O TÓPICO DISCURSIVO EM CHARGES DIÁRIAS
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- Isaac Teves Weber
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1 O TÓPICO DISCURSIVO EM CHARGES DIÁRIAS Maria da Penha Pereira Lins (UFES) Silênia de Azevedo Silveira Rangel (UFES) 1. O tópico discursivo despontando em vários gêneros textuais O estudo do tópico discursivo era feito focalizando apenas o texto oral. Os avanços, nesta área de pesquisa, partiram dos autores que se empenharam para que a noção de tópico discursivo pudesse despontar como teoria capaz de servir à análise de outras modalidades de textos. Assim, Koch et al. (1996), Jubran et al. (2002), Koch (2007), Jubran (2006), Lins (2006/2008), de forma gradativa, proporcionaram novos campos de aplicação no âmbito dessa noção teórica. Pautando por esse princípio, esses pesquisadores mostraram que a teoria que aborda aquilo sobre o que se fala não é restrita somente aos gêneros textuais orais, adaptaram a teoria para análise de textos escritos, como também para análise de textos multimodais, que associam imagem e escrita. Isso significa dizer que, com esse avanço nas pesquisas, esses pesquisadores trouxeram à tona estudos sobre gêneros textuais vistos antes como materiais improváveis de constarem como corpus para o estudo do tópico discursivo, no campo da linguística textual. A partir desse entendimento, as fronteiras para a delimitação sobre o tópico se ampliaram, sugerindo a possibilidade de aplicação em vários gêneros textuais. Na esteira dessa ampliação, a linguagem da charge passa a adquirir importância. 2. Lins (2006/2008) como parâmetro de estudo Lins trabalha com a noção da organização do tópico discursivo em relação a texto produzido a partir da escrita e da imagem. A autora busca definir a linguagem usada nesse gênero para em seguida estudar as inserções e as mudanças de assuntos e, consequentemente, as continuidades e as descontinuidades, sejam elas temporais ou temáticas, que perpassam na sua organização tópica. Outro ponto a definido pela autora é sobre a categoria de tópico, como se comporta e se organiza dentro do discurso específico dos quadrinhos. Na linguagem desse tipo de texto, de Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1013
2 acordo com o que salienta Lins (2006), há componentes verbais e visuais e, neles, os diálogos são produzidos de forma que suas falas, de acordo com o fluxo conversacional, sofrem alterações devido à intromissão de vários fatores relacionados aos contextos pragmáticos. Essa forma de produção traz, segundo a autora, uma espontaneidade verbal, dando ideia de algo produzido concomitantemente à interação verbal, permitindo dizer que tal gênero textual compreende a questão do continuum falaescrita (LINS, 2006, p. 125). No gênero estudado por Lins (2008) não só o signo gráfico visual consta como elemento, como também o linguístico, numa situação em que ambos se complementam, ainda que em certos momentos somente o visual apareça, assumindo todas as funções dentro do texto (LINS, 2008, p. 39). Mesmo que, para ajudar o leitor, sejam acrescentados balões representando falas, pensamentos, sentimentos de raiva, amor, entre outros, a compreensão de sua narrativa se dá na leitura de um quadro após o outro (LINS, 2008, p. 42). Além da focalização nesses elementos, em sua análise, Lins considera também relevante para os seus objetivos o uso da teoria sobre frame, baseada na visão de Brown e Yule (1983) que explicam tal teoria com base na ideia de que nosso conhecimento é arquivado na memória em forma de estruturas de dados, denominadas frames. De modo a ir mais longe, a autora aborda o raciocínio traçado por van Dijk (1996), que situa a noção de frame em uma teoria do contexto, procurando caracterizar os diversos componentes que estão incluídos nessa noção. Conforme apregoa Lins (2008, p. 37) o autor considera frames como informações semânticas gerais guardadas na memória, apontando para a possibilidade de também considerar os contextos sociais como objetos que podem ser organizados por certa estrutura de frames sociais. Uma vez que o discurso é considerado como uma forma social e cultural, torna-se relevante o uso dessa noção, não somente para se buscar a compreensão das situações discursivas em sequencias de tiras de quadrinhos, como também para buscar as noções de estruturas de expectativas, além dos esquemas de conhecimento e enquadramentos [que] vão auxiliar no entendimento acerca das pessoas, objetos e cenários do mundo. São, pois, essas noções que explicam como as pessoas partilham conhecimento de modo a produzir sentido sobre o mundo (LINS, 2008, p. 22). De tal modo que se torna possível além de delimitar porções do discurso, organizar em termos de combinação temática. Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1014
