A CONDUTA TÓPICA: UM PROCEDIMENTO DE LEITURA PARA PRODUÇÃO DO RESUMO ACADÊMICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CONDUTA TÓPICA: UM PROCEDIMENTO DE LEITURA PARA PRODUÇÃO DO RESUMO ACADÊMICO"

Transcrição

1 A CONDUTA TÓPICA: UM PROCEDIMENTO DE LEITURA PARA PRODUÇÃO DO RESUMO ACADÊMICO COSTA, Sandra Batista da PUCPR Resumo Eixo Temático: Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: não contou com financiamento Ao elaborar o resumo acadêmico, o produtor do texto precisa identificar, selecionar e compreender informações presentes no texto fonte. Além disso, é necessário expor sinteticamente as relações entre elas. Essa não é uma tarefa fácil, conjugam-se: compreensão e sumarização do texto fonte. As atividades de leitura e produção, desenvolvidas na disciplina de Língua portuguesa, presente em alguns cursos de graduação, orientam os alunos a reconhecer, analisar e produzir gêneros que circulam no meio acadêmico, por exemplo, o resumo. Toma-se esse gênero para avaliar o desempenho dos alunos na compreensão e sumarização de textos lidos e também orientá-los na produção de um gênero que circula na comunidade científica. Neste trabalho, recorre-se à noção de tópico discursivo, delineada por Jubran (1992; 2006), Fávero (2003) e Koch (2005) para analisar as estratégias composicionais presentes no ensaio de Roberto Pompeu de Toledo Lendo os números ao contrário, e recorrer a elas para apontar dificuldades que os alunos apresentam na compreensão textual e na sumarização. A análise das propriedades tópicas e do quadro tópico indica as escolhas feitas pelo ensaísta ao gerenciar a condução argumentativa do texto. Examina-se no ensaio de Toledo: (i) as propriedades tópicas: centração e organicidade; (ii) quadro tópico, (iii) reformulação textual, processada pela repetição e pelo encapsulamento. Em seguida, é feita uma breve análise de excertos de resumos produzidos por acadêmicos para apontar dificuldades encontradas por eles na leitura e sumarização do texto. Ao final deste trabalho, destaca-se que o processo de sumarização não se limita à seleção de informação básica e substituição de termos-chave. Essa atividade reforça um procedimento mecânico que mapeia o texto de origem, mas não proporciona a compreensão da conduta tópica. O procedimento de seleção e substituição não deve ser excluído, todavia, situado num enquadre teórico que considere os procedimentos que orientam a conduta tópica do texto a ser resumido. Palavras-chave: Resumo acadêmico. Leitura. Produção de texto. Introdução Alguns cursos de graduação incluíram, em sua grade, a disciplina de Língua Portuguesa. Essa disciplina orienta os alunos a reconhecer, analisar e produzir gêneros que circulam no meio acadêmico. O resumo está entre os textos trabalhados com os estudantes.

2 7779 Toma-se esse gênero não só para avaliar o desempenho dos alunos, na compreensão e na sumarização de conceitos relevantes, presentes em obras lidas, mas também orientá-los a produzir um gênero que circula na comunidade científica. Recorre-se ao resumo para apresentar trabalhos em congressos, elaborar artigos, monografias, dissertações e teses, pois a sumarização é uma atividade recorrente na produção acadêmica. Ao elaborar o resumo, o produtor do texto precisa identificar, selecionar e compreender informações presentes no texto fonte, além de explicitar, por meio de síntese, as relações entre elas. Há uma série de procedimentos metodológicos que orientam a produção do resumo (MACHADO; LOUSADA; ABREU-TARDELLI, 2004; LEITE, 2006), mas eles não devem ser transpostos de forma mecânica. É importante considerar o estudo efetivo de elementos que organizam a conduta tópica do texto antes de sumarizá-lo. Solicitou-se a acadêmicos que lessem o ensaio, Lendo os números ao contrário, de Roberto Pompeu de Toledo e resumissem esse material. O ensaio de Toledo foi escolhido porque apresenta diversos procedimentos argumentativos e requer do leitor a compreensão desses recursos para efetivar a compreensão do texto. Verificou-se, nessa primeira etapa, a proficiência de leitura e de escrita dos acadêmicos a fim de delinear um plano trabalha que considerasse as dificuldades apresentadas pelos alunos ao executar a atividade proposta. Ao se ler os resumos, constatou-se que os acadêmicos não compreenderam a direção argumentativa do texto, quer dizer, a ampla composição do sentido do texto. Ao analisar a primeira versão dos resumos, foi possível localizar os nós não desatados na leitura do ensaio, bem como motivar os acadêmicos a reler o texto fonte, atentando para a conduta tópica. Além disso, foi delineado um plano de trabalho pautado na análise do processamento estratégico (Koch, 2005) do ensaio trabalhado. Para mostrar que a análise da conduta tópica é relevante, recorre-se a pressupostos de Jubran (1992; 2006), acerca de propriedades constitutivas do tópico, centração e organicidade, à descrição da organização do quadro tópico, delineada por Fávero (2003) e a procedimentos de reformulação textual que configuram a continuidade tópica: a repetição (Jubran, 2006) e o encapsulamento (Koch, 2005). Os procedimentos investigados por Jubran (1992; 2006), Fávero (2003) e Koch (2005) são aplicados à análise do ensaio de Toledo para mostrar as escolhas feitas pelo ensaísta, ao gerenciar a condução argumentativa do texto, e apontar dificuldades encontradas pelos alunos na leitura e na sumarização do texto do ensaísta.

3 7780 A conduta tópica São delineados, neste item, os procedimentos de conduta tópica: (i) centração e organicidade, (ii) quadro tópico e (iii) reformulação textual (repetição e encapsulamento). Propriedades tópicas, quadro tópico e reformulação textual Jubran (2006) revê a noção de tópico e as propriedades que o constitui, ao retomar estudos feitos por Jubran, Urbano et al. (1992, apud Jubran, 2006, p. 33). Segundo a linguista, a noção de tópico foi delineada nos estudos realizados pelo Grupo Organização Textual- Interativa do Projeto Gramática do Português falado (PGPF). Nos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo, a noção de topicalidade foca-se no texto falado, mas a pesquisadora ressalta que essa categoria pode ser aplicada a gêneros discursivos em geral, da modalidade oral e escrita. Ela explica que a propriedade de centração e os traços que a caracterizam - concernência, relevância e pontualização - foram associados, anteriormente, à função referencial da linguagem, por conseguinte não abarcaram a abordagem interacional. Ela se propôs, então, a rever e ampliar a noção de centração e os seus traços típicos, considerando a função referencial e interacional. Jubran (2006) esclarece que, em princípio, a propriedade de centração tópica foi analisada em função dos eventos conversacionais em que locutores, falante-ouvinte, interagem de forma imediata, portanto o processo comunicativo é colaborativo. A função referencial associa-se, pois, a esse procedimento. Ao incluir, em seus estudos, o texto escrito, ela revê a propriedade de centração, atentando para outro tipo de relação, a do autor-leitor. Nesse caso, a interação ocorre, sobretudo, no momento em que o leitor se põe a ler o texto. De acordo com a pesquisadora, a função interacional deve ser concebida de modo amplo, abarca todo o tipo de gênero textual, falado ou escrito, portanto as escolhas discursivas são realizadas em função do processo interlocutivo que envolve falante-ouvinte, autor-leitor. Os traços caracterizadores da centração são, pois, atualizados por Jubran (2006): a) a concernência relação de interdependência entre elementos textuais, firmada por mecanismos coesivos de sequenciação e referenciação, que promovem a integração desses elementos em conjunto referencial, instaurado no texto como alvo de interação verbal. b) a relevância proeminência de elementos textuais na constituição desse conjunto referencial, que são projetados como focais, tendo em vista o processo interativo.

