPACIONAL GRUPOS EM TERAPIA OCUPACIONAL TO E GRUPOS Uso de atividades terapêuticas em ambiente grupal Grupo não era reconhecido como recurso terapêutico Programas coletivos- aquisição de habilidades/organização

Leia mais

A importância da família no tratamento do uso abusivo de álcool e drogas. Prof.ª Angela Hollanda

A importância da família no tratamento do uso abusivo de álcool e drogas. Prof.ª Angela Hollanda A importância da família no tratamento do uso abusivo de álcool e drogas Prof.ª Angela Hollanda A família é o fator mais importante no processo de desenvolvimento dos seus entes queridos. Com ela temos

Leia mais

Eva Maria Migliavacca

Eva Maria Migliavacca N Eva Maria Migliavacca este trabalho serão abordados alguns aspectos que podem ser observados no decorrer do processo terapêutico psicanalítico e desenvolvidas algumas reflexões a respeito. O trabalho

Leia mais

Sumário 1. As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello) 2. Perspectivas teóricas (a eterna busca da realidade)

Sumário 1. As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello) 2. Perspectivas teóricas (a eterna busca da realidade) Sumário 1. As funções mentais superiores (a Síndrome de Pirandello) 1.1 Corpo, cérebro e mente 1.2 Sensação e percepção 1.2.1 Características das sensações 1.2.2 Fatores que afetam a percepção 1.2.3 Fenômenos

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 6ª aula Psicopatologia

Leia mais

GRUPO DE ATIVIDADES EM TERAPIA OCUPACIONAL

GRUPO DE ATIVIDADES EM TERAPIA OCUPACIONAL GRUPO DE ATIVIDADES EM TERAPIA OCUPACIONAL TO E GRUPOS Uso de atividades terapêuticas em ambiente grupal Grupo não era reconhecido como recurso terapêutico Programas coletivos- aquisição de habilidades/organização

Leia mais

FORMAÇÃO DE VÍNCULO ENTRE PAIS E RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE NEONATAL: O PAPEL DA EQUIPE DE SAÚDE

FORMAÇÃO DE VÍNCULO ENTRE PAIS E RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE NEONATAL: O PAPEL DA EQUIPE DE SAÚDE ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A formação do vínculo entre os pais e o filho pode ser afetada pela internação do recém-nascido em uma Unidade Neonatal. A equipe tem papel importante na facilitação do estabelecimento

Leia mais

VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR 2011 AS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS E AS ESPECIALIDADES NA PSICOLOGIA

VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR 2011 AS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS E AS ESPECIALIDADES NA PSICOLOGIA VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR 2011 AS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS E AS ESPECIALIDADES NA PSICOLOGIA HOSPITALAR. Psicóloga Giovana Kreuz Resumo para anais: MESA REDONDA: GRUPO

Leia mais

AS ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL

AS ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL AS ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL Catarine Martins Torres* Lucas Botta Antonelli Rosanna Rita Silva O presente estudo é uma revisão de literatura que parte de abordagens psicanalíticas

Leia mais

A AGRESSIVIDADE COMO ELEMENTO INTRÍSECO DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NA TEORIA WINNICOTTIANA

A AGRESSIVIDADE COMO ELEMENTO INTRÍSECO DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NA TEORIA WINNICOTTIANA A AGRESSIVIDADE COMO ELEMENTO INTRÍSECO DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL NA TEORIA WINNICOTTIANA Rafaela Reginato Hosokawa; Fabio Camargo Bandeira Villela Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de

Leia mais

BION A CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE A PSICOTERAPIA DE GRUPO

BION A CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE A PSICOTERAPIA DE GRUPO BION A CONTRIBUIÇÃO DA PSICANÁLISE A PSICOTERAPIA DE GRUPO BIOGRAFIA Nasceu em 1897 na Índia, filho de ingleses Com 8 anos foi p\ Inglaterra Oficial na I e na II Guerra Mundial iniciou primeiras experiências