3 3. A noção de tópico discursivo A organização tópica de textos advém da noção de tópico discursivo, por se perceber que ele é um elemento decisivo na constituição de um texto, e sua estrutura funciona como o que conduz a organização discursiva. Vale lembrar que a depreensão de tópicos em textos implica a necessidade de estabelecer o uso dos termos assunto e tema. Além disso, cada pesquisador detinha uma opinião sobre o que significava assunto e tema. Para uns, assunto se apresentava como algo diferente de tema. Para outros, tema e assunto eram objetos imbricados. Desse modo, a noção de tópico não só é definida pelo processo de interação centrada no estabelecimento do intercâmbio verbal, mas, também, pelo movimento dinâmico da estrutura conversacional (JU- BRAN et al., 2002, p. 343). Assim, o tópico discursivo decorre de um processo que envolve os participantes do ato interacional na construção da conversação, assentada num complexo de fatores contextuais, entre os quais as circunstâncias em que ocorre o intercâmbio verbal, o conhecimento recíproco dos interlocutores, os conhecimentos partilhados entre eles, sua visão de mundo, o background de cada um em relação ao que falam, bem como suas pressuposições (JUBRAN et al., 2002, p. 344). São duas as propriedades definidoras de tópico: a de centração e a de organicidade. Esses autores salientam que a centração delimita cada conteúdo da conversa, esta propriedade abrange os traços de concernência, relevância e pontualização. A partir dessa delimitação, percebeu-se que não há como separar o que se diz de como se diz, visto na propriedade da organicidade. Assim, as propriedades de centração e de organicidade são, em síntese, traços definidores de tópicos, como categoria abstrata, primitiva (JUBRAN et al., 2002, p. 345). Os níveis de hierarquização são caracterizados a partir subcategorizações, além do segmento tópico, há o subtópico, o quadro tópico e, por fim, o supertópico, que corresponde ao tópico de maior destaque. A mudança de tópico caracteriza um processo de descontinuidade tópica na linha do discurso. Como a interação conversacional é uma atividade que se apresenta estruturalmente organizada, mesmo que o seu processo de elaboração seja produzido de forma espontânea, a sua coerência é mostrada à medida que a relação semântica entre os enunciados fica comprovada, conferindo um processo de gerenciamento verbal em curso (KOCH et al., Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1015
4 1996, p. 180). Nesse gerenciamento podem ocorrer rupturas, o que não implica em incoerência, pois de forma geral, essas rupturas podem ser vistas, apenas, como descontinuidades. No interior dessas unidades discursivas, o fluxo de informação pode tanto se desenrolar com naturalidade, de modo contínuo e, portanto, mais rápido; como também ser obstaculizado, dando origem às descontinuidades que conferem um ritmo ralentado à progressão temática (KO- CH et al., 1996). Portanto, nesses dois processos básicos, que envolve aquilo sobre o que se fala, o fluxo de informação pode desenvolver-se tanto de modo contínuo quanto de modo descontínuo. 4. Progressão tópica em sequência de charges A palavra charge é originada do termo francês charger que significa carga, exagero, designando representações exageradas dos traços que marcam o caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Também visto como desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente veiculado pela imprensa, tendo por tema algum acontecimento a- tual, que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas (HOUAISS, 2001). Partindo dos estudos de Lins (2006/2008) que vê os textos de quadrinhos como criações episódicas, observa-se que a charge constitui um texto coerente e coeso. Na sequência de charges analisadas, a série de segmentos tópicos que aborda as eleições gerais no Brasil em 2006 está relacionada ao período que vai de 12 de março até o dia que foi realizado o primeiro turno: 1º de outubro de O recorte temporal demarca, especificamente, o período de campanha eleitoral no Brasil aprofundando mais no estado do Espírito Santo. Partindo do propósito de observar a organização do tópico discursivo na temática Campanha Eleitoral 2006, parte-se das 206 charges de Amarildo, que corresponde a sete meses. Essas charges estão numeradas em ordem cronológica e apresentam esmerada qualidade de produção, como se vê nos três exemplos mostrados a seguir. Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1016
5 Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1017
6 Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1018
