AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA
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- Maria do Mar Canela Gonçalves
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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA Escola Sec/3 Dr.ª Maria Cândida Mira Ano Letivo 03/4 PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA 0º Ano O professor: Rui Matias
2 TEMAS HISTÓRIA A N.º Total de aulas previstas 0 Estudar, aprender História º PERÍODO - 3 Raízes mediterrânicas da Civilização Europeia Cidade, cidadania e Império na Antiguidade Clássica º PERÍODO - 37 O dinamismo civilizacional da Europa Ocidental nos séculos XIII a º PERÍODO - 38 XIV Espaços, Poderes e Vivências 3 A Abertura Europeia ao Mundo Mutações nos conhecimentos, sensibilidades e valores nos séculos XV e XVI 3º PERÍODO - Total 99 CONTEÚDOS OBJECTIVOS AULAS PREVISTAS AVALIAÇÃO Módulo 0 O Tempo O Espaço Módulo O modelo Ateniense.. A Democracia Antiga... Um mundo de cidades Estado. A pólis A organização do espaço cívico... A Democracia Ateniense Os direitos dos cidadãos: isonomia, isocracia e isegoria. Uma democracia directa O exercício dos poderes A importância da oratória A protecção à democracia..3. Os limites da Democracia antiga. A reduzida proporção do corpo cívico Os excluídos: mulheres, metecos e escravos.. Uma cultura aberta à COMPREENSÃO HISTÓRICA Temporalidade - Localizar no tempo eventos e processos, estabelecer relações entre passado e presente; Espacialidade Situar e localizar no espaço com recurso a formas diversas de representação espacial. TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES Inferir conceitos históricos a partir da interpretação e análise cruzada de fontes com linguagens diversas. COMUNICAÇÃO EM HISTÓRIA Utilizar correctamente a língua portuguesa na expressão oral e na emissão de opiniões fundamentadas. - Sensibilizar para a importância do conhecimento histórico como suporte de inteligibilidade do mundo contemporâneo. - Caracterizar a pólis. - Distinguir, nas instituições da Atenas democrática, órgãos do poder legislativo, do poder executivo e do poder judicial. - Mostrar que a democracia ateniense era uma democracia directa - Justificar a importância conferida à oratória no contexto da democracia directa. - Avaliar os limites na participação democrática. - Comparar a democracia ateniense com a democracia actual. diagnóstica
3 cidade.... As grandes manifestações cívicoreligiosas O culto cívico As Panateneias As Grandes Dionisíacas Os jogos - Explicar o significado das grandes manifestações cívico-religiosas - Identificar os elementos básicos da arquitectura grega. - Evidenciar os objectivos estéticos e religiosos da arte clássica. - Sumariar o contributo da Grécia para a cultura europeia.... A educação para o exercício público do poder...3. A arquitectura e a escultura, expressão do culto público e da procura da harmonia A arquitectura A escultura - O Modelo Romano.. Roma, cidade ordenadora de um império urbano.... A cidade que se fez império - Um mundo de cidades - O poder imperial... A unidade do mundo imperial O culto a Roma e ao imperador A codificação do Direito A progressiva extensão da cidadania.. A afirmação de uma cultura urbana pragmática... A cultura romana: pragmatismo e influência helénica.... A padronização do urbanismo...3. A fixação de modelos artísticos A arquitectura A escultura O relevo..4. A apologia do Império na épica e na historiografia A poesia épica A História..5. A formação de uma rede escolar urbana uniformizada O ensino A difusão da rede escolar.3. A integração de uma - Relacionar a educação dos jovens com o exercício da cidadania. - Localizar o espaço imperial romano. - Reconhecer o carácter urbano da civilização romana. - Referir as instituições governativas da Roma Antiga. - Explicar a importância assumida pelo imperador como elemento de coesão política. - Salientar a riqueza e a utilidade do Direito Romano. - Distinguir as etapas da extensão da cidadania aos diversos povos do império. - Caracterizar genericamente a cultura romana. - Descrever os elementos urbanísticos da cidade romana. - Identificar os modelos arquitectónicos e escultóricos da civilização romana. - Evidenciar a intenção apologética e da épica e da historiografia. - Descrever o sistema de ensino romano.