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1 A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL José Henrique Volpi Maria Beatriz de Paula Volpi: Em sua opinião, qual a importância da amamentação no primeiro ano

Leia mais

Quando o inominável se manifesta no corpo: a psicossomática psicanalítica no contexto das relações objetais

Quando o inominável se manifesta no corpo: a psicossomática psicanalítica no contexto das relações objetais Apresentação em pôster Quando o inominável se manifesta no corpo: a psicossomática psicanalítica no contexto das relações objetais Bruno Quintino de Oliveira¹; Issa Damous²; 1.Discente-pesquisador do Deptº

Leia mais

TRANSTORNOS DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA: TRANSTORNOS DISRUPTIVOS DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA

TRANSTORNOS DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA: TRANSTORNOS DISRUPTIVOS DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA TRANSTORNOS DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA: TRANSTORNOS DISRUPTIVOS DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA Palestrantes: Ana Cláudia Menini Bezerra Silvana Cetra Normalidade

Leia mais

7. Referências Bibliográficas

7. Referências Bibliográficas 102 7. Referências Bibliográficas ANSERMET, François. Clínica da Origem: a criança entre a medicina e a psicanálise. [Opção Lacaniana n 02] Rio de Janeiro: Contra capa livraria, 2003. ARAÚJO, Marlenbe

Leia mais

A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa,

A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa, A criança é convencida que está doente, Sente-se culpada pelo trabalho constante que dá ao agressor e por tudo de mal que lhe é atribuído como causa, para toda a vida Luci Pfeifferer DECLARO NÃO TER CONFLITO

Leia mais

Mostra de Iniciação Científica EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DAS CRIANÇAS DE PAIS SEPARADOS EM RELAÇÃO À ALIENAÇÃO PARENTAL

Mostra de Iniciação Científica EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DAS CRIANÇAS DE PAIS SEPARADOS EM RELAÇÃO À ALIENAÇÃO PARENTAL Mostra de Iniciação Científica EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DAS CRIANÇAS DE PAIS SEPARADOS EM RELAÇÃO À ALIENAÇÃO PARENTAL Vanderlei Camini 1 Magda Medianeira de Mello 2 Resumo: Este artigo trata dos principais

Leia mais

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes.

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes. ANTÔNIO LEITURA PARA RELACIONAMENTO MÉTODO TEMPLO DE AFRODITE CASAS 1 E 2 MENTAL ELA E ELE Estas casas se referem a tudo que é pensamento racional, o que cada um pensa do outro e da relação, seus medos,

Leia mais

Psicanálise em Psicóticos

Psicanálise em Psicóticos Psicanálise em Psicóticos XIX Congresso Brasileiro de Psicanálise Recife, 2003 Dr. Decio Tenenbaum Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, Rio 2 End: decio@tenenbaum.com.br Processos Psicanalíticos

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE EM GÊMEOS...o gêmeo tem sempre outro bebê com quem se defrontar, coisa bastante distinta do desenvolvimento de qualquer disposição para permitir um aditamento à família. (Winnicott,

Leia mais

ENTRE A INTERNAÇÃO E O AMBULATÓRIO: A EXPERIÊNCIA DE CONTINUIDADE DO VÍNCULO TERAPÊUTICO COM UMA PACIENTE PSIQUIÁTRICA

ENTRE A INTERNAÇÃO E O AMBULATÓRIO: A EXPERIÊNCIA DE CONTINUIDADE DO VÍNCULO TERAPÊUTICO COM UMA PACIENTE PSIQUIÁTRICA ENTRE A INTERNAÇÃO E O AMBULATÓRIO: A EXPERIÊNCIA DE CONTINUIDADE DO VÍNCULO TERAPÊUTICO COM UMA PACIENTE PSIQUIÁTRICA Fernanda de Sousa Vieira e Fernanda Kimie Tavares Mishima INTRODUÇÃO A psicoterapia

Leia mais

O uso de drogas na adolescência é a origem de muitos problemas de saúde mental.