7 Nas charges mostradas, mesmo descontextualizadas, percebe-se, logo de início, elementos que permitem fazer inferências em relação ao tópico Eleição. Há figuras de candidatos já bem conhecidos popularmente, de ícones como a urna eletrônica e o Google, além de demonstração de diferentes opções na escolha dos candidatos, elementos que já direcionam a leitura em termos de política eleitoral. Pautando pelo foco Campanha Eleitoral 2006, composto de 39 charges, procura-se, assim, pontuar frames que permitem observar a seguinte esquematização: Supertópico: Campanha eleitoral 2006 Quadro tópico: 1º Turno Subtópico 1: Campanha Eleitoral Geral Subtópico 2: Campanha Eleitoral para Presidência da República Subtópico 3: Campanha Eleitoral para Governador do Espírito Santo Subtópico 4: Campanha Eleitoral para Deputado Federal Subtópico 5: Campanha Eleitoral para Deputado Estadual O esquema apresentado mostra que a sequência da temática Campanha Eleitoral 2006 não é engessada, pois os subtópicos não se desenvolvem numa sequência rígida. Isso implica dizer que, além dos assuntos serem introduzidos antes do esgotamento do anterior, eles em alguns momentos se repetem. Cada um desses subtópicos é constituído de uma série de segmentos tópicos que abordam assuntos relacionados entre Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1019
8 si, apresentados de forma contínua ou descontínua, mas que, em nível hierárquica permitem antever uma coerência textual. Em relação à organização linear vale salientar que como na charge, para se criar uma cena, são operadas a seleção e a combinação de e- lementos verbais e não verbais e essa cena, por vezes, não ocorre a partir de um desenrolar sequencial dos episódios, o sentido deve ser construído de forma alternativa, pressupondo que o observador da charge complemente a dramatização, supondo um começo e um desfecho temporais que não estão ali nos traços configurados pelo autor. Em vista de tal assertiva, ao se tratar a organização tópica na linearidade discursiva no supertópico Campanha Eleitoral 2006 analisouse o desenvolvimento de cada subtópico, observando que cada um apresentou estrutura próxima à progressão conversacional. Nela, os tópicos na linearidade discursiva estão distribuídos de modo que, em primeira observação pareçam mostrar uma ordem ilógica, como acontece quando observamos uma transcrição de uma conversa espontânea. No entanto, a observação da sequência como um todo mostra uma progressão temática coerentemente compreensível. Assim sendo, essa perspectiva permite observar os temas tratados nos subtópicos como sendo todos pertencentes ao quadro tópico 1º Turno que, por sua vez, corresponde ao supertópico Campanha Eleitoral Dessa forma, implica afirmar que o quadro tópico foi mantido ú- nico pela sequência de subtópicos constituídos por segmentos tópicos, os quais abordam assuntos afins, aparecendo raramente contíguos, principalmente nos subtópicos Campanha Eleitoral Geral e Campanha Eleitoral para Presidência da República. Após fazer um paralelo com os estudos de Lins (2008, p. 189), pode-se perceber que o texto de charges (visto em sequência temporal), como o texto de quadrinhos (também visto em sequência temporal), alinha-se a outros gêneros que se mostram como escritos em termos de produção, mas orais em termos de apresentação. São textos construídos a partir de estratégias da escrita, como o planejamento antecipado, mas efetivados por estratégias da interação o- ral, como, por exemplo, a informalidade e a descontinuidade temática. Enfocando esse aspecto tanto no texto em quadrinhos, como no texto de charges a sua produção é a de um texto escrito. Contudo, seus autores parecem ter a intenção de que seus textos sejam percebidos como uma produção oral, como se a sua produção estivesse ocorrendo no momento mesmo da interação entre o leitor/interação conversacional e os Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1020
9 personagens de seus textos. Caso tenha somente um personagem, supõese haver a intenção de uma interação implícita entre leitor e personagem. Sendo assim, tanto as sequências de quadrinhos trabalhadas por Lins (2006/2008), quanto às sequências de charges analisadas podem ser vistas como produções altamente organizadas. Ainda que seus tópicos sejam variados, seus leitores sabem como interligá-los e como entender as produções linguísticas e visuais que são próprias desse gênero. Com isso, verifica-se que o texto produzido a partir de imagens combinadas com palavras, às vezes produzido somente com imagens, e o texto produzido oralmente são tão conexos quanto o texto escrito. Seguindo o raciocínio de Lins (2008, p. 190), depreende-se que não existem textos escritos ou orais totalmente explícitos. A esse respeito, Koch, 2002, apud Lins 2008, se posiciona da seguinte forma: O texto constitui-se de um conjunto de pistas destinadas a orientar o leitor na construção do sentido e que, para realizar tal construção, ele terá de preencher lacunas, formular hipóteses, testá-las, encontrar hipóteses alternativas em caso de desencontros entre o dito e o não dito, fazendo-o por