4 região periférica no universo imperial: a romanização da Península Ibérica..3.. A conquista.3.. Os veículos da Romanização Uma densa rede de cidades O exército e imigração A acção das autoridades provinciais. A língua, a religião e o Direito O desenvolvimento económico e a rede viária - Identificar a romanização com a aculturação dos povos dominados - Enumerar os factores que mais contribuíram para o processo de romanização. - Distinguir as particularidades da romanização na Península Ibérica 3. O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança 3.. O império universal romano-cristão 3... O cristianismo 3.. O império Romano- Cristão A igreja e a transmissão do legado político-cultural clássico. 3.. Prenúncios de uma nova geografia política O império em crise A divisão definitiva do Império 3... Os bárbaros no império As grandes invasões O fim do Mundo Antigo - Contextualizar o nascimento do cristianismo - Identificar os princípios fundamentais da nova fé. - Descrever, sucintamente, a difusão do cristianismo no espaço romano. - Avaliar o papel da Igreja como transmissora do legado político-cultural clássico. - Descrever a crise político-militar do Império Romano. - Localizar, no tempo e no espaço, as grandes invasões bárbaras. - Referir o impacto das invasões nas estruturas políticas, económicas e culturais do Mundo Romano. - Evidenciar o fim da Época Clássica Auto e heteroavaliação Módulo - A identidade civilizacional da Europa Ocidental.. Poderes e crenças multiplicidade e unidade... A multiplicidade de poderes.... A unidade da crença.. O quadro económico e demográfico expansão e limites do crescimento... A expansão agrária e o crescimento demográfico.... O renascimento das cidades e a dinamização das trocas..3. As grandes rotas do comércio externo COMPREENSÃO HISTÓRICA Contextualização: distinguir aspectos de ordem demográfica, económica, social, política e cultural e estabelecer relações entre eles. COMUNICAÇÃO Analisar e produzir materiais iconográficos enriquecendo a comunicação com a sua utilização. - Referir, em termos genéricos, os elementos de unidade e de diversidade na Europa do século XIII. - Distinguir, como unidades políticas, reinos, senhorios e comunas. - Reconhecer, no Sacro Império Romano-Germânico, a persistência da ideia de um Império Romano e Cristão. - Mostrar o papel desempenhado pela
5 ..4. A fragilidade do equilíbrio demográfico religião na coesão interna do mundo ocidental. - Caracterizar, em termos religiosos, culturais e geográficos, os outros mundos: Bizâncio e o Islão. - Indicar os factores que contribuíram para a prosperidade europeia dos séculos XI a XIII. - Explicar o surto urbano. - Enquadrar as relações cidade-campo no renascimento de uma economia de mercado. - Descrever a configuração da cidade medieval. - Localizar os pólos mais dinâmicos da economia europeia. - Traçar um quadro genérico de rotas e produtos. - Explicar o desenvolvimento das novas práticas financeiras. - Evidenciar a fragilidade do equilíbrio demográfico. O espaço português a consolidação de um reino cristão ibérico... A fixação do território.... A Reconquista... Do termo da Reconquista ao estabelecimento e fortalecimento de fronteiras..3. O carácter político e religioso da Reconquista. O país Rural e Senhorial... Os senhorios sua origem, detentores e localização... O exercício do poder senhorial: privilégios e imunidades. Graus de nobreza A natureza do poder senhorial..3. A exploração económica do senhorio..4. A situação social e económica das comunidades rurais dependentes..3. O país urbano e concelhio..3.. A multiplicação de vilas e cidades concelhias..3.. A organização do espaço citadino Urbanismo cristão e urbanismo muçulmano.3.3. O exercício comunitário - Sublinhar a acção do conde D. Henrique e de D. Afonso Henriques para a definição do espaço português. - Situar a definição do espaço português no contexto da Reconquista. - Mostrar os avanços da Reconquista e o seu termo. - Explicar as condições do estabelecimento definitivo das fronteiras de Portugal. - Caracterizar as linhas de avanço da Reconquista. - Analisar o carácter da Reconquista. - Explicar o processo de formação do país senhorial. - Relacionar o país senhorial com a preeminência nobre e eclesiástica. - Caracterizar o poder senhorial. - Descrever a exploração económica do senhorio. - Expor a situação social e económica das comunidades rurais dependentes. - Relatar o contexto que permitiu a afirmação das cidades e vilas concelhias. - Relacionar os diferentes espaços urbanísticos da cidade medieval portuguesa com as vivências e poderes da sociedade da época. - Mostrar como se caracterizava a autonomia político-administrativa das cidades e vilas concelhias. - Analisar o funcionamento da monarquia feudal. - Sublinhar a passagem da monarquia