O uso de drogas na adolescência é a origem de muitos problemas de saúde mental. Centro de Estudos O uso de drogas na adolescência é a origem de muitos problemas de saúde mental. A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo e o jovem costuma não aceitar as orientações,

Leia mais

I Congresso do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UEL 30 e 31 de agosto de 2018

I Congresso do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UEL 30 e 31 de agosto de 2018 O BRINCAR NA AULA DE BALLET CLÁSSICO DE ADULTOS: APONTAMENTOS WINNICOTTIANOS Raphael Edson Dutra raphaeledson15@gmail.com Maíra Bonafé Sei mairabonafe@gmail.com Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Leia mais

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL. Profa. Fátima Soares

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL. Profa. Fátima Soares PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Profa. Fátima Soares Definições: A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais do ser humano e todos os animais. Psicologia como ciência A psicologia

Leia mais

A acolhida de mulheres que manifestam intenção de entregar seus bebês para adoção

A acolhida de mulheres que manifestam intenção de entregar seus bebês para adoção Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo Supervisão das Varas da Infância e da Juventude Coordenadoria da Infância e da Juventude A acolhida de mulheres que manifestam intenção

Leia mais

Co-Dependência: Conceituação, Sinais. Maria Roseli Rossi Avila

Co-Dependência: Conceituação, Sinais. Maria Roseli Rossi Avila Co-Dependência: Conceituação, Sinais e Sintomas Maria Roseli Rossi Avila mariaroselirossiavila@yahoo.com.br Kaplan, Sadock e Grebb dizem que: A coadição ocorreria quando mais de uma pessoa, (geralmente

Leia mais

11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2008 REALIZAÇÃO ASPPE

11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2008 REALIZAÇÃO ASPPE 11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2008 REALIZAÇÃO ASPPE O NÚMERO DE CRIANÇAS QUE FORAM INFECTADAS PELO HIV AO NASCER E ESTÃO CHEGANDO A ADOLESCÊNCIA E A IDADE ADULTA É CRESCENTE EM DECORRÊNCIA DA EVOLUÇÃO DA TERAPIA

Leia mais

APEGO E RELAÇÃO TERAPÊUTICA

APEGO E RELAÇÃO TERAPÊUTICA APEGO E RELAÇÃO TERAPÊUTICA Carolina Halperin TEORIA DO APEGO o Dependendo da maneira como a mãe responde aos pedidos e necessidades do filho, o mesmo irá desenvolver diferentes formas de relacionar-se

Leia mais

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO AOS ADOLESCENTES DO NECASA. NEIVA, Helio H. Q. 1 ; ALMEIDA, Marcela T. F.; DANTAS, Camila R. L.; BRAZ, Lana M. S.

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO AOS ADOLESCENTES DO NECASA. NEIVA, Helio H. Q. 1 ; ALMEIDA, Marcela T. F.; DANTAS, Camila R. L.; BRAZ, Lana M. S. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO AOS ADOLESCENTES DO NECASA NEIVA, Helio H. Q. 1 ; ALMEIDA, Marcela T. F.; DANTAS, Camila R. L.; BRAZ, Lana M. S., 2 Palavras-chave: Atendimento psicológico Adolescentes - NECASA

Leia mais

Teoria das Relações Humanas O comportamento humano é determinado por causas que, às vezes, escapam ao próprio entendimento e controle humano. Essas ca

Teoria das Relações Humanas O comportamento humano é determinado por causas que, às vezes, escapam ao próprio entendimento e controle humano. Essas ca Fatores Humanos na Organização do Trabalho: Satisfação, Motivação e Monotonia Ergonomia de Processo, V.2 Teoria das Relações Humanas O comportamento humano é determinado por causas que, às vezes, escapam