4 7781 c) a pontualização - localização desse conjunto em determinado ponto do texto, fundamentada na integração (concernência) e na proeminência (relevância) de seus elementos, instituídas como finalidades interacionais. (JUBRAN, 2006, p.35) Na revisão feita pela autora, a abordagem interacional é reconhecida e os elementos que constituem a propriedade de centração - concernência, relevância e pontualização - atribuem ao tópico discursivo critérios para validar o estatuto de tópico a um fragmento textual. Jubran (2006) explica esse procedimento: Da aplicação de tais critérios [reconhecimento do estatuto tópico de um fragmento textual] à análise de um texto resulta o seu recorte em segmentos tópicos, compreendidos como unidade textuais que materializam, na superfície linguística do texto, o princípio da centração. Fica assim particularizada uma categoria analítica para identificação e delimitação de unidade de natureza textual o tópico discursivo, bem como uma unidade concreta de análise segmento tópico. (JUBRAN, 2006, p ) A segunda propriedade que Jubran (2006) retoma é a organicidade, que, inicialmente, foi investigada, no texto conversacional, pelo Grupo de trabalho do qual Jubran, Urbano et al. (1992, apud, Jubran, 2006, p. 36) participaram. A pesquisadora explica que há dois planos simultâneos de organização tópica no texto falado: o vertical e o linear. No plano hierárquico, vertical, conforme as dependências de super ou subordinação entre tópicos que se implicam pelo grau de abrangência com que são tratadas na interlocução; no plano linear, de acordo com as articulações intertópicas em termos de adjacência ou interposições de tópicos na linha do discurso. (JUBRAN, 2006, p. 36) A autora esclarece que no exame da organicidade, inerente ao texto conversacional, enfatizam-se as relações intertópicas, mas deve-se considerar, também, a organização intratópica. Jubran (2006) elucida: Além de defendermos a extensão do princípio de organicidade à constituição interna dos tópicos, uma vez que ele foi postulado apenas para as relações entre tópicos, registramos aqui a sua extensão à análise de textos escritos. Pesquisas com corpus escrito já demonstraram a pertinência dessa extensão, mostrando que a propriedade tópica de organicidade, embora prevista inicialmente com base na conversação, não é privativa de texto falado. Tal pertinência encontra sustentação na concepção de topicalidade como um processo constitutivo do texto, independente da modalidade

5 7782 falada ou escrita pela qual ele se manifesta. Consequentemente, as mesmas colocações a respeito da organicidade linear e hierárquica dos tópicos no texto falado podem perfeitamente serem transpostas para o texto escrito. (JUBRAN, 2006, p.36-37) A revisão empreendida por Jubran (2006), acerca das propriedades do tópico, centração e organicidade, é importante porque esclarece o percurso feito pelo Grupo de trabalho do qual a autora participa e aponta alternativas para o estudo dos gêneros orais e escritos. Neste artigo, por exemplo, examinam-se procedimentos estratégicos de composição textual do escrito a fim de verificar lacunas na elaboração da sumarização de um o ensaio jornalístico. A percepção de procedimentos textuais de centração e de organicidade é fundamental para compor o sentido do material lido e resumi-lo. Ao examinar o ensaio jornalístico, serão destacadas, sobretudo, as relações intratópicas, uma vez que indicam os procedimentos de composicionais do texto escrito. Para delinear os procedimentos estruturais do ensaio de Toledo, recorre-se também à noção de quadro tópico descrita por Fávero (2003). A pesquisadora elucida que a relação de interdependência entre o supertópico e os tópicos é instaurada por dois planos: o linear e o vertical. A linearidade discursiva decorre da articulação entre os tópicos no eixo horizontal, portanto A noção de linearidade refere-se às articulações entre os tópicos em termos de proximidade na linha discursiva e está ligada à introdução de informações novas (Fávero, p.53). Por meio da linearidade é possível compreender dois fenômenos que constituem a organicidade: a continuidade e a descontinuidade discursiva. A primeira diz respeito à sequência dos tópicos, a abertura de um decorre do fechamento de outro, a segunda decorre da ruptura com a unidade tópica. Em certa medida, o rompimento indica uma relação hierárquica entre tópicos, caracterizada pelo nível vertical: A noção de verticalidade refere-se às relações de interdependência que se estabelecem entre tópicos de acordo com a maior ou menor abrangência do assunto e permitem dizer que há níveis na estruturação dos tópicos, indo desde um constituinte mínimo subtópico (Sbt) - até porções maiores tópicos (T) ou supertópicos (ST) -, constituindo um Quadro tópico, como ilustra o esquema: QUADRO TÓPICO ST T T

6 7783 SbT SbT SbT SbT (FÁVERO, 2003, p.54-55) Embora a noção de Quadro tópico tenha sido vinculada, no trabalho de Fávero (2003), ao exame de textos orais, considera-se que seja possível adaptar a ideia de quadro para descrição de procedimentos estruturais de composição do texto escrito. Recorre-se, pois, à noção de quadro tópico para examinar, no ensaio de Toledo, o processamento discursivo. Para ratificar a hipótese de que a referenciação decorre da recategorização de referentes no processo discursivo, Jubran (2006) retoma e explica o fenômeno da repetição e Koch (2005) esclarece o emprego de encapsulamentos. Jubran (2006) examina, por exemplo, estratégias de construção textual, a repetição e assinala que ela deve ser analisada no contexto do tópico discursivo. Qualquer que seja a manifestação linguística da repetição, observamos que o processo repetitivo só pode ser devidamente configurado se associado à elaboração de um tópico discursivo: é no interior de um segmento tópico que são apreendidas as identidades ou semelhanças entre construções linguísticas. [...] A reintrodução de uma palavra no texto será classificada como repetição se estiver funcionando para a construção de uma centração tópica, instituindo relações de concernência com a matriz (primeira entrada da palavra no segmento tópico) [...]. Equivale a dizer que o uso de um mesmo item lexical em tópicos diferentes não é um procedimento de repetição, por que ele estará a serviço da formação de conjuntos referenciais diversificados, sem que se possa depreender, consequentemente, relações de interdependência entre as ocorrências da mesma palavra [...]. Assim a definição de repetição está diretamente conjugada com a noção de tópico discursivo. (JUBRAN, 2006, p.37) A pesquisadora destaca que a repetição estabelece continuidade tópica, mas não identidade referencial (Jubran, 2006, p. 38), quer dizer, o desenvolvimento tópico, efetuado pela repetição, decorre de contínuas recategorizações do referente, pois a repetição é um processo de reformulação textual (Jubran, 2006, p. 38). Segundo ela, a repetição promove a continuidade tópica, por ser um procedimento de recategorização do referente. Pressupõe-se, pois, que esse procedimento opera, ao longo do texto, uma recategorização de objetos-dediscurso (Koch, 2005), isto é, esses objetos vão sendo (re)construídos de determinada forma, atendendo aos propósitos comunicativos do falante/escrevente (Koch, p.37).

7 7784 Koch (2005) associa pressupostos de Apothéloz & Reicher-Béguelin (1994, apud, Koch, 2005.p.33) e Mondada (2001, apud, Koch, 2005.p.34) e esclarece que, no processo de discursivização, não se elaboram, apenas, informações, mas, por meio dele, é possível (re)construir o real: Os objetos-de-discurso não se confundem com a realidade extralinguística, mas (re)constroem-na no próprio processo de interação: a realidade é construída, mantida e alterada não apenas pela forma como nomeamos o mundo, mas, acima de tudo, pela forma, como sóciocognitivamente, interagimos com ele. Interpretamos e construímos nossos mundos na interação com o entorno físico, social e cultural. (KOCH, 2005, p ) Partindo desse princípio, a pesquisadora defende que a referenciação é uma atividade discursiva, uma vez que os sujeitos, imersos na interação, fazem escolhas em decorrência da elaboração de um projeto de discurso. Koch (2005) considera que a remissão textual, por meio de formas nominais referenciais, consiste na construção e na reconstrução de objetosde-discurso e pode imprimir aos enunciados uma orientação argumentativa. O que significa dizer que é possível retomar as escolhas feitas pelo autor e delinear a conduta tópica do texto, ao examinar o processo de remissão textual. Por conseguinte, o leitor deve recorrer a procedimentos para compreender o processo de remissão textual e (re)constituir objeto-dediscurso. Considera-se que na elaboração do resumo esse trabalho é essencial, porque fornece ao leitor-autor elementos que indicam o processo discursivo de composição do texto fonte e caminhos para produção da sumarização desse material. Para exemplificar o seu pressuposto, Koch (2005) examina, em excertos de textos jornalísticos, o emprego, por exemplo, de encapsulamentos. Segundo ela, esse procedimento instaura a remissão textual por meio da sumarização de informações antecedentes ou subsequentes. O encapsulamento rotula referentes textuais, ao assinalar um fato, um acontecimento, uma atividade. Com efeito, o ouvinte-leitor precisa reconhecer informações que são sugeridas no co-texto para compreender a conduta tópica. Conduta tópica e reformulação: procedimentos para leitura e sumarização O ensaio jornalístico, Lendo os números ao contrário, apresenta o supertópico (ST) Corrupção, o tópico (T) Dado numérico examinado por outro ponto de vista e os subtópicos (SbT): Índice de desaprovação da guerra no Líbano; Índice de supostos mensaleiros e

8 7785 sanguessugas; Estimativa de parlamentares envolvidos em corrupção; O caso da assembleia legislativa de Rondônia. Em termos hierárquicos, tem-se o seguinte quadro tópico: ST CORRUPÇÃO DADO NÚMERICO EXAMINADO POR OUTRO PONTO DE VISTA T SbT ÍNDICE DE DESAPROVAÇÃO DA GUERRA NO LÍBANO SbT ÍNDICE DE SUPOSTOS MENSALEIROS E SANGUESSUGAS SbT ESTIMATIVA DE PARLAMENTARES ENVOLVIDOS EM CORRUPÇÃO SbT CASO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA APROVAÇÃO DE 80% DOS ISRELENSES E DEASAPROVAÇÃO POR PARTE DE 20% 30% DE PARLAMENTARES IMPLICADOS. 70% DE PARLAMENTARES NÃO ENVOLVIDOS. 294 PARLAMENTRES ENVOLVIDOS 23 PALAMENTARES ENVOLVIDOS E 1 NÃO ENVOLVIDO Figura 1 Quadro Tópico Fonte: Dados organizados pela autora. O supertópico (ST), Corrupção, em nenhum momento aparece explícito no ensaio, todavia há uma série de expressões presentes no texto (parlamentares denunciados; CPI dos Sanguessugas; escândalo do mensalão) que indicam ao leitor episódios presentes no enquadre corrupção. O tópico (T), Dados numéricos examinados por outro ponto de vista, é retomado, ao longo do texto, reconfigurando-se. Selecionam-se três exemplos para mostrar a introdução do tópico, bem com a recondução: a) no título, Lendo os números ao contrário, o tópico é introduzido (o título é ambíguo: lendo ao contrário ou os números vistos ao contrário ).

9 7786 b) no início do segundo parágrafo, predica-se a partir do o título, Ler os números ao contrário é um bom exercício para acreditar que nem tudo está perdido. No pressuposto apresentado, a ironia aparece de forma sutil. c) no quinto parágrafo, repete-se o conteúdo que foi predicado, no início do ensaio, Nem tudo está perdido, e retoma-se o tom irônica que deixa de ser sutil, e ruma para o sarcasmo. Ao longo do ensaio, apresentam-se fatos e índices que ilustram casos de corrupção. Alguns desses dados são comentados no final e no início de alguns parágrafos. Os comentários instauram a progressão tópica. O SbT, Índice de desaprovação da guerra no Líbano, corresponde ao parágrafo 1, o SbT 2, Índice de supostos mensaleiros e sanguessugas, compreende os parágrafos 2, 3 e 4, o SbT 3, Estimativa de parlamentares envolvidos em corrupção, está no parágrafo 5, o SbT 4, O Caso da assembleia legislativa de Rondônia encontra-se no parágrafo 6. No quadro (1) destacam-se excertos que assinalam a progressão tópica, delineada por comentários irônicos, presentes no início e no final dos parágrafos: Quadro 1 Progressão tópica Parágrafo Início do 2º (1) Ler os números ao contrário é um bom exercício para acreditar que nem tudo está perdido. (2) % estão implicados, isso significa que 88% não estão... Final do 2º Início do 3º (3) A ficar por aqui, temos um congresso em que as pessoas honradas superam em muito as desonradas. (4) O. K. não é certo ficar por aqui. Final do 3º (5) Quinhentos e dez parlamentares honestos?! No Brasil?! Nem dá para acreditar. Início do 4º (6) Não é mesmo para acreditar Início do 5º (7) Ainda não dá para acreditar? Não dá mesmo Fonte: Dados organizados pela autora. Em (3) comenta-se um dado que foi apresentado em (2). Esse comentário retoma (1). Em (4) apresenta-se o comentário, Não é certo ficar por aqui, que além de comentar (3) também retoma (1). Em (5), (6) e (7), a repetição da expressão, Não dá para acreditar, enfatiza o comentário acerca de fatos apresentados nos parágrafos 3º, 4º e 5º: o número de honestos supera os desonestos. Além disso, (5), (6) e (7) também retomam (1).