6 de poderes concelhios; a afirmação política das elites urbanas..4. O poder régio, factor estruturante da coesão interna do reino..4.. Da monarquia feudal à centralização do poder. - A centralização do poder: defesa, justiça, legislação e fiscalidade..4.. A reestruturação da administração central O funcionalismo A Cúria Régia O Conselho Régio e as Cortes.4.3. A intervenção na administração local O combate à expansão senhorial e a promoção política das elites urbanas A afirmação de Portugal no quadro político ibérico. feudal à monarquia centralizada. - Evidenciar a intervenção do Rei na administração local. - Descriminar as medidas régias de combate à expansão senhorial. - Exemplificar a afirmação de Portugal no quadro político ibérico. 3. Valores, vivências e quotidiano 3.. A experiência urbana 3... Uma nova sensibilidade artística: o Gótico. A catedral, expoente do gótico. Os elementos construtivos O livro de imagens da Cristandade As mutações na expressão da religiosidade: ordens mendicantes e confrarias. O papel das ordens mendicantes As confrarias A expansão do ensino elementar; a fundação de universidades. As primeiras escolas urbanas. As universidades A primeira universidade portuguesa. 3.. A cultura leiga e profana nas cortes régias e senhoriais. 3.. O ideal de cavalaria. A educação cavaleiresca O amor cortês A influência da literatura 3.3. A difusão do gosto e da - Reconhecer os elementos característicos do estilo gótico. - Ligar o estilo gótico à afirmação do mundo urbano. - Justificar o nascimento nas cidades, de novas formas de solidariedade. - Sublinhar o papel das ordens mendicantes na renovação da religiosidade cristã. - Enquadrar a expansão do ensino nas transformações económicas e políticas dos últimos séculos da Idade Média. - Sublinhar o papel desempenhado pelas universidades na renovação cultural da Europa. - Caracterizar o ideal cavaleiresco. - Descrever a educação do jovem cavaleiro. - Relacionar o código da cavalaria com as regras do amor cortês. - Sublinhar a importância assumida pela literatura na difusão das novas formas de sociabilidade. - Justificar o culto prestado pela nobreza aos seus antepassados. - Explicar o Renascimento do gosto e da Auto e heteroavaliação
7 prática das viagens Viagens de negócios e missões político-diplomáticas Romarias e peregrinações prática das viagens. - Reconhecer nas romarias e peregrinações uma forma típica da religiosidade medieval. - Distinguir as expressões da cultura erudita das da cultura popular. Módulo 3 A geografia cultural europeia de Quatrocentos e Quinhentos.. Principais centros culturais de produção e difusão de sínteses e inovações.... As condições da expansão cultural.... O Renascimento Eclosão e Difusão.. O cosmopolitismo das cidades hispânicas importância de Lisboa e Sevilha.. Lisboa.. Sevilha. O alargamento do conhecimento do mundo.. O contributo português... Inovação Técnica... Observação e descrição da Natureza... O conhecimento científico da Natureza.... A matematização do real.... A revolução das concepções cosmológicas 3. A produção cultural 3.. Distinção social e mecenato 3.. A ostentação das elites cortesãs e burguesas 3.. O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas Portugal: o ambiente TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES Participar na selecção de informação adequada aos temas em estudo; interpretar documentos com mensagens diversificadas; formular hipóteses de interpretação de factos históricos; realizar trabalhos simples de pesquisa, individualmente ou em grupo. COMPREENSÃO HISTÓRICA Temporalidade: explicitar as dinâmicas temporais que impulsionam as sociedades humanas. - Explicar a ampliação do conhecimento do mundo empreendida pelos europeus nos séculos XV e XVI. - Sublinhar manifestações de progresso económico, demográfico, social e político europeu nos séculos XV e XVI. - Salientar a importância de alguns inventos técnicos então ocorridos, por exemplo o da imprensa. - Distinguir os principais centros culturais da Europa do Renascimento. - Relacionar dinamismo civilizacional dos séculos XV e XVI com a promoção do Ocidente. - Destacar a especificidade do contributo cultural ibérico para a síntese renascentista. - Resumir os progressos náuticos e cartográficos dos séculos XV e XVI. - Relacionar esses progressos com a apropriação do espaço planetário proporcionado pela expansão marítima ibérica. - Sintetizar os grandes contributos da expansão marítima, nomeadamente da portuguesa, nos domínios da Geografia física e humana, da Botânica, da Zoologia e da Cosmografia. - Interpretar a revolução cosmológica coperniciana, concluída por Galileu, como uma manifestação da ciência moderna. - Mostrar como se fez sentir a ostentação