Leia mais

Dinâmica de Grupo. As contribuições da Psicanálise

Dinâmica de Grupo. As contribuições da Psicanálise As contribuições da Psicanálise Profª: Daniela Campos Bahia Moscon danielamoscon@yahoo.com.br Freud não se ocupou diretamente da teoria de grupos centro-se nos estudos das massas ou multidões; Suas conclusões

Leia mais

O Desenvolvimento Emocional na Adolescência

O Desenvolvimento Emocional na Adolescência O Desenvolvimento Emocional na Adolescência O Ambiente e os Processos de Maturação (Família - Escola - Sociedade) material didático: Rafael Alexandre Prado end. correspondência: therapy.health@bol.com.br

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ENTRE MÃE E FILHO PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ENTRE MÃE E FILHO PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO 117 A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ENTRE MÃE E FILHO PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO Fabiana Zanardo Ferreira, Fabio Camargo Bandeira Villela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Pedagogia, Presidente

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR. Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR. Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL CLIMA ESCOLAR Professora: Mª da Conceição C. Branco Leite 06.02.2018 É na escola que se aprende a conviver e, um dos lugares onde

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas 129 Referências bibliográficas ABRAM, J. (1997) The language of Winnicott A dictionary and guide to understanding his work. Northvale, New Jersey and London: Jason Aronson Inc. ANZIEU, A. e ANZIEU, D.

Leia mais

MECANISMOS DE DEFESA DO EGO. Prof. Domingos de Oliveira

MECANISMOS DE DEFESA DO EGO. Prof. Domingos de Oliveira MECANISMOS DE DEFESA DO EGO Prof. Domingos de Oliveira O método psicológico ou psicanalítico afirma que a origem da doença mental é decorrente de estados de perturbação afetiva ligada à história de pessoa.

Leia mais

O BRINCAR E A BRINCADEIRA NO ATENDIMENTO INFANTIL

O BRINCAR E A BRINCADEIRA NO ATENDIMENTO INFANTIL O BRINCAR E A BRINCADEIRA NO ATENDIMENTO INFANTIL VIEIRA, Rosângela M 1. Resumo O tema em questão surgiu da experiência do atendimento em grupo, com crianças de três a cinco anos, no ambiente escolar.

Leia mais

Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno

Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Centro de Estudos Psicanalíticos - CEP Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Laura Maria do Val Lanari Ciclo II, terça-feira à noite O presente trabalho tem por objetivo relatar as primeiras

Leia mais

A PRÁTICA DOS ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, PONTA GROSSA - PR

A PRÁTICA DOS ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, PONTA GROSSA - PR A PRÁTICA DOS ACADÊMICOS DE SERVIÇO SOCIAL NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE, PONTA GROSSA - PR ALMEIDA, Mayara Rodrigues (Estágio Supervisionado II) ELACHE, Sônia Maia (Supervisora de Campo) HOLZMANN,

Leia mais

O menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de

O menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de O menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de idade, surgiram queixas de dispersão na atenção em sala

Leia mais

ABORDAGEM JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE

ABORDAGEM JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE CURSO DE PSICOLOGIA ABORDAGEM Torne se uma Analista Junguiano, empreendendo na jornada mais importante da sua vida, a sua jornada pessoal, a busca da compreensão de si mesmo, uma vivencia profunda, um

Leia mais

SITUAÇÃO JURÍDICO-PENAL E FATORES DE RISCO EM ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI

SITUAÇÃO JURÍDICO-PENAL E FATORES DE RISCO EM ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE MESTRADO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS SITUAÇÃO JURÍDICO-PENAL E FATORES DE RISCO EM ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI Dissertação

Leia mais

Prof. Me. Renato Borges

Prof. Me. Renato Borges Freud: Fases do desenvolvimento Prof. Me. Renato Borges Sigmund Freud Médico Nasceu em 1856 na República Tcheca e viveu em Viena (Áustria). Morreu em Londres em 1839, onde se refugiava do Nazismo. As três

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso: Psicologia Disciplina: Psicanálise II Professor(es) e DRTs Carmen Silvia de Souza Nogueira DRT: 112426-1 Fernando Genaro Junior

Leia mais

INSTITUTO BRASILEIRO DE HIPNOSE (IBH) Gil Gomes. Mestre em Psicologia Diretor do IBH

INSTITUTO BRASILEIRO DE HIPNOSE (IBH) Gil Gomes. Mestre em Psicologia Diretor do IBH INSTITUTO BRASILEIRO DE HIPNOSE (IBH) Gil Gomes Mestre em Psicologia Diretor do IBH O TRABALHO COM IMAGENS MENTAIS Gil Gomes PASSOS DA TERAPIA: 1. Identificação do Esquema (QE Young et al.,2008). 2. Identificação

Leia mais

TRANSTORNOS DE HUMOR

TRANSTORNOS DE HUMOR SAÚDE MENTAL TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR: Caracterizase por episódios depressivos que podem ser únicos ou que tendem a se repetir ao longo da vida. TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR: Caracteriza-se

Leia mais

Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana

Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana PALAVRAS-CHAVE Análise da Psique Humana Sonhos Fantasias Esquecimento Interioridade A obra de Sigmund Freud (1856-1939): BASEADA EM: EXPERIÊNCIAS PESSOAIS

Leia mais

Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem

Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem Cuidados Alternativos para Crianças: Práticas para além do Acolhimento. Como Garantir a Convivência Familiar e Comunitária? Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas

Leia mais

O que fazem os Psicólogos?

O que fazem os Psicólogos? Notas e Comentários O que fazem os Psicólogos? José Luiz Crivelatti de Abreu* O conhecimento psicológico, no que concerne à sua aplicação ao cotidiano da Sociedade, tern-se caracterizado pela exposição

Leia mais

Curso de Psicologia Componente Curricular: Técnicas Psicoterápicas I Professor: Sócrates Pereira

Curso de Psicologia Componente Curricular: Técnicas Psicoterápicas I Professor: Sócrates Pereira Curso de Psicologia Componente Curricular: Técnicas Psicoterápicas I Professor: Sócrates Pereira socratespferreira@hotmail.com O Primeiro Contato A Entrevista Inicial Critérios de Analisibilidade Contrato

Leia mais

ORIENTAÇÃO DOUTRINÁRIA EM CASOS DE ATENDIMENTO FRATERNO

ORIENTAÇÃO DOUTRINÁRIA EM CASOS DE ATENDIMENTO FRATERNO CURSO A PRÁTICA DA FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS ORIENTAÇÃO DOUTRINÁRIA EM CASOS DE ATENDIMENTO FRATERNO Estudaremos nesta videoaula alguns casos de Atendimento Fraterno com as possíveis orientações

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR CURSO: PSICOLOGIA HORÁRIA 1 SEMESTRE 2 SEMESTRE 3 SEMESTRE

ESTRUTURA CURRICULAR CURSO: PSICOLOGIA HORÁRIA 1 SEMESTRE 2 SEMESTRE 3 SEMESTRE ESTRUTURA CURRICULAR - 2017 CURSO: PSICOLOGIA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA C. H. TEORICA C.H. PRÁTICA Nº DE 1 SEMESTRE 1 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA 1 ANATOMIA HUMANA 60 60 ---- 3 1/2 1 PSICOLOGIA GERAL 90 90 ----

Leia mais

O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend

O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend A CLÍNICA DA PSICOSE Profª Ms Sandra Diamante Dezembro - 2013 1 O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu

Leia mais

O CONFLITO ENTRE DESEJOS CONSCIENTES E DESEJOS INCONSCIENTES. Palestra # 45

O CONFLITO ENTRE DESEJOS CONSCIENTES E DESEJOS INCONSCIENTES. Palestra # 45 O CONFLITO ENTRE DESEJOS CONSCIENTES E DESEJOS INCONSCIENTES Palestra # 45 NECESSIDADES REAIS CRIANÇA Necessidade Fundamental é, SOBREVIVÊNCIA, que é INSTINTIVA R Ser Amado, Calor, Afeto Para o V Ser Visto,

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

PSICOPATOLOGIA DA TRANSICIONALIDADE: EM BUSCA DE UMA RAIZ COMUM ÀS DIVERSAS FORMAS DE ADICÇÃO

PSICOPATOLOGIA DA TRANSICIONALIDADE: EM BUSCA DE UMA RAIZ COMUM ÀS DIVERSAS FORMAS DE ADICÇÃO PSICOPATOLOGIA DA TRANSICIONALIDADE: EM BUSCA DE UMA RAIZ COMUM ÀS DIVERSAS FORMAS DE ADICÇÃO Garzon, Francisco Tosta, Rosa Maria Na saúde, contudo, dá-se uma ampliação gradual do âmbito de interesses

Leia mais

IV Seminário Internacional Maturidade em Gerenciamento de Projetos. Dieter Kelber

IV Seminário Internacional Maturidade em Gerenciamento de Projetos. Dieter Kelber IV Seminário Internacional Maturidade em Gerenciamento de Projetos MATURIDADE EM GESTÃO DE PROJETOS: QUESTÃO DE COMPETÊNCIAS OU PERFIL DO GESTOR? Dieter Kelber Nunca comece um projeto sem ter todos os

Leia mais

Winnicott chegou à psicanálise a partir da pediatria. Embora lamentasse muito

Winnicott chegou à psicanálise a partir da pediatria. Embora lamentasse muito 38 1. 4. Winnicott: a influência do ambiente Winnicott chegou à psicanálise a partir da pediatria. Embora lamentasse muito não ter tido um filho, tinha uma enorme preocupação com as crianças e a infância,

Leia mais

Psicanálise: as emoções nas organizações

Psicanálise: as emoções nas organizações Psicanálise: as emoções nas organizações Objetivo Apontar a importância das emoções no gerenciamento de pessoas Definir a teoria da psicanálise Descrever os niveis da vida mental Consciente Subconscinete

Leia mais

Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador

Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador Encontro Nacional Unimed de Assistentes Sociais Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador Elaine de Freitas Assistente Social Instituto da Criança - HCFMUSP Família A família, desde

Leia mais

Exemplo 1 O Mago (1); O Papa (5); O Mundo (21); O Diabo (15) Amor Dinheiro

Exemplo 1 O Mago (1); O Papa (5); O Mundo (21); O Diabo (15) Amor Dinheiro Exemplo 1 Pergunta O Mago (1); Dificuldade O Papa (5); Objetivo O Mundo (21); Resposta O Diabo (15) 1 + 5 + 21 + 15 = 42 / 4 + 2 = 6 Amor O consulente deseja iniciar um relacionamento, mas não tem intenções

Leia mais

Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva

Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva Profº. Marcelo Alessandro Rigotti Especialista CCIH Mestrando pela USP Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - SP Adolescência Conceito:

Leia mais

Grupos em terapia ocupacional. ReginaFiorati

Grupos em terapia ocupacional. ReginaFiorati Grupos em terapia ocupacional ReginaFiorati Viviane Maximino Grupos em TO MAXIMINO E OS GRUPOS GRUPO representação interna de grupo Representação existe quando há um reconhecimento imaginário de uma UNIDADE

Leia mais

III SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 23 de Novembro de 2013

III SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 23 de Novembro de 2013 O CONCEITO DE FANTASIA NA TEORIA DAS POSIÇÕES DE MELANIE KLEIN Wesley Carlos Marques Caldeira (Departamento de Psicologia, Universidade Estadual de Maringá). Talitha Priscila Cabral Coelho (Departamento

Leia mais