10 7787 O uso da ironia provoca o desdobramento do conteúdo posto no tópico (1), quer dizer, ler os dados de outro ponto de vista pode levar à esperança ou à desesperança. O ensaísta promove, ao longo do texto, um desdobramento na condução argumentativa. Esse procedimento deve ser percebido pelo leitor ao sumarizar o texto. A dupla direção argumentativa possibilita uma leitura bivalente: nem tudo está perdido, há esperança; tudo está perdido, não há esperança. Como foi apresentado no Quadro 1, progressão tópica, (1) é reformulado ao longo do texto, pois à medida que se recorre à repetição, Não para acreditar, retoma-se (1) e a ironia deixa de ser sutil e ganha um tom sarcástico. A repetição e a rotulação conjugam-se, dando ao ensaio um tom persuasivo. No Quadro 2, estão destacadas repetições que encapsulam segmentos antecedes. Esse procedimento aparece em comentários revestidos de rótulo irônico, ressaltado, por exemplo, no uso de artigos e operadores argumentativos (um espanto, um espanto ainda maior, o espanto cresce, o espanto continua a crescer, espanto no mínimo igual, é um espanto; mas espanto maior; um assombro). Quadro 2 - Repetições e encapsulamentos Parágrafo Comentário (8) Setenta e dois parlamentares foram denunciados na (9) É um espanto: o número equivale 2º semana passada pelo relator da CPI dos Sanguessugas a 12% dos 594 parlamentares (513 como implicados no escândalo. deputados e 81 senadores) que constituem o congresso Nacional. (10) Mas, se 12% estão implicados, isso significa que (11) um espanto ainda maior para os 88% não estão... padrões de comportamento com que o congresso Nacional nos acostumou 3º (12) Temos então um total de 84 14% do Congresso. (13) O espanto cresce. (14) Digamos, numa estimativa conservadora, que os (15) O espanto continua a crescer 4º mensaleiros sejam três vezes mais do que os treze 30% do congresso! denunciados 39. Somados esses 39 aos 144 presumíveis sanguessugas, temos 183 congressistas implicados nos dois escândalos. (16) Mas, se esse percentual for lido ao contrário, resulta (17) espanto no mínimo igual. que 70% do congresso é inocente nos dois escândalos. 6º (18) Caso extremo de contaminação de uma casa legislativa é o de Rondônia. Vinte e três dos 24 deputados da assembleia local estão implicados nas falcatruas descobertas pela Operação Dominó da Polícia Federal, além de autoridades do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público. (20) Um deputado que não roubou, numa assembleia em que todos os outros roubavam. E isso no Brasil! Fonte: Dados organizados pela autora. (19) É um espanto. Mas espanto maior é ter sobrado um, entre os 24 um solitário baluarte da honestidade. (21) Um assombro.

11 7788 Pode-se ler o Quadro 2 de duas formas, linearmente ou verticalmente. Na leitura linear, segue-se a sequência numérica dos excertos. Nesse caso, apresentam-se dados que são, em seguida, comentados. Por exemplo, (9) é um comentário de (8), (11) é um comentário de (10). Caso se proceda a leitura vertical do Quadro 2, lendo somente a terceira coluna, ressaltase a direção argumentativa ascendente: à medida que os argumentos são arrolados o espanto cresce, chegando ao assombro. As expressões destacadas, na terceira coluna, encapsulam, na forma de um comentário repetitivo, informações presentes nos excertos (8), (10), (12), (14) (16), (18) e (20). A dinâmica descrita assinala a reconstituição de (1). Com efeito, a compreensão do projeto de dizer do texto é ativada a partir do reconhecimento do procedimento discursivo, quer dizer, a presença de uma crítica sutil, no início, e um tom sarcástico no final do texto. Ao ler o ensaio e sumarizá-lo, os acadêmicos não se deram conta da conduta tópica. Por conseguinte, não compreenderam o projeto de dizer (Koch, 2005) do texto fonte. O início e o final do resumo a seguir revela isso: Ainda há esperança, é o que relata Roberto Pompeu de Toledo em seu ensaio à revista Veja do dia 16/08/06 (...) 294 representantes do povo são dignos é o que se obtêm quando se lê os números ao contrário, quase 50% do congresso é honesto [...] Quando estes começarem a se impor e não consentirem as maracutaias, calados, o Brasil prosperará. E uma salva de palmas para Néri Firigolo, que foi o único deputado de Rondônia que não foi denunciado na Operação dominó da Policia Federal. Ainda há esperança. O escrevente não compreendeu a dinâmica discursiva do ensaio, portanto inicia e finaliza seu texto anunciando: Ainda há esperança. Em outro resumo, observa-se um procedimento semelhante. O produtor conclui: podemos ter esperança, pois nem tudo está perdido. Infelizmente esses dados não podem ser considerados uma coisa predominante. Em Rondônia 90% dos deputados estavam envolvidos, em atividades ilícitas, este 1% (o único e solitário honesto) conseguiu não roubar onde todos estavam roubando, podemos ter esperança, pois nem tudo está perdido. Para sumarizar um texto, o escrevente deve colocar-se como leitor-autor, ou seja, perceber os procedimentos estratégicos que configuram a condução tópica e a dinâmica

12 7789 discursiva do texto fonte e revisar o seu resumo, considerando a moldura discursiva do texto de origem. Considerações finais Os procedimentos metodológicos que orientam a prática do resumo devem considerar o gerenciamento de recursos inerentes aos gêneros e as especificidades de cada texto. Portanto, o processo de sumarização não pode limitar-se à seleção de informações básicas e substituição de termos-chave. Esse procedimento reforça o pressuposto de que a sumarização é um procedimento mecânico, mapeia somente o texto de origem, mas, por vezes, não leva o leitor a compreender a constituição do sentido. A sumarização deve abarcar a compreensão do projeto de dizer do texto de origem (Koch, 2005) e desencadear a execução de outro projeto, o do sujeito leitor do texto fonte e autor-leitor do resumo. Bourdieu (1987) explica que o papel da escola é reconhecido, porque ela promove a constituição de habitus. Deve-se, pois, estar atento à institucionalização de práticas escolares que imprimem formas de saber que podem silenciar outras. (...) numa sociedade em que a transmissão da cultura é monopolizada por uma escola, as afinidades profundas que unem as obras humanas (e, evidentemente, as condutas e os pensamentos) têm seu princípio na instituição escolar investida da função de transmitir conscientemente e em certa medida inconscientemente ou, de modo mais preciso, de produzir indivíduos dotados de sistemas de esquemas inconscientes (ou profundamente internalizados), o que constitui sua cultura, ou melhor, seu habitus, ou seja, em suma, de transformar a herança coletiva em inconsciente individual e comum: relacionar as obras de uma época com as práticas da escola é um dos meios de explicar, não só o que elas proclamam, mas também o que elas traem, pelo fato de participarem da simbólica de uma época e de uma sociedade. (BOURDIEU, 1987, p. 346) Os procedimentos mecânicos que limitam o trabalho de sumarização devem ser superados com práticas que promovam o uso efetivo da leitura e da escrita no espaço acadêmico. Para isso, é preciso suplantar as lacunas existentes entre pesquisa e ensino, fundamentação teórica e transposição didática. As dificuldades apresentadas por acadêmicos na leitura do texto fonte e na produção do resumo podem ser objeto de reflexão e redirecionar a prática docente de ensino de Língua portuguesa, presente em vários cursos de graduação.

13 7790 REFERÊNCIAS BOURDIEU, Pierre. A economía das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, FÁVERO, Leonor Lopes. O tópico discursivo. In: PRETI, Dino (Org.) Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas Publicações FFLCH/ USP, V. 1, JUBRAN, Clélia Cândida Abreu Spinard. Organização tópica da conversação. In: Ilari Rodolfo (Org.). Gramática do Português Falado. Campinas: UNICAMP; São Paulo: FAPESP, V.2, p JUBRAN, Clélia Cândida Abreu Spinard. Revisitando a noção de tópico discursivo. In: Cadernos de estudos linguísticos: o tópico discursivo. Universidade Estadual de Campinas, nº 48 (1), 2006, p KOCH, Ingedore G. Villaça; MORATO, Edwiges Maria; BENTES, Anna Christina. (Orgs.) Referenciação e discurso. São Paulo: Contexto, LEITE, Marli Quadros. Resumo. São Paulo: Paulistana, MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA; Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo. São Paulo: Parábola, TOLEDO, Roberto Pompeu de Toledo. Lendo os números ao contrário. Veja. São Paulo, 16 ago., 2006, p. 68.

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p.

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Resenhado por: Adriana Sidralle Rolim O texto e a construção dos sentidos é um livro que aborda questões referentes ao

Leia mais

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA (SUB-PROJETO) PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: MULTIFUNCIONALIDADE E COCRIAÇÃO EM AMBIENTES MULTISSEMIÓTICOS Erickson Diniz Nogueira(

Leia mais

Cadernos de Estudos Lingüísticos 48(1) Jan./Jun. 2006

Cadernos de Estudos Lingüísticos 48(1) Jan./Jun. 2006 Cad.Est.Ling., Campinas, 48(1):33-41, 2006 Cadernos de Estudos Lingüísticos 48(1) Jan./Jun. 2006 REVISITANDO A NOÇÃO DE TÓPICO DISCURSIVO CLÉLIA CÂNDIDA ABREU SPINARDI JUBRAN (UNESP/ São José do Rio Preto

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES D01 Distinguir letras de outros sinais gráficos. Reconhecer as convenções da escrita. D02 Reconhecer

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO II LEITURA E EXPRESSÃO - UM PROJETO PARA SALA DE LEITURA -

COLÉGIO PEDRO II CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO II LEITURA E EXPRESSÃO - UM PROJETO PARA SALA DE LEITURA - COLÉGIO PEDRO II CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO II LEITURA E EXPRESSÃO - UM PROJETO PARA SALA DE LEITURA - Rio de Janeiro / 2014 0 SUMÁRIO Público-alvo p. 2 Justificativa p.2 Objetivos Gerais p. 3 Objetivos Específicos

Leia mais

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA 1. Introdução Necessidade de descrição do par dialógico pergunta-resposta (P- R): elementos cruciais da interação humana Análise tipológica do par P-R quanto

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 7ª aula

TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 7ª aula TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 7ª aula 26.08.2015 Conceito de Tópico Discursivo Tópico Discursivo aquilo acerca

Leia mais

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no uso de suas

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Identificar padrões numéricos ou princípios

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO Edital 15/2015 Campus São João del-rei

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO Edital 15/2015 Campus São João del-rei Tema 01: CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM Leia os trechos a seguir: [...] a política curricular deve ser entendida como expressão de uma política cultural, na medida em que seleciona conteúdos e práticas

Leia mais

O TÓPICO DISCURSIVO: UMA PERSPECTIVA DE ORGANIZAÇÃO TEXTUAL-INTERATIVA NA ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO. Simone Maria Barbosa Nery NASCIMENTO

O TÓPICO DISCURSIVO: UMA PERSPECTIVA DE ORGANIZAÇÃO TEXTUAL-INTERATIVA NA ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO. Simone Maria Barbosa Nery NASCIMENTO O TÓPICO DISCURSIVO: UMA PERSPECTIVA DE ORGANIZAÇÃO TEXTUAL-INTERATIVA NA ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO Simone Maria Barbosa Nery NASCIMENTO RESUMO Pesquisas de linhas teóricas diversificadas da Linguística têm

Leia mais

PLANO DE ENSINO SEMESTRE:

PLANO DE ENSINO SEMESTRE: PLANO DE ENSINO SEMESTRE: 2014.1 CÓDIGO DA DISCIPLINA: LLV7802 NOME DA DISCIPLINA: Leitura e Produção do Texto TURMAS: 01335 (Matutino) HORAS/AULA SEMANAL: 4h/a TOTAL DE HORAS/AULA: 60h/a PRÁTICA COMO

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais

O RESUMO ACADÊMICO: TEXTUALIDADE E ENSINO ACADEMIC SUMMARY: TEXTUALITY AND TEACHING

O RESUMO ACADÊMICO: TEXTUALIDADE E ENSINO ACADEMIC SUMMARY: TEXTUALITY AND TEACHING O RESUMO ACADÊMICO: TEXTUALIDADE E ENSINO ACADEMIC SUMMARY: TEXTUALITY AND TEACHING Clemilton Lopes Pinheiro * Universidade Federal do Rio Grande do Norte Jaqueline Andréa Medeiros Pereira ** Universidade

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus São João del-rei - IF SUDESTE MG

CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus São João del-rei - IF SUDESTE MG CONCURSO PÚBLICO - 014 / 2015 - Professor Efetivo - Campus São João del-rei - IF SUDESTE MG Recurso: Prova Dissertativa Dados do Num. Inscrição 00037 Dados do Recurso Num. Recurso 1 Assunto Argumentação

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

Análise dos fatores estilísticos envolvidos na produção da fala de um rapper em diferentes situações comunicativas

Análise dos fatores estilísticos envolvidos na produção da fala de um rapper em diferentes situações comunicativas Bolsista: Rafaela Defendi Mariano RA082587 Orientador: Profª. Drª. Anna Christina Bentes da Silva Local de Execução: Universidade Estadual de Campinas Vigência: 01 de agosto de 2009 a 31 de julho de 2010

Leia mais

Gêneros Textuais Acadêmicocientíficos. 3/6/5AD836_1.jpg

Gêneros Textuais Acadêmicocientíficos.  3/6/5AD836_1.jpg Gêneros Textuais Acadêmicocientíficos http://images.quebarato.com.br/photos/thumbs/ 3/6/5AD836_1.jpg Olá, Pessoal, Vamos acompanhar mais uma aula da prof. Alessandra. Hoje falaremos sobre alguns gêneros

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ LÍNGUA PORTUGUESA e REDAÇÃO PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ LÍNGUA PORTUGUESA e REDAÇÃO PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA LÍNGUA PORTUGUESA e REDAÇÃO PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA 1. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal e não verbal. 1.2. Depreender, através de leitura do texto,

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Reconhecer, no contexto social, diferentes

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 Homologa o Parecer nº 034/07-CEG, que aprova o Projeto Político

Leia mais

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ANTÔNIO CARLOS RAMOS PEREIRA CHEFE DE GABINETE

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL

A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL 00604 Resumo A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL Célia Aparecida Bettiol Arliete Socorro Da Silva Neves O presente texto faz parte de um trabalho em andamento e se constitui em pesquisa documental,

Leia mais

III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS CURSO: Licenciatura em Matemática MODALIDADE: Presencial DISCIPLINA: Leitura e Produção de Textos CÓDIGO: PROFESSOR: Hugo dos Santos Konkel CARGA HORÁRIA MANAL/MESTRAL: 0 ou - 80h/a ou 60h/r MESTRE/ANO:

Leia mais

Língua Portuguesa UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO

Língua Portuguesa UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO Língua Portuguesa UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO Organizamos esta unidade para orientá-lo na revisão dos conteúdos trabalhados ao longo da disciplina. Siga as orientações desta apresentação, reveja os

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Português

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Português CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: Português Ensino Básico Ano letivo: 16/17 5º ANO Perfil de Aprendizagens Específicas O aluno é capaz: Domínios Interpretar discursos orais breves (Referir

Leia mais

Unidade de Licenciaturas Colegiado de Letras

Unidade de Licenciaturas Colegiado de Letras Unidade de Licenciaturas Colegiado de Letras PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO: CURSO:GEOGRAFIA DISCIPLINA: Leitura e produção textual PERÍODO MINISTRADO:NOITE SEMESTRE/ANO:1/ 2013 PROFESSOR:Wandercy de

Leia mais

Proposta de Redação Tema: A honestidade é um valor

Proposta de Redação Tema: A honestidade é um valor Proposta de Redação Tema: A honestidade é um valor Tema central: Reportagem: valores sociais Produção de texto Introdução: A palavra é o meio de que cada um de nós se utiliza para dizer do outro, para

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS Maria Eliane Gomes Morais (PPGFP-UEPB) lia_morais.jta@hotmail.com Linduarte Pereira Rodrigues (DLA/PPGFP-UEPB) linduarte.rodrigues@bol.com.br

Leia mais

SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O

SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O Prova Anglo P-01 Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O 01. D 07. A 13. D 19. C 02. B 08. B 14. A 20. D 03. C 09. C 15. B 21. A 04. A 10. A 16. D 22. C 05. C 11. D 17. B 00 06. B 12. B 18. D DESCRITORES, RESOLUÇÕES

Leia mais

Compreensão e Interpretação de Textos

Compreensão e Interpretação de Textos Língua Portuguesa Compreensão e Interpretação de Textos Texto Texto é um conjunto coerente de enunciados, os quais podem serem escritos ou orais. Trata-se de uma composição de signos codificada sob a forma

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

SEMÂNTICA FORMAL ANA LÚCIA MÜLLER ET AL.

SEMÂNTICA FORMAL ANA LÚCIA MÜLLER ET AL. O TEMPO DOS VERBOS NO PORTUGUÊS, REFERENCIAÇÃO E DISCURSO, SEMÂNTICA FORMAL, Ronaldo de Oliveira Batista O TEMPO DOS VERBOS NO PORTUGUÊS MARIA LUISA MONTEIRO SALES CORÔA REFERENCIAÇÃO E DISCURSO INGEDORE

Leia mais

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO. Disciplina: TC Projeto de Graduação I Turma C Profa. Denyse de Araújo

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO. Disciplina: TC Projeto de Graduação I Turma C Profa. Denyse de Araújo LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO Disciplina: TC0600 - Projeto de Graduação I Turma C Profa. Denyse de Araújo Sumário Porque fazer um Levantamento Bibliográfico? Como Ler melhor? Como Organizar o material lido?

Leia mais

E.E. SENADOR LUIZ NOGUEIRA MARTINS ATPC 04 DE AGOSTO 2017 PC: ANA LUCIA FAZANO PARTE 1

E.E. SENADOR LUIZ NOGUEIRA MARTINS ATPC 04 DE AGOSTO 2017 PC: ANA LUCIA FAZANO PARTE 1 3º Bimestre 2º Bimestre 1º Bimestre E.E. SENADOR LUIZ NOGUEIRA MARTINS Relação entre as Habilidades Previstas no Currículo do Estado de São Paulo e as Habilidades Previstas na Matriz de Referência do SARESP

Leia mais

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE:

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: PLANO DA DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira CURSO: Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: 1º Ano CARGA HORÁRIA: 100 h.r. EMENTA Estudos de Fonética e Fonologia

Leia mais

Planejamento Anual 2015 Disciplina: Língua Portuguesa: Ação Série: 3º ano Ensino: Médio Professor: André

Planejamento Anual 2015 Disciplina: Língua Portuguesa: Ação Série: 3º ano Ensino: Médio Professor: André Objetivos Gerais: Planejamento Anual 2015 Disciplina: Língua Portuguesa: Ação Série: 3º ano Ensino: Médio Professor: André # Promover as competências necessárias para as práticas de leitura e escrita autônomas

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2016 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA CONTEÚDOS Efetuar cálculos com números reais envolvendo as operações

Leia mais

Como elaborar um projeto de pesquisa?

Como elaborar um projeto de pesquisa? Como elaborar um projeto de pesquisa? O que é um projeto de pesquisa? Descreve as fases e os procedimentos de um processo de investigação científica a ser realizado. Projeto de Pesquisa pode ser definido

Leia mais

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br

Leia mais

META Apresentar rotinas de trabalho que promovam a familiaridade dos alunos com os diversos comportamentos leitores.

META Apresentar rotinas de trabalho que promovam a familiaridade dos alunos com os diversos comportamentos leitores. ATIVIDADES PERMANENTES COM GÊNEROS TEXTUAIS Aula 8 META Apresentar rotinas de trabalho que promovam a familiaridade dos alunos com os diversos comportamentos leitores. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA 53 14 PLANOS DE DISCIPLINAS PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

Excelência acadêmica para a vivência dos valores humanos e cristãos. Admissão de Alunos CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

Excelência acadêmica para a vivência dos valores humanos e cristãos. Admissão de Alunos CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II Excelência acadêmica para a vivência dos valores humanos e cristãos. Admissão de Alunos 2018 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II CIÊNCIAS 1. O CORPO HUMANO 1.1 Células procariotas e eucariotas.

Leia mais

Organização tópica do texto e ensino de leitura

Organização tópica do texto e ensino de leitura Linguagem & Ensino, Vol. 8, No. 1, 2005 (149-160) Organização tópica do texto e ensino de leitura (Topical organization of the text and the teaching of reading) Clemilton Lopes PINHEIRO Universidade Federal

Leia mais

O Tom na fala: estratégias prosódicas

O Tom na fala: estratégias prosódicas O Tom na fala: estratégias prosódicas Marígia Ana de Moura Aguiar marigia.aguiar@gmail.com Agradeço a contribuição de meus alunos e companheiros do Grupo de Prosódia da UNICAP na construção desta apresentação.

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru Curso 1503 / 1504 - Licenciatura em Matemática 1701 - Bacharelado em Meteorologia 3002 / 3003 - Licenciatura em Pedagogia Ênfase Identificação Disciplina 0004460A - Leitura e Produção Textual Docente(s)

Leia mais

COMPORTAMENTOS LEITORES E COMPORTAMENTOS ESCRITORES

COMPORTAMENTOS LEITORES E COMPORTAMENTOS ESCRITORES COMPORTAMENTOS LEITORES E COMPORTAMENTOS ESCRITORES Aula 4 META Apresentar os comportamentos leitores e escritores como conteúdos das aulas sobre gêneros textuais. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema UFG/CS PS/011-1 RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS I ADEQUAÇÃO (SERÁ CONSIDERADO O USO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA) A- ao tema

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Turismo, Hospitalidade e Lazer CURSO: FORMA/GRAU:( x )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE:

Leia mais

A DISSERTAÇÃO NO EPLP: UM ESTUDO DE MARCAS ESTILÍSTICAS

A DISSERTAÇÃO NO EPLP: UM ESTUDO DE MARCAS ESTILÍSTICAS A DISSERTAÇÃO NO EPLP: UM ESTUDO DE MARCAS ESTILÍSTICAS Sandra Batista da Costa 1 - PUCPR Eixo Avaliação da Educação Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo A Pontifícia Universidade

Leia mais

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo. Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas

Leia mais

PRODUÇÃO DE TEXTO RECUPERAÇÃO ROTEIRO E TRABALHO

PRODUÇÃO DE TEXTO RECUPERAÇÃO ROTEIRO E TRABALHO PRODUÇÃO DE TEXTO RECUPERAÇÃO ROTEIRO E TRABALHO ANO: 9º TURMAS: A B C D E ETAPA: 1ª DATA: /05/2017 PROFESSORAS: RAQUEL MARIA VALOR: 3,0 PONTOS ALUNO(A): Nº: NOTA: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo

Leia mais

Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD

Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD CÂMPUS FLORIANÓPOLIS MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 Carga horária total: 210 Introdução ao Estudo a Distância Introdução à Pesquisa em Ensino de

Leia mais

ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA. Sheila Elias de Oliveira 1

ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA. Sheila Elias de Oliveira 1 ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA Sheila Elias de Oliveira 1 Eduardo Guimarães 2 tem se dedicado desde a década de 1980 à reflexão sobre o sentido na linguagem e nas línguas de um ponto de vista

Leia mais

LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES

LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES IDENTIDADES, PROCESSOS DE IDENTIFICAÇÃO E TERRITÓRIOS EXISTENCIAIS NA AMÉRICA LATINA E A DIMENSÃO CULTURAL NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE PORTUGUÊS LA/LE PARA ALUNOS HISPANOFALANTES

Leia mais

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL Jaqueline de Andrade Borges (Colégio Estadual Prof. Dulce Mashio/Paraná) Terezinha Marcondes Diniz

Leia mais

Prof. Ailton Resende de Paula -Analista de Instrumentos de Avaliação/ (

Prof. Ailton Resende de Paula -Analista de Instrumentos de Avaliação/ ( cc Prof. Ailton Resende de Paula -Analista de Instrumentos de Avaliação/ CAED- (e-mail: ailtonresende@caed.ufjf.br) Analisar e interpretar os resultados do Avaliando IDEPB para (re)planejamento das ações

Leia mais

Estrutura e Referenciais da Prova de Avaliação de Capacidade

Estrutura e Referenciais da Prova de Avaliação de Capacidade Estrutura e Referenciais da Prova de Avaliação de Capacidade Introdução Relativamente ao Curso Técnico Superior Profissional em Assessoria e Comunicação Organizacional, a área a que se refere o n. 1 do

Leia mais

OS TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

OS TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS OS TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Peculiaridades e formas de conduzir seus estudos Thaisa Bueno Uma breve diferenciação antes de começarmos Divulgação científica Jornalismo científico Disseminação científica

Leia mais

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO. Professor Marlos Pires Gonçalves

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO. Professor Marlos Pires Gonçalves TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 1 DISSERTAR é um ato que desenvolvemos todos os dias, quando: procuramos justificativas: para a elevação dos preços; para o aumento da violência; para os descasos com a

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA 3º ANO LÍNGUA PORTUGUESA MARCÍLIA. CONTEÚDOS: Leitura e compreensão de textos - Gêneros

PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA 3º ANO LÍNGUA PORTUGUESA MARCÍLIA. CONTEÚDOS: Leitura e compreensão de textos - Gêneros PROGRAMAÇÃO DA 1ª ETAPA MARCÍLIA 3º ANO LÍNGUA PORTUGUESA Suprime a esperança de chegar e ocultam-se as forças para andar. Santo Agostinho Livros: 1. Português Linguagens 2 William Cereja e Thereza Cochar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/015 I ADEQUAÇÃO A- ao tema = 0 a pontos B- à leitura da coletânea =

Leia mais

Informação-Prova de Equivalência à Frequência

Informação-Prova de Equivalência à Frequência Informação-Prova de Equivalência à Frequência 3º Ciclo do Ensino Básico Prova de Equivalência à Frequência de Francês LEII código 16 ( Desp. Normativo nº1- A/2017) Ano letivo 2016/2017 PROVA ESCRITA e

Leia mais

CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010

CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010 CELM Linguagem, discurso e texto Professora Corina de Sá Leitão Amorim Natal, 29 de janeiro de 2010 A LINGUAGEM Você já deve ter percebido que a linguagem está presente em todas as atividades do nosso

Leia mais

Unidade 1 O que é o Celpe-Bras?

Unidade 1 O que é o Celpe-Bras? Unidade 1 O que é o Celpe-Bras? UNIDADE 1 1. O que é o Celpe-Bras? O Celpe-Bras é o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados... 3 Domínio da ortografia oficial... 21 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... 9 Domínio da estrutura morfossintática

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

Usos e funções: código oral e código escrito

Usos e funções: código oral e código escrito 3ª Objeto de estudo A linguagem como espaço de interação. A linguagem como espaço de interação. A linguagem e a formação para a cidadania A linguagem e a formação para a cidadania Língua Portuguesa 1º

Leia mais

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/

Leia mais

MECANISMOS E ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DA LINGUAGEM NO TRABALHO COM O PROJOVEM ADOLESCENTE

MECANISMOS E ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DA LINGUAGEM NO TRABALHO COM O PROJOVEM ADOLESCENTE 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

PROPOSTA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA E ENSINO: METODOLOGIA PROPOSTA NOS LIVROS DIDÁTICOS. 1

PROPOSTA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA E ENSINO: METODOLOGIA PROPOSTA NOS LIVROS DIDÁTICOS. 1 PROPOSTA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA E ENSINO: METODOLOGIA PROPOSTA NOS LIVROS DIDÁTICOS. 1 SOUSA, Isabelle Guedes da Silva PÓS-LE UFCG isaguedessilva@gmail.com MOURA, Lucielma de Oliveira Batista Magalhães

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DOS GÊNEROS DO DISCURSO EM SALA DE AULA 1

ENSINO E APRENDIZAGEM DOS GÊNEROS DO DISCURSO EM SALA DE AULA 1 ENSINO E APRENDIZAGEM DOS GÊNEROS DO DISCURSO EM SALA DE AULA 1 Introdução Fransuelly Raimundo da Silva Universidade Federal de Alagoas Fransuellymontecchio@hotmail.com A abordagem acerca dos gêneros do

Leia mais

X Encontro de Extensão

X Encontro de Extensão 4CEDMEPEX01 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS LEITORAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Bruno Hercílio Rezende da Silva (1); Maria Betânia Zacarias de Almeida (2); Eliane Ferraz Alves (3) Centro de Educação/Departamento

Leia mais

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO Professora Luciene Juliano Simões UFRGS Participação na Reunião Técnica de Abril de 2012, durante o lançamento da OLPEF para a região sul, em Curitiba

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul Escola sede Escola Secundária de S. Pedro do Sul

Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul Escola sede Escola Secundária de S. Pedro do Sul Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul Escola sede Escola Secundária de S. Pedro do Sul CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO 1. Enquadramento legal da avaliação

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DE UMA ELOCUÇÃO FORMAL E SUA RETEXTUALIZAÇÃO

ESTUDO COMPARATIVO DA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DE UMA ELOCUÇÃO FORMAL E SUA RETEXTUALIZAÇÃO ESTUDO COMPARATIVO DA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DE UMA ELOCUÇÃO FORMAL E SUA RETEXTUALIZAÇÃO Larissa Minuesa Pontes MAREGA (PG UEM) Edson Carlos ROMUALDO (UEM) ISBN: 978-85-99680-05-6 REFERÊNCIA: MAREGA, Larissa

Leia mais

TCC DE LETRAS LICENCIATURA E BACHARELADO MANUAL DE ORIENTAÇÕES

TCC DE LETRAS LICENCIATURA E BACHARELADO MANUAL DE ORIENTAÇÕES TCC DE LETRAS LICENCIATURA E BACHARELADO MANUAL DE ORIENTAÇÕES 2014 TCC LETRAS BACHARELADO PORTUGUÊS/INGLÊS O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos que cursam o Bacharelado constituise como trabalho

Leia mais

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, p

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, p LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodológica científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1993. p.238-243. 1. ARTIGOS CIENTÍFICOS Os artigos científicos são pequenos estudos, porém

Leia mais

Matemática. 1 Semestre. Matemática I 75h. Ementa: Estuda as noções de conjuntos e de funções polinomial, modular, racional, exponencial e logarítmica.

Matemática. 1 Semestre. Matemática I 75h. Ementa: Estuda as noções de conjuntos e de funções polinomial, modular, racional, exponencial e logarítmica. Matemática 1 Semestre Matemática I 75h Ementa: Estuda as noções de conjuntos e de funções polinomial, modular, racional, exponencial e logarítmica. Lógica 60h Ementa: Estuda proposições, análise e discussões

Leia mais

Oficina de Leitura e Produção de Textos

Oficina de Leitura e Produção de Textos Oficina de Leitura e Produção de Textos Aula I Apoio Pedagógico ao Núcleo Comum: Programa de Monitorias Professora Sabriny Santos aluna do programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade

Leia mais

FISIOTERAPIA Metodologia da Pesquisa Científica

FISIOTERAPIA Metodologia da Pesquisa Científica FISIOTERAPIA Metodologia da Pesquisa Científica Prof.ª Dr.ª Ana Lúcia Billig Foz do Iguaçu, setembro 2017 Resumo e Resenha Resumo Resumo: É um tipo de redação informativo referencial que se ocupa de reduzir

Leia mais

RAFAEL, E. L. Caracterização do exame vestibular como gênero discursivo. Revista Intercâmbio, volume XV. São Paulo: LAEL/PUC-SP, ISSN X, 2006.

RAFAEL, E. L. Caracterização do exame vestibular como gênero discursivo. Revista Intercâmbio, volume XV. São Paulo: LAEL/PUC-SP, ISSN X, 2006. CARACTERIZAÇÃO DO EXAME VESTIBULAR COMO GÊNERO DISCURSIVO Edmilson Luiz RAFAEL (Universidade Federal de Campina Grande) ABSTRACT: In this work, we present an initial characterization of the vestibular

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA III CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA III CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA III CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 3º ANO CARGA HORÁRIA: 3 A/S - 120 H/A

Leia mais

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. Registar,

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. Registar, DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 8º ANO A Ano Letivo: 2012/2013 Introdução /Metas Consigna-se no Despacho n.º 5306/2012, de 18 de abril de 2012, que o desenvolvimento do ensino será orientado por Metas

Leia mais

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 O QUE É UM TEXTO? Texto é o produto de uma atividade discursiva em que alguém diz algo a alguém (GERALDI,1997,p.98). Um texto

Leia mais

CARMEN ELENA DAS CHAGAS

CARMEN ELENA DAS CHAGAS O PAPEL REFERENCIAL DA ANÁFORA INDIRETA NO TEXTO ORAL CARMEN ELENA DAS CHAGAS RESUMO: Partindo da premissa de que as referências textuais são construídas no processo discursivo e de que muitos referentes

Leia mais

não conter informações referentes à Alfabetização e Letramento nas séries iniciais de escolarização.

não conter informações referentes à Alfabetização e Letramento nas séries iniciais de escolarização. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS JORNAIS DA PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA Ivonete Benedet Fernandes Coan UNIPLAC Agência Financiadora: Prefeitura Municipal de Lages (SC) ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Leia mais

Colégio Internato dos Carvalhos

Colégio Internato dos Carvalhos Grupo Disciplinar de Línguas Românicas aøväxé wé XÇá ÇÉ fxvâçwöü É Matriz do Teste Intermédio de Português do 12.º ano Ano letivo 2016-2017 Objeto de avaliação INFORMAÇÃO-TESTE de Português 12.º ano (a

Leia mais

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio Série/período: 1º ano Carga

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte

Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas. Profa. Karina de M. Conte Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Enf. Psiquiátrica e Ciências Humanas Profa. Karina de M. Conte 2017 DIDÁTICA II Favorecer a compreensão do processo de elaboração, gestão,

Leia mais

O TÓPICO DISCURSIVO EM CHARGES DIÁRIAS

O TÓPICO DISCURSIVO EM CHARGES DIÁRIAS O TÓPICO DISCURSIVO EM CHARGES DIÁRIAS Maria da Penha Pereira Lins (UFES) penhalins@terra.com.br Silênia de Azevedo Silveira Rangel (UFES) silenia@bol.com.br 1. O tópico discursivo despontando em vários

Leia mais