8 cultural da corte régia 3. Os caminhos abertos pelos Humanistas 3... Valorização da Antiguidade Clássica 3... Afirmação das línguas nacionais e consciência da modernidade 3..3.Individualismo, racionalidade, espírito crítico e utopia 3.3 A Reinvenção das formas artísticas imitação e superação dos modelos da Antiguidade A Pintura 3.3. A Escultura A Arquitectura A arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas das elites cortesãs e burguesas. - Caracterizar a sociabilidade renascentista. - Relacionar o mecenato com o estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas. - Evidenciar o ambiente propiciador de cultura na corte régia portuguesa. - Explicar as características antropocêntricas do humanismo. - Exemplificar a valorização da Antiguidade pelo humanismo. - Mostrar como se traduziu a consciência da modernidade no movimento humanista. - Relacionar o espírito crítico humanista com o exercício da crítica social e a produção de utopias. - Inferir das características clássicas e naturalistas da pintura e da escultura renascentistas. - Mostrar a superação do legado antigo na pintura renascentista. - Identificar as características da nova estrutura arquitectónica e da respectiva gramática decorativa. - Relacionar tais características com a oposição ao estilo gótico e com a inspiração na Antiguidade Clássica. - Relacionar o manuelino com a persistência e a renovação do gótico. - Caracterizar a pintura e a escultura portuguesa do Renascimento. 4. A renovação da espiritualidade e da religiosidade. 4.. A Reforma Protestante 4... Individualismo religioso e críticas à Igreja Católica A Ruptura Teológica de - A questão das indulgências As Igrejas Reformadas - A expansão do luteranismo - A Reforma na Inglaterra: o anglicanismo - As lutas religiosas 4.. Contra-Reforma e Reforma Católica Reafirmação do dogma e do culto tradicional. A reforma disciplinar O combate ideológico. - Identificar manifestações de crise na Igreja nos fins da Idade Média / inícios dos tempos modernos - Relacionar a questão das indulgências com o início da Reforma Protestante. - Sumariar os princípios do luteranismo. - Sublinhar a inovação teológica desta doutrina. - Justificar a sua rápida difusão. - Mostrar a diversidade de credos protestantes a seguir à ruptura luterana. - Comparar o Calvinismo com o Luteranismo. - Relacionar o Calvinismo com a expansão do capitalismo. - Explicar o contexto histórico em que se processou a Reforma na Inglaterra. - Exemplificar o clima de intolerância vivido nos séculos XVI-XVII - Interpretar a resposta da Igreja Católica à Reforma Protestante. - Sumariar as conclusões do Concílio de Trento.
9 4..3 O impacto da Reforma Católica na sociedade Portuguesa - O Concílio de Trento e a Companhia de Jesus - A Inquisição e o Índex - Conhecer a repressão exercida pelo Índex e pela Inquisição. - Explicar a acção das novas congregações religiosas. - Avaliar o impacto da Contra-Reforma e da Reforma católica na sociedade portuguesa. Auto e heteroavaliação 5. As novas representações da Humanidade 5.. O encontro de culturas e as dificuldades de aceitação do princípio da unidade do género humano A escravização. Os antecedentes da defesa dos Direitos Humanos O esforço de enraizamento da presença branca: missionação e miscigenação. - Caracterizar a atitude dos Ibéricos face aos novos povos que as descobertas marítimas lhes desvendaram. - Explicar por que o encontro de povos logo se tornou confronto. - Integrar nesse confronto a prática da escravatura. - Relacionar a polémica instalada no Novo Mundo, a propósito da escravização dos índios, com a dificuldade de aceitação da unidade do género humano. - Avaliar o processo de missionação posto em prática por Portugueses e Espanhóis. - Justificar a miscigenação levada a cabo pela colonização ibérica.
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