meio de inferências que exigem a mobilização de conhecimentos prévios, dos conhecimentos pressupostos como partilhados, do conhecimento da situação comunicativa, do gênero textual e de suas exigências. No texto chargístico os tópicos são poucas vezes mantidos, como nos primeiros subtópicos Campanha Eleitoral Geral e Campanha Eleitoral para Presidência da República. No restante dos subtópicos, os tópicos não se desenvolvem progressivamente, levando a dizer que nos primeiros subtópicos o autor falou apenas sobre um tópico. Logo, pode-se notar que o chargista falou topicamente na maior parte da produção do seu texto de charges, por ser elaborado por transições progressivas. Isto quer dizer que a temática em sua produção é aberta, aproximando da fala, por seu afrouxamento na gestão do tópico como em Lins (2008, p. 192). 5. Conclusão A constatação de que o gênero charge detém um caráter de informalidade que atrai a atenção dos leitores já é um aspecto bem conhecido desse discurso jornalístico, bem como a ideia de que, nele, a noção precisa de um contexto é imprescindível para a construção de seu sentido. Se analisado fora de um contexto de produção/interação com as notícias que perpassam pela mídia, a charge parece ser um conjunto de frases com sentido vazio, sem aparentes relações de sentido que possam provocar Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1021
10 significado, mas quando esse leitor resgata o acontecimento, ele logo produz efeitos que levam ao entendimento da intenção do chargista. Num primeiro momento, por exemplo, tem-se a impressão de que não se trata de um texto coerente e coeso, já que os componentes da superfície textual isto é, as palavras e frases que compõem um texto aparentemente não se encontram conectados entre si, estabelecendo uma sequência linear balizada por dependências de ordem de sentidos. Todavia, se observada mais criteriosamente, a coerência do texto em questão é construída pelo encadeamento dos tópicos nos diversos níveis de organização tópica, instituindo a progressão. Como ficou claro, a descontinuidade na organização sequencial percebida no texto chargístico produzido por Amarildo Lima é restabelecida num nível mais alto e abstrato da hierarquia tópica, não prejudicando o estabelecimento da coerência. Apesar de esses tópicos serem desenvolvidos em diferentes momentos do texto, eles apresentam início, meio e fim. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BLOG do Amarildo. Charges. Caricaturas. Disponível em: < Consultado em: FÁVERO, Leonor Lopes. O tópico discursivo. In: PRETI, Dino (Org.). Análise de textos orais. 4. ed. São Paulo: Humanitas, ; ANDRADE, Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira; A- QUINO, Zilda Gaspar Oliveira de. A movimentação tópica numa visão pragmático-discursiva. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas: Universidade Estadual de Campinas, n. 1, agosto de 1978, 48(1), p , GAZETA on-line. Charge, o que é isso? Disponível em: < charge+o+que+e+isso.html>. Consultado em: JUBRAN, Clélia Cândido Abreu Spinard. Organização tópica da conversação. In: ILARI, R. (Org.). Gramática do português falado. Campinas: Unicamp, [1992] 2002, V. 2, p Revisitando a noção de tópico discursivo. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, Universidade Estadual de Campinas, n. 1, agosto de 1978, 48(1), p , Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1022
11 KOCH, I. G. V. et al. Aspectos do processamento do fluxo de informação no discurso oral dialogado. In: CASTILHO, Ataliba (Org.). Gramática do português falado. 3. ed. Campinas: Unicamp/Contexto, Construção/reconstrução de objetos-de-discurso: manutenção tópica e progressão textual. Cadernos de Estudos Linguísticos. Campinas, n. 48, p , A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo: Contexto, [1993] LEITURA, um ato sagrado. Definição de charge jornalística. Disponível em: < Consultado em: LINS, Maria da Penha Pereira. Organização tópica do discurso de sequências de tiras diárias de quadrinhos. Cadernos de Estudos Linguísticos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, 48(1), p , O tópico discursivo em textos de quadrinhos. Vitória: EDUFES, MORAES, Cleide Pires de; RODRIGUES, Marlon Leal. O discurso das charges nos jornais. Disponível em: < 20Pires%20de%20Moraes%20e%20Marlon%20Leal%20Rodrigues.pdf> Consultado em: REZENDE, Renato Cabral. O tópico discursivo em questão: considerações teóricas e análise de uma narrativa literária. Cadernos de Estudos Linguísticos, São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, n. 1, agosto de SOUZA, Tania C. Clemente. A análise do não verbal e os usos da imagem nos meios de comunicação. Disponível em: < Consultado em: Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 1 Anais do XVI CNLF, pág. 